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AV2 Finanças Internacionais VEIGA

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Disciplina: Finanças Internacionais 	
Campus: Tijuca 
Professora: June Rothstein
QUESTÃO 1: 
 No começo da sua parte no artigo, Garlipp destaca que as políticas adotadas no pós segunda guerra, viabilizaram a acumulação de capital. Esse crescimento mundial resultou na criação de novos “espaços” dentro dos países para recolocar seu valor máximo. A conferência de Bretton Woods viabilizou a centralização necessária no dólar, fazendo com que a moeda ajudasse na concentração do capital. 
 Outro ponto importante, a conjuntura adotada no pós segunda guerra, acelerou o processo de acumulação até os países chegarem no chamado “bem-estar social”. Depois de um tempo e alguns problemas enfrentados, os estados começaram a mergulhar em ondas de privatizações, que geraram espaços em novos setores privados, só que esse movimento viabilizou que as empresas buscassem investir nesses espaços ociosos que foram gerados. Esses acontecimentos acabaram se transformando em um novo tipo de capitalismo, o capitalismo “global” que foi caracterizado por sua desigualdade, onde os estados se tornaram reféns dos conglomerados internacionais.
 No final da primeira parte do artigo, observamos os comentários de Garlipp sobre a aderência dos países da américa latina diante ao neoliberalismo, começando pelo Chile, após o golpe militar para a queda do governo de Salvador Allende. Depois o Uruguai entra no jogo, 2 anos depois a Argentina adota as medidas e o Brasil no começo da década de 90 também adota as políticas neoliberais. O consenso de Washington foi um dos maiores motivadores para que o Brasil entrasse na jogada. E assim, as práticas neoliberais eram “testadas” nos países da américa latina, antes mesmo delas serem adotadas mundialmente, como destaca o artigo. 
 Na parte final do artigo, um ponto interessante de destacar, é a ideia da “força do neoliberalismo”, de que o mercado em todas as situações, mostra o caminho mais fácil para ser adotado. Acaba colocando em questionamento as divisões de trabalho, os hábitos sociais, a soberania estatal e entre outras coisas. Essas situações acabam gerando contradições. Os fracassos das políticas neoliberais geram desigualdades, concentração de riquezas, desemprego em níveis altíssimos e baixas taxas de crescimento. Com todos esses problemas e insatisfação gerada, ondas de protestos surgem e reivindicam seu direito como cidadão daquele estado. 
QUESTÃO 2:
 O "Fluxo de Capital”, se trata de diversos tipos de vendas, vendas de títulos, ações, moedas e entre outras coisas. Ficou conhecido mundialmente com o surgimento da globalização, a partir do momento que os países realizavam transações financeiras entre si. 
 A crise da COVID 19, afetou diretamente as economias mundiais, e com o tempo, o fluxo econômico está voltando ao normal. Porém, ao tratar dos fluxos de capitais entre os países desenvolvidos (em verde) e os emergentes (em laranja), vemos certo grau de volatilidade, pois esses fluxos mudam de acordo com o contexto social econômico em que esses países em desenvolvimento estão localizados. Se a economia do país funcionar bem, o fluxo vai aumentar, mas por outro lado, quando o país estiver em algum tipo de crise, o fluxo vai congelar. Com o surgimento da crise de 1990, esses países mudaram para que não sofressem muito com a perda de mobilidade. Esses países melhoraram consideravelmente em 2010, mas ainda precisam mudar para eliminar a vulnerabilidade desses movimentos.
 Balança de Pagamento: Um método de contabilidade internacional projetado para registrar o comércio entre países. É implementado pela autoridade monetária de cada país e é baseado em registros de eventos financeiros entre aquele país e o resto do sistema internacional. Esse saldo pode ter resultados positivos ou negativos, quando um resultado negativo é entendido como uma saída de capitais maior que uma entrada, quando é positivo significa um aumento das reservas financeiras, ou seja, um aumento em dólares americanos nas reservas nacionais.
 Crescimento econômico: O PIB é usado como medidor do crescimento econômico de cada país, em termos reais e per capita, sendo assim a inflação do país é medida e dividida pela população local. É no crescimento econômico, onde as variáveis qualitativas são encontradas, 
 Taxa cambial: A relação entre moeda local e moeda estrangeira. Quando a taxa de câmbio está alta, significa que a moeda nacional está se desvalorizando, o que é uma situação ruim para a economia do país, porque a compra de moeda estrangeira exige uma moeda nacional maior. Para uma economia, manter a valorização da moeda é muito importante e valioso, pois o país não quer perder dinheiro nas transações internacionais. Atualmente, o real se encontra mega desvalorizado em relação à moeda com maior valorização, com o dólar americano ultrapassando 5,50 reais e o euro ultrapassando 6,00 reais.
QUESTÃO 3: 
 Com base na análise do artigo proposto no início desta atividade e do impacto dos fluxos de capitais nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, pode-se compreender que, no contexto da globalização, a economia do século XXI é independente. Entretanto, as ações individuais de cada país sofrem impactos no sistema internacional. 
 O modelo neoliberal adotado em países desenvolvidos, é bem visto em países ainda em desenvolvimento, entretanto, nem sempre esse projeto aplicado nesses países dá certo. Por conta do seu modelo social ou econômico encontrado naquele momento. 
 Outro fator importante é que a relação atual entre a economia mundial forma uma relação em que medidas nacionais podem afetar diretamente a economia mundial, e uma crise nacional pode evoluir para uma crise internacional em um curto período de tempo. A interdependência gerada pela globalização conecta os países entre si: quando um dos países entrar em crise, os países que dele dependem para exportação acabarão tendo lucros reduzidos.
 Com toda essa análise, podemos concluir que sim, os problemas enfrentados pelas economias na virada do século XXI, principalmente por países em desenvolvimento estão intrínsecos a globalização financeira. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
SILVA, Luis. Fluxos de capitais para os países emergentes: a visão do FMI. IPEA, 2018. Disponível em http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8288/1/td_2373.pdfAcessodia 16 de novembro de 2021
GARLIPP, José. Neoliberalismo: um ideário do desastre. Jornal dos Economistas, 2019. Disponível em http://www.corecon-rj.org.br/anexos/C6C34C48CD40440D62497EFD967A6818.pdf Acesso dia 19 de novembro de 2021.
 
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