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Resumo de Direito Médico AV1


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1. Medida Processual em Caso de Violação Contratual por um Médico: 
Definição: Quando um médico viola um contrato com um paciente, este último 
pode buscar medidas legais. Isso inclui ação de indenização por danos materiais 
e morais, rescisão do contrato ou busca por um novo profissional médico. 
Quando um médico não cumpre um contrato firmado com um paciente, o 
paciente pode tomar medidas legais. 
Exemplos de Violação Contratual por um Médico: 
• Procedimento Médico Malsucedido: 
o - Exemplo: Um paciente concorda em fazer uma cirurgia para 
resolver um problema de saúde. Se a cirurgia for mal executada e 
o paciente sofre danos como resultado, pode considerar que houve 
uma violação contratual. 
• Descumprimento de Acordo de Tratamento: 
o - Exemplo: Um paciente concorda com um plano de tratamento 
específico proposto por seu médico, que inclui a administração de 
determinados medicamentos. Se o médico não seguir o plano de 
tratamento acordado, isso pode ser considerado uma violação 
contratual. 
Medidas Processuais Disponíveis para o Paciente: 
• Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais: 
o - O paciente pode entrar com uma ação judicial contra o médico 
buscando indenização por danos materiais (custos médicos 
adicionais, despesas relacionadas à recuperação, etc.) e danos 
morais (sofrimento emocional, angústia, etc.) resultantes da 
violação contratual. 
• Rescisão do Contrato: 
o - Se o paciente não está satisfeito com os serviços do médico, ele 
pode rescindir o contrato e procurar outro profissional médico para 
tratamento. 
 
 
Resumo de Direito Médico - 4º Período Unigranrio Afya
• Busca por um Novo Profissional Médico: 
o - Em casos graves de violação contratual, o paciente pode buscar 
tratamento com um novo médico para revisar seu caso e oferecer 
o tratamento adequado. 
Exemplo: Um paciente assina um contrato com um cirurgião plástico para 
realizar uma rinoplastia. Se o médico não cumprir o contrato de forma adequada, 
o paciente pode entrar com uma ação de indenização por danos materiais e 
morais, buscando reparação financeira pelos danos causados e, possivelmente, 
a rescisão do contrato. 
2. Responsabilidade Criminal do Profissional Médico: 
Definição: Os médicos podem ser responsabilizados criminalmente por condutas 
negligentes, imprudentes ou dolosas que resultem em danos aos pacientes. Isso 
envolve crimes como lesão corporal culposa ou até homicídio culposo, 
dependendo da gravidade. 
Condutas Passíveis de Responsabilidade Criminal: 
Um médico pode enfrentar responsabilidade criminal em casos de: 
• Negligência médica: Falhas em fornecer cuidados médicos dentro dos 
padrões aceitáveis. 
• Imprudência: Ações médicas que demonstram falta de precaução ou 
cuidado excessivamente arriscado. 
• Dolo: Comportamento intencional que prejudica o paciente. 
Exemplos de Situações que Podem Levar a Responsabilidade Criminal: 
• Erros Cirúrgicos Graves: 
o - Exemplo: Um cirurgião realiza uma cirurgia errada em um 
paciente, removendo um órgão saudável por engano. 
• Administração Inadequada de Medicamentos: 
o - Exemplo: Um médico prescreve e administra a um paciente uma 
dose excessiva de um medicamento, resultando em sérios efeitos 
colaterais ou overdose. 
 
• Assédio ou Abuso Sexual: 
o - Exemplo: Um médico envolve-se em comportamento sexual 
inapropriado com um paciente, o que é considerado crime e 
violação de ética. 
Processo Legal e Penas: 
• Investigação: 
o - O processo começa com uma investigação pelas autoridades 
legais para determinar se houve conduta criminosa. 
• Julgamento: 
o - Se as acusações forem mantidas, o médico pode ser julgado em 
um tribunal criminal, onde um juiz e/ou júri determinará a 
culpabilidade ou inocência. 
• Penalidades: 
o - Se considerado culpado, o médico pode enfrentar uma variedade 
de penalidades, incluindo multas, prisão ou restrições na prática 
médica, como a suspensão ou revogação da licença médica. 
Importância da Ética Médica: 
• A ética médica desempenha um papel crucial na prevenção de 
responsabilidade criminal. Os médicos são esperados para aderir a 
códigos de ética estritos, que incluem o respeito à autonomia do paciente, 
o sigilo médico e o fornecimento de cuidados de qualidade. 
Exemplo: Um médico administra a dose errada de um medicamento a um 
paciente, causando sérios danos à saúde do paciente. O médico pode ser 
acusado criminalmente por negligência médica. 
Exemplo: Um médico realiza uma cirurgia negligente que resulta na morte do 
paciente. Nesse caso, o médico pode enfrentar acusações criminais de 
homicídio culposo, e se for considerado culpado, pode ser condenado a pena de 
prisão. 
 
 
3. Prática Médica Ética: 
Definição: Os médicos devem aderir a códigos de ética profissional, garantindo 
que ofereçam tratamento de qualidade, respeitem a autonomia do paciente, 
mantenham o sigilo médico e ajam com integridade em todas as interações 
médico-paciente. A ética médica refere-se ao conjunto de princípios que guiam 
o comportamento dos médicos, incluindo o respeito à autonomia do paciente e 
a manutenção do sigilo médico. 
Princípios Éticos Fundamentais: 
Os médicos são orientados por princípios éticos fundamentais, que incluem: 
• Respeito à Autonomia do Paciente: Os médicos devem respeitar a 
capacidade de tomada de decisão autônoma dos pacientes. Isso envolve 
informar adequadamente os pacientes sobre opções de tratamento, riscos 
e benefícios, permitindo que eles tomem decisões informadas sobre sua 
própria saúde. 
• Beneficência: Os médicos têm o dever de agir no melhor interesse do 
paciente e buscar o bem-estar do mesmo. 
• Não Maleficência: Os médicos devem evitar causar dano ao paciente, 
evitando tratamentos desnecessários ou prejudiciais. 
• Justiça: Os médicos devem distribuir recursos de saúde de maneira justa 
e tratar os pacientes com imparcialidade, sem discriminação. 
• Sigilo Médico: Os médicos devem manter a confidencialidade das 
informações dos pacientes, protegendo a privacidade das informações 
médicas. 
Tomada de Decisão Ética: 
Os médicos frequentemente enfrentam dilemas éticos ao tomar decisões 
clínicas. Esses dilemas podem envolver escolhas difíceis, como determinar a 
melhor opção de tratamento, respeitar a vontade do paciente ou equilibrar os 
interesses do paciente com os da sociedade. 
 
 
Consentimento Informado: 
O consentimento informado é um componente crucial da ética médica. Os 
médicos devem explicar claramente os procedimentos médicos, riscos, 
benefícios e alternativas disponíveis aos pacientes, permitindo que eles tomem 
decisões conscientes e voluntárias. 
Casos Complexos e Bioética: 
A bioética é uma disciplina que lida com questões éticas relacionadas à 
medicina e à pesquisa médica. Muitos avanços na medicina, como a engenharia 
genética e a medicina reprodutiva, levantam questões éticas complexas que 
requerem análise cuidadosa. 
Consequências da Má Conduta Ética: 
O não cumprimento dos princípios éticos pode levar a consequências 
graves para os médicos, incluindo ações disciplinares, processos judiciais, perda 
de licença médica e danos à reputação profissional. 
Educação Ética: 
A formação médica inclui a educação em ética médica, ajudando os 
futuros médicos a compreenderem os princípios éticos e a aplicá-los em sua 
prática clínica. 
Comitês de Ética e Consultas Éticas: 
Muitos hospitais e instituições de saúde têm comitês de ética médica que 
auxiliam na resolução de dilemas éticos e na análise de casos complexos. 
Exemplo: Um médico revela informações confidenciais sobre um paciente a 
terceiros sem o consentimento do paciente, violando o código de ética médica. 
Exemplo: Um médico encontra informações confidenciais em um prontuário 
médico de um paciente e decide não compartilhá-las com terceiros, respeitando 
o princípio do sigilo médico, mesmo sob pressão de outras partes interessadas. 
 
 
4. Violaçãoao Direito do Consumidor: 
Definição: Pacientes são considerados consumidores de serviços médicos e têm 
direitos, incluindo o direito à informação, à segurança e à qualidade nos serviços 
médicos prestados. Violação ao Direito do Consumidor ocorre quando um 
fornecedor de bens ou serviços não cumpre as obrigações legais relacionadas à 
proteção dos consumidores, incluindo práticas injustas, enganosas ou 
defeituosas. 
Exemplos de Violação ao Direito do Consumidor: 
Produto Defeituoso: 
- Exemplo: Um fabricante de veículos vende carros com defeitos de fabricação 
que causam acidentes e ferimentos aos compradores. 
Publicidade Enganosa: 
- Exemplo: Uma empresa de emagrecimento faz alegações falsas sobre a 
eficácia de seus produtos para atrair consumidores. 
Práticas Comerciais Injustas: 
- Exemplo: Um fornecedor utiliza táticas de vendas agressivas ou coage os 
consumidores a adquirirem produtos ou serviços de maneira enganosa. 
Direitos do Consumidor: 
• Direito à Informação Adequada: Os consumidores têm o direito de 
receber informações precisas e completas sobre produtos e serviços, 
incluindo preços, características e riscos. 
• Direito à Segurança: Os produtos e serviços devem ser seguros para 
uso ou consumo. 
• Direito à Escolha: Os consumidores têm o direito de escolher entre uma 
variedade de produtos e serviços e não podem ser forçados a fazer 
compras indesejadas. 
• Direito à Reparação: Os consumidores têm direito a compensação por 
danos causados por produtos ou serviços defeituosos. 
 
Órgãos de Proteção ao Consumidor: 
Muitos países têm órgãos governamentais ou agências reguladoras 
encarregados de supervisionar e fazer cumprir as leis de proteção ao 
consumidor. 
Ações Legais: 
Os consumidores prejudicados têm o direito de entrar com ações legais 
contra fornecedores que violam seus direitos, buscando reparação por danos. 
Responsabilidade Legal: 
Os fornecedores de bens e serviços são legalmente responsáveis por 
qualquer violação dos direitos do consumidor e podem enfrentar penalidades 
legais e financeiras. 
Educação do Consumidor: 
A educação do consumidor desempenha um papel importante na 
prevenção de violações. Consumidores bem informados estão em melhor 
posição para evitar práticas enganosas. 
Exemplo: Um paciente não é informado adequadamente sobre os riscos de um 
procedimento cirúrgico e sofre complicações graves. Ele pode alegar violação 
ao direito do consumidor e buscar reparação. 
Exemplo: Um paciente adquire um medicamento que causa efeitos colaterais 
não informados pelo médico ou pela bula do medicamento. Nesse caso, o 
paciente pode alegar violação ao direito do consumidor e buscar indenização por 
danos. 
5. Diferença entre Direito e Moral: 
Definição: 
• Direito: O direito é um sistema de normas, regras e regulamentos criado 
e imposto pelo governo ou autoridades competentes para regular o 
comportamento das pessoas em uma sociedade. Ele é formal, codificado 
e aplicável a todos os cidadãos dentro de uma jurisdição específica. 
 
• Moral: A moral é um conjunto de princípios, valores e crenças pessoais 
ou sociais que orientam o comportamento humano com base no que é 
considerado certo ou errado, bom ou mau. Ela não é imposta por uma 
autoridade externa, como o governo, mas é internalizada e influenciada 
pela cultura, educação e experiência pessoal. 
Origem: 
• Direito: O direito deriva de fontes legais formais, como constituições, 
estatutos, regulamentos e precedentes judiciais. É criado por autoridades 
governamentais e é obrigatório para todos os cidadãos. 
• Moral: A moral tem origem em valores culturais, religiosos, filosóficos e 
individuais. Ela pode variar de pessoa para pessoa e de sociedade para 
sociedade. 
Aplicação e Fiscalização: 
• Direito: O direito é aplicado e fiscalizado pelo sistema jurídico do Estado. 
As violações das leis podem resultar em sanções legais, como multas, 
prisão ou outras penalidades. 
• Moral: A moral não é aplicada ou fiscalizada por uma autoridade externa. 
As violações da moral podem levar a julgamento social, críticas, 
ostracismo ou outros tipos de consequências sociais, mas não resultam 
necessariamente em ações legais. 
Universalidade vs. Relativismo: 
• Direito: O direito tende a ser universal dentro de uma jurisdição 
específica. Ou seja, as leis são aplicáveis de forma igual a todos os 
cidadãos que estão sujeitos à jurisdição daquele sistema legal. 
• Moral: A moral é frequentemente relativa e pode variar de cultura para 
cultura e de pessoa para pessoa. O que é considerado moralmente 
aceitável em uma sociedade pode ser diferente em outra. 
Exemplos: 
• Direito: O roubo é ilegal em praticamente todas as jurisdições e é punido 
por lei. 
• Moral: A questão da eutanásia, que envolve a decisão de terminar a vida 
de alguém em sofrimento, é altamente controversa e varia em termos de 
aceitação moral em diferentes sociedades e entre indivíduos. 
6. Ato Lícito e Ilícito, entre Capacidade e Responsabilidade: 
Definição: Um ato lícito está de acordo com a lei, enquanto um ato ilícito a viola. 
A capacidade refere-se à habilidade de uma pessoa para entender as 
consequências legais de seus atos. A responsabilidade implica que as pessoas 
podem ser responsabilizadas legalmente por seus atos lícitos ou ilícitos, 
dependendo das circunstâncias. 
Ato Lícito e Ilícito: 
• Ato Lícito: Um ato lícito é uma ação ou comportamento que está em 
conformidade com as leis e regulamentos vigentes em uma jurisdição 
específica. Essas ações são consideradas legais e não sujeitas a sanções 
ou penalidades legais. Em geral, a maioria das atividades diárias das 
pessoas é considerada lícita, desde que não violem as leis existentes. 
o Exemplo: Comprar produtos em uma loja, assinar um contrato de 
locação de imóvel e dirigir dentro dos limites de velocidade são 
exemplos de atos lícitos. 
• Ato Ilícito: Um ato ilícito é uma ação ou comportamento que viola as leis 
ou regulamentos de uma jurisdição específica. Essas ações são 
consideradas ilegais e podem resultar em sanções legais, como multas, 
prisão ou outras penalidades, dependendo da gravidade da violação. 
o Exemplo: Furto, agressão física, fraude e direção sob influência de 
álcool são exemplos de atos ilícitos. 
Capacidade e Responsabilidade: 
• Capacidade Legal: A capacidade legal refere-se à habilidade de uma 
pessoa para entender e assumir obrigações legais. Nem todas as 
pessoas têm a mesma capacidade legal, e essa capacidade pode ser 
influenciada pela idade, saúde mental e outros fatores. A capacidade legal 
é importante para determinar se uma pessoa pode celebrar contratos 
válidos, tomar decisões legais e ser responsabilizada por suas ações. 
o Exemplo: Menores de idade geralmente têm capacidade legal 
limitada para celebrar contratos, e pessoas com doenças mentais 
graves podem ter sua capacidade legal afetada. 
• Responsabilidade Legal: A responsabilidade legal implica que uma 
pessoa é legalmente responsável por suas ações e pode ser processada 
ou responsabilizada legalmente por qualquer ato ilícito que cometa. A 
responsabilidade legal varia de acordo com as leis e regulamentos do país 
e pode depender da capacidade da pessoa em compreender as 
consequências legais de suas ações. 
o Exemplo: Um adulto que comete um ato ilícito, como dirigir 
embriagado, é considerado legalmente responsável por suas 
ações e pode ser processado e penalizado de acordo com as leis 
de trânsito. 
7. Sigilo Profissional: 
Definição: O sigilo médico é uma obrigação ética e legal que impede que um 
médico revele informações confidenciais sobre um paciente sem o 
consentimento deste. Somente em casos excepcionais, como ameaças à vida 
de terceiros ou autorização legal, o sigilo pode ser quebrado. 
Importância do Sigilo Profissional: 
• Confiança do Cliente/Paciente: O sigilo é fundamental para estabelecer 
e manter a confiança entre o profissionale o cliente ou paciente. Quando 
as pessoas sabem que suas informações pessoais serão mantidas em 
sigilo, estão mais dispostas a compartilhar informações cruciais, o que é 
essencial para a tomada de decisões informadas em diversas áreas, 
como a saúde e o direito. 
• Proteção da Privacidade: O sigilo profissional protege a privacidade das 
pessoas e evita a exposição pública de informações sensíveis que podem 
ser prejudiciais ou embaraçosas. 
• Ética Profissional: Respeitar o sigilo é um princípio ético fundamental 
em muitas profissões. Os profissionais juram cumprir esse dever como 
parte de seu compromisso com a ética profissional. 
 
Profissões que Exigem Sigilo Profissional: 
O sigilo profissional é crucial em várias áreas, incluindo: 
• Medicina e Saúde: Médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde 
devem proteger as informações médicas dos pacientes. 
• Direito: Advogados devem manter em sigilo informações confidenciais de 
seus clientes. 
• Psicologia e Psiquiatria: Terapeutas e psicólogos são obrigados a 
manter em sigilo as informações compartilhadas durante as sessões de 
terapia. 
• Contabilidade e Finanças: Contadores e profissionais de finanças 
devem proteger as informações financeiras e pessoais de seus clientes. 
Limitações ao Sigilo Profissional: 
Embora o sigilo profissional seja amplamente protegido, existem algumas 
circunstâncias em que os profissionais podem ser obrigados a quebrá-lo. Isso 
geralmente inclui situações em que há risco iminente para a vida de alguém, 
ameaça de danos graves ou casos em que a lei exige a divulgação de 
informações específicas. 
Consequências da Quebra do Sigilo Profissional: 
A quebra injustificada do sigilo profissional pode ter consequências 
graves, incluindo ações disciplinares, processos judiciais e perda de licença 
profissional. Além disso, pode resultar em danos à reputação profissional. 
Exemplo: Um médico descobre que seu paciente tem uma doença altamente 
contagiosa. O médico não pode divulgar essa informação a outras pessoas, a 
menos que haja risco iminente à saúde pública e isso seja autorizado por lei. 
Exemplo: Um médico descobre que seu paciente tem uma doença sexualmente 
transmissível (DST) e, mesmo quando questionado por um terceiro (por 
exemplo, um parceiro do paciente), o médico mantém o sigilo e não divulga essa 
informação sem o consentimento do paciente.