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Respostas dos testes de assimilação da aula 3Respostas dos testes de assimilação da aula 3 1. Não. O IBX não confirmou a penetração. 2. B e G. 3. (V) Tendências de alta se iniciam quando os compradores estão mais fortes que os vendedores (F) Tendências de baixa se iniciam quando os compradores e os vendedores estão equilibrados. (F) Tendências de baixa se iniciam quando os compradores estão mais fortes que os vendedores (V) Tendências se iniciam quando ocorre um desequilíbrio entre as forças do mercado. (V) Tendências de alta se iniciam quando os vendedores estão mais fracos que os compradores. (V) Tendências de baixa se iniciam quando os vendedores estão mais fortes que os compradores 4. Utilizando a área quadriculada abaixo, marque sobre as linhas correspondentes aos dias, os pontos de fechamento das duas séries de dados abaixo, correspondente a dois índices da mesma família (mas com composições distintas) e responda em que níveis ocorreram penetrações confirmadas e não confirmadas de topos e fundos principais. 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 09 No dia 12, o topo A do gráfico 1 foi ultrapassado mas não houve confirmação no gráfico 2; no dia 14, o ponto B do gráfico 2 foi penetrado mas não houve confirmação no gráfico 1; no dia 18, após o topo A do gráfico 2 ter sido ultrapassado no dia 17, o topo C do gráfico 1 foi ultrapassado confirmando a penetração. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9101112131415161718192021222324 A B C D A B C D 5. CANAL DE ALTA: Compras: C2V - C4A - C6V - C8A Vendas: V1V – V3A – V7A CANAL DE BAIXA: Compras: C1V – C3A – C7A Vendas: V2V – V4A – V6V – V8A 6. Utilizando lápis e régua, tente plotar 30 linhas de tendência, valendo de alta e de baixa. 1 2 3 4 5 6 7 8 11 2 3 4 5 6 7 8 7. Relacione o título com o conceito: ( a ) Linha de retorno ( c ) ocorre no terceiro toque ( b ) Linha de tendência ( e ) precisa de dois topos e um fundo intercalado ( c ) Confirmação de uma linha de tendência ( c ) mostra que os vendedores estão no comando ( d ) Linha de Tendência inclinada para cima ( f ) serve como confirmador da direção da tendência ( e ) Linha de tendência ( i ) reflete a intensidade emocional do grupo dominante ( f ) Volume ( d ) mostra que os compradores estão no comando ( g ) Linha de tendência ( g ) precisa de dois fundos e um topo intercalado ( h ) Linha de Tendência inclinada para baixo ( a ) paralela que une os extremos opostos ( i ) Inclinação da linha de tendência ( b ) pode ser de alta ou de baixa Observação: as conexões para “Linha de tendência” não precisam estar necessariamente na ordem acima, mas “b”, “e” e “g” devem estar conectados aos três conceitos acima. PPPAAADDDRRRÕÕÕEEESSS DDDOOOSSS GGGRRRÁÁÁFFFIIICCCOOOSSS DDDEEE BBBAAARRRRRRAAASSS Como vimos, a Teoria formulada por Charles Dow visava criar um instrumento para avaliar a direção do mercado. Preocupava-se apenas com os índices, que naquela época não podiam ser operados - a não ser que se construísse uma carteira que reproduzisse fielmente sua composição. Na medida em que os investidores foram tomando contato com a Teoria de Dow, alguns mais interessados e estudiosos, perceberam que embora a maioria das ações individuais que formavam o índice subisse quando ele subia e vice-versa, sua evolução muitas vezes tinha um traçado bastante diferente. Empiricamente, foram descobrindo que muitas vezes durante uma tendência de alta ou de baixa, esta evolução se fazia de acordo com determinados padrões que de tempos em tempos se repetiam. Do mesmo modo, identificaram que quase todas as mudanças de direção passavam por um processo semelhante, que também se repetiam de tempos em tempos, formando padrões diferentes daqueles quando o índice se movimentava em tendência. Consultei vários autores, mas não consegui encontrar um nome que seja considerado como aquele que classificou os padrões gráficos. Na obra de Hamilton, encontrei uma referência aos topos e fundos duplos, onde comenta que os achava de pouca ou nenhuma importância na projeção dos preços. De qualquer modo isto é irrelevante. O importante é conhecer os padrões que ao longo do tempo se consolidaram como referências de continuação da tendência em andamento ou de mudanças na sua direção. Estes padrões ou formações gráficas que surgem em determinados momentos, através dos quais, baseados na sua freqüência de sua ocorrência no passado e do que aconteceu com o mercado em seguida, podem nos ajudar, por analogia, a decidir quando é mais provável que uma Tendência prossiga ou reverta. Para efeito da metodologia que estamos desenvolvendo, não são tão importantes, podendo-se até prescindir deles. Mas é sempre bom conhece-los, pois poderá encontrar novos caminhos e um curso de análise técnica não ficaria completo sem o seu conhecimento. PADRÕES DE CONTINUAÇÃO Como diz o próprio nome são padrões que se formam durante a movimentação de uma tendência. De tempos em tempos, quando em tendência, o preço de um ativo qualquer dá uma parada para retomada de fôlego e depois continuar se movimentando na direção em que vinha se movendo. Essas interrupções momentâneas assumem diferentes formas, no geral denominadas de áreas de congestão. As principais são os triângulos, retângulos, cunhas, bandeiras e flâmulas, sendo que apenas os dois últimos aparecem apenas como padrões de continuação. Os demais, também podem aparecer como padrões de reversão. 1. Triângulos: são áreas de congestão cujos limites superior e inferior convergem para a direita. Para poder traçar um triângulo precisa-se de, pelo menos, quatro pontos de retorno: dois de fundo e dois de topo. Um triângulo pequeno, cuja altura corresponda a 10 ou 15% do movimento precedente, provavelmente será um triângulo de continuação. Na maioria das tendência de alta e de baixa se encontram muitos destes triângulos. Grandes triângulos, cuja altura correspondem a um terço ou mais do movimento precedente, provavelmente funcionarão como padrão de reversão. Dependendo do seu ângulo, o triângulo pode ser classificado em três tipos: simétrico, ascendente e descendente. 1.1. Triângulo Simétrico: é aquele cujos limites superior e inferior convergem para a direita num mesmo ângulo de inclinação. Normalmente reflete um equilíbrio de forças entre compradores e vendedores e sua resolução usualmente é de continuação. Durante sua formação, os preços vão caminhando para a direita através de flutuações cada vez mais estreitas, na direção do vértice, com sensível redução do volume, até que sem nenhum aviso, rompe o triângulo com grande impulso com notável aumento do volume. Raramente, durante a formação de um triângulo, se obtém qualquer indício da direção em que será perfurado, até que finalmente o seja. Algumas vezes, pode-se ter uma boa idéia observando-se o que está acontecendo nos gráficos de outras ações, mas freqüentemente, só lhe resta operar até que se defina. Tudo, neste padrão, indica vacilação ou dúvida. Intrigante! Quando fui procurar exemplos de triângulos para ilustrar o tema com gráficos reais, tive que procurar um bocado. Por onde andei, esbarrei com retângulos, mas encontrei poucos triângulos. Veja abaixo, dois triângulos simétricos que funcionaram como padrão de continuação. Observe o comportamento do volume durante a formação do triângulo e o súbito aumento na penetração. comprimento b a s e vértice volume Existem dois métodos mais populares para se projetar o objetivo mínimo da evolução do preço após a penetração do triângulo: a) transferir a medida da amplitude da base para o local onde se deu o corte (setas vermelhas); b) Traçar uma paralela do lado oposto da perfuração tomando como referência o ponto mais lato da base (linha pontilhada). Observação: as melhores perfurações ocorrem entre a metade e ¾ do comprimento do triângulo. Observação 2: numa penetração para baixo é o inverso. No exemplo ao lado, observando o gráfico diário do Bovespa podemos ver um triângulosimétrico que funcionou como padrão de continuação da tendência prévia e outro, logo a seguir, que serviu como padrão de reversão. 1.2. Triângulos Ascendente e Descendente:são aqueles em que um dos limites é praticamente uma linha horizontal e, o outro, uma linha inclinada. Em muitos aspectos, de fato na maioria, são muito semelhantes ao Simétrico, mas com pequenas e generosas diferenças, pois informam antecipadamente suas intenções. Daí seus nomes, pela suposição de que num triângulo ascendente os preços romperão para cima e, num descendente, para baixo. Raramente ocorre uma falha neste padrão. Se a linha de topo for horizontal e alinha de fundo inclinar-se para cima ao encontro da horizontal, estamos diante de um Triângulo Ascendente. Se a linha de fundo for horizontal e a do topo, inclinada para baixo ao encontro da horizontal, estamos diante de um Triângulo Descendente. Estas formações são lógicas e fáceis de explicar. O Triângulo Ascendente, por exemplo, mostra de forma simples o que acontece quando uma procura crescente por uma determinada ação encontra uma grande oferta para ser vendida a um preço fixo. Se a procura continuar, a oferta será totalmente absorvida por novos compradores, que acham que os preços atingirão níveis mais altos. Este tipo de atividade do mercado evidencia um plano de distribuição elaborado por possuidores de grandes lotes, que desejam liquidar sua posição a um preço pré-determinado. O Triângulo Descendente deve-se a condições de mercado inversas àquelas responsáveis pelo triângulo ascendente. Suas implicações são igualmente fortes e, suas falhas, igualmente raras. Tal e qual no triângulo simétrico, as boas perfurações ocorrem entre a metade e ¾ do comprimento. O comportamento do volume é muito parecido com o do triângulo simétrico, diminuindo na medida em que os preços vão se aproximando do vértice. Nas formações ascendentes, o volume tende a aumentar ligeiramente durante as subidas dentro do padrão e a diminuir nas quedas dentro do padrão; nas formações descendentes, o oposto é verdade, porém, algumas vezes não tão evidente. Estas flutuações menores dentro do padrão, entretanto, não afetam a característica global da diminuição do volume, até que o ponto da perfuração seja atingido. De modo similar aos triângulos simétricos, as perfurações para cima num triângulo ascendente, também exigem um grande aumento do volume, caso contrário, devem ser vistas como suspeitas. Perfurações para baixo nos triângulos descendentes não necessitam de grande volume. Uma observação que vale para todos os tipos de triângulos é que normalmente, logo após o rompimento da linha, ocorre uma volta rápida em sua direção, seguida de aceleração na direção do corte. Outro aspecto importante é o tempo de resolução dos triângulos. Os três tipos, geralmente se definem num prazo que varia de três semanas a três meses, podendo, entretanto, durar um pouco mais. Seguem-se alguns exemplos reais de triângulos ascendentes como padrão de continuação e de reversão, um triângulo descendente como padrão de reversão e outro triângulo simétrico de continuação. Note, em todos os exemplos, que as projeções de medida após os cortes das linhas dos diferentes triângulos foram muito além do projetado. Nos padrões de continuação, tenho observado que, na maioria das vezes, os triângulos ficam sendo a metade do caminho a ser percorrido. O diagrama da próxima página ajudará a esclarecer o que estou querendo dizer: Pelos métodos de projeção convencionais, os objetivos mínimos, após o corte da linha do Triângulo seriam: a) a continuação do movimento até a linha pontilhada; b) a medida da altura da base adicionada no ponto de corte. Baseado na observação empírica de que funcionam como metade do caminho, meça a altura do movimento precedente à formação do triângulo e transfira esta medida a partir do último ponto de retorno anterior ao corte do triângulo. Como operar as penetrações de um Triângulo: estratégias De um ponto de vista tradicional, que é o que nos importa neste momento (mais adiante, daremos um tratamento diferente), existem dois níveis operacionais: a) Comprar/vender na penetração do corte. Neste caso, o estope inicial ou de proteção deve ser colocado um pouco abaixo da linha oposta; b) Esperar o movimento de volta à linha, após sua penetração e comprar/vender na ultrapassagem do topo/fundo anterior. Neste caso, o estope deve ser colocado um pouco abaixo/acima do ponto de retorno do movimento de retomada da penetração original. Apesar desta volta não ocorrer 100% das vezes em que uma linha é penetrada, ocorre na maioria das vezes. Acho esta operação mais segura, mas nem sempre poderá ser feita. PC ESTOPE INICIAL ESTOPE INICIAL PV PC ESTOPE INICIAL PV ESTOPE INICIAL ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS - MÉTODO A PC ESTOPE INICIAL ESTOPE INICIAL PV PC ESTOPE INICIAL ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS - MÉTODO B PV ESTOPE INICIAL Tudo que foi visto aqui sobre os triângulos, dos padrões às características e estratégias, aplicam-se em qualquer periodicidade. Triângulos podem se formar nos gráficos de 15 minutos, semanal, mensal, etc. Seu significado será sempre o mesmo, isto é vacilação ou dúvida, na periodicidade em que estiver se desenvolvendo. Encerro o assunto triângulos chamando sua atenção para dois aspectos: a) Durante a formação dos triângulos há uma forte propensão dos movimentos internos respeitarem com muito rigor o limite das linhas externas de definição do padrão; b) Tive alguma dificuldade para encontrar nos meus gráficos muitos exemplos de triângulos, porque, com bastante freqüência, após uma de suas linhas ter sido penetrada, em vez de continuar subindo (ou caindo) como seria de se esperar, ao chegar nas proximidades do ponto mais alto (ou mais baixo) do padrão, a formação deriva para um retângulo. Deste modo, quando estiver iniciando uma operação de compra ou de venda, vale a pena verificar a distância do ponto de corte até o extremo da base para verificar se, antes de ultrapassar a última resistência, a relação risco/recompensa vale a pena. Se não for, será melhor esperar pela confirmação da penetração do extremo da base para iniciar uma operação. 2. Retângulos: são formações que consistem de uma séria de flutuações de preços que vão se estendendo para a direita, ora para cima, ora para baixo, contidas entre duas linhas horizontais (de topo e de fundo), raramente paralelas, formando uma área de congestão. Esta formação, diferentemente dos triângulos que indicam vacilação ou dúvida, reflete um grande equilíbrio entre as forças oponentes do mercado. Costumam surgir com mais freqüência como padrão de continuação, mas também surgem como padrão de reversão. Tanto podem ocorrer como padrão de continuação de alta ou de baixa, como padrão de reversão de topo e fundo. De um modo geral, suas características são muito semelhantes às do Triângulo Simétrico. O volume tende a diminuir gradualmente durante sua formação, voltando a crescer durante e após sua perfuração. Nos retângulos altistas, apesar da diminuição do volume, o volume tende a crescer nas subidas internas do retângulo e a diminuir nas quedas dentro do padrão. Num retângulo baixista é o inverso, isto é, tende a aumentar nas quedas e a diminuir nas subidas e Objetivo mínimo após o corte Objetivo mínimo após o corte Padrão do volume Padrão do volume estas características podem nos auxiliar quando estivermos verificando qual o lado mais provável de ser perfurado. Veja no gráfico semanal de Petrobrás preferencial, ao lado, um retângulo de continuação e outro que ainda é uma incógnita. O padrão do volume deste último mostra que ele cresce nas quedas e decresce nas subidas, sugerindo que o retângulo em andamento deve se resolver como uma penetração para baixo. Mais comum ainda do que nos triângulos, é muito comum logo após o rompimento de um retângulo uma volta à linha penetrada, seguida por uma retomada na direção penetrada. Esta volta ocorre em 40% deles, em geral num período que pode variar de três dias a trêssemanas, mas nada impede que possa demorar mais. Quando um retângulo é perfurado numa base de fechamento, o objetivo mínimo do movimento subseqüente pode ser facilmente determinado, bastando dobrar a altura do retângulo, como ser visto no diagrama da página anterior. Existe outra forma de projeção, feita com o uso da técnica do gráfico ponto- figura que veremos quando abordarmos esta técnica. Por hora posso dizer que ela tem a ver com a extensão do retângulo. No gráfico de Eletrobrás pnb (diário), ao lado, observe como esta longa base de um ano deu origem a um grande movimento de alta, após o seu rompimento. Os retângulos normalmente se resolvem num período de um a três meses, similar aos Triângulos e as Cunhas, que será o próximo padrão a ser examinado. Como todos os padrões de continuação e de reversão que veremos, surgem em qualquer periodicidade, no geral mantendo sempre as mesmas características durante sua construção. Na próxima página veremos mais alguns exemplos reais onde os retângulos funcionaram como padrão de continuação de tendências de alta, bem como, padrões de reversão de topo e fundo: No chat do dia 21/12 me fizeram a seguinte pergunta: “Empresario : Caro Marcio, Em relação ao curso e seu livro, quais as diferenças fundamentais de didática e conteúdo. Não podendo me alongar, respondi: Marcio Noronha : No meu livro você tem acesso a uma série de técnicas e teorias, tipo uma enciclopédia. O curso está voltado para criar, com o uso de algumas das técnicas e teorias, uma maneira segura de operar no mercado. Ao final você terá sido apresentado a uma estratégia operacional válida para qualquer mercado onde os preços se formem livremente através da oferta e da procura.” Voltando ao assunto, agora sem a pressão do tempo, gostaria de me estender sobre esta pergunta mais um pouco. A didática será a mesma utilizada no livro, até porque não sei fazer de outra forma: me comunicar de uma forma coloquial, observando uma seqüência racional de teorias e ferramentas técnicas pertinentes à metodologia a que me proponho construir. A diferença está no conteúdo. Durante o curso, toda vez que for necessário utilizar conceitos e definições existentes no livro, não as redefinirei e aproveitarei o que já existe. Não pretendo reinventar a roda nem solicitar que comprem o livro para utiliza-lo como livro texto. Entretanto, não se pode dizer que o livro tenha começo, meio e fim. A ordem em que muitas teorias e ferramentas foram apresentadas poderiam ser alteradas e, a rigor, o livro não mudaria muito. O objetivo do curso é ensina-lo a operar de uma maneira que, comprovadamente (acompanhada por mais de uma centena de assinantes), ao longo dos 112 números da revista Timing, tem se mostrado consistente e resistido ao teste do tempo. Poderá não ser o melhor método operacional, mas certamente suprirá amplamente as necessidades de quem procura por um. Não posso, simplesmente, chegar e dizer: O fundo anterior foi penetrado, venda! Ou, compre porque a linha de tendência de baixa foi cortada e coloque um estope de entrada um pouco abaixo da mínima da perna de queda anterior da linha. Se você não sabe o que é fundo anterior, linha de tendência de baixa, estope de entrada, perna de queda, etc. como poderá entender seus significados e avaliar instruções? Como todas as teorias e ferramentas que, de algum modo, disserem respeito à metodologia terão de ser explicadas e, muitas delas já o foram no meu livro, por que razão, deveria reescreve-las no curso. É muito mais simples transcreve-las, a não ser que tenham sofrido alguma mudança. Então, em muitos momentos, o curso se parecerá com o livro. Vocês acabaram de ver alguns padrões gráficos de continuação. Todas as características que vimos sobre eles estão aí há quase um século! Porque deveria mudar sua apresentação uma vez que ao escrever o livro foi como me pareceu a maneira mais didática? O que distingue o curso do livro, é que aqui faço uma seleção pessoal utilizando o que me pareceu mais significativo sobre tudo que aprendi e pratiquei. O curso é a síntese de tudo isto, o melhor que consegui para mim! 3. Cunhas: são formações gráficas, em que as flutuações dos preços ficam contidas entre duas linhas convergentes, mas que se diferenciam dos triângulos por serem ambas, simultaneamente, inclinadas para cima ou para baixo. O padrão do volume é similar aos dos triângulos e retângulos, diminuindo substancialmente durante seu desdobramento. Seu tempo de formação e resolução é similar ao dos triângulos, de um a três meses, mas pode demorar mais. Como pode observar no diagrama acima, suas definições têm o sentido oposto às suas designações, isto é, uma cunha descendente é altista e uma cunha ascendente é baixista. O movimento posterior à perfuração de uma cunha ascendente (baixista) exige uma atitude operacional rápida, ao passo que, o da cunha descendente (altista), deixa mais tempo para Cunha Descendente Cunha Ascendente Padrão de Continuação de Alta Padrão de Continuação de Baixa raciocinar. O objetivo mínimo do movimento após a perfuração é a distância medida entre o ponto mais alto (cunha descendente) ou a do ponto mais baixo (cunha ascendente) e o vértice, transferida verticalmente para o local do corte, conforme indicam as setas vermelhas do diagrama da página anterior. Seguem-se, abaixo, alguns gráficos que correntemente podem estar se desdobrando num padrão de Cunha Descendente, com implicações altistas: Mais alguns exemplos de Cunhas que funcionaram como padrão de reversão e continuação, bem como, mais uma possível cunha de alta que pode estar em andamento: Como operar as penetrações e o interior dos Retângulos e das Cunhas: estratégias As estratégias operacionais para os Retângulos e Cunhas são basicamente as mesmas utilizadas para se operar os Triângulos. O que muda é o traçado do desdobramento. Na próxima aula veremos as Bandeiras, Flâmulas e Similares, os padrões gráficos que nos proporcionam a maior lucratividade com o menor risco. Testes de assimilação do conteúdo da aula 4Testes de assimilação do conteúdo da aula 4 1. Relacione de acordo com a definição: (a)Triângulo Simétrico ( ) é aquele em que um dos limites é praticamente uma linha horizontal e, o outro, uma linha inclinada para cima. (b)Triângulo Ascendente ( ) são formações que consistem de uma séria de flutuações de preços que vão se estendendo para a direita, ora para cima, ora para baixo, contidas entre duas linhas horizontais (de topo e de fundo), raramente paralelas, formando uma área de congestão (c) Triângulo Descendente ( ) é aquele cujos limites superior e inferior convergem para a direita num mesmo ângulo de inclinação. (d) Retângulo ( ) são formações gráficas, em que as flutuações dos preços ficam contidas entre duas linhas convergentes, mas que se diferenciam dos triângulos por serem ambas, simultaneamente, inclinadas para cima. (e) Cunha de Alta ( )são formações gráficas, em que as flutuações dos preços ficam contidas entre duas linhas convergentes, mas que se diferenciam dos triângulos por serem ambas, simultaneamente, inclinadas para cima. (f) Cunha de Baixa ( ) é aquele em que um dos limites é praticamente uma linha horizontal e, o outro, uma linha inclinada para baixo. 2. Durante o processo de formação dos padrões de continuação, o que acontece com o volume no interior e na penetração? a) Diminui durante a formação do interior e diminui mais ainda na penetração. b) Aumenta durante sua formação e cede na penetração. c) Diminui durante sua formação e aumenta na penetração. d) Aumenta nos movimentos internos a favor do lado que deverá penetrar e diminui nos movimentos internos contra ele. Aumenta substancialmente na penetração. 3. Relacione: ( a ) Triângulos ( ) indicam vacilação ou dúvida. ( b ) Retângulos ( ) refletem um grande equilíbrio entre as forças oponentes do mercado. 4. Nos triângulos, a que distância medida da base ao vértice ocorrem as melhores perfurações? a) Na primeira metade; b) Na segunda metade; c) De 1/3 a 2/3;d) Da metade até 2/3; e) Da metade até 3/4. 5. Quanto ao fator tempo, quanto pode levar para a resolução dos triângulos, retângulos e cunhas? a) de uma a quatro semanas; b) de vinte pregões a sessenta pregões; c) de um a seis meses; d) de um a três meses; e) de três a seis meses. 6. Relacione: ( a ) Uma Cunha Descendente é ( ) Baixo ( b ) Uma Cunha Ascendente é ( ) Altista ( c ) Uma Cunha de Alta é inclinada para ( ) Cima ( d ) Uma Cunha de Baixa é inclinada para ( ) Baixista 7. Suponha que alguns gráficos estivessem se desdobrando conforme abaixo: Quais seriam seus objetivos mínimos após a penetração? A) ____ B) ____ e ____ C) ____ D) ____ 10 6 8,5 20 13 62 45 19 13 11 A B C D 14,5 8. Atendo-se apenas ao traçado e desconsiderando o fator tempo, veja se consegue localizar no gráfico abaixo dois retângulos, duas cunhas e um triângulo ascendente. 9. Esta vale um doce! Examine com atenção o gráfico abaixo e veja se descobre uma grande falha ocorrida em dos padrões que vimos na aula de hoje.
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