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Transtorno delirante

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O Transtorno Delirante, também conhecido como Transtorno Delirante Persistente, é um tipo de transtorno psicótico em que uma pessoa apresenta delírios persistentes e não-bizarros (ou seja, delírios que poderiam ser possíveis, embora sejam infundados) por pelo menos um mês ou mais. Os delírios são crenças falsas e fixas que são mantidas, mesmo quando há evidências contraditórias ou lógicas para refutá-las.
Características do Transtorno Delirante:
1. Delírios não-bizarros: Os delírios no Transtorno Delirante não são absurdos ou impossíveis, mas sim crenças que poderiam ser verdadeiras, mas não têm evidências reais para sustentá-las. Por exemplo, uma pessoa pode acreditar firmemente que está sendo perseguida, enganada ou amada secretamente por alguém, apesar de não haver evidências objetivas para apoiar essas crenças.
2. Persistência: Os delírios no Transtorno Delirante são persistentes e não são influenciados pelas circunstâncias ou pela apresentação de provas em contrário. A pessoa continua a acreditar em seus delírios, mesmo quando confrontada com informações que os contradizem.
3. Funcionamento global preservado: Em geral, a pessoa com Transtorno Delirante mantém o funcionamento global adequado e não apresenta outras manifestações significativas de sintomas psicóticos, como alucinações, comportamento desorganizado ou prejuízo cognitivo.
4. Tipos de delírios: O Transtorno Delirante pode apresentar subtipos com base no tema predominante dos delírios, como delírios persecutórios (sentimento de ser perseguido), delírios de ciúme (crenças infundadas de infidelidade do parceiro), delírios somáticos (crenças sobre problemas de saúde inexistentes), entre outros.
5. Funcionamento social e ocupacional: Apesar dos delírios persistentes, a pessoa com Transtorno Delirante pode continuar a trabalhar e interagir socialmente, desde que os delírios não interfiram significativamente em suas atividades diárias.
É importante ressaltar que o Transtorno Delirante é uma condição rara e que, muitas vezes, pode ser difícil de ser diagnosticada devido à persistência dos delírios e à falta de outros sintomas psicóticos proeminentes. O tratamento para o Transtorno Delirante geralmente envolve terapia psicológica, apoio psicossocial e, em alguns casos, medicação antipsicótica. O objetivo do tratamento é melhorar o funcionamento e a qualidade de vida do indivíduo e ajudá-lo a lidar com os delírios de maneira mais adaptativa.

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