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Esofago neoplasias DRGE


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Thaynara Parente 7º Período Medicina 
 
RCC - Esôfago, DRGE, Acalasia, Neoplasia
O melhor exame para avaliar a 
profundidade do tumor e a presença de 
acometimento de linfonodos regionais é a 
USG. endoscópica. 
Os linfáticos estão na camada submucosa, 
não tem indicação de ressecção pois já 
atingiu os linfonodos. 
A USG endoscópica não é muito utilizado no 
nosso dia-a-dia. 
EDA nem sempre vai conseguir visualizar o 
orifício da fistula, pois são orifícios 
pequenos. 
Os principais locais de metástase de 
neoplasia esofágica são: Pulmão e Fígado; 
pode invadir também Rim, Ossos, Supra 
renais e 75% apresentam invasão linfática 
no momento do dx. 
O tumor se espalha muito rápido porque 
não tem a camada SEROSA. 
Pacientes com neoplasia de esôfago 
raramente apresentam hematêmese e sim 
ANEMIA. 
➢ Esôfago de Barret 
É uma complicação da DRGE que é vista na 
EDA como um epitélio rosa salmão e nem 
sempre tem indicação cirúrgica pelo risco 
de transformação para CA. 
Esôfago de Barret é a substituição do 
epitélio pavimentoso estratificado, 
característico do esôfago, por epitélio 
colunar simples do tipo intestinal 
especializado (metaplasia intestinal). 
Aspecto endoscópico: Rosa salmão 
Diagnostico histopatológico: Células 
Caliciformes que se coram em azul pelo 
corante ALCIAN BLUE. 
Complicação do esôfago de Barret: Tumor 
esôfago distal. 
Odinofagia: Dor ao deglutir 
Disfagia: Dificuldade de deglutição 
Tipo histológico relacionado com esôfago 
de Barret: Adenocarcinoma. 
Tempo médio para aparecimento: 20 anos 
Esôfago de Barret nem sempre tem 
indicação cirúrgica, pois 90% não evoluem 
para CA. 
Tratamento indicado para esôfago de 
Barret: Inibidor da bomba de prótons. 
As indicações de cirurgia no esôfago de 
Barret: Displasia de alto grau, 33% dos 
pacientes com displasia de alto grau ou já 
tem ou irão apresentar CA invasivo. 
Tipo de cirurgia indicada: Esofagectomia, 
atualmente estão optando por terapia 
endoscópica. 
Como conduzir um paciente com Esôfago de 
Barret sem displasia de alto grau? EDA 
seriada com biopsia. 
Ausencia de displasia: EDA a cada 3-5 anos 
Displasia de baixo grau: EDA anual ou 
terapia endoscopica 
Displasia de alto grau: Terapia endoscopica 
ou esfagectomia. 
O principal mecanismo fisiopatologico 
envolvido na DRGE é o relaxamentos 
transitorios frequentes do EEI ( Esficter 
Esofagiano Inferior), prolongados e não 
associados a deglutição. Outros 
mecanismo: diminuição do tonus e a 
desestruturação da junção gastrointestinal( 
hernia de hiato). 
Indicações de EDA em pacientes suspeitos 
ou diagnosticados com DRGE: 
-Presença de sinais de alarme: disfagia, 
emagrecimento, odinofagia, sangramento 
gastrointestinal e anemia. 
-Sintomas refratários ao tratamento. 
Thaynara Parente 7º Período Medicina 
 
-Historia prolongada de pirose ( maior 5-10 
anos): maior risco de esôfago de Barret. 
-Idade maior que 45-55 anos. 
-Considerar: presença de náuseas e 
vômitos, história familiar de CA e sintomas 
intensos ou noturnos. 
➢ Neoplasia Esofágica 
Os principais fatores de risco para neoplasia 
de Esôfago- Carcinoma Espinocelular- CEC 
Tabagismo e Etilismo 
Dentre outros: Nitrosaminas defumados, 
higiene oral precária, cirurgia gástrica 
previa, alimentos e líquidos quente por 
longos períodos de tempo, ceratose palmo 
plantar, acalasia, esofagite de refluxo, 
Barret, lesão caustica, síndrome de 
plummer vinson, esofagite pós RTP, 
leucoplasia, condimentos, deficiência de 
selênio, zinco, molibdênio e vit. 
Principalmente A. 
Os principais fatores de risco pra 
Adenocarcinoma: 
 Esofagite de refluxo e Barret. 
Tratamento cirúrgico curativo 
Esofagectomia + linfadenectomia regional 
-Transhiatal 
-Transtorácica 
-Em bloco 
-Toracoscópica 
Nos casos do tipo transtorácica, a 
complicação mais grave é a de anastomose 
com mediastinite, pois a anastomose fica 
dentro tórax, não sendo a primeira opção 
para tratamento, atualmente realizamos a 
laparotomia para mobilizar a parte distal do 
esôfago, faz a toracotomia para dissecar a 
parte torácica do esôfago e a cervicotomia. 
Esofagectomia transtorácica- permite a 
ressecção ganglionar completa sob visão 
direta, ressecção de linfonodos e pleura 
adjacente, veia ázigos torácico são 
ressecados, porem a complicação da 
Atelectasia e as desvantagens mediastinite 
e DRGE. 
A piloromiotomia pois há menor incidência 
de retardo no esvaziamento gástrico devido 
a piloroespasmo PO, pós vagotomia. 
OBS: Drenagem do esôfago é extensa tanto 
da parede quanto de estruturas 
mediastinais adjacentes. 
 Ressecção endoscópica: 
-T1m (restrita a mucosa) -
-Menos de ¾ da circunferência 
-Menores que 2cm -
-Menos de 4 áreas de comprometimento 
Em uma esofagectomia o estômago é o 
órgão anastomasado com o esôfago. 
➢ Acalasia- fechamento do esfíncter 
EEI 
Clínica de longa data 
Perda de peso lenta 
Disfagia lenta e progressiva 
Principal mecanismo fisiopatológico 
envolvido: Relaxamento inadequado do EEI 
após deglutição, ondas peristálticas 
ausentes ou disfuncionais, e aumento da 
pressão no EEI. 
Regurgitação: passivo, paciente não sente, 
não faz força não faz nada. 
Vômito: ativo, paciente faz força. 
Exame realizar: Seriografia- encontra 
esôfago dilatado, tortuoso(megaesôfago) e 
sinal afilamento em bico de pássaro, e falha 
no enchimento (retenção alimentar). 
Classificação de Rezende: GRAU I: ate 4cm, 
GRAU II: 4-7 cm, GRAU III: 7-10cm, 
GRAU IV: > 10cm 
Thaynara Parente 7º Período Medicina 
 
Padrão ouro - Manometria esofágica- avalia 
a funcionalidade, a pressão. 
Achados: falha no relaxamento do EEI em 
reposta a deglutição, falta de peristalse, 
hipertonia EEI. 
Se eu quero saber se existe refluxo, qual 
exame solicitar? Ph metria 
Para saber se há comprometimento da 
mucosa, qual exame solicitar? EDA 
Para saber se o refluxo é realmente 
responsável pelo sintoma, qual exame 
solicitar? PH metria 
Epidemiologia: 20 e 40 anos, sexo 
masculino 
Fisiopatologia: Perda das células de 
Auerbach 
Estresse emocional, perda de peso drástica, 
chagas. 
Lesão do plexo por frio, calor, caustico ou 
cirurgia. 
Consequência da perda dessas células: 
Ondas peristálticas ausentes ou 
disfuncionais; 
Relaxamento inadequado do EEI após 
deglutição; 
Aumento da pressão no EEI. 
Classificação: 
Idiopática (primaria)- mais comum 
Secundária: doença de chagas 
 
 
 
 
 
Quadro clinico: 
➢ Tríade clássica 
Disfagia 
Regurgitação 
Perda de peso 
Padrão da disfagia: 
Inicialmente para sólidos, depois para 
pastosos e depois para líquidos. 
Tempo médio de duração dos sintomas: 
5-6 anos. 
Característica da regurgitação: 
De manhã, vê o travesseiro sujo de 
alimentos. 
Manobra ou auxilio o paciente tem que 
para melhorar a deglutição: 
Flexão do corpo, elevam o mento e 
estendem o pescoço. 
Ingerem grande quantidade de água. 
Outros sintomas: 
Sialorreia e hipertrofia de parótidas; 
Halitose: estágios avançados; 
Sintomas de bronco aspiração 
Hematêmese e melena (ulceras e esofagite) 
Sintomas de Aspiração: 
Tosse crônica, principalmente a noite 
PNM de repetição 
Abscesso pulmonar 
Bronquiectasia 
Hemoptise 
Broncoespasmo 
Dispneia por conta 
da compressão do 
brônquio ou hilo 
Thaynara Parente 7º Período Medicina 
 
Transformação para neoplasia: 
Complicação tardia que deve ser rastreada 
Tempo de latência para o aparecimento de 
tumor: 15-18anos. 
Tipo histológico relacionado: CEC 
Localização mais comum: 
Terço médio, abaixo do nível hidroaéreo 
Diagnóstico: 
➢ EDA 
• Grau e extensão da esofagite 
(retenção alimentar) 
• Excluir CA 
• Ver estenose distal 
 
➢ Manometria esofágica -PADRAO 
OURO 
• Principal exame, principalmente se 
outros exames estão normais. 
• Achados:Falha no relaxamento do 
EEI em resposta a deglutição; Falta 
de peristalse, Hipertonia EEI 
 
➢ Rx 
• Nível hidroaéreo em esôfago 
dilatado-característico 
• Ausência de bolha gástrica 
• Massa em mediastino ao lado da 
aorta 
 
➢ SEED (Esofagografia) 
• Achados: Dilatação uniforme com 
estreitamento distal (bico de 
pássaro) por não relaxamento do 
EEI; Esôfago dilatado, tortuoso 
(megaesôfago); Falha de 
enchimento (retenção alimentar). 
 
Grau I: até 4 cm 
Grau II: 4-7 cm 
Grau III: 7- 10 cm 
Grau IV: >10 cm 
 
 
 
 
Diagnostico diferencial 
Neoplasia de esôfago 
Estenose péptica 
Tratamento 
 
Tratamento clínico 
1. Nitroglicerina sl 
2. Bloq CaCa: nifedipina VO 
➢ Indicação: 
1. Estágios iniciais ( I) 
2. Sem dilatação 
3. Comorbidade importante 
Qual o tratamento definitivo? Cirúrgico 
Tratamento intervencionista 
Toxina botulínica :injeção intramural e 
circunferencial 
Dilatação EDA 
 
 
Thaynara Parente 7º Período Medicina 
 
Toxina botulínica 
• Injetado no EEI durante a EDA→ ↓ 
pressão no EEI ; 
• Alivio por 6-9m ; 
• Reservado para pacientes de risco 
cirúrgico 
Dilatação pneumática 
Tratamento não cirúrgico mais eficaz 
Resultados satisfatórios (alívio dos 
sintomas) em 60- 85% dos casos 
Problemas: 
Perfuração esofágica: 2-6% dos casos. 
Recidiva dos sintomas: 50% dos casos. 
Cirurgia 
Esofagomiotomia : 
Secção da musculatura circular e 
longitudinal do esôfago distal ( EEI). 
 
 
 
 
 
Miotomia a Heller: 
Secção da camada longitudinal e circular da 
musculatura lisa do esôfago distal + 
fundoplicatura. 
 Inclusão de todas as fibras do EEI: implica a 
extensão da miotomia até 1 a 2 cm abaixo 
da cárdia. 
Risco de refluxo gastro-esofageano. 
Fundoplicatura 
Sucesso terapêutico :70-90% dos casos 
Acesso: 
• Toracotomia esquerda 
• Laparoscópico abdominal 
• Laparotômica abdominal 
 
Esofagomiotomia transtorácica 
• Toracotomia esquerda no 6º ou 7º 
EIC. 
• Mobilização do esôfago torácico 
para visualizar 1-2 cm de estômago. 
• Incisão de 7-10 cm na musculatura 
longitudinal e circular. 
• Separar as fibras da submucosa, 
deixando prolapsar a mucosa, 
separar 50% da circunferência. 
• Fixação da Musculatura esofágica 
do fundo Gástrico. 
• Fixação no diafragma – 
Ancoramento. 
Via Laparotomica 
 
Thaynara Parente 7º Período Medicina 
 
Esofagomiotomia laparoscópica 
➢ Via abdominal 
Vantagens em relação a toracoscopia: 
1. Anestesia melhor: não precisa intubar 
seletivo. 
2. Mais fácil fazer a miotomia pelo abdome. 
3. Não precisa de drenagem torácica. 
4. Resultados semelhantes. 
 5. Menor morbidade, curta permanência 
hospitalar e retorno precoce ao trabalho. 
 
Esofagectomia 
Indicação: 
1. Megaesôfago tortuoso (IV) 
2. Falha na miotomia 
3. Estenose não tratado por dilatação 
Vantagem: Tratamento definitivo e elimina 
o riso de CA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qual o principal mecanismo envolvido na 
fisiopatogenia? 
Relaxamentos transitórios frequentes do 
EEI, prolongados ( 5-35seg), não associados 
a deglutição. 
Quais os outros 2 mecanismos? 
• Diminuição do tônus EEI. 
• Desestruturação anatômica da 
junção gastrointestinal (hernia de 
hiato). 
Qual tipo de hernia mais comum? 
Tipo I 
A presença de hernia tem sempre 
indicação cirúrgica? 
Não 
➢ Hernia de Hiato Esofágico 
A presença de hernia hiatal está associada 
ao esôfago de Barret e esofagites mais 
severas. 
Fatores de risco independente? 
Obesidade 
Quais são os dois principais sintomas? 
• Pirose 
• Regurgitação ácida ou de alimentos 
digeridos. 
É comum ter disfagia? 
Não 
 
 
Thaynara Parente 7º Período Medicina 
 
Quais as causas de disfagia? 
• Estenose: disfagia lenta. 
• Tumor, divertículo associado. 
• Alteração motora: disfagia para 
sólidos e líquidos ao mesmo tempo. 
Como se faz o diagnóstico? 
Clinico: pirose pelo menos 1-2 x na semana, 
recorrente, por um período de 4-8 semanas. 
Confirma: resposta ao tratamento empírico. 
Todo paciente com sintomas de DRGE tem 
indicação de exames complementares? 
Não 
Paciente com sintomas típicos de DRGE, 
primeira consulta médica. Conduta: 
• Teste terapêutico com inibidores de 
bomba de prótons em dose plena 
por 6 semanas. 
• Mudança do estilo de vida. 
Qual o primeiro exame a ser solicitado? 
EDA 
Qual o objetivo da EDA? 
• Excluir outras doenças. 
• Lesões de mucosa ( esofagite) :40% 
• Estenose. 
• Esôfago de Barret. 
• Grau das lesões pépticas 
(esofagite). 
Quais são as indicações de EDA? 
Sintomas de alarme: Disfagia, odinofagia, 
sangramento gastrointestinal, 
emagrecimento, anemia. Ausência de 
resposta ao tratamento clinico empírico. 
Outras indicações controversas: 
• Idade > 45 anos 
• História crônica de pirose (5-10 
anos)> risco de Barret. 
• Náuseas, vômitos, história familiar 
de CA, sintomas importantes ou 
noturnos. 
Quais as modalidades de investigação? 
• Endoscopia 
• Manometria 
• Monitorização do pH 
• Esofagografia ( SEED) 
• Testes provocativos 
Se eu quero saber se existe refluxo, qual 
exame solicitar? 
Ph metria 
Para saber se há comprometimento da 
mucosa, qual exame solicitar? 
EDA 
Para saber se o refluxo é realmente 
responsável pelo sintoma, qual exame 
solicitar? 
PH metria 
Manometria 
Indicação: 
• Pré operatório para escolha da 
cirurgia 
• Suspeita de distúrbios motores 
associados 
• Localização do EEI antes da 
phmetria 
Ph metria 
• Diagnóstico e quantificação do 
refluxo ácido. 
• Percentual total de tempo no qual o 
pH é <4. 
• 20% tem exame normal. 
• Melhor exame para diagnostico, 
prognostico e tratamento. 
• Indicação: Sintomas típicos e 
atípicos sem resposta à terapêutica. 
Avaliação pré-operatória. Avaliação 
de pacientes ainda sintomáticos 
após correção cirúrgica) 
DRGE: >7% de exposição ácida em 24 horas. 
 
Thaynara Parente 7º Período Medicina 
 
Esofagografia 
• Determinar a anatomia interna do 
esôfago e estômago proximal. 
• Ajuda no planejamento da cirurgia. 
Cintilografia 
 Refluxo em criança. 
Teste de Bernstein 
Infusão de HCl (ácido clorídrico) por um 
cateter esofágico . 
Vê se os sintomas estão relacionados com a 
presença de HCl. 
Qual o tratamento clinico? 
• Mudança no estilo de vida e 
Antisecretores 
Quais os antisecretores de escolha? 
Inibidores de bomba de prótons. 
Quais são as principais complicações da 
DRGE? 
• Estenose 
• Esôfago de Barrett 
• Tumor de esôfago 
Quando suspeitar de estenose péptica? 
História de pirose de longa duração + 
disfagia para sólidos + melhora da pirose 
 Quais as opções no tratamento da 
estenose? 
• Dilatação com balão+ IBP 
• Considerar: cirurgia 
 Qual o tratamento mais efetivo da 
estenose? 
Cirurgia 
Qual a definição de esôfago de Barret? 
É uma complicação da DRGE que é vista na 
EDA como um epitélio rosa salmão e nem 
sempre tem indicação cirúrgica pelo risco 
de transformação para CA. 
Esôfago de Barret 
é a substituição do 
epitélio 
pavimentoso 
estratificado, 
característico do 
esôfago, por 
epitélio colunar simples do tipo intestinal 
especializado (metaplasia intestinal). 
Aspecto endoscópico: Rosa salmão 
Diagnostico histopatológico: Células 
Caliciformes que se coram em azul pelo 
corante ALCIAN BLUE. 
Complicação do esôfago de Barret: 
Tumor esôfago distal. 
Odinofagia: Dor ao deglutir 
Disfagia: Dificuldade de deglutição 
Tipo histológico relacionado com esôfago 
de Barret: 
 Adenocarcinoma. 
Tempo médio para aparecimento: 20 anos 
Esôfago de Barret nem sempre tem 
indicação cirúrgica, pois 90% não evoluem 
para CA. 
Tratamento indicado para esôfago de 
Barret: 
Inibidor da bomba de prótons. 
As indicações de cirurgia no esôfago de 
Barret: 
Displasia de alto grau, 33% dos pacientes 
com displasia de alto grau ou já tem ou irão 
apresentar CA invasivo. 
Tipo de cirurgia indicada: 
 Esofagectomia,atualmente estão optando 
por terapia endoscópica. 
Como conduzir um paciente com Esôfago 
de Barret sem displasia de alto grau? 
EDA seriada com biopsia. 
Thaynara Parente 7º Período Medicina 
 
Tratamento: 
Acompanhamento com EDA 
Sem displasia- EDA em 1 ano 
Displasia de baixo grau- EDA 6/6 meses 
Displasia de alto grau- Esofagectomia 
Ablação via EDA. 
 
➢ Esofagite 
 
 
 
Quais as indicações consensuais de cirurgia 
na DRGE? 
• Sintomas extra esofageanos não 
responsivos ao tratamento clinico. 
• Intolerância medicamentosa . 
• Barret com displasia de alto grau . 
• Estenose não responsivo a 
dilatação. 
• Intratabilidade clínica ? Mais de 6 
meses de tratamento 
Complicações (a maioria dos cirurgiões 
indica): 
• Estenose 
• Barret 
Controvérsia: Paciente dependente de 
medicação. 
Qual o Objetivo da cirurgia? 
Reestabelecer a competência do EEI 
Quais exames pré operatórios devem ser 
feitos de rotina? 
• Ph metria : confirmar refluxo 
• Eda: descartar complicações 
• Manometria: escolher a técnica 
Quais são os tipos de cirurgia? 
Funduplicatura /hiatoplastia 
Esofagectomia 
Qual a indicação de esofagectomia? 
• Barret com displasia de alto grau 
• Estenose 
Quais as vias de acesso? 
• Convencional 
• Via laparoscópica 
• Via torácica 
 
-Posição de litotomia 
-Cirurgião entre as pernas 
do paciente 
-Posição dos trocateres 
 
 
-Dissecção da grande 
curvatura e omento. 
-Secção dos vasos 
gástricos curtos. 
 
 
-Mobilização do 
fundo gástrico. 
-Secção ligamento 
frenoesofágico até 
visualizar o 
diafragma. 
 
-Mobilização do 
pilar esquerdo. 
-Abertura do 
pequeno 
omento. 
- Dissecção do 
pilar direito. 
 
Thaynara Parente 7º Período Medicina 
 
-Colocação de 
penrose ao redor 
do esôfago. 
 -Reaproximação 
dos pilares 
posteriormente. 
 
-Fundo gástrico é 
passado atrás do 
esôfago. 
-Confecção da 
válvula. 
-Ancoramento 
da válvula no 
diafragma. 
 
Fundoplicatura Nissen – 360º 
De escolha para a maioria dos pacientes. 
Contra indicado em casos < 60% atividade 
peristáltica. Indicando assim a PARCIAL: 
anterior/posterior, não pegando toda a 
circunferência. 
 
 
Fundoplicaturas parciais 
Indicação: alteração da motilidade 
• Lind – 270° 
• Anterior: Thal ou Dor 180° 
• Posterior: Toupet 180° (dissecção a 
Nissen) 
Quais complicações são revertidas com a 
fundoplicatura? 
Úlcera e esofagite 
Esôfago de Barret cura com a cirurgia anti 
refluxo? Não. 
Tratamento endoscópico: 
1. Aplicação de radiofreqüência 
2. Injeção de biopolimeros no EEI 
3. Sutura endoscópica da mucosa do EEI 
Métodos mecânicos que visam reproduzir 
por endoscopia a fundoplicatura cirúrgica: 
-Stretta: aplicação de radiofreqüência no 
EEI. 
-Enterix: injeção de biopolímeros na região 
do EEI. 
H. Pylori x DRGE 
Parece proteger contra DRGE e 
adenocarcinoma de esôfago. 
Pode causar pangastrite levando a 
diminuição da acidez gástrica. 
Pacientes com DRGE e H.pylori ficam 
protegidos da lesão de mucosa de esôfago ( 
esofagite), devido a diminuição da acidez, 
com isso diminuindo a chance de ter câncer. 
Thaynara Parente 7º Período Medicina 
 
Tumor Benigno de Esôfago 
São raros, sendo o mais comum é o 
LEIOMIOMA 60%. 
• De origem mesenquimal 
• Não infiltram os tecidos adjacentes 
• Raramente acomete a mucosa 
• 80% no terço médio e inferior, 
sendo raro na região cervical. 
Quadro clinico: ( compressão da luz) 
Disfagia , dor e sensação de pressão: 
tumor> 5 cm . 
• Maioria é assintomático. 
Diagnóstico: 
1. EDA 
Estreitamento do lumem por compressão 
extrínseca; Mucosa normal; Bx: sem 
alterações . 
2. SEED 
Massa regular, de superfície lisa, margens 
bem definidas e não circunferencial 
3. USG endoscópica 
Confirma o diagnóstico; Massa hipoecóica 
surgindo na submucosa ou muscular 
própria. 
Tratamento cirúrgico 
Indicação: 
• Sintomáticos ou maiores que 5 cm 
• Crescimento lento, baixo potencial 
de malignidade, por isso podem ser 
acompanhados 
 1/3 médio: toracotomia direita 
1/3 distal: toracotomia esquerda 
Secção do musculo longitudinal na direção 
das fibras com exposição do tumor. 
Ressecar o tumor e reaproximar o musculo. 
Tumor maligno de esôfago 
Maioria com doença localmente avançada: 
T3 ( invade adventícia) ou N1 
 Tabagismo + etilismo: ↑o risco em 25 a 100 
vezes 
Negros 
Homens: 
• CEC 3:1 
• Adenocarcinoma:15:1 
Idade: 40anos 
Adenocarcinoma : ↑incidência devido a 
DRGE e esôfago de Barret 
Prognóstico para CEC invasivo é péssimo. 
Sobrevida de 5-12% mesmo com 
tratamento . 
Extensão tumoral extra esofagiana está 
presente em 70% dos casos no momento do 
diagnóstico. 
Falta de serosa favorece a extensão local do 
tumor. 
Sobrevida em 5anos 
• Sem metástase :42% 
• Com metástase ganglionar: 3% 
Fatores de risco: 
Os principais: Álcool e Tabagismo 
• Zinco, Nitrosaminas ( defumados) 
• Higiene oral precária 
• Cirurgia gástrica prévia 
• Alimentos e líquidos quente por 
longos períodos de tempo 
• Ceratose palmo plantar 
• Acalásia 
• Esofagite de refluxo 
• Barret 
• Lesão cáustica 
• Sd de plummer vinson 
• Esofagite pós RTP 
• Leucoplasia 
• Condimentos 
Thaynara Parente 7º Período Medicina 
 
Tipos histológicos: 
• CEC 
• Adenocarcinoma 
• Leiomiossarcoma 
• Melanoma 
• Linfoma 
Raramente pode ser local de metástase 
Paciente com neoplasia de esôfago, cuja 
biopsia veio como adenocarcinoma, qual a 
patologia associada ( precursora)? 
Esôfago de Barret 
Qual a diferença entre Cec e 
adenocarcinoma em relação à localização? 
• Cec: Terço médio 
• Adenocarcinoma: Terço distal 
Disseminação 
Metástase linfonodal: 
• Mediastino 
• Supra clavicular 
• Tronco celíaco 
Câncer precoce 
Ca in situ=Ca de disseminação superficial 
=Ca intra mucoso 
Mucosa (T1m) ou submucosa(T1sm) 
T1m:comprometimento de 30% dos 
linfonodos e T1sm:30- 40% 
Sobrevida para T1:90% 
 T1m podem ser ressecados por EDA: 
<5% assintomáticos 
Demoram 4 anos para se tornarem 
invasivos. 
Tipos Histológicos 
CEC 
• Mais comum no esôfago torácico 
• 60% no terço médio e 30% no terço 
distal. 
5% tem uma outra neoplasia primária do 
trato aerodigestivo. 
Adenocarcinoma 1/3 inferior, junto a JEG. 
brancos. 
30% dos pacientes com displasia grave 
desenvolvem adenocarcinoma 
Principais fatores de risco: 
Obesidade e DRGE 
Quadro Clínico: 
Disfagia + Emagrecimento + Fator de risco. 
Disfagia: progressiva, mas em curto período 
de tempo. Comprometimento de ¾ (270°) 
• Perda de peso 
• Vômitos ou regurgitação 
• Dor 
• Tosse ou cornagem 
• Dispnéia 
• Rouquidão 
• Raro cursar com HDA, mais comum 
anemia crônica. 
Causas de dor? 
Espasmo ou contração proximal a lesão; 
invasão tumoral; metástase ganglionar ao 
redor do tumor. 
 Paciente com queixa de disfagia e tosse 
após alimentação. Qual a provável causa 
da tosse? 
Fístula traqueosofágica 
 
 
 
 
 
 
 
 
Thaynara Parente 7º Período Medicina 
 
Se esse paciente evoluísse com rouquidão, 
qual a provável etiologia? 
Acometimento de nervo laríngeo 
recorrente 
Disfagia e perda de peso são tardios. 
Diagnóstico tardio, por isso o prognóstico é 
ruim. 
Quais os principais fatores de risco? 
Tabagismo e etilismo 
Qual a conduta frente a suspeita de tumor? 
EDA 
Exame físico: 
-Emagrecimento 
-Anemia 
-Gânglio Troisier-
Virchow 
 
Diagnostico: 
EDA 
Bx (7) + citologia com escova 
Acurácia maior quando combinadas 
Se não fizer diagnóstico com bx e citologia, 
pode fazer PAF guiado por USGE 
SEED 
Padrão característico da SEED 
 Em prateleira, em degrau, maçã mordida 
 
 
 
 
 
 
 
Estadiamento: 
Avaliação da doença locorregional: 
• TC 
• RNM 
• Pet 
• Usg endoscópica 
 Metástase à distância: 
• Rx/ Tc de tórax 
• Usg/Tc abdome 
• Laparoscopia Mediastinoscopia 
Principaislocais de metástase: 
Pulmão e Fígado 
Dentre outros: Rim; Ossos; Supra renais 
75% apresentam invasão linfática no 
momento do diagnóstico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tomografia 
Tc de tórax e abdome :padrão ouro para 
estadiamento 
 Metástase a distância 
• CI a esofagectomia: sobrevida de 6-
12m 
Linfonodos mediastinais 
USG Endoscópica 
• Método de maior acurácia para 
avaliar N e T. 
Thaynara Parente 7º Período Medicina 
 
• Permite a bx por punção em 
linfonodos ou massas com distância 
de até 5 cm do esôfago. 
Broncoscopia 
Indicação: 
Tumor de terço superior e médio 
Tosse persistente 
Objetivo: Ver malignidades associadas ou 
metacrônicas e Invasão de árvore 
traqueobrônquica. 
Mediastinoscopia e Laparoscopia 
Avaliação de linfonodos 
Toracoscopia +laparoscopia é a que tem 
melhor acurácia 
Linfonodo de tronco celíaco e lobo hepático 
esquerdo são considerados M1 
Tratamento: 
85-95% tem invasão de linfonodos no 
momento da cirurgia 
 Modalidades de tratamento curativo 
• Ressecção endoscópica 
• Esofagectomia 
• Radioterapia 
Indicação : 
• Sem metástase à distância 
• Boas condições clínicas 
Ressecção endoscópica 
• T1m 
• Menores que 2 cm 
• Menos de ¾ da circunferência 
• Menos de 4 áreas de 
comprometimento 
 
 
 
 
Tratamento cirúrgico curativo 
Esofagectomia transhiatal 
Esofagectomia transtorácica +linfadenectomia 
Esofagectomia em bloco regional 
Esofagectomia toracoscópica 
 
Drenagem do esôfago é extensa tanto 
dentro da parede quanto de estruturas 
mediastinais adjacentes. 
Princípios: 
Margem de 6-8cm, com recorrência nas 
margens de 10% . Os tipos de cirurgia tem a 
mesma sobrevida. 
Vias de acesso na esofagectomia: 
• Transhiatal 
• Transtorácica 
Quais as possibilidades de reconstrução do 
trânsito esofageano após a 
esofagectomia? 
• Estômago 
• Cólon 
• Intestino Delgado 
Qual o de escolha? Estômago 
Esofagectomia trans torácica: 
• Permite ressecção ganglionar 
completa sob visão direta 
• Ressecção de linfonodos e pleura 
adjacente 
• Veia ázigos e ducto torácico são 
ressecados 
Desvantagem da anastomose intratorácica: 
• Mediastinite:mortalidade de 40% 
• DRGE 
 Mortalidade:7-20% 
• Laparotomia mediana: mobilização 
do estômago 
• Toracotomia direita para lesões 
esôfago médio 
Thaynara Parente 7º Período Medicina 
 
Piloromiotomia ou piloroplastia: 
↓ incidência de retardo no esvaziamento 
gástrico devido a piloroespasmo PO, pós 
vagotomia. 
Jejunostomia alimentar 
Esofagectomia transhiatal 
• Piloromiotomia e jejunostomia são 
feitos de rotina 
• Remove linfonodos cervicais, 
intratorácicos e abdominais, mas 
não remove linfonodos de tecidos 
adjacentes. 
Vantagens: 
• Evita toracotomia 
• Evita anastomose intratorácica 
• Não há linha de sutura intra 
abdominal ou intra torácica 
Desvantagem: 
• Exposição limitada do esôfago 
• Não faz a ressecção completa dos 
linfonodos 
CI: 
• Invasão do pericárdio 
• Invasão de aorta ou arvore 
traqueobrônquica 
Mortalidade :4-8% 
Tratamento paliativo 
Indicação: 
• Doença extensa invadindo 
estruturas vitais 
• Recorrência após cirurgia ou 
radioterapia Metástase 
Dilatação ou prótese;Terapia fotodinâmica; 
Rtp/Qtp ; Terapia com laser; Paliação 
cirúrgica (Jejunostomia ou Gastrostomia) 
Dilatação ou prótese 
• Complicação : ruptura ou 
sangramento: 2-3% 
• Sobrevida média após o 
procedimento:6 meses 
• Pode ser usada também em fistulas 
traqueo esofágicas 
Terapia fotodinâmica 
• Radiossensibilizador + laser 
• Destruição das células tumorais 
• Retirada dos tecidos necróticos por 
EDA 
Radioterapia 
Paliativa: 
Alivia a disfagia em 80% dos pctes 
50% tem novo crescimento após 6 meses 
CI:em fistula traqueoesofagica 
Tratamento neoadjuvante 
RTP + QTP 
Aumentam a sobrevida 
RTP: controle local, ↓tamanho do tumor, ↓ 
risco de disseminação tumoral durante a 
manipulação cirúrgica 
QTP: controle da disseminação linfática 
RTP isolada não aumenta a sobrevida 
Indicação: Estagio IIA, IIB, III 
Tipo que responde melhor: CEC 
Radioterapia adjuvante 
Obj RTP pós operatória: 
• Destruir cel tumorais residuais 
• Tambem falharam em demonstrar 
aumento da sobrevida 
• Parece melhorar a sobrevida em 
estagio III 
Complicações PO-deiscencia 
Fatores de risco para deiscência: 
Desnutrição; Radioterapia prévia; 
anastomose com tensão. Geralmente a 
deiscência ocorre no 10º PO: Sinais de sepse 
e Aumento do debito do dreno.

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