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Afecções da Gestação, distocias, cirurgias e puerpério

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Afecções da Gestação 
 
Morte embrionária- embriões com 
problemas genéticos eliminados 
- Precoce: antes da placentação 
- Tardio: depois da placentação 
20 – 40% em vacas / 10 – 40% em porcas / 
15 – 60% em éguas / 5 – 10% em espécies 
domésticas 
- Sintoma: repetição de estro 
- Causa: nº insuficiente de fetos em 
multíparas, infec. Virais, lesões uterinas, 
aberrações cromossômicas, hipo ou 
hiperalimentação da fêmea 
• Aborto de repetição- falha na 
coagulação devido a estresse 
térmico, incompatibilidade do sptz 
com a égua tendo regressão 
prematura do CL (utilizado P4) 
* Égua que sempre perde inseminação: 
utilizado P4 ou vira doadora 
 
Abortamento não Infeccioso: toxoplasma, 
leptosp. 
- Exame da placenta, feto e cordão 
Causas: 
- Distúrbios hormonais causando regressão 
de CL (vaca, porca e cabra dependem do 
CL até o fim da gestação) 
- Medicamentos que provoquem contração: 
xilazina, detomidina 
- Produtos tóxicos, carência nutricional, 
exame incorreto (palpação causando reflexo 
de esvaziamento), defeitos anatômicos, frio 
intenso, gemelar, verminose (obstrução de 
sengue para o feto) e hemoparasitos 
 
Morte Fetal: 
- Feto pode ser expelido ou ficar retido: colo 
não abre ou causa iatrogênica- uso de P4 
depois do abortamento não deixando o colo 
abrir) 
 
Mumificação: 
- Processo asséptico de involução do feto 
no segundo ou ultimo terço de gestação 
- Perda de água e ressecamento, não tendo 
presença de bactéria 
- Multíparas: fetos mumificados podem ser 
eliminados no momento do parto de fetos 
vivos 
- Persistência do CL (vaca/ égua) 
- Fases: 
• Reabsorção dos líquidos fetais 
• Reabsorção dos líquidos intersticiais 
do feto- ressecamento e retração 
• Endurecimento do feto 
• Ressecamento da placenta 
- Em bovinos: hemorragia de intensidade 
variável entre endométrio e membranas 
fetais (involução da placenta/ carúncula) 
- Causa: aplicação de P4, torção uterina, 
problemas placentários, traumas 
- Sintomas: indigestão e cólica, corrimento 
vaginal marrom ou negro 
- Diag: palpação transretal (grandes), 
palpação abdom. e radiografia (pequenos) 
- Tratamento: 
• Bovinos- PGF2α e E2 para abrir o 
colo, retirada manual do feto do 
interior da vagina, atb profilático 
• Égua- geralmente ocorre expulsão 
espontânea do feto, se não dilatar 
manualmente o canal, atb profilático 
• Pequenos anim.- cesariana 
 
Maceração: 
- Processo séptico de destruição do feto, 
amolecimento e liquefação dos tecidos 
moles do feto: apenas esqueleto fica integro 
- Abertura do colo: presença de bactérias 
- + Frequente em bovinos no momento da 
inseminação 
- Sintomas: esforço expulsivo, corrimento 
marrom fétido podendo conter tecidos 
moles ou ossos, temp e pulso elevado, 
diarréia, anorexia, septicemia, peritonite 
(perfuração da parede uterina pelos ossos) 
- Diag: palpação transretal, inspeção vaginal 
(grandes), percepção de corrimento e 
radiografia (pequenos) 
- Tratamento: 
• Bovinos- induzir aborto, E2 para abrir 
cérvix e retirar conteúdo 
• Égua- dilatação manual da cérvix, 
flunixin Meglumine (anti inflam) 
• Peq.- OSH 
- Prognóstico: ruim quanto função 
reprodutiva- lesões degenerativas do 
endométrio, metrite, peritonite. 
 
Putrefação- feto enfisematoso: 
- Feto morto e retido no útero com 
alterações enfisematosas: produção de gás 
(enfisematose+ CO2) no tec sc., musc. e 
órgãos devido a bact. anaeróbicas 
(clotridium) 
- Feto morre no final da gestação ou 
durante o parto 
- Causa: abertura da cérvix 
- Evolução de 24 a 72 hs 
- Sintomas: timpanismo, corrimento vaginal 
fétido, em consequência do enfisema o feto 
está aumentado de volume, queda de pelos, 
desprendimento dos cascos 
- Tratamento: esvaziar o útero, tração + 
difícil, lavagem uterina com infusão de atb, 
cesariana, OSH em cadelas 
 
Molas: 
- Processo patológico, morte embrionária 
com continuação de desenvolvimento de 
anexos fetais 
- Ocorre em bovinos, caninos e suínos 
- Sintomas: corrimento hemorrágico em 
prenhem prolongada 
- Cística: anexos formam bolsa com 
conteúdo liquido (bov, ov e carnívoros) 
- Hidatiforme: vilosidades coriônicas sofrem 
degeneração cística, recobrindo-se de 
cistos (bov e caninos) 
- Vilosa: crescimento exuberante das 
vilosidades do córion 
- Hemorrágica: após morte traumática do 
embrião e hemorragia intensa. Coágulo 
envolve o produto e se organiza 
- Carnosa: evolução da hemorragia, coágulo 
toma aspecto cárneo 
- Diag: palapação, US 
- Tratamento: PGF2α e glicocorticóides 
 
Hidropisia das Membranas Fetais: 
- Acumulo exagerado de liq. Fetal nas 
membranas (córion, alantoide e amniótica) 
- + frequente bovinos 
- Hidroalantóide (alatoide- formado por 
excretas fetais): maioria dos casos 
• Problemas vasculares da placenta 
(FIV)- placenta não filtrando 
• Problemas hepato-renais do feto- 
produzindo excretas de mais 
- Hidroâminion (amnion- formado por 
excretas nasais): poucos casos 
• Feto congenitamente defeituoso 
- Hidroâminion e Hidroalantóide: poucos 
casos 
- Causas: hidrocefalia, anencefalia. 
Hidronefrose, cotilédones anormais 
(dificultando a filtração), degeneração e 
necrose n infec. Do endométrio, gemelar, 
torção ou compressão do cordão umbilical 
- Sintomas: distensão abdominal taquipneia, 
dispneia, taquicardia, diminui apetite e 
ruminação, dificuldade em defecar e urinar, 
aborto 
• Casos leves- até 80L: atonia uterina 
• Casos médios- até 150L: abdome em 
forma de tonel, timpanismo 
• Casos graves- + de 200L: ascite, 
decúbito, desidratação, choque e 
morte 
- Complicações: Prolapso vaginal, 
paraplegia, hérnia abdominal, ruptura da 
parede abdominal, ruptura de útero 
• Pós parto: síndrome da 
descompressão, retenção de 
placenta, agalactia (ausência na 
produção de leite) 
- Diag: palpação, US, sintomas diferenciais 
(ascite hidrometra) 
- Trat.: indução do parto, drenagem lenta do 
fluido (não causar choque hipovolêmico), 
cesariana 
 
Gestação Múltipla Patológica: 
- Nº de fetos ultrapassa o normal para a 
espécie 
• Égua e vaca- unípara 
• Ovelha- 1 ou 2 
• Cabra- 1 a 3 
• Porca- 10 a 12 
• Cadelas: grandes- 8 a 12 e 
pequenas- 2 a 6 
• Gatas- 2 a 5 
- Causas: múltipla ovulação, fator ambiental 
(boa alimentação e trat. Hormonal), 
ovulação sincrônica/ assincrônica 
(superfetação) 
- Sintomas: compressão órgãos maternos, 
taquipneia, perturbações digestivas e 
cardiocirculatórias, distúrbios metabólicos 
(decúbito), alteração no parto (insuficiência 
das contações, atonia uterina, retenção de 
placenta) 
- Diag: grandes- palpação e US, peq.- 
palpação abdominal, US 25d e RX 45d 
- Trat.: cesárea se necessário; em equinos 
entre 13 e 15d realizar esmagamento de 1 
dos fetos e admin. P4 até 120d, se não 
conseguir o esmagamento aborta os dois 
fetos com PGF2α 
 
Placentite: 
- Ocorre no 1/3 final da gestação em fêmea 
com idade média a idosa 
- Origem bacteriana ou fúngica 
- Descolamento do alantocorion do 
endométrio: falha de troca de O2 e CO2 e 
nutrientes, agudo durante o parto, crônico 
associado a placentite 
* Lado vermelho da placenta: coriônico em 
contato com endométrio. Na placentite fica 
pálido o lado coriônico 
- Bactérias entram pela cérvix, causando 
descolamento de placenta, formando liq 
purulento- emergência para o potro 
- Foco inflamatório produz PGE (contração) 
levando a parto prematuro e estresse no 
potro 
- Sintomas: secreção saindo da vagina, 
desenvol, precoce do úbere 
- Diag.: mensurações hormonais, US 
abdominal 
• US transretal: JUP (junção do 
endométrio com córion alantoide). 
Visualizado quando a colonização 
bact.. é via ascendente 
• Monitoramento endócrino: E2: 
avaliado pelo nível baixo de 
produção 
- Trat.: Anti inflamatório, ATB (amplo 
expectro) e P4 
• Pós parto- antibioticoterapia 
Ruptura do Tendão Pré Púbico: 
- + comum em égua velhas no 1/3final da 
gestação 
- Causas: gêmeos, hidropisia, trauma, 
edema ventral, gigantismo fetal, gestação 
prolongada 
- Sintomas: dor, edema abdominal, 
mudança de posição da tuberosidade 
isquiática, relutância em andar, cólica, 
taquipneia, taquicardia, sudorese, 
hemorragia, choque e morte. Elevação da 
inserção da cauda e tuberosidade 
isquiática, úbere e mamilos se deslocam 
para frente e para baixo no assoalho 
abdom. 
- Diag diferencial: palpação, US, hidropsia, 
hernia ou ruptura abdom, secreção 
sanguinolenta na gl. Mamária 
- Trat.: analgesia, estabilizar animal até o 
parto, AINE, ATB e correção cirurg. pós 
parto 
- Prognóstico desfavorável, animal fica 
deformado e muitas vezes sacrificado, 
desaconselhado que éguas sejam cobertas 
novamente 
 
Afecções Metabólicas: 
Carboidrato: resistência a insulina- diabetes 
gestacional 
- Ração com carbo faz ter fetos + grandes 
causando distocia 
 
Lipídeo: glicose é substituída por ac. Graxos 
- Em vez de usar via glicolítica para produzir 
ATP usa a via lipolítica fazendo os corpos 
cetônicos entrarem em cetose= acidose 
metabólica 
 
Toxemia da gestação: doença aguda, 
principal afecção em ruminantes 
- Útero aumenta tam. de ocupação, 
reduzindo o volume do rúmen 
• Ocorre a quebra de lipídeos e para 
de ser depositado, no 3º final da 
gestação o animal come menos por 
não ter espaço, tendo maior 
demanda energética, necessário 
fornecer alimento rico em energia 
• Tipo 1: subalimentação- pouca 
ingestão ou baixa qualidade 
• Tipo 2: animal acima do peso- 
alimentação muito rica em enérgica, 
animal começa a entrar em cetose 
- Sinais: apatia, cegueira, dispneia, tremor 
muscular, anorexia, atonia ruminal, 
prostração, morte 
- Diag.: urina- fita reagente, concentração 
de glicose sanguínea abaixo do normal 
- Trat.: glicose IV e solução isotônica de 
sódio ou ringuer com lactato 
 
Cálcio: hipocalcemia 
- Instabilidade do sistema em manter o Ca 
sanguíneo- formação de ossos fetais, 
colostro 
- Sinais: paralisia e hiportermia em bovinos 
e tetania hipetermia em caninos, além de 
anorexia, queda na prod. De leite, 
incoordenação 
- Diag.: dosagem de Ca sérico, bioquímico 
- Trat.: gluconato de Ca 10% ou 20% IV, 
alimentação rica em Ca, Vit D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distocias de Origem Materna e Fetal 
 
Eutocia- parto correto, s/ complicação 
Distocia- parto c/ complicação, necessita de 
auxilio 
 
Assistência: 
- Observar, evitar palpação/ exames 
desnecessários, avaliar fêmea quanto 
contrações e distocia 
 
Distocia: 
- Origem materna: via fetal óssea (pelve) e 
mole (cérvix, útero, vagina e vulva) 
• + frequente em ruminantes e cadelas 
- Origem fetal: relacionada a estática fetal 
- Resolução: manobras, cesariana, 
fetotomia (feto morto) 
- Incidência: raça, idade, peso, sexo do feto, 
único ou gemelar 
- Diag.: histórico e exame geral, palpação 
 
Distocia de Origem Materna: 
Via fetal óssea: 
- Constrição do canal do parto: contrição 
pélvica, dilatação incompleta da cérvix, 
relaxamento incompleto ou neoplasia da 
vagina e vulva, torção uterina 
- Deficiência na expulsão 
- Anormalidades pélvicas: juvenil (formação 
óssea incompleta), exostoses, luxação 
sacro- ilíaca, fraturas, Osteodistrofia 
 
Via fetal Mole: 
- Estreitamento: retrações cicatriciais, tumor 
(TVT em cadelas), edema, defeitos 
anatômicos, anfantilismo, prolapso e cistos 
em vacas 
* Realizado vulvoplastia na hora do parto 
- Em vacas pode ocorrer falta de atonia 
uterina: 
• Primária- disfunção hormonal: 
estrógeno, ocitocina, relaxina. 
• Secundária- exaustão: muito temp. 
em trab. de parto. Tratamento com 
ocitocina em pequenos no máx 5 
aplicações, em grandes feito tração 
forçada 
 
Torção Uterina: 
- rum. + propensos 
- Causas: assimetria dos cornos uterinos, a 
maneira que o animal se levanta, flacidez 
da musc. Abdominal, transportar animal, 
contrações pré parto, hipomotilidade fetal, 
trauma 
- Torção de corpo uterino: freq. Em uníparas 
- Torção de corno uterino: freq. Em 
multíparas 
- Grau e sintoma: 
• Leve- 90º: cólicas brandas. Rversão 
espontânea 
• Media- 90 a 180º 
• Grave- mais de 180º: cólicas, 
inquietação, distensão abdom., olhar 
p/ flanco, sudorese 
- Diag: palpação vaginal ou retal em 
grandes 
- Trat.: reversão (rolamento da fêmea), 
cirúrgico, cesárea 
 
Prolapso Vaginal: 
- Saida de mucosa pela vulva 
- Parcial: porção da parede da vagina é 
projetada (comum em bovinos e suínos) 
- Total: porção vaginal e cérvix visível 
- Causas: hereditariedade, idade, pluriparas, 
aumento da pressão intra- abdomina 
- Prognostico: animal afastado da 
reprodução 
- Trat.; limpeza com soro, gelo e 
compressas frias com açúcar (diminui 
edema), atb 
 
Prolapso Uterino: 
- Inversão/ exteriorização pelos lábios 
vulvares (endométrio) 
- Animais que tiveram prolapso uterino na 
gestação podem ter prolapso uterino pós 
parto 
- Causas: atonia uterina, tração forçada em 
distocia, retenção de placenta 
- Trat.: epidural par reposição, lavar o 
períneo e prolapso com água e sabão, 
compressa gelada, suturar caso haja 
laceração, em cadelas realizar OSH 
* Sutura de Buhner- realizada em vacas e 
peq. Rum 
* Sutura de Cashich- realizada em égua 
 
Distocias de Origem Fetal: 
- Feto relativo ou absoluto grande, sexo ou 
nº de fetos, raça, FIV/ clonagem, 
transferência de embião (iatrogenia) 
 
Anomalias de Cordão Umbilical: 
- + curto: impede progressão e expulsão 
- + longo: enforcamento (eq) e anomalia 
circulatória 
 
Resistencia das Memb. Fetais: 
- Ruptura: precoce (parto ceco) ou tardio 
(não ruptura da memb corio alantoide) 
 
Malformações Fetais: 
- Polimeria: aumento nº membros. 
• Caninos felinos, suínos e ruminantes 
- Acondroplasia: nanismo 
- Hidrocefalia: aumento do liq. 
Cefalorraquidiano. 
• Bovinos e carnívoros 
- Anasarca: edema generalizado do feto: 
torção do cordão anomalia hipofisária 
• Bovino, suíno e cães braquicefálicos 
- Ascite: acumulo de liq. no abdomu 
- Contratura e torções articulares 
- Esquistossoma: abertura da cav. 
Abdominal e torácica com evisceração 
- Síndrome do caudo- reto- urogenital: 
ausência de vertebras coccígeas, sacrais e 
lombares 
- Diprosopus: unidos pela face 
- Dicephalus: unidos pela cabeça e pescoço 
- Thoracopagus: unidos pelo tórax 
- Thoracogastropagus: unisdos pelo tórax e 
abdômen 
- Cefalotoracópagos: unidos pela cabeça, 
tórax e abdômen 
- Isquiópagos: unidos pelo ísquio 
- Duplicitas posteriores: animal com dois 
membros posteriores 
- Ciclopia: olhos fundidos 
- Amorphus globosus: teratoma 
 
Estática Fetal: 
- Apresentação: reação entre eixo 
longitudinal da mãe e feto 
• Longitudinal anterior / posterior (fero 
com a coluna voltada para “cima”) 
• Transversal horizontal dorsal / ventral 
(feto com a coluna voltada para o 
“lado”) 
• Transversal vertical dorsal / ventral 
 
- Posição: relação entre estruturas 
anatômicas do feto (cervical lombar) com as 
estruturas pélvicas maternas 
• Céfalo ou Cérvico sacra 
• Lombo sacra 
• Céfalo ou cervico ilíaca direita ou 
esquerda 
 
- Posição: relação dos membros anteriores 
e posteriores, cabeça e corpo do feto 
• Estendida e fletida 
 
 
Apresentação longitudinal anterior, posição 
céfalo sacra, atitude estendida- Eutocia em 
ruminantes e equinos 
 
 
Apresentação longitudinal posterior, lombo 
sacra, atitude estendida- Eutocia em 
carnívoros e suinos 
 
* Todos os todos menos os potros assumes 
a estática fetal no terço final da gestação 
 
 
Longitudinal posterior, lombo sacra, atitude 
estendida 
 
 
Transverso dorsal 
 
 
Apresentação transverso, posição ventral 
cérvico ilíaca direita ou esquerda 
 
 
Apresentação Verticodorsal 
 
 
Apresentação Verticoventral 
 
 
Apresentação longutudinal, posição lombo 
púbica 
 
Atitude: 
- Cabeça e pescoço 
• Desvio esternal(queixo p/ baixo) 
• Desvio dorsal (queixo p/ cima) 
• Desvio lateral 
 
 
Dorso lateral 
 
 
Esternal 
 
 
Dorsal 
- Membros anteriores: 
• Cruzados sobre a nuca 
• Flexão da art. Cárpica 
• Flexão da art. Escapulomeral e 
umerorradial 
 
 
 
 
 
 
 
- Membros pélvicos: 
• Flexão da atr. Társica 
• Flexão da art. Coxofemoral 
 
 
 
Distocias mais difíceis de corrigir: 
- Transversas, apresentação posterior com 
flexão bilateral da art coxofemoral, posições 
inferiores 
 
Manobras: 
- Extensão: corrigir distocia de atitude 
- Versão: corrigir distocia de apresentação 
- Rotação: corrigir distocia de posição 
- Retropulsão: empurrado p animal de volta 
para o útero para arrumar o posicionamento 
- Tração: puxar a favor das contrações 
 
Fetotomia: 
- Fragmentação do feto permitindo sua 
remoção 
- Indicações em grandes animais: feto 
grande, estreitamento da via fetal, fetos 
enfisematosos, estática fetal não corrigível 
- Total ou parcial 
 
- Cuidados: laminite, lavagem uterina, atb 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cirurgias 
 
Histerectomia: Cesariana 
- Emergência, evitando endotoxemia da 
fêmea em trab. De parto ou sofrimento do 
feto 
- Indicações: 
• Inércia uterina primária: potencial de 
contração do miométrio está 
comprometido 
• Inércia uterina Secundária: por 
exaustão uterina 
• Distocias obstrutivas 
• Tração e remoção do feto não forem 
possíveis 
• Tamanho exagerado dos fetos 
• Estreitamento do canal pélvico da 
fêmea 
- Útero: três camadas: túnica serosa 
(perimétrio), túnica muscular (miométrio) e 
túnica mucosa (endométrio). Suprido com 
sangue arterial pelas artérias ovarianas e 
uterinas que aumentam o calibre durante 
gestação, complicando a realização de uma 
OSH realizada junto a cesárea 
Pré operatório: RX (nº fetos), distocia 
prolongada 
Técnica: 
• Assepsia 
• Indução (diazepan, midazonla, 
levopromazina) Anestesia (propofol 
ou mascara). Epidural menos causa 
depressão fetal 
• Intubação, estação em decúbito 
dorsal, incisão em linha alba e 
extensão da incisão conforme 
necessário. 
• Incisar o corno uterino e deslocar os 
fetos pelo corno até a incisão 
• Romper anexos fetais na altura da 
cabeça- respiração 
• Pinçar vasos umbilicais 
• Palpação do útero e cornos gerando 
contração evitando hemorragia e 
depois sutura 
• Caso não haja contração, adm 
ocitocina IM ou EV 
- Histerorrafia- sutura: 
• Fio absorvível 0 a 2-0 
• Duas camadas: simples continua/ 
Cushing ou lembert 
• Recobrir o útero com o omento 
dentro do abdômen 
 
Ovariohisterectomia: 
- Indicações: controle natalidade, piometra, 
metrite, complicações de cesárea, trauma, 
neoplasia 
Tecnica: 
- Hemostasia do pedículo ovariano 
 
 
- Hemostasia do ligamento largo 
 
- Hemostasia do corpo uterino 
 
 
 
Piometra: 
- Causa: fator hormonal e bacteriano, 
hiperplasia cística endometrial 
- Diag: sinais, exame fisiológico e 
laboratorial, US 
- Trat: OH 
 
Neoplasia Mamária: 
- Comum em cadelas de 7 a 12 anos e 
raças de grande porte + predisposta 
- Carcinomas, adenocarcinomas e 
sarcomas 
- Causa: desconhecida/ hormonal 
- 90% casos felinos: maligno, com alto 
potencial metastático 
- Alta taxa de mortalidade 
- Carcinoma inflamatório: 
• Sinais: gl. Mamaria e pele 
endurecidos, espessos, com edema 
dor e calor. Nódulos firmes únicos ou 
múltiplos, ulcerado ou não. Dispneia, 
claudicação e edema de membros 
• Diag: exame físico e laboratorial 
- Tratamento clinico: 
• Analgésico, curativo, se houver 
pseudociese, AINE (piroxican, 
firocoxib) 
- Tratamento cirúrgico: 
• OH 
• Mastectomia: simples, regional, 
unilateral e bilateral 
- Pós operatório: AINE, tratamento 
oncológico 
- Complicações: recorrência tumoral local 
- Prognóstico: depende do grau de invasão, 
tamanho tumoral, envolvimento de 
linfonodos, presença de metástase 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Puerpério 
 
Fase pós parto: útero reduz de tamanho, 
estrutura do endométrio é restaurada, 
retorno da ciclicidade 
 
Miométrio: em 48h perde capacidade de 
reagir a estimulo de contração, em 4/5 dias 
involução de 60%, com peso normal 
observado de 15 a 50 dias pós parto 
Endométrio: formação de pregas mucosas, 
produção intensa de secreção (lóquio) 
 
Vias fetais mole e dura: reparação e 
regeneração, fortalecimento dos ligamentos 
e articulações pélvicas 
 
- Atividade estrogênica 
 
Bovinos: 
- Involução + rápida em vacas que 
amamentam 
- Eliminação do lóquio até 12º dia: 
inicialmente marrom e aquoso, depois fica 
viscoso e acinzentado 
- 7-10 d: FSH suficiente para 1ª onda: baixo 
LH- não ocorre ovulação (prolactina alta) 
- Cio pós parto: 30 a 72 dias/ leiteiras; 46 a 
104 dias/corte 
 
Peq. Rum: 
- Duração semelhante dos bovinos, com 
lóquio inicialmente muco-sanguinolento, 
depois turno 
- Determinadas raças a lactação inibe o 
ciclo 
 
Equinos: 
- Utero retorna ao tam. Normal em 10-14 d 
pós parto 
 
- Lóquio liberado até 7º dia de um tom 
amarelo claro inicialmente passando ao 
marrom avermelhado 
- Cio do potro- 6-14 d pós parto 
 
Suinos: 
- Involução + rápida, com lóquio escasso e 
claro, amamentação impede a ciclicidade 
(prolactina alta) 
 
Cadela: 
- Inicialmente lóqui apresenta-se aquoso e 
vede escuro, passando para um vermelho 
escuro e clareando pelo 10º dia 
- Involução uterina com 12 semanas e 
recuperação completa do endométrio com 
120d 
 
Gata: 
- Inicialmente lóquio marrom, passando 
para vermelho e clareando 
- Recém paridas não lactantes retornam ao 
cio com 20-30d 
 
Avaliação: 
- Exame vaginal - restos envoltórios 
- Palpação transretal: volume uterino, 
pregas longitudinais e conteúdo, contração 
e diâmetro cérvix 
- Inspeção: cérvix, vagina e lóquios 
- Enrijecimento dos ligamentos sacro-
isquiáticos – 2 dias após o parto 
- Acompanhamento da ciclicidade 
- Imagem: dimensão e conteúdo 
 
Atonia Uterina: 
- Faltam contrações e retração 
- Flacidez da parede 
- + freq. em bovinos 
- Causa: prenhez múltipla, hidropsia dos 
envoltórios fetais, distocia, distúrbio 
metabólico, lesões ueto-cervix 
- Diag: palpação- sem contração uterina, 
flutuação por acumulo de liq., retenção dos 
anexos 
- Trat: ocitocina, cálcio, estrógeno, ATB se 
necessário 
 
Hipertonia Uterina: 
- Aumento do tônus muscular com redução 
da capacidade de estiramento, aumento das 
contrações uterinas e abdominais 
- + freq. em égua 
- Causa: prolapso, pneumovagina, ferimento 
na via fetal mole, tenesmo, tração forçada 
- Sinais: protusão e prolapso do períneo, 
cólica, inapetência, contrações abdo. 
- Trat: anest. Epidural, analgesia, 
tranquilizante, corrigir ferimento e inversões 
 
Retenção de placenta: 
- Anexos fetais não expelidos em tempo 
normal, favorecendo entrada de microrg. 
- + freq. em bovinos 
- Causa: atonia uterina, doenças infc. E 
metabólicas, aborto, parto prematuro, 
retenção mecânica, deficiência de Ca+ 
- Sinais: cólica, esforço expulsivo, 
membrana aderida, secreção fétida, 
inapetência, emagrecimento, toxinfecções, 
morte 
- Trat: ATBterapia, lavagem uterina+ 
ocitocina 
• Equinos- laminite: flunixin 
• Cães e gatos: não comum, porem 
iniciar ATB, anti inflamatório, 
analgésico e massagem abdom., 
OSH 
 
Laceração do Períneo: 
- 1º grau: comissura dorsal da vulva e 
mucosa do vestíbulo vaginal 
- 2º grau: comissura dorsal da vulva, 
mucosa e submucosa do vestíbulo vaginal e 
vulva, ruptura da musculatura 
vulvovestibular 
- 3º grau: ... vulva, vestíbulo, esfíncter anal, 
septo do períneo, musculatura e reto 
- + freq. Bovinos e equinos 
- Causas: anomalia de estática fetal, feto 
relativo/absoluto grande, hipertonia uterina, 
estenoseda via fetal, tração forçada, 
manobra incorreta 
- Sinais: fezes em vagina, corrimento nuco-
purulento, deformações anatômicas, 
hemorragia 
- Trat: manejo, assistência adequada ao 
parto 
• Lesão em até 12 horas: correção 
imediata; após 12 horas: aguardar 6-
8 semanas para correção 
• Limpeza local 
• Laceração 1º grau- episioplastia, 2/3º 
perineoplastia e episioplastia 
 
Infec. Puerperais: 
- Endometrite- metrite- piometra 
- Infec. Bacteriana 
- Causa: retenção anexos fetais, distocia, 
atonia 
- Sinais: apatia, febre, anorexia, 
desidratação, taquicardia, secreção vaginal 
purulenta 
- Trat: ATB sistêmico, anti inflamatório, 
analgésico, lavagem uterina 
 
Lactação: 
Mastite: inflamação gl. Mamaria 
- + preocupante vaca leiteira 
- Bovinos: 
• Queda prod. Leiteira, perda 
qualidade do leite 
• Clinica: sintoma inflamatório na gl. 
(calor, rubor, dor) e claras alterações 
no leite 
• Subclínica: não há inflamação na gl. 
E nenhuma variação no leite 
- Trat: ATB, antinflamatório, ordenha 
frequente, profilaxia (pré dipping) 
 
Hipo ou Agalactia: 
- Bovinos: Deficiencia no desenvol. 
Glandular, distúrbio neurológico, carência 
alimentar, estresse 
- Carnivoros: distúrbio da ejeção, nutrição, 
comportamento 
 
Hiperplasia mamaria benigna- carnívoros: 
- Aumento exagerado da gl, edema e 
sensibilidade 
- Trat: OSH, mastectomia