Apol 2 3 - Organização Municipal e Política Urbana

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Questão 1/10 - Organização Municipal e Política Urbana 
 “Ao regulamentar os artigos 182 e 183 da CF, o Estatuto da Cidade fixa-se como balizador, 
 como orientação para elaboração do plano diretor, de modo a que o mesmo venha a 
 assegurar a todos existência digna. No entanto, se a elaboração e fiscalização do plano 
 diretor são de competência municipal, não se pode esquecer que, nos termos do inciso VI, 
 art. 23, CF, ‘proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas” 
 é, segundo o caput do mesmo artigo, “competência comum da União, dos Estados, do 
 Distrito Federal e dos Municípios’” 
 CARVALHO, J. C; LEUZINGER, M. D. Considerações sobre o Estatuto da Cidade. Revista 
 de Informação Legislativa , Brasília, a.46, n.182, abr./jun. 2009, p. 123. 
 Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) sobre os elementos centrais do Estatuto das 
 Cidades. 
 ( ) O Estatuto das cidades estimula busca por uma cidade sustentável. Ele incentiva um 
 modelo de desenvolvimento urbano que considere a preservação do meio ambiente, a 
 eficiência no uso dos recursos naturais, a equidade social e a qualidade de vida. 
 ( ) O Estatuto das Cidades estimula uma visão tecnocrática da Gestão Urbana. Essa visão 
 considera que os conflitos que surgem com a participação democrática, tendem a atrapalhar 
 a gestão e o crescimento econômico das cidades. 
 ( ) O Estatuto das Cidades, defende a prioridade ao interesse privado. De inspiração 
 liberal, o estatuto afirma que é o interesse privado que irá gerar o crescimento necessário 
 para o desenvolvimento econômico das cidades. 
 ( ) As audiências públicas são incentivadas pelo estatuto das cidades, porque elas são 
 instrumentos de participação e democracia na gestão urbana, que permitem que os 
 cidadãos participem ativamente do processo decisório relacionado ao planejamento e à 
 gestão das cidades, manifestando suas opiniões e contribuindo para a definição de políticas 
 e projetos urbanos. 
 Assinale, agora, a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 Nota: 10.0 
 A V, V, V, V; 
 B V, V, F, F; 
 C F, F, V, V; 
 D V, F, F, V; 
 Você assinalou essa alternativa (D) 
 Você acertou! 
 Gabarito comentado: O Estatuto das Cidades acredita que a cidade sustentável 
 representa a busca por um desenvolvimento urbano que considere a preservação do meio 
 ambiente, a eficiência no uso dos recursos naturais, a equidade social e a qualidade de 
 vida. O Estatuto da Cidade estimula a adoção de práticas sustentáveis no planejamento e 
 na gestão das cidades, promovendo a harmonia entre o crescimento urbano e a proteção 
 ambiental. O Estatuto da Cidade não estimula uma gestão tecnocrática e crítica da 
 participação democrática. Pelo contrário, o documento considera a participação ativa da 
 sociedade na tomada de decisões sobre as políticas urbanas. Busca-se a construção de 
 mecanismos participativos, como audiências públicas e conselhos municipais, que 
 envolvam os cidadãos nas decisões que afetam suas vidas e seu ambiente urbano. A 
 gestão democrática promove a inclusão social, a transparência e a accountability. 
 fortalecendo a legitimidade das ações e políticas urbanas. O Estatuto das cidades incentiva 
 a realização de audiências públicas . Considera que elas são instrumentos de participação e 
 democracia na gestão urbana, que permitem que os cidadãos participem ativamente do 
 processo decisório relacionado ao planejamento e à gestão das cidades, manifestando 
 suas opiniões e contribuindo para a definição de políticas e projetos urbanos. Por fim, o 
 documento incentiva um equilíbrio entre os interesses públicos e privados , e não a 
 supremacia do interesse privado. 
 Referência: Aula 5, Tema 1, páginas 3, 4 e 5. 
 E F, V, V, F. 
 Questão 2/10 - Organização Municipal e Política Urbana 
 “A emergência de problemáticas hiperurbanas exige um novo olhar para o “metropolitano” 
 enquanto espaço urbano por excelência, condicionado por e condicionante de políticas 
 públicas transescalares, transetoriais e, sobretudo, transversais. Em analogia à metáfora 
 do “tecido urbano” de Lefebvre (2001, p. 20), pode-se afirmar que os processos de 
 metropolização em curso inauguram novos modos de vida e novas relações – construídas e 
 reconstruídas na sociedade – conformando um espaço hiperurbano indissociável do solo e 
 da morfologia material: assim, cidade e urbano – e, em maior escala, região metropolitana e 
 espaço hiperurbano – são termos que não podem ser confundidos nem separados”. 
 PERES, J. L. P.; ADRIANO, H. S. R.; SERAPHIM, A. P. A. C. C.; OLALQUIAGA, A. A. O 
 Estatuto da Metrópole e as regiões metropolitanas: uma análise teórico-conceitual à luz do 
 conceito miltoniano de “território usado”. Cadernos Metrópole , [S. l.] , v. 20, n. 41, p. 
 267–288, 2018, p. 268. 
 De acordo com os estudos realizados sobre a definição de região metropolitana, 
 assinale a alternativa correta: 
 Nota: 10.0 
 A A Região Metropolitana se caracteriza pela conurbação de uma cidade 
 principal com outras cidades secundárias, cujas malhas urbanas se 
 entrelaçam. Geralmente composta por uma cidade central, conhecida como 
 cidade principal ou núcleo metropolitano, e por uma série de cidades 
 menores. 
 Você assinalou essa alternativa (A) 
 Você acertou! 
 Gabarito comentado: A Região Metropolitana é um conceito fundamental no campo da 
 organização municipal e política urbana, ela representa uma forma de organização espacial 
 que se caracteriza pela conurbação de uma cidade principal com outras cidades 
 secundárias, cujas malhas urbanas se entrelaçam. Geralmente composta por uma cidade 
 central, conhecida como cidade principal ou núcleo metropolitano, e por uma série de 
 cidades menores, também chamadas de cidades satélites ou periféricas, essas cidades 
 secundárias estão geograficamente próximas umas das outras e da cidade principal, 
 formando um conjunto urbano integrado. 
 Referência: Aula 4, Tema 3, p. 12. 
 B Uma região metropolitana é onde há uma ligação de metrô ou trem entre as 
 cidades que integram essa região. Caso não haja um transporte público de massa 
 ligando as cidades, a aglomeração populacional não pode ser classificada de 
 região metropolitana, mas sim de concentração urbana ou metropolitana. 
 C Para não ocorrer uma banalização do conceito de região metropolitana, foi definido 
 em legislação federal que serão consideradas regiões metropolitanas somente 
 aquelas aglomerações populacionais que possuem mais de 10 milhões de 
 habitantes. Sendo assim, o Brasil possui duas regiões metropolitanas: de São 
 Paulo e do Rio de Janeiro. 
 D No Brasil não existem regiões metropolitanas pelos critérios usados em outras 
 nações. Em outras nações só é considerada uma região metropolitana quando as 
 cidades que compõe a aglomeração urbana formam um governo próprio. Esse 
 governo pode ser intermediário entre os governos municipal e estadual, ou pode ter 
 o mesmo estatuto de um estado. 
 E Regiões metropolitanas são típicas de nações desenvolvidas, porque elas 
 conseguiram criar uma infraestrutura de ligação entre as cidades mais sólida. Algo 
 que não ocorre em países em desenvolvimento como o Brasil, onde há sérias 
 deficiências de infraestrutura nas grandes aglomerações urbanas. Assim, o que 
 define uma região metropolitana é a infraestrutura de mobilidade que liga as 
 cidades que a compõem. 
 Questão 3/10 - Organização Municipal e Política Urbana 
 “Os crescimentos urbano e populacional trazem problemas ambientais e de gestão. Há 
 demanda crescente por habitação, infraestrutura, saneamento, serviços de saúde e 
 educação, entre outros equipamentos. À medida que a cidade cresce, são aterrados 
 córregos e lagoas, cortadas encostas e ocupadas margens de rios e áreas naturais. A 
 expansão do perímetro urbano para construção de conjuntos habitacionais ou mesmo para 
 regularizações de ocupações espontâneas é uma realidade nas cidades brasileiras” 
 LIMA, S. M.S; LOPES, W. G. R; FAÇANHA, A. C. Desafios do planejamento urbano na 
 expansão das cidades: entre planos e realidades. urbe. Revista Brasileira de Gestão 
 Urbana , Curitiba, v. 11, 2019, p. 2. 
 Conforme os estudos realizados durante a disciplina, analise as afirmativas abaixo 
 sobre o conceito de perímetro urbano. 
 I - Os critérios para definir o perímetro urbano ou a cidades são os mesmos em todos os 
 países. Quem define é o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). 
 II - O perímetro urbano é o espaço que caracteriza a cidade propriamente dita, é delimitado 
 por fronteiras físicas ou administrativas, que estabelecem os limites do tecido urbano 
 III - No perímetro urbano encontram-se as áreas residenciais, comerciais, industriais, além 
 de infraestruturas urbanas como vias de transporte, redes de abastecimento de água, 
 sistema de esgoto, serviços de saúde, educação, entre outros. 
 Após a análise, escolha a alternativa correta sobre o conceito de perímetro urbano: 
 Nota: 10.0 
 A Apenas as afirmativas I e III estão corretas; 
 B Apenas a afirmativa I está correta; 
 C Apenas as afirmativas I e II estão corretas; 
 D Apenas a afirmativa III está correta; 
 E Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
 Você assinalou essa alternativa (E) 
 Você acertou! 
 Gabarito comentado: É importante ressaltar que os critérios para definir o perímetro 
 urbano ou a cidade podem variar de país para país. O perímetro urbano é o espaço que 
 caracteriza a cidade propriamente dita, é delimitado por fronteiras físicas ou administrativas, 
 que estabelecem os limites do tecido urbano. Nesse espaço, encontram-se as áreas 
 residenciais, comerciais, industriais, além de infraestruturas urbanas como vias de 
 transporte, redes de abastecimento de água, sistema de esgoto, serviços de saúde, 
 educação, entre outros. 
 Referência: Aula 4, Tema 1, página 3 
 Questão 4/10 - Organização Municipal e Política Urbana 
 “Existe necessidade de se assegurar os bens imóveis públicos, como patrimônio coletivo. É 
 certo, porém, que da ocupação irregular e desordenada do espaço decorrem 
 consequências sociais, econômicas e ambientais, especialmente pela costumeira falta 
 de condições básicas de infraestrutura naqueles locais. Isso se dá, evidente, por conta da 
 histórica e grave crise habitacional que assola o país, que força um fluxo cada vez maior de 
 pessoas a se direcionar e se concentrar nos grandes centros urbanos.”. 
 PEREIRA, M. M. A concessão de uso especial para fins de moradia e a máxima da 
 proporcionalidade. Revista da Faculdade de Direito , Uberlândia, MG, v. 48, n. 2, pp. 
 424-437, jul./dez. 2020, p. 424-425 
 De acordo com os estudos realizados sobre Concessão de Uso Especial de Moradia, 
 assinale a alternativa correta: 
 Nota: 10.0 
 A São diretrizes presentes no Estatuto da Cidade para garantir que o 
 desenvolvimento urbano seja realizado considerando critérios socioambientais, 
 como por exemplo, a promoção da eficiência energética. 
 B É um instrumento que visa tornar mais clara e acessível a normatização 
 relacionada à gestão urbana, incentivando a simplificação dos processos e 
 procedimentos, reduzindo a burocracia e facilitando o entendimento e a aplicação 
 das regras urbanísticas. 
 C É um princípio que estabelece mecanismos para que o poder público seja 
 ressarcido pelos investimentos realizados na valorização de áreas urbanas. 
 D É um dispositivo que pode ocorrer em terrenos públicos ou particulares, de forma 
 onerosa ou gratuita, por tempo determinado ou indeterminado, com a finalidade de 
 promover a urbanização, a industrialização, o plantio ou qualquer outra utilização 
 de interesse social. 
 E É um dispositivo que representou um marco para a regularização de 
 assentamentos irregulares e o acesso à moradia digna. Inicialmente previsto 
 no Estatuto da Cidade, esse instrumento previa a regularização unilateral e 
 automática de todos os casos de usucapião no país. 
 Você assinalou essa alternativa (E) 
 Você acertou! 
 Gabarito comentado: A Concessão de Uso Especial de Moradia é um dispositivo que 
 representou um marco para a regularização de assentamentos irregulares e o acesso à 
 moradia digna. Inicialmente previsto no Estatuto da Cidade, esse instrumento previa a 
 regularização unilateral e automática de todos os casos de usucapião no país. 
 Referência: Aula 5, Tema 4, páginas 11 
 Questão 5/10 - Organização Municipal e Política Urbana 
 “O poder estatal, na esfera municipal, pode melhor atender às necessidades locais, pois 
 está em contato direto com os munícipes e seus problemas, restando clara, pois, a 
 importância do município na organização política administrativa brasileira. Desde a sua 
 organização político-administrativa mais primitiva, o município enfrenta problemas políticos 
 (autonomia reduzida), sociais (êxodo rural e o consequente desequilíbrio urbano) e 
 econômicos (falta de recursos para a consecução de seus fins)”. 
 Referência: SARAIVA, Luciana de Andrade et al. Contribuição de melhoria: o desuso de um 
 tributo justo para os municípios. Revista de Informação Legislativa , Brasília a. 36 n. 142 
 abr./jun. 1999, p. 251. 
 Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) sobre os princípios tributários municipais, 
 levando em consideração os conteúdos estudados durante a disciplina: 
 ( ) os municípios podem estabelecer contribuições de melhoria para viabilizar qualquer 
 obra, seja ela de infraestrutura, como uma estrada, ou de uma equipamento público, como 
 uma escola. 
 ( ) os municípios podem implementar taxas como forma de cumprir os limites de 
 gastos com funcionalismo, estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Para tanto, 
 necessitam da autorização dos Tribunais de Contas Estaduais. 
 ( ) A contribuição de melhoria é uma espécie de tributo decorrente de obras públicas 
 realizadas pela prefeitura, que de algum modo geram uma valorização dos imóveis dos 
 contribuintes. Essa valorização pode ocorrer, por exemplo, quando uma obra de 
 infraestrutura, como a pavimentação de uma rua, a construção de uma ponte ou a 
 instalação de uma rede de esgoto, valoriza os imóveis situados na área beneficiada por 
 essa obra. 
 ( ) as taxas municipais somente podem ser cobradas em razão de serviços efetivamente 
 prestados aos cidadãos, ou seja, quando há uma contrapartida direta do município para 
 com o cidadão. 
 Assinale, agora, a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 Nota: 10.0 
 A V, V, V, V 
 B V, V, F, F 
 C F, F, V, V 
 Você assinalou essa alternativa (C) 
 Você acertou! 
 A contribuição de melhoria é uma espécie de tributo decorrente de obras públicas 
 realizadas pela prefeitura, que de algum modo geram uma valorização dos imóveis dos 
 contribuintes. Essa valorização pode ocorrer, por exemplo, quando uma obra de 
 infraestrutura, como a pavimentação de uma rua, a construção de uma ponte ou a 
 instalação de uma rede de esgoto, valoriza os imóveis situados na área beneficiada por 
 essa obra. As taxas municipais somente podem ser cobradas em razão de serviços 
 efetivamente prestados aos cidadãos, ou seja, quando há uma contrapartida direta do 
 município para com o cidadão. Um exemplo é a limpeza pública, onde o município realiza a 
 coleta e destinação adequada do lixo produzido pela população. 
 Referência: Aula 3, Tema 3, página 8 e 9. 
 D V, F, F, V 
 E F, V, V, F 
 Questão 6/10 - Organização Municipal e Política Urbana 
 “A criação do ConCidades ocorre a partir de deliberação da I Conferência Nacional das 
 Cidades (CNC), realizada em sua etapa final (nacional) em outubro de 2003, queteve, 
 como desdobramento, o Decreto n. 5 031/2004 (mais tarde alterado pelo Decreto n. 5 
 790/2006) que o institui4. Uma observação relevante é que a deliberação original da CNC 
 previa que o ConCidades teria natureza deliberativa, mas o referido Decreto estabelece que 
 tenha caráter deliberativo apenas em relação à regulamentação de seu funcionamento e 
 das conferências e caráter consultivo em relação às suas atribuições, entre as quais de 
 propor diretrizes para a formulação e implementação da política nacional de 
 desenvolvimento urbano, bem como acompanhar e avaliar sua execução de acordo com o 
 Estatuto da Cidade”. 
 BRASIL, F. P D. Participação, desenho institucional e alcances democráticos: uma análise 
 do Conselho das Cidades (ConCidades). Revista de Sociologia e Política , Curitiba, v. 21, 
 n. 48, p. 5-18, dez. 2013, p. 6. 
 Conforme os estudos realizados durante a disciplina, analise as afirmativas sobre o 
 Conselho das Cidades (CONCIDADES). 
 I O CONCIDADES atua como uma instância de consulta e deliberação sobre questões 
 urbanas, que buscar levar em consideração os interesses e opiniões de técnicos e 
 especialistas em questões urbanas. Por isso o CONCIDADES é considerado uma câmara 
 técnica. 
 II O Conselho das Cidades, por ser um colegiado de nível federal, não pode ser reproduzido 
 em nível municipal. Os municípios não possuem os recursos, o corpo técnico e a 
 capacidade organizacional do governo federal. 
 III O Conselho das Cidades, que apesar de ser um colegiado em nível federal, possui uma 
 organização, processos e práticas que podem ser adaptadas para a esfera local. 
 Após a análise, escolha a alternativa correta sobre o conceito de perímetro urbano: 
 Nota: 0.0 Você não pontuou essa questão 
 A Apenas as afirmativas I e III estão corretas; 
 Você assinalou essa alternativa (A) 
 B Apenas a afirmativa I está correta; 
 C Apenas as afirmativas I e II estão corretas; 
 D Apenas a afirmativa III está correta; 
 O Conselho das Cidades (CONCIDADES), que apesar de ser um colegiado em nível 
 federal, possui uma organização, processos e práticas que podem ser adaptadas para a 
 esfera local. Atualmente vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento 
 Regional, essa instância deliberativa, possibilita a participação efetiva da sociedade por 
 meio de seus delegados, eleitos por segmentos, para a definição de diretrizes e políticas 
 públicas para as áreas urbanas brasileiras. Ou seja, o CONCIDADES atua como uma 
 instância de consulta e deliberação sobre questões urbanas, buscando garantir que as 
 decisões tomadas, levem em consideração as diversas perspectivas e interesses da 
 sociedade civil. 
 Referência: Aula 6, Tema 1, páginas 3 e 4. 
 E Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
 Questão 7/10 - Organização Municipal e Política Urbana 
 “O planejamento urbano é uma forma de fazer uso consciente e ordenado do espaço, e 
 assim, propiciar maior bem-estar e melhores condições de vida para aqueles que vivem na 
 cidade. A política de zoneamento urbano tem sido um dos principais instrumentos para o 
 planejamento das cidades brasileiras nas últimas décadas”. 
 REANI, R. T. Planejamento e zoneamento urbano: evolução do uso e ocupação do solo em 
 São José dos Campos-SP. Revista da ANPEGE , [S. l.] , v. 12, n. 17, p. 191–218, 2017, p. 
 192. 
 Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) sobre a Lei de Zoneamento e o Parcelamento do 
 Solo: 
 ( ) Lei de Zoneamento é responsável por disciplinar a forma como as diferentes áreas da 
 cidade podem ser utilizadas, estabelecendo diretrizes e normas para cada setor urbano. 
 Geralmente, essa lei está no âmbito do Plano Diretor do município, e além de apresentar as 
 principais finalidades das diferentes áreas da cidade, o zoneamento define também os 
 diferentes tipos de uso do solo. 
 ( ) Um dos componentes essenciais do parcelamento do solo urbano é a definição das 
 características de cada lote, elas incluem a área, a forma, as dimensões e a destinação do 
 terreno, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela legislação e pelo plano diretor 
 municipal 
 ( ) O zoneamento pode estabelecer o uso proibido ou desconforme, ou seja, as atividades 
 que não são permitidas em determinadas zonas, devido a incompatibilidades com os 
 objetivos de ordenamento urbano estabelecidos. 
 ( ) A aprovação de um loteamento é um processo administrativo realizado pelo poder 
 público local, que avalia se o projeto está de acordo com as normas e diretrizes urbanísticas 
 estabelecidas pelo município, essa aprovação é essencial para garantir a regularidade do 
 parcelamento, e a segurança jurídica dos adquirentes dos lotes. 
 Assinale, agora, a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 Nota: 10.0 
 A V, V, V, V; 
 Você assinalou essa alternativa (A) 
 Você acertou! 
 Gabarito comentado: A Lei de Zoneamento é responsável por disciplinar a forma como as 
 diferentes áreas da cidade podem ser utilizadas, estabelecendo diretrizes e normas para 
 cada setor urbano. Geralmente, essa lei está no âmbito do Plano Diretor do município, e 
 além de apresentar as principais finalidades das diferentes áreas da cidade, o zoneamento 
 define também os diferentes tipos de uso do solo. O zoneamento pode ainda estabelecer o 
 uso proibido ou desconforme, ou seja, as atividades que não são permitidas em 
 determinadas zonas, devido a incompatibilidades com os objetivos de ordenamento urbano 
 estabelecidos. Um dos componentes essenciais do parcelamento do solo urbano é a 
 definição das características de cada lote, elas incluem a área, a forma, as dimensões e a 
 destinação do terreno, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela legislação e pelo 
 plano diretor municipal. A aprovação de um loteamento é um processo administrativo 
 realizado pelo poder público local, que avalia se o projeto está de acordo com as normas e 
 diretrizes urbanísticas estabelecidas pelo município, essa aprovação é essencial para 
 garantir a regularidade do parcelamento, e a segurança jurídica dos adquirentes dos lotes. 
 Referência: Aula 5, Tema 3, páginas 9 e 10. 
 B V, V, F, F; 
 C F, F, V, V; 
 D V, F, F, V; 
 E F, V, V, F. 
 Questão 8/10 - Organização Municipal e Política Urbana 
 “A perspectiva da circulação das ideias como lugar de análise para a construção da história 
 da arquitetura e do urbanismo vem pavimentando um caminho profícuo ao tratar de 
 questões sobre modelos e referências urbanísticos, a relação entre os modelos e as 
 práticas profissionais, assim como sobre os trânsitos nacionais e internacionais de ideias 
 sobre a cidade e o urbanismo.” 
 ROLDAN, D. D. Circulação de ideias e suas apropriações: uma reflexão sobre a história do 
 urbanismo na América Latina em diálogo com perspectivas das histórias conectadas e 
 teorias decoloniais. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais , Presidente 
 Prudente – SP, v. 25, 2023, p. 3 
 Conforme os estudos realizados durante a disciplina, analise as afirmativas abaixo 
 sobre as ideias de Max Weber, Le Corbusier e Lefebvre. 
 I Le Corbusier desenvolveu uma visão utópica e humanista sobre a cidade, enfatizando a 
 importância de projetar espaços urbanos que respondam às funções essenciais da vida. 
 Para ele, a cidade ideal deve ser um lugar onde as pessoas possam habitar, trabalhar, 
 cultivar o corpo e o espírito, e desfrutar de uma qualidade de vida elevada, que ele expressa 
 como "a alegria de viver". 
 II Para Max Weber as cidades são um espaço de exploração do trabalhopelo capital. 
 Segundo esse autor, os pequenos posseiros foram expulsos de suas propriedades rurais e, 
 com o êxodo rural, se transformaram em mão de obra barata para a industrialização. Esse 
 fenômeno impulsionou a urbanização. 
 III Para Lefebvre cidade é um produto da interação entre as pessoas e a sociedade, onde 
 as trocas e as relações sociais se manifestam de maneiras diversas. Ele enfatiza que a 
 cidade é um espaço vivo, onde as práticas sociais, culturais, políticas e econômicas se 
 entrelaçam e se transformam ao longo do tempo. Essa dinamicidade é resultado das 
 interações complexas entre os diferentes agentes e grupos sociais presentes na cidade. 
 Após a análise, escolha a alternativa correta sobre o conceito de perímetro urbano: 
 Nota: 10.0 
 A Apenas as afirmativas I e III estão corretas; 
 Você assinalou essa alternativa (A) 
 Você acertou! 
 Max Weber reconheceu o papel central do setor industrial na cidade, como uma fonte de 
 emprego e produção de bens. Ele destacou a importância do comércio, que permite a 
 circulação de mercadorias e o desenvolvimento econômico nas áreas urbanas. Além disso, 
 enfatizou o papel dos serviços na vida urbana, como a educação, a saúde, a administração 
 pública e outros serviços profissionais. Esses setores fornecem uma ampla gama de 
 oportunidades de trabalho e contribuem para a diversidade e complexidade das atividades 
 urbanas. Para Lefebvre , a cidade é um produto da interação entre as pessoas e a 
 sociedade, onde as trocas e as relações sociais se manifestam de maneiras diversas. Ele 
 enfatiza que a cidade é um espaço vivo, onde as práticas sociais, culturais, políticas e 
 econômicas se entrelaçam e se transformam ao longo do tempo. Essa dinamicidade é 
 resultado das interações complexas entre os diferentes agentes e grupos sociais presentes 
 na cidade. Ao destacar a vida própria da cidade, Lefebvre busca resgatar a importância da 
 dimensão social e coletiva na experiência urbana. Ele argumenta que a cidade é mais do 
 que apenas um conjunto de edifícios e infraestruturas, é um lugar onde as pessoas 
 constroem suas identidades coletivas e exercem sua cidadania. Le Corbusier , arquiteto e 
 urbanista suíço-francês, desenvolveu uma visão utópica e humanista sobre a cidade, 
 enfatizando a importância de projetar espaços urbanos que respondam às funções 
 essenciais da vida. Para ele, a cidade ideal deve ser um lugar onde as pessoas possam 
 habitar, trabalhar, cultivar o corpo e o espírito, e desfrutar de uma qualidade de vida 
 elevada, que ele expressa como "a alegria de viver". 
 Referência: Aula 4, Tema 2, páginas 8, 9 e 10. 
 B Apenas a afirmativa I está correta; 
 C Apenas as afirmativas I e II estão corretas; 
 D Apenas a afirmativa III está correta; 
 E Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
 Questão 9/10 - Organização Municipal e Política Urbana 
 "O fenômeno urbano chegou acompanhado por uma série de problemas. As primeiras 
 aglomerações urbanas da Inglaterra e da França combinavam poluição atmosférica, falta de 
 saneamento básico e condições precárias de vida para os seus habitantes. Na segunda 
 metade do século XIX, o planejamento urbano nos países ricos considerou todos esses 
 problemas, tornando as áreas urbanas mais adequadas às funções econômicas, mas sem 
 deixar de atender às demandas da sociedade. Em países como o Brasil, a urbanização foi 
 lenta e demorou mais tempo para se concretizar. As funções coloniais adiaram a 
 modernização das cidades brasileiras que estavam limitadas ao fornecimento de 
 matérias-primas, pois a colônia não poderia atingir um nível de organização que se 
 equivalesse ao da metrópole." 
 SILVA, J. C. L. "O Processo de Urbanização”; Brasil Escola. Disponível em: 
 https://brasilescola.uol.com.br/geografia/urbanizacao-mundo.htm. Acesso em 23 de agosto 
 de 2023. 
 Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) sobre a evolução histórica do processo de 
 urbanização: 
 ( ) O surgimento das indústrias e a mecanização da produção resultaram em um rápido 
 crescimento econômico e na concentração de atividades industriais nas cidades. As cidades 
 se tornaram centros industriais, atraindo mão de obra em busca de emprego e 
 oportunidades de trabalho, e dando início a um intenso processo de urbanização. 
 ( ) As cidades fortificadas da Idade Média tornaram-se locais de refúgio e resistência contra 
 os invasores, e sua arquitetura refletia a necessidade de defesa, com muralhas, torres e 
 portões fortificados. Essa configuração causava severas implicações para um eventual 
 planejamento urbano, já que acarretava uma alta densidade populacional em um espaço 
 reduzido e limitado 
 ( ) O crescimento populacional foi um dos principais impulsionadores do fenômeno urbano 
 durante a Idade Moderna, tanto pelo crescimento natural como pelo êxodo rural, o aumento 
 da populacional contribuiu para a expansão das cidades e a formação de grandes 
 aglomerações urbanas 
 ( ) A urbanização acelerada resultante do crescimento populacional transformou 
 profundamente as paisagens urbanas e demandou a implementação de políticas públicas 
 para atender às necessidades da população crescente. 
 Assinale, agora, a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 Nota: 10.0 
 A V, V, V, V; 
 Você assinalou essa alternativa (A) 
 Você acertou! 
 Gabarito comentado: As cidades fortificadas do período da Idade Média tornaram-se 
 locais de refúgio e resistência contra os invasores, e sua arquitetura refletia a necessidade 
 de defesa, com muralhas, torres e portões fortificados. Essa configuração causava severas 
 implicações para um eventual planejamento urbano, já que acarretava uma alta densidade 
 populacional em um espaço reduzido e limitado. Já durante o período da Idade Moderna, o 
 fenômeno urbano na Europa passou por mudanças profundas, impulsionadas pela 
 Revolução Industrial (final do Séc. XVIII) e pelas transformações socioeconômicas que 
 ocorreram nessa época. O surgimento das indústrias e a mecanização da produção 
 resultaram em um rápido crescimento econômico e na concentração de atividades 
 industriais nas cidades. As cidades se tornaram centros industriais, atraindo mão de obra 
 em busca de emprego e oportunidades de trabalho, e dando início a um intenso processo 
 de urbanização. O crescimento populacional foi um dos principais impulsionadores do 
 fenômeno urbano durante esse período, tanto pelo crescimento natural como pelo êxodo 
 rural, o aumento da populacional contribuiu para a expansão das cidades e a formação de 
 grandes aglomerações urbanas. A urbanização acelerada resultante desse crescimento 
 populacional transformou profundamente as paisagens urbanas e demandou a 
 implementação de políticas públicas para atender às necessidades da população crescente. 
 Referência: Aula 4, Tema 1, páginas 4 e 5. 
 B V, V, F, F; 
 C F, F, V, V; 
 D V, F, F, V; 
 E F, V, V, F. 
 Questão 10/10 - Organização Municipal e Política Urbana 
 “O plano diretor municipal (PDM) e o planejamento estratégico municipal (PEM) são 
 instrumentos de planejamento e gestão de municípios e prefeituras, considerados, 
 atualmente, de importância inquestionável. A realização de tais instrumentos deve mesmo 
 ser compatibilizada com regulamentos de ordem superior, tais como a própria Constituição 
 Federal, a Lei de Responsabilidade Fiscal e o Estatuto da Cidade. No caso do PDM, o 
 Estatuto da Cidade (2001) impõe não apenas o que se deve buscar com esse instrumento, 
 mas avança inclusive para determinações de ordem metodológica e operacional 
 (ADAPTADO)” 
 REZENDE, D. A; ULTRAMARI, C. Plano diretor e planejamento estratégico municipal:introdução teórico-conceitua Revista de Administração Pública , Rio de Janeiro, v. 41, n. 
 2, p. 255-71, Mar./Abr. 2007, p. 257. 
 Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) sobre o planejamento estratégico de um 
 município: 
 ( ) Análise do contexto interno e externo do município é o momento onde são identificadas 
 as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que impactam a cidade. A análise interna 
 foca nas capacidades e recursos disponíveis no próprio município, enquanto a análise 
 externa considera fatores do ambiente mais amplo, como políticas governamentais, 
 tendências econômicas, tecnológicas e sociais 
 ( ) A Análise da administração municipal visa identificar os aspectos internos à gestão, que 
 podem favorecer ou dificultar a implementação do plano estratégico. Questões como a 
 capacidade de gerenciamento de setores, competências dos servidores públicos, processos 
 burocráticos e a disponibilidade de recursos devem ser consideradas. 
 ( ) A definição de políticas públicas tem como objetivo fortalecer a especialização das áreas 
 da gestão pública. A coordenação ou integração devem ser evitadas, pois princípios que 
 são aplicados em um órgão governamental, não são cabíveis em outro. Desse modo, as 
 políticas públicas devem ser definidas pelos especialistas. 
 ( ) A coleta de dados sobre a cidade consiste em definir os objetivos e metas que irão 
 nortear o desenvolvimento da cidade a longo prazo. Essas diretrizes são formuladas a partir 
 de uma análise cuidadosa da realidade atual do município, considerando suas 
 potencialidades e desafios, é fundamental que as diretrizes sejam claras, realistas e 
 alinhadas com as necessidades e aspirações da comunidade. 
 Assinale, agora, a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 Nota: 10.0 
 A V, V, V, V; 
 B V, V, F, F; 
 Você assinalou essa alternativa (B) 
 Você acertou! 
 Gabarito comentado: Análise do contexto interno e externo do município é o momento 
 onde são identificadas as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que impactam a 
 cidade. A análise interna foca nas capacidades e recursos disponíveis no próprio município, 
 enquanto a análise externa considera fatores do ambiente mais amplo, como políticas 
 governamentais, tendências econômicas, tecnológicas e sociais. A análise da 
 administração municipal visa identificar os aspectos internos à gestão, que podem favorecer 
 ou dificultar a implementação do plano estratégico. Questões como a capacidade de 
 gerenciamento de setores, competências dos servidores públicos, processos burocráticos e 
 a disponibilidade de recursos devem ser consideradas. A etapa da definição de políticas 
 públicas requer uma análise minuciosa dos recursos disponíveis, tanto financeiros quanto 
 humanos, para garantir a viabilidade das políticas propostas. Além disso, a definição de 
 políticas deve levar em conta a interdependência entre as diferentes áreas, buscando a 
 integração das ações e a otimização dos resultados. A etapa que consiste em definir os 
 objetivos e metas que irão nortear o desenvolvimento da cidade a longo prazo chama-se 
 estabelecimento de diretrizes para a cidade e não coleta de dados sobre a cidade. Essas 
 diretrizes são formuladas a partir de uma análise cuidadosa da realidade atual do município, 
 considerando suas potencialidades e desafios, é fundamental que as diretrizes sejam 
 claras, realistas e alinhadas com as necessidades e aspirações da comunidade. 
 Referência: Aula 6, Tema 2, páginas 5 e 6. 
 C F, F, V, V 
 D V, F, F, V 
 E F, V, V, F