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HISTÓRIA DO PENSAMENTO PSICOLOGICO (NP1 + NP2) 
FILOSOFIA: propõe constante indagação; é radical (explicita conceitos de todos os campos de pensar e agir), 
rigorosa (linguagem rigorosa evita ambiguidades; criação/mudança de sentido de palavras) e de conjunto sobre 
problemas da realidade (examina problemas interdisciplinarmente); não responde tudo mas questiona tudo; 
experiencia e cultura; 
• Origem na Grécia Antiga, teve suas primeiras manifestações em mitos e cosmogonia; sofistas cobravam 
para ensinar, treta com Sócrates (ensinava a lacrar com sabedoria e a maiêutica); 
Mito: expressa nossos medos e desejos; nos acomoda no meio em que vivemos; alguns teóricos falam que 
os mitos explicam as funções do dia a dia; mito do cientificismo, Beyoncé [...]; maniqueísmo (bem/mal); o 
mito explica (origem), organiza (batizas, casar-se, ter filhos...) e compensa (conta algo que não é possível 
ocorrer novamente); Períodos míticos: 
o micênicos, homéricos (transição do rural); 
o arcaico (formação de cidades estados e 1ºs filósofos); os 
primeiros filósofos: pré-socráticos (cosmologia e a separação da 
filosofia e do pensamento mítico); 
o clássico (democracia ateniense, arte, sofistas vs 
Sócrates/Platão/Aristóteles); Socráticos: questões antropológicas e 
maior sistematização do pensamento; 
o helenístico (decadência política, epicurismo e estoicismo); Pós-
socráticos: helenismo, estoicismo, epicurismo; 
COSMOGONIA VS COSMOLOGIA: arché – racional, jônios (elemento que constitui todas as coisas) vs mito 
– irracional, Hesíodo; ambos são semelhantes; 
­ ARCHÉ: Thales – água; Pitágoras – números; Anaxímenes – ar; Anaximandro – apeíron (constante 
movimento, o que resulta nos pares opostos, algo abstrato); Heráclito – fogo; 
PATRISTICA
Filosofia dos padres para converter pagãos, converter a heresia e justificar a fé; 
SANTO AGOSTINHO – tinha vida boemia, sua mãe queria convertê-lo para o catolicismo; teoria da 
iluminação (conhecimento vem de deus, que ilumina a razão e faz pensar corretamente; não se pode 
contrariar a fé (dogmas); corpo = mal/ alma = bem; 
Cristianização de Platão - ficou fascinado pela religião ao 
ler a bíblia, teve acesso a biblioteca e leu Platão, interpretou a 
alegoria da caverna religiosamente (cristianização de Platão); A 
igreja quis criar uma sociedade platônica, ideal de Platão; Seis 
ideias principais: 
­ Amor verdadeiro está em Deus; 
­ Cristão é mais livre que o pagão (o qual está na caverna sem conhecimento); 
­ Razão precisa da fé; 
­ O mal está na ausência de Deus; 
­ História como algo linear, evolutivo a partir da criação (antes, não existia);
Invenção da escrita: reservados 
a sacerdotes, reis...; fixa, exige rigor 
e clareza; com a invenção da escrita 
a lei foi fixada, o que garantia 
isonomia (igualdade de direitos 
perante a lei na democracia) e 
isegoria (igualdade do direito da 
palavra na assembleia); 
 
 
St. Agostinho falava muito sobre 
o livre arbítrio, o mal é criado 
quando você exerce de forma 
errada seu livre arbítrio; 
ESCOLÁSTICA 
Com a busca da autonomia da razão, a igreja viu a necessidade de unir a razão e a fé, nesse contexto, 
surge a Escolástica; 
TOMÁS DE AQUINO – conhecer para crer; ajuda a igreja 
a escrever sua doutrina; 5 provas da existência de Deus: 
1. Primeiro motor; 
2. Causa eficiente – uma coisa gera outra; 
3. Ser necessário e contingente – tempo, doença; 
4. Grau de perfeição; 
5. Finalidade do ser – não entendemos; 
RACIONALISMO 
As mudanças da modernidade trouxeram a valorização da razão e o interesse pelo método 
RACIONALISMO CARTESIANO – método indubitável (evidência, análise, ordem e enumeração); 
descarta dúvidas e dúvida da verdade; penso logo existo (cogito é algo inato); caráter absoluto e 
dualismo psicofísico (corpo-consciência) 
• Deus: é inato, perfeito, eterno, onipresente e onipotente; injustiça vem da justiça, imperfeição 
vem da perfeição, portanto ele existe (prova ontológica); sua existência garante a existência do 
mundo; 
EMPIRISMO 
Ênfase na experiencia sensível no processo de conhecimento; não acreditam no inatismo; 
JOHN LOCKE – critica o inatismo de Descarte; nós somos a partir do nascimento, nascemos com 
uma mente em branco e vamos adquirindo conhecimento primeiro pelo sentido e depois pela reflexão 
interna; ele investigou o processo de conhecimento: 
i. sensação (estímulo externo, modificação na mente pelo sentido, percebe-se a qualidade das 
coisas). 
a. Primaria – solidez, movimento... 
b. Secundaria – subjetivo (cor, som...) 
ii. reflexo (processo interno, percepção da alma a qual resulta as 
sensações). 
CRITICISMO 
Conhecimento desvinculado da religião; 
KANT – com o conhecimento girando em torno do empirismo e do racionalismo, Kant condenava-os, 
pois acreditava que o conhecimento era algo exterior [e adaptava-se a nossa forma de conhecer] e algo 
em nós; conhecimento inicia-se pela experiência, mas é construído 
internamente por meio das formas a priori da sensibilidade (espaço e 
tempo); Obras: 
• Critica a razão pura (racionalismo) 
• Critica a razão pratica (discute a ética) 
• Crítica ao juízo (empirismo + racionalismo) 
Ideias simples vem das 
sensações que combinam 
entre si para formar ideias 
complexas (identidade, 
causalidade) 
a posteriori – depende da 
experiencia; 
a priori – anterior a 
experiencia, depende da 
razão; 
FILOSOFIA ESCOLÁSTICA 
Protestantismo; igreja investe mais na 
formação de padres e dita o que pode 
aprender. 
* fé: crença as verdades reveladas por 
deus; religião fundamenta princípios 
morais; 
númenon: não há manifestação, mas não significa que não existe (ex.: deus), buscar a coisa em si não 
gera conhecimento;

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