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Fisiologia Humana - Sistema Nervoso Central, Periférico, Autônomo, Somatossensorial e Músculos


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@anaodontoufpb 
Fisiologia Humana 
Sistema Nervoso Central e Periférico 
Sistema Nervoso Central - Medula espinhal e encéfalo 
Sistema Nervoso Periférico - Neurônios aferentes (sensitivos) e Neurônios eferentes (SN Somático, inerva 
músculo esquelético e SN Autônomo, controle do músculo liso, cardíaco, glândulas) 
• Organização: Neurônios e células da glia. Circuitos neurais, sinapses. Transporte axonal. 
O fluxo de informações segue o padrão básico de um reflexo: 
Estímulo → Receptor sensorial → Sinal de entrada → Centro integrador → Sinal de saída → Efetor → Resposta 
Estímulo → Receptores sensitivos → Neurônios sensitivos → Cérebro → Neurônios motores → Resposta 
• Funções: Liberação de neurotransmissor gerando a propagação da informação por meio dos potenciais de ação. 
Plano geral do sistema nervoso 
Parte sensorial Parte integrativa Parte motora 
Recebimento de sinais ou estímulos 
Receptores em várias partes do 
corpo (tato, visão, olfato, audição) 
Processamento das informações 
(pensar, calcular, planejar) 
 
Contração muscular (esquelético, 
cardíaco e liso) 
Secreção glandular (peristaltismo, 
ritmo respiratório) 
Tipos de neurônio 
• Neurônios sensitivos: 
Pseudounipolar: Passa informação de 
um dendrito para o axônio sem precisar 
passar pelo corpo celular. 
Bipolar: Obrigatoriamente passa 
informação pelo corpo celular. 
• Interneurônios: Podem ser 
Anaxônicos (sem axônio aparente) ou 
Multipolares (ramificados, mas sem 
extensões longas). 
• Neurônio eferente: Multipolares, 5 a 7 
dendritos ramificados. 
Neuróglia 
• SNC: Astrócito (barreira 
hematencefálica e nutrição), 
Oligodendrócito (produz bainha de 
mielina e envolve vários axônios, 
Nódulo de Ranvier), Micróglia (células fagocitárias, sistema imune modificadas) e Células ependimárias. 
• SNP: Células de Schwann (produz bainha de mielina e envolve um axônio, Nódulo de Ranvier) e Células 
satélite (corpos celulares de apoio). 
Reações do sistema nervoso a uma lesão 
Degeneração: Sistema nervoso central. 
Regeneração: No sistema nervoso periférico. Uma secção do axônio afeta também o corpo celular, somente a 
parte ligada ao pericário começa a regenerar a parte do axônio que segue a bainha de mielina da célula de 
Schwann por brotamento, os brotos não direcionados ao tecido são degenerados. 
• No SNC, o direcionamento para o brotamento está ausente. Porque? 
Por causa da sua especificidade. Um oligodendrócito gera bainha de mielina e envolve vários axônios, não tendo 
a mesma especificidade e direcionamento que as células de Schwann. 
Sinapse 
Comunicação elétrica entre as células. 
Tipos: Elétrica (junções comunicantes tipo GAP): 
Permite condução de estímulo nos dois 
sentidos, ocorre por meio de conéxons 
(estrutura) e conexina (proteína), forma a 
junção tipo GAP (estrutura completa), é 
incomum. Ocorre no sistema nervoso central e 
periférico de vertebrados e invertebrados. Útil 
em vias reflexas (transmissão rápida). 
Química (neurotransmissor): Botão terminal 
(axônio), condução unidirecional (dendrito – corpo celular – axônio – terminal axônio). Retardo 
sináptico, por ser depende da liberação de neurotransmissores. 
@anaodontoufpb 
Docking - União das membranas. 
Potencial de ação pula os nódulos de 
Ranvier. Promove a despolarização e 
abertura de canais de cálcio. A 
proteína V-SNARE (vesícula) a T-
SNARE (target) se unem apenas na 
presença de Ca++, fundindo as 
membranas (docking) e permitindo 
a liberação do neurotransmissor 
dentro da vesícula. 
Dependendo da natureza do receptor 
a sinapse será excitatória ou 
inibitória. 
Junção mioneural (nervo motor a músculo esquelético) 
Acetilcolina é estímulo enviado pela célula nervosa, o receptor na célula muscular desencadeia potencial de ação 
e canal de sódio. Acetilcolinesterase, degrada acetilcolina e interrompe o estímulo. 
Sinapse da transmissão neuromuscular: Potencial de ação da placa motora (PPM). 
Transmissão sináptica 
Baixo estímulo que não consegue vencer o 
limiar libera poucos neurotransmissores, 
seguindo o nível tônico/natural de uma certa 
quantidade de evasão. Quando há a 
potencialização de estímulo forte ocorre o 
potencial de ação e a liberação de muitos 
neurotransmissores. 
Em doenças desmielinizantes, em que a 
mielina que isola os axônios é destruída, o 
impulso tem que passar por toda a célula sem 
poder saltar pelos nódulos de Ranvier, 
causando um impulso e resposta mais lentos. 
Síndrome miastênica de Lambert-Eaton 
Fraqueza muscular, diminuição dos reflexos de 
estiramento. Causa: Produção de anticorpos 
contra os canais de Ca++, a célula pré-sináptica 
é afetada. Consequência: Diminuição do 
número de canais e da entrada de Ca++, não há 
liberação de neurotransmissores. 
Miastenia grave 
Fraqueza muscular, não mantem contração prolongada do músculo esquelético. Causa: Produção de anticorpos 
contra proteína do receptor de acetilcolina, o problema encontra-se no receptor da célula pós-sináptica. A 
transmissão é reduzida pelo bloqueio gerado pelos anticorpos. Consequência: Diminuição do número de 
receptores, gerando PPMs menores. Não vai haver contração. 
Potencial pós-sináptico 
Excitatório – Despolarização transitória, gera potencial pós-sináptico excitatório (PPSE), entrada de cátions 
(influxo de cálcio ou sódio) ou por retenção de potássio gera despolarização. 
Inibitório – Hiperpolarização transitória, gera potencial pós-sináptico inibitório (PPSI), entrada de íons 
negativos e saída de potássio gera hiperpolarização. 
PPSE e PPSI são computados algebricamente pelas membranas dos dendritos, o resultado dessa combinação 
determina se haverá potencial de ação e com qual frequência. 
Somação espacial 
Vários neurônios agindo no mesmo neurônio, se todos forem 
excitatórios ocorrendo a resposta, se pelo menos um for 
inibitório a resposta não ocorre ou é diminuta. 
Somação temporal 
Ação de neurônio com neurônio, estímulos são lançados em 
intervalos de tempos diferentes, não conseguindo atravessar 
o limiar, porém quando dois estímulos são lançados ao 
mesmo tempo esses conseguem ultrapassar o limiar e realizar o potencial de ação. 
@anaodontoufpb 
Inibição pré-sináptica 
Neurotransmissores e neuromoduladores 
Excitatórios e Inibitórios (GABA) 
Os principais mediadores initórios são a Glicina e o GABA (ácido gama-amino-
butírico). A Glicina é mediador inibitório de ocorrência mais frequente na 
medula espinal, já o GABA é o mediador inibitório central. 
Anestésico gerais - prolongam tempo de abertura dos canais para cloreto dos 
receptores para GABA, consequentemente prolongando e propagando a 
inibição dos neurônios pós-sinápticos. Diferentemente dos anestésicos locais 
que funcionam prolongando o tempo de abertura dos canais de sódio. 
Neurotransmissores 
Possíveis destinos de um neurotransmissor após ser liberado na fenda 
sináptica: Ligar-se ao receptor na célula pós-sináptica, difundir-se para fora da 
fenda, ser recaptado pela célula pré, ser degradado por enzimas ou ser 
sequestrado por células da glia para sua reutilização. 
Receptores 
Receptor ionotrópico: ação direta do neurotransmissor (sobre um canal iônico) 
Receptor metabotrópico: ação indireta do neurotransmissor (cascata de 
sinalização – segundos mensageiros – enzimas que modulam canais iônicos). 
A sinapse excitatória Canais iônicos ocorre por entrada de entrada de cátions (influxo de cálcio Ca2+ ou sódio 
Na2+) ou por bloqueio da saída de cátions (potássio K+) gera despolarização. 
Entrada de ânions (cloreto Cl-) ou por saída de cátions (potássio K+), tem ação inibitória. 
Fadiga da transmissão sináptica (Hiperestímulo) 
Resulta da exaustão dos estoques de neurotransmissor armazenado nas vesículas 
Inativação progressiva dos receptores pós 
Desenvolvimento de concentrações anormais de íons dentro das células 
Aminoácidos Aminas Peptídeos 
GABA (neurotransmissor 
inibitório, abre o canal de cloreto 
inibindo a propagaçãodo 
estímulo) 
Glutamato 
Aspartato 
Glicina 
Acetilcolina 
Dopamina 
Norepinefrina 
Epinefrina 
Histamina 
Sertotonina 
 
Dinorfina 
Encefalinas 
Somatostatina 
Substância P 
Peptídeo Intestinal 
Vasoativo 
 
Sistema nervoso periférico 
Neurônios sensoriais (aferentes) 
Motoneurônios somáticos (alfa e gama) ou autônomos (glândulas ou vísceras) eferentes. 
Neurônios aferentes primários 
O estimula entra pela via aferente/raiz dorsal e sai pela via eferente/raiz ventral. 
Funções dos receptores sensoriais 
Transdução sensorial. Estímulo/resposta. 
1. Alterações de potenciais nos receptores sensoriais 
2. Transmissão de potenciais ao longo do axônio 
3. Eventos sinápticos nas redes neurais sensoriais 
4. Atividade motora 
5. Eventos comportamentais 
Receptores sensoriais 
Quimiorreceptor (O2, pH) 
Mecanorreceptor (Pressão, estirar) 
Fotorreceptor (Fótons de luz) 
Termorreceptores (Graus de calor) 
Campos receptivos 
Regiões que quando estimuladas afetam a descarga 
do neurônio. No SNC, o campo receptivo de um 
neurônio compreende a soma dos campos receptivos 
dos receptores sensoriais que o influenciam. 
São mais especializados em sua área delimitada, entrando em contato diferentes estímulos de cada campo com 
o neurônio primário. Podendo haver convergência ou sobressalência de um estímulo a outro. 
Tipos de receptores sensoriais 
Os diâmetros das bainhas de mielina 
influenciam na velocidade de transmissão, 
quanto mais espessa maior a velocidade nos 
receptores sensoriais. 
 
@anaodontoufpb 
Sistema nervoso autônomo 
Necessário entender o conceito de Sistema Nervoso Autônomo 
(SNA) e conhecer seus principais componentes, em especiais os 
eferentes. Entender as diferenças entre o Sistema Nervoso 
Somático e Visceral; as diferenças anatômicas, farmacológicas 
e funcionais do SNA simpático e parassimpático. 
O parassimpático é, às vezes, considerado como controladores 
das funções de “repouso e digestão”. O simpático está no 
comando durante situações estressantes, como o aparecimento 
da cobra, que é uma ameaça em potencial (reação luta e fuga). 
• Funções: Controle das funções viscerais, pressão arterial, 
força e frequência cardíaca, controle respiratório. 
• Controle do SNA: Ativado pela medula, tronco encefálico, 
hipotálamo e sistema límbico. 
Possui respostas reflexas, os sinais eferentes, neurônios que 
deixam a medula, são transmitidos pelo Simpático, 
Parassimpático e Sistema Nervoso Entérico (intestino). Auxilia 
na manutenção da homeostase, participa das respostas 
coordenadas a estímulos externos. Ex: ajuda a regular o 
tamanho da resposta a diferentes intensidades de luz ambiente. 
• Efetores do SNA: Musculatura lisa, Musculatura cardíaca e Glândulas 
• Organização do SNA: Sistema nervoso simpático, Sistema nervoso 
parassimpático, Sistema nervoso entérico, Neurônio pré-ganglionar, 
Neurônio pós-ganglionar. 
O primeiro neurônio, chamado de pré-ganglionar, sai do sistema 
nervoso central (SNC) e projeta-se para um gânglio autonômico, localizado fora do SNC. No gânglio, o neurônio 
pré-ganglionar faz sinapse com um segundo neurônio, chamado de neurônio pós-ganglionar. 
O SN visceral se subdivide em aferente e eferente (SNA), deste último temos a divisão de funções do SN 
Simpático e Parassimpático. No SN eferente temos uma via de relação centro integrador/músculos, já no SNA 
temos vida “vegetativa”. Os 
neurônios simpáticos e 
parassimpáticos têm ações 
antagônicas. Ex: Na frequência de 
contração cardíaca (FC) a inervação 
simpática vai a aumentar, já a 
inervação parassimpática essa 
frequência é diminuída. 
• Na classificação do Sistema 
Nervoso Periférico, temos como 
componentes os: 
Neurônios aferentes e eferentes 
SN somático voluntário 
SN autônomo involuntário, visceral 
e vegetativo. 
Funcionamento das vias 
Geralmente atuam de forma 
antagônica. Tanto os neurônios 
pré-ganglionares simpáticos 
quanto os parassimpáticos liberam 
acetilcolina (ACh) como 
neurotransmissor, o qual atua sobre 
os receptores colinérgicos 
nicotínicos (nAChR) dos neurônios 
pós-ganglionares. 
 
 
 
@anaodontoufpb 
A maioria dos neurônios pós-ganglionares simpáticos secreta 
noradrenalina (NA), a qual atua sobre os receptores adrenérgicos das 
células-alvo. A maioria dos neurônios pós-ganglionares 
parassimpáticos secreta acetilcolina, a qual atua sobre os receptores 
colinérgicos muscarínicos (mAChR) das células-alvo. 
Exceções 
Ação sinérgica: Durante o ato sexual, os sistemas nervosos simpáticos e 
parassimpáticos atuam juntos. 
Ereção do pênis = Parassimpático 
Ejaculação do esperma = Simpático 
Inervação exclusiva: Sistema simpático secretando ACh invés de 
noradrenalina. Pode ocorrer nas glândulas sudoríparas, Músculo liso, 
vasos sanguíneos. 
Anatomia Fisiológica 
Dentre as principais diferenças entre os sistemas simpático e parassimpático, cita-se a origem das vias no SNC 
e sua localização do gânglio autônomo. 
 
 Simpático Parassimpático 
Origem Região torácica e lombar 
Tronco encefálico (ponte e 
bulbo) e região sacral 
Localização dos gânglios Cadeia ao lado da coluna espinal Próximos aos seus tecidos-alvo 
Fibras pré-ganglionares Curtas Longas 
Fibras pós-ganglionares Longas Curtas 
Neurotransmissor pré-
ganglionar (gânglio) 
ACh ACh 
Neurotransmissor pós-
ganglionar (tecido) 
NA (noradrenalina), neurônios 
adrenérgicos* 
ACh, neurônios colinérgicos 
Tipo de receptor no 
gânglio 
Colinérgico (Nicotínico) Colinérgico (Nicotínico) 
Tipo de receptor no 
tecido 
Adrenérgico (Alfa ou beta) Colinérgico (Muscarínico) 
 
Os principais neurotransmissores autonômicos, acetilcolina e noradrenalina, são sintetizados nas varicosidades 
do axônio. A liberação de neurotransmissores segue o padrão encontrado em outras células: despolarização 
causa a sinalização pelo cálcio, 
gerando exocitose. 
*Algumas fibras simpáticas podem 
secretar ACh: Fibras simpáticas 
colinérgicas (glândulas sudoríparas) 
Medula adrenal 
Córtex da adrenal representa uma 
glândula endócrina de origem 
epidérmica que produz hormônios 
esteroides, já a Medula da adrenal é 
uma glândula neuroendócrina com 
tecido neural de origem (gânglio 
simpático modificado) e realiza a 
secreção de catecolaminas (AD e NA). 
 
Receptores 
Provocam potenciais excitatório 
pós-sinápticos (PPSE), agonistas. 
Nicotínicos - Rápida, por canais 
iônicos, ionotrópico (geralmente 
somático). 
Muscarínicos - Lento, acoplado 
a proteína G, metabotrópico 
(geralmente autônomo). 
@anaodontoufpb 
 
Neurotransmissão 
A sinapse entre um neurônio 
motor somático e uma fibra 
muscular esquelética é 
chamada de junção 
neuromuscular. A junção 
neuromuscular esquelética 
difere da junção neuroefetora 
(SNA), por não existir uma 
sinapse propriamente dita, os 
neurotransmissores são 
liberados das varicosidades 
nos espaços intersticiais e por 
difusão atingem os 
receptores pós-sinápticos. 
Neurotransmissores (NT) do SNA 
Síntese de NT ocorre nas varicosidades. Os principais NT são: 
Acetilcolina (ACh), neurônios pré-ganglionares do simpático e parassimpático, pós ganglionares do 
parassimpático. 
 Noradrenalina (NA), neurônios pós-ganglionares do simpático. 
Adrenalina (AD), medula adrenal, neurônios pós-ganglionares 
do simpático. 
Acetilcolina: simpático e parassimpático 
Receptores Nicotínicos e Muscarínicos (Provocam potenciais excitatório 
pós-sinápticos) 
PPES rápidos - Ativação de receptores nicotínicos que causam 
abertura de canais iônicos. 
PPES lentos - Ativação de receptores muscarínicos. 
Neurotransmissores entre os neurônios pós-ganglionares e 
efetores autônomos 
Neurônios pós-ganglionares simpáticos 
 Noradrenalina - Ação excitatória ou inibitória 
 Receptores adrenérgicos α e β 
Neurônios pós-ganglionares parassimpáticos 
 Acetilcolina 
Receptores muscarínicos M1 - Aumentam a secreção de suco gástrico 
Receptores muscarínicos M2 - Torna o coração maislento 
Receptores muscarínicos M3 - Ativa secreções glandulares (lacrimal e submaxilar) 
Sistema Nervoso Entérico 
Encontrado na parede do trato gastrointestinal (GI). Subdivisão: 
Plexo mioentérico - Entre as camadas musculares longitudinal e circular do intestino. Neurônio do plexo 
mioentérico controlam a motilidade do GI. 
Plexo submucoso - Na submucosa do intestino. Neurônios do plexo submucoso regulam a homeostase dos 
líquidos corporais. 
Receptores muscarínicos 
M1 “Neuronais”: Neurônios do 
SNC e periféricos, produzem 
excitação lenta dos gânglios. 
M2 “Cardíacos”: Coração e 
terminações pré-sinápticas dos 
neurônios periféricos e centrais. 
Efeitos inibitórios - Aumento da 
condutância ao K e inibição dos 
canais de Cálcio. 
M3 “Glandulares/Músculo 
liso”: Mediador do relaxamento 
vascular mediante NO. Efeitos 
excitatórios - Estímulo das secreções 
e contração do músculo liso. 
M4 e M5: SNC. 
@anaodontoufpb 
Receptores adrenérgicos 
Receptores α e β - acoplados a proteína G 
α1 ativam a fosfolipase C produzindo IP3 e DAG 
α2 inibem a adenilato ciclase 
β1, β2 e β3 estimulam adenilato ciclase, com aumento de AMPc. 
α é mais comum do sistema simpático. α - NA > AD. Β - AD > NA. 
Resposta de alarme (Reação de luta e fuga) 
Isso irá aumentar de muitos modos a capacidade do corpo 
desempenhar uma atividade muscular vigorosa. Causando 
aumento da(o): 
1. Pressão arterial 
2. Fluxo sanguíneo para os músculos 
3. Metabolismo celular em todo o corpo 
4. Concentração de glicose no sangue 
5. Glicólise no fígado e no músculo 
6. Força muscular 
7. Atividade mental 
8. Velocidade de coagulação do sangue 
Efeitos autonômicos sobre órgãos 
Órgão Efeito da estimulação simpática Efeito da estimulação parassimpática 
Olho: Pupila Dilata Contrai 
Fígado Libera glicose Nenhum 
Coração Maior frequência, Maior contração Menor frequência, Menor contração 
Secreção medula 
suprarrenal 
Aumentada Nenhum 
Brônquios Dilata Contrai 
Tubo digestivo Diminuição do tônus e peristaltismo Aumento do tônus e peristaltismo 
Pênis Ejaculação Ereção 
Rim Secreção de renina Nenhum 
Glândulas 
sudoríparas 
Sudorese copiosa Sudorese mãos 
 
Sistema somatossensorial 
• Sistema sensorial somatovisceral: Transmite informações dos órgãos receptores sensoriais na pele, músculos, 
articulações e vísceras para o córtex cerebral. 
• Via sensorial – conjunto de neurônios sensoriais dispostos em série, responsável pela transmissão de 
informação (1° ordem, corpo no gânglio da raiz dorsal). 
Principais vias somatossensoriais 
 Coluna dorsal-lemnisco medial 
 Trato espinotalâmico 
 Trato trigeminotalâmico (face) 
Todos passam pelo tálamo para o córtex. 
Via somatossensoriais da medula 
espinal dorsal: via da coluna dorsal-
lemnisco medial 
Via do sistema trigeminal: funções 
sensoriais da face e da cabeça 
Via aferente primária ou 
nociceptiva: Detecta e transmite sinais 
de dor dos nociceptores nos tecidos para o sistema nervoso central. 
Modalidades sensoriais 
Tato e pressão. Vibração e tremulação. Propriocepção (percepção espacial), sensação térmica, dor, distensão 
visceral. 
Receptores sensoriais somatoviscerais 
Fibras C (amielínicas) e Fibras Aδ (delta, mais rápidas, por terem mais bainha de mielina o impulso se propaga 
rapidamente) são as fibras responsáveis pela propagação da dor. 
 
 
Os principais efeitos da ativação 
α1 - Vas0constrição, relaxamento do 
músculo liso gastrintestinal, secreção 
salivar e glicogenólise hepática. Ativa 
fosfolipase C. 
α2 - Inibição pré-sináptica, agregação 
plaquetária, contração do músculo liso 
vascular e inibição da liberação de 
insulina. Diminui o AMPc. 
β1 - Aumento da frequência e força 
cardíaca. Aumenta o AMPc. 
β2 - Broncodilatação, vasodilatação, 
relaxamento do músculo liso visceral, 
glicogenólise hepática e tremor 
muscular. Aumenta o AMPc. 
β3 - Lipólise. Aumenta o AMPc. 
 
@anaodontoufpb 
Mecanorreceptores 
Adaptação rápida: estímulo que está sendo 
aplicado, removido ou variando constantemente. 
Adaptação lenta: estímulo contínuo, passa a sensação de 
ausência do estímulo se perdurar com o tempo. 
Mecanorreceptores cutâneos: Na presença do estímulo esses 
são ativados, todos tem em comum o fato de que a estrutura 
do receptor está em contato com a célula nervosa, neurônio de 
primeira ordem sensitivo. 
Termorreceptores (adaptação lenta) 
 Calor (percepção e ação relativamente mais rápidos) e Frio 
Nociceptores (percepção da dor) 
 Mecânicos (Aδ) e Polimodais (C) 
Receptores musculares 
Músculo esquelético, Mecanorreceptores, Nociceptores, Receptores de estiramento (fusos musculares e órgãos 
tendinosos de golgi), Ergorreceptores (sinalizam o trabalho muscular). 
Dermátomos: Áreas específicas da pele que são inervadas por nervos espinais individuais. 
Homúnculo sensorial: representa o mapa somatotóprico. 
Vias somatossensoriais secundárias da medula espinal dorsal 
Envolvido nos mecanismos de atenção e alerta que controlam a transmissão 
da dor. Principais sensações: dor e temperatura. 
Trato espinocervical 
Via pós-sináptica da coluna dorsal 
Colaterais do trato espinocerebelar dorsal 
Sinapse na medula espinhal cervical alta ou na medula oblonga VIA 
neurônios que se projetam para o núcleo VPL contralateral. 
Funções: Sensação tátil, nocicepção e sentido de posição (propriocepção). 
Funções sensoriais das vias da medula espinal dorsal 
Tremulação-vibração. Folículos capilares e corpúsculo de Meissner (alta 
frequência). Vias: coluna dorsal-lemnisco medial 
 Trato espinocervical 
 Pós-sináptica da coluna dorsal 
 Trato espinotalâmico 
Corpúsculo de Pacini (estímulo de baixa frequência) 
Funções sensoriais das vias da medula espinal dorsal 
Tato-pressão. Células de Merkel e terminações de Ruffini 
Vias Pós-sináptica da coluna dorsal ou coluna dorsal-
lemnisco medial. 
Sensações viscerais (distensão e dor) 
Receptores de estiramento na parede da víscera 
Via: coluna dorsal-lemnisco medial 
Ex: plenitude da bexiga urinária 
Funções sensoriais das vias da medula espinal 
ventral 
Trato espinotalâmico - transmite informações 
relacionadas à dor, temperatura e sensações táteis ao 
cérebro. 
Vias somatossensoriais secundárias da medula 
espinal ventral 
Trato espinorreticular - estímulo nocivo 
Envolvido nos mecanismos de atenção e alerta e que 
controlam a transmissão da dor. 
Trato espinomesencefálico - estímulo nocivo 
Principais sensações: Dor e 
temperatura contribuem para a 
sensação de tremulação. 
@anaodontoufpb 
Dor 
Experiência sensorial acompanhada por respostas emocionais e por ajustes 
motores somáticos e autônomos. 
Componente discriminativo-sensorial. Resulta em percepção da: 
Qualidade da dor, Localização do estímulo doloroso, Intensidade da dor, 
Duração da dor. Esses são amplificados pela frequência da dor. 
Tipos de dor: 
 Dor nociceptiva, dor comum. 
 Hiperalgesia primária 
 Hiperalgesia secundária 
 Alodínia, quando um estímulo tátil ou térmico normalmente inócuo provoca dor. 
Dor referida, percebida em área distante de sua origem real (formigamento do braço esquerdo como 
indicador de infarto miocárdio). 
 Dor neuropática, causada por lesão de estruturas nervosas (dor fantasma). 
Córtex parietal associativo 
Recebe aferências de outros sistemas sensoriais (ex: sistema visual). 
Função: relacionamento do corpo com o espaço extrapessoal, coordenação. Ex: ajuda a coordenar os 
movimentos da mão e do olho contralaterais. 
Lesões em diferentes córtex 
Córtex somatossensorial: Se perde o tato discriminativo e sentido de posição. 
Córtex parietal associativo: Apraxia da construção (incapacidade de repassar corretamente 
informações) e síndrome da negligência (ignora-se um lado, torna inexistente em sua mente). 
Controle eferente da sensação somática 
Sistema de controle da dor por sistema analgésico descendente da dor. 
Via opioide: utiliza opioides endógenos, produzidos pelos própriosneurônios (encefalina, dinorfina, β-
endorfina). 
 Via não-opioide: analgesia induzida por estresse (serotonina, adrenalina e noradrenalina). 
 
Organização da função motora 
Reflexos medulares e do tronco cerebral 
Funções motoras: Tipos de movimento 
Movimentos reflexos: Menos complexos, integrados na medula espinhal, podem ser modulados pelos 
centros encefálicos superiores. Ex: Reflexos posturais - Mantêm a postura corporal, integrados no tronco 
encefálico, recebem informações sensitivas dos centros vestibulares e visuais. 
Movimentos voluntários: Movimentos mais complexos, integração no córtex cerebral, podem ser iniciados 
sem estímulos externos. Podem ser aperfeiçoados com a prática, sendo que alguns chegam a se tornar 
involuntários, como os reflexos (repetição pode tornar 
um movimento involuntário). 
Movimento rítmicos: Combinação de movimentos 
reflexos e voluntários, precisam ser iniciados e 
terminados com informações do córtex cerebral 
(consciente). 
Reflexo 
Reação corporal automática a estimulação, ex: reflexo 
patelar. Comportamentos reflexos ou respondentes são 
interações estímulo-resposta (ambiente-sujeito) 
incondicionais. Tipos de reflexo: Simples: Inteiramente 
integrado na medula espinhal e Complexos: Integrado no 
encéfalo. 
Reflexo motor somático monossináptico: Apenas 
um neurônio leva a informação pela via reflexa clássica e 
neurônio eferente. 
Reflexo motor somático polissináptico: Presença 
de interneurônios, múltiplas sinapses. 
Reflexos autônomos: Necessária a passagem da 
informação pelas fibras pré e pós ganglionares (gânglios 
autônomos) para chegar ao órgão efetor. Ex: reflexo 
urinário. 
Componente afetivo-emo-
cional. Respostas: 
1. Atenção e alerta 
2. Reflexos somáticos e 
autônomos 
3. Respostas endócrinas 
4. Alterações emocionais 
 
@anaodontoufpb 
Reflexo medular: Arco reflexo 
Neurônio sensorial - Neurônio de associação – Gânglio dorsal - Neurônio motor – Efetor 
Organização da função motora 
Receptores sensoriais - Desencadeiam reflexos espinais ativados por receptores sensíveis ao estiramento 
muscular. Composto pelas: 
Fibras Extrafusal (externa, nele se encontram o motoneurônio alfa 
ou efetor), Fuso Muscular (central, fibras intrafusais são fibras 
modificadas) e Órgãos tendinosos de Golgi (grupo Ib), os dois 
últimos são responsáveis pela via reflexa. Motoneurônio gama 
(neurônio motor e sensitivo), que faz a sinapse periférica, transporta 
o estímulo do estiramento muscular ao receptor sensível no centro 
no fuso muscular, as fibras aferentes (grupo Ia e II) continuam a 
sinapse medialmente levando o estímulo a medula. 
Reflexos espinais 
Inicia uma resposta sem comandos vindo do encéfalo. Reflexos autonômicos podem ocorrer independentemente 
das influências encefálicas, como micção, defecação e ereção peniana. 
Reflexo de estiramento miotático 
Reflexo miotático invertido 
Presente na maioria dos músculos esqueléticos, em maior concentração nos músculos que exercem controle 
muscular fino. Ex: Músculos intrínsecos das mãos. 
Fuso muscular: Fibras musculares modificadas, fibras intrafusais. São inervadas por axônios sensitivos e 
motores. Subdivisão: Núcleos agrupados em sacos nucleares e cadeias nucleares. 
Inervação sensitiva 
Fibras aferentes do grupo Ia e grupo II. 
Inervação motora 
Axônios motores gamas dinâmicos – fibras com sacos nucleares 
Axônios motores gamas estáticos – fibras com cadeias nucleares 
Função: Responder ao estiramento muscular 
Receptor primário: sensível a magnitude do estiramento e a velocidade de variação do comprimento do 
músculo. 
Receptor secundário: sensível a magnitude do estiramento apenas. 
Contração das fibras musculares extrafusais resulta no afrouxamento da fibra intrafusal, entrando no estado de 
repouso do fuso muscular. Provoca interrupção da atividade da fibra aferente do fuso muscular, 
consequentemente, ocorre a inativação dos motoneurônios gama e retirada de carga. 
Receptores sensoriais musculares 
Fuso muscular: Fornece informações sobre o comprimento do músculo e velocidade de alteração do seu 
comprimento. 
Órgão tendinoso de Golgi: Localizado entre o músculo e o tendão, disposição em série com o músculo. Formado 
por terminações de fibras aferentes do grupo Ib, recebe o estímulo e envia a medula. Receptor de estiramento. 
Sinaliza a força de contração muscular, fornecendo informações sobre a tensão exercida nos tendões. 
Reflexos espinais: Arco reflexo 
Reflexo miotático ou de estiramento (importante para a manutenção da postura) 
Reflexo de estiramento fásico - Desencadeado pelos receptores primários dos fusos musculares. 
Reflexo de estiramento tônico - Desencadeado pelos receptores primários e secundários, o estímulo dura 
mais tempo. 
Arco reflexo de estiramento fásico: Ramificações da sinapse ocasionam uma resposta em que um 
motoneurônio alfa é estimulado no músculo extensor e inibido no músculo flexor, ocorrendo apenas o 
movimento de estiramento. 
Reflexo de estiramento crônico: Desencadeado por movimentos 
passivos de uma articulação. Receptores são fibras aferentes do grupo Ia e 
II. Importante para a manutenção da postura e impedir a queda. 
Reflexo miotático invertido: Ocorre quando o órgão tendinoso de Golgi 
apresenta efeito reflexo que parece se opor ao reflexo de estiramento. Ex: 
Durante postura mantida ocorre a fadiga, a força no tendão patelar diminui 
em consequência da diminuição da atividade do órgão tendinoso de Golgi 
(que enviava o estímulo). Aumenta, assim, a excitabilidade dos 
motoneurônios alfa, havendo uma maior contração do músculo reto 
aumentando a força e mantendo a postura. 
É conhecido como reflexo 
invertido por ser ativado 
especialmente na diminuição 
da atividade do órgão 
tendinoso de Golgi, levando a 
atuação dos motoneurônios 
alfa mesmo sem o estímulo 
estar completamente ativo. 
 
@anaodontoufpb 
Principais reflexos 
Reflexo de estiramento: Ocorre toda vez que um músculo é distendido abruptamente. O seu fuso muscular 
transmite sinal para a medula. 
Reflexo tendinoso: Toda vez é exercida uma pressão intensa sobre o tendão, o receptor tendinoso de golgi 
transmite essa informação a medula e relaxa o músculo, evitando a ruptura. O órgão tendinoso avalia 
rapidamente a força da carga e decide se vai ser segurado ou liberado o peso, se for excessivo. 
Reflexo patelar: Reflexo polissináptico, envolvendo um músculo extensor (quadríceps) e um flexor. Um 
choque é recebido pelo fuso muscular, esse estímulo vindo do motoneurônio gama envia a informação pra via 
aferente. Do centro integrador (medula espinal), o neurônio se ramifica levando a uma ativação estimulatória e 
outra inibitória. 
Reflexo do empuxo extensor 
A pressão aplicada causa uma resposta automática e involuntária a estímulos dolorosos ou nocivos, sem 
necessidade de envolvimento cerebral. 
Reflexo de extensão cruzada 
Quando um reflexo flexor ocorre em um membro, os impulsos também passam para o outro lado da medula e 
estimulam os músculos extensores do membro do lado oposto. Ou seja, um membro contrai o flexor e o outro 
membro ativa o extensor para haver equilíbrio. 
Reflexos autônomos da medula 
São circuitos reflexos apresentados pela medula espinal que visam o controle das funções viscerais do corpo 
(músculos lisos). 
1. Órgão receptor (vísceras) 
2. Nervos sensoriais 
3. Interneurônios (substância cinzenta) 
4. Neurônios motores 
5. Estimulação autonômica 
Reflexos vesicais/retais 
Quando a bexiga ou reto ficam cheios, sinais neurais são transmitidos a parte inferior da medula e retornam 
como sinais parassimpáticos (contração) que inibem os respectivos esfíncteres e promovem os respectivos 
esvaziamentos. 
Controle da postura e do movimento pelo tronco encefálico 
Reflexos posturais ocorrem quando a cabeça é movida ou pescoço curvado. 
Tipos: reflexos vestibulares (ouvido, equilíbrio), reflexos cervicais tônicos e reflexos de endireitamento.Fisiologia muscular 
Subdivididos em músculo esquelético, cardíaco e liso. 
Células musculares ou fibras musculares são especializadas na conversão de energia química em energia 
mecânica, ocorrendo o deslizamento e contração muscular. Aumenta a área de sobreposição pelo encurtamento 
das miofibrilas de actina e miosina. 
Fisiologia do músculo esquelético 
Sarcômero (unidade contrátil) é 
constituído de duas semi-bandas I 
(isotrópica/fina/clara), dividida por 
uma linha Z, e uma banda A 
(anisotrópica/espessa/escura), inserida 
na zona H (área na qual se encontram 
apenas bandas escuras) e linha M a 
dividindo. Seu retículo sarcoplasmático 
(retículo endoplasmático) é bem 
desenvolvido, por armazenar muito 
Ca2+ interno. Sarcolemas (membrana 
plasmática) tem projeções que formam 
os Túbulos T, responsáveis por 
transmitir rapidamente o potencial de 
ação por toda a célula e causar uma 
resposta de movimento rápido e 
uniforme. 
@anaodontoufpb 
A miosina apresenta uma cadeia pesada (cabeça) e uma cadeia leve 
(corpo), no músculo esquelético é a cadeia pesada que facilita a 
contração, por ser o domínio motor capaz de ligar o ATP e utilizar a 
energia da ligação fosfato de alta energia do ATP para gerar 
movimento: agindo como uma enzima ATP-ase. 
Actina, tropomiosina e troponina são as principais proteínas envolvidas no movimento. A titina (fibras elásticas) 
e a nebulina também desempenham um papel no retorno ao estado inicial de repouso pré-estiramento e 
alinhamento dos filamentos, respectivamente. A miosina só se solta da actina se um novo ATP se ligar a ela, isso 
explica o rigor mortis, por não haver ATP para liberar a contração. Com o movimento de relaxamento, o ATP é 
hidrolisado gerando ADP e fosfato inorgânico. Após isso, o cálcio se liga a troponina C (TNC), deslocando as 
moléculas da tropomiosina e expondo o sítio de ligação da actina a miosina. Ocorre a contração com a saída do 
fosfato inorgânico, por último acontece a liberação da energia (ADP) antes da finalização da contração. 
Acoplamento excitação-contração 
Receptor rianodina (RYR), Receptor di-hidropiridina (RDHP), 
Calcequestrina (sequestra cálcio) e Serca (bomba de cálcio) 
Acoplamento actina/miosina 
Motoneurônio alfa, libera acetilcolina (ACh), abrindo canal de iônico de sódio entra promovendo a 
despolarização, ativando o receptor sensível a voltagem, outro canal do receptor di-hidropiridina (RDHP) se 
abre, estimulando a saída de Cálcio do retículo sarcoplasmático e adentrar o citosol.net 
A liberação do potencial de ação gera a liberação do cálcio do retículo sarcoplasmático, esse cálcio se liga a 
troponina mudando a conformação espacial da molécula e facilitando a contração. Isso diminui a quantidade 
de cálcio livre no citoplasma. 
Controle da atividade 
Ocorre no Sistema Nervoso Central, fibra muscular inervada por 
motoneurônio alfa. O corpo celular do nervo motor está localizado na 
medula espinhal, os terminais axônios estão nas fibras musculares. 
O ATP é necessário na contração (a energia armazenada da sua quebra, 
mais especificamente), no relaxamento e nas bombas iônicas. 
As fontes são usadas da mais rápida a mais lenta: 
1° Fonte - Fosfocreatina (armazenamento/estocamento do ATP em 
estado de repouso) 
2° Fonte - Glicogênio (glicólise) 
3° Fonte - Metabolismo oxidativo (utilização de carboidratos, gorduras 
e proteínas para a produção de ATP) 
Relação comprimento-tensão 
Se o intervalo de tempo entre os potenciais de ação for 
reduzido, a fibra muscular não terá tempo para relaxar 
completamente entre os dois estímulos subsequentes, 
resultando em uma contração mais vigorosa, chamada 
de somação. A fadiga ocorre quando um músculo é 
incapaz de produzir ou sustentar a potência esperada. 
Se os potenciais de ação 
continuarem a 
estimular a fibra 
muscular repetidamente a curtos intervalos de tempo (alta frequência), o 
período de relaxamento entre as contrações diminui até que a fibra muscular 
atinja um estado de contração 
máxima, denominado tetania. 
A característica de uma fibra muscular se dá pelo tipo de 
inervação. 
Tipos de contração 
Qualquer contração que gere força e movimente uma carga é 
uma contração isotônica. As contrações que geram força 
sem mover uma carga são chamadas de contrações 
isométricas. 
Quando seguramos um peso na mão, estamos entrando numa 
equação da força desprendida para segurar o peso sendo 
somada a força da gravidade puxando o peso. 
ATP - Relaxamento 
ADP - Contração 
@anaodontoufpb 
Fisiologia do músculo cardíaco 
Força - pressão sistólica ventricular. 
Comprimento da fibra miocárdica em repouso - volume ventricular diastólico 
final (máximo no relaxamento). Discos intercalares, desmossomos e junções 
GAPs fazem com que as células permaneçam fortemente unidas, para que o 
coração contraia como um todo em conjunto com as suas células no batimento cardíaco. 
Desmossomo: conexões fortes que mantêm as células vizinhas unidas, permitindo que a força criada em 
uma célula seja transferida para a célula vizinha 
Junções comunicantes: conectam eletricamente as células musculares cardíacas umas às outras 
Comparado ao músculo esquelético, o músculo cardíaco tem muito mais mitocôndrias para produzir ATP 
necessário para seu funcionamento. 
O retículo sarcoplasmático 
(endoplasmático) é menos 
desenvolvido porque o cálcio vem do 
meio externo, presença de túbulos T 
formando díades, enquanto no 
músculo esquelético temos essa 
mesma estrutura formando tríades. 
• O músculo cardíaco pode realizar 
metabolismo anaeróbico? 
Não, por sua produtividade baixa, 
respiração com ausência de oxigênio 
produz apenas 4 ATP, o que não é 
viável para o funcionamento 
cardíaco. 
Se ocorre uma inibição da bomba de 
sódio e potássio, o cálcio não irá ser 
removido da célula, prolongando a 
contração. 
Ao final da sístole ocorre a: 
1. Interrupção do influxo de cálcio. 
2. Retículo sarcoplasmático não é estimulado a liberar cálcio para seu relaxamento. 
3. Fosfolambam (fosfoliração/inativação) ativa bomba de cálcio no retículo sarcoplasmático. 
4. Fosfoliração da troponina I inibe a ligação do cálcio à troponina C. 
5. Miosina não se liga à actina por cauda da tropomiosina – diástole. 
6. Retirada do cálcio - bomba (cálcio e sódio/potássio) no RS e trocador (sódio/cálcio) no sarcolema – 
relaxamento. 
Fosfolambam é uma 
proteína que inibe a 
bomba de cálcio durante a 
contração, durante o relaxamento a fosfolambam é inibida por 
fosfoliração a partir de uma fosfoquinase (PKA) para que seja inativada e 
a bomba de cálcio seja ativada. 
Modulação da contração cardíaca 
O coração passa mais tempo em diástole, pois é nesse estado em que ele 
está recebendo o sangue, demorando mais tempo para se encher por 
completo do que para bombear. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sístole - Contração 
Diástole - Relaxamento 
 
Fosfolambam ativa - Contração 
Fosfolambam inativa - Relaxamento 
 
@anaodontoufpb 
Músculo liso 
Célula fusiforme de núcleo central sem estriações e sem túbulos T, tendo calvéolas (poços acumuladores de cálcio 
do meio externo) para realizar essa função. Não tem troponina. 
Diferentemente das outras miofibrilas com sarcômero, o músculo liso não os apresenta, tendo corpos densos 
prendendo a actina. A força ainda é criada por aumento das áreas de sobreposição entre actina e miosina e a 
contração também é iniciada por aumento das concentrações citosólicas de cálcio. 
Músculo liso unitário: Células eletricamente acopladas, contração das fibras como um todo. Ex: 
Visceras. O potencial de ação é transmitido pelas junções GAP. 
Músculo liso multiunitário: Não há acoplamento elétrico, contração independente de cada uma das 
fibras. Ex: Íris, músculo ciliar. Inervação mais específica. 
Músculo liso fásico: Exibe 
atividade rítmica (músculo do 
intestino). As pontes cruzadas se 
desfazem mais rapidamente, 
graficamente a força acabamais 
rapidamente. 
Músculo liso tônico: 
Constantemente ativo (esfíncters). 
A força do gráfico de contração 
demonstra uma permanência, 
força prolongada continuamente 
com o estímulo. 
Tem canal de RYR ativado por cálcio extracelular, também podendo ocorrer por canal de cálcio dependente da 
conversão de PIP2 em IP3. Retirada de cálcio - SERCA no Retículo sarcoplasmático. 
Saída de cálcio: Trocador – Sarcolema Ca2+ + ATPase 
Formas da entrada de cálcio na célula: Despolarização da membrana, canais sensíveis a cálcio (renodina), .. 
Contração 
Entrada de cálcio 
Complexo calmodulina + cálcio 
ativa quinase que fosforila a 
cadeia leve da miosina. A cadeia 
leve fosfolirada ativa a cabeça 
(cadeia pesada) da miosina, 
contraindo a miofibrila. 
Para inativar essa estrutura de 
contração, o fosfato saí por uma 
fosfatase. O cálcio se solta da 
calmodulina que é fosforilada. O 
cálcio então é liberado para o 
retículo por bomba de cálcio ou 
é retirado da célula por 
trocadores.

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