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Agentes Químicos_ Gases e Vapores e Programa de Proteção Respiratória

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Prévia do material em texto

DESCRIÇÃO
As caracterizações técnicas dos diversos gases e vapores, as fontes dos gases e vapores, seus efeitos sobre o
organismo e as medidas de controle pertinentes, incluindo o programa de proteção respiratória.
PROPÓSITO
Haja vista o emprego habitual de processos industriais, máquinas e equipamentos que produzem gases e
vapores no dia a dia laboral, é de grande importância o estudo desses agentes com o objetivo de determinar, em
cada ambiente laboral, a tipologia e a respectiva concentração, estabelecendo, com isso, as recomendações de
controle dos riscos.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar este conteúdo, tenha em mãos papel, caneta, uma calculadora científica, ou use a calculadora de
seu smartphone/computador, para a realização das tarefas em aula.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Reconhecer os conceitos gerais e as caracterizações técnicas dos diversos gases e vapores
MÓDULO 2
Reconhecer as diversas tipologias de equipamentos de proteção respiratória – notadamente, as montagens para
os gases e vapores
MÓDULO 3
Reconhecer os diversos conceitos e definições relacionados ao Programa de Proteção Respiratória (PPR)
INTRODUÇÃO
O QUE SÃO GASES E VAPORES?
AVISO: orientações sobre unidades de medida.
AVISO
Em nosso material, unidades de medida e números são escritos juntos (ex.: 25km) por questões de
tecnologia e didáticas. No entanto, o Inmetro estabelece que deve existir um espaço entre o número e a
unidade (ex.: 25 km). Logo, os relatórios técnicos e demais materiais escritos por você devem seguir o
padrão internacional de separação dos números e das unidades.
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MÓDULO 1
 Reconhecer os conceitos gerais e as caracterizações técnicas dos diversos gases e vapores
LIGANDO OS PONTOS
Foto: Adobe Stock
Você sabe o que são gases e vapores? Conseguiria identificar uma aplicação prática em uma atividade do dia a
dia, assim como estabelecer a situação da exposição ocupacional a ambos?
Para entendermos melhor, aprendermos a distinguir, e a como agir em um ambiente que apresente risco por
gases e vapores, tomaremos por base uma situação prática. Desse modo, analisaremos o case da Serraria do
Madiba a seguir:
Legalmente estabelecida na cidade de Lajes, Santa Catarina, a Serraria do Madiba dedica-se à atividade de
serraria com o desdobre da madeira.
A sede da empresa tem o seguinte detalhamento ambiental:
Edificação: Estrutura pré-moldada em concreto; alvenaria de tijolos.
Cobertura: Telhas de fibrocimento e telhas translúcidas.
Piso: Cimento sem revestimento.
Iluminação natural: Luz do dia/aberturas na estrutura.
Iluminação artificial: Quatro luminárias do tipo incandescentes.
Ventilação natural: Satisfatória.
Conforto térmico: Variável em função da temperatura ambiente, sendo que o ambiente tem carga térmica
significativa (calor radiante).
Equipamentos: Caldeira de vapor tipo flamotubular, reservatório de água (3.000 litros) e exaustor de
eliminação de fumaça/particulado e tubulação de vapor.
Entre os diversos setores na empresa, o que será avaliado, sob o ponto de vista dos agentes de riscos
ocupacionais, é o setor de caldeiraria. Inicialmente, a avaliação se limitará a estes agentes químicos: gases e
vapores.
No setor de caldeiraria, o colaborador opera a caldeira de geração de vapor por meio de um painel de comando,
controlando a alimentação de água, a geração e a distribuição de vapor para as estufas de secagem. Além do
controle sobre o funcionamento da caldeira, ele liga e desliga motores e bombas, assim como regula e anota
suas pressões e temperaturas.
Realiza-se ainda o abastecimento manual da fornalha com lenha para manter estáveis a temperatura e o nível de
formação de vapor. É feita periodicamente a limpeza da caldeira, das grades e das grelhas da fornalha, bem
como a retirada da fuligem e das cinzas acumulados em seu interior.
O trabalho é feito em turnos de seis horas diárias. Cabe esclarecer que o controle e a dosagem dos produtos
químicos necessários ao tratamento água consumida na caldeira é realizado diariamente pelo encarregado do
almoxarifado com o acompanhamento do operador da caldeira.
Em resumo, pode-se afirmar que são desenvolvidas as atividades de:
Controle da caldeira.
Operação da caldeira.
Tratamento de água.
 
Cabe destacar também que são empregadas técnicas de proteção coletiva, como um exaustor eólico sobre o
teto da casa de caldeiras, a fim de remover a concentração de particulado (fuligem) e de gases (CO e CO2),
assim como a iluminação de emergência nesse ambiente.
Elencaremos a seguir os equipamentos de proteção individual pertinentes, os quais, aliás, sempre devem contar
com certificados de aprovação (CA):
Avental e luvas de raspa de couro.
Óculos de proteção com lente incolor e proteção lateral.
Calçado impermeável.
Máscara semifacial descartável revestida com carvão ativado para os trabalhos de remoção de cinzas,
limpeza do porão da caldeira e tratamento de água das caldeiras.
Óculos de proteção do tipo ampla visão.
Luvas de PVC/hexanol ou raspa de couro em todos os trabalhos que envolvam produtos químicos
(tratamento d'água).
Protetor auditivo (próximo ao exaustor de fumaça).
Não foram detectadas situações insalubres nos trabalhos de análise e de avaliação de gases e vapores,
como aminas, hidrazinas, polímeros acrílicos e soda cáustica. Realizados a partir das Fichas de Segurança de
Produtos Químicos (FISPQ), esses trabalhos atendem aos requisitos estabelecidos em duas normas
regulamentares:
NR 9 — Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos.
NR 15 — Atividades e operações insalubres.
Segundo o relatório de avaliação da exposição ocupacional correspondente emitido pelos engenheiros de
segurança responsáveis pelo serviço, a condição de insalubridade não foi observada na Serraria do Madiba,
tendo em vista as considerações nele apresentadas sobre as concentrações avaliadas, os períodos de exposição
medidos e as utilizações de proteções eficazes (de caráter individual e coletiva) observadas.
Após a leitura do case , é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. SEGUNDO O ANEXO XI DA NR 15, EM ATIVIDADES OU OPERAÇÕES NAS QUAIS OS
TRABALHADORES FIQUEM EXPOSTOS A AGENTES QUÍMICOS, A CARACTERIZAÇÃO
DE INSALUBRIDADE OCORRERÁ QUANDO FOREM ULTRAPASSADOS OS LIMITES DE
TOLERÂNCIA (LT) CONSTANTES NO QUADRO 1. APONTE A RESPOSTA CORRETA
RELATIVA AO LT ESTABELECIDO NESSE ANEXO PARA O DIÓXIDO DE CARBONO
ENCONTRADO NA SERRARIA DO MADIBA.
A) 7.020mg/m³
B) 3.900mg/m³
C) 7.020ppm
D) 43mg/m³
E) 39ppm
2. AS MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO PODEM SER RELATIVAS AO AMBIENTE E
AO HOMEM. PARA OS TRABALHOS EM AMBIENTES COM ALTAS CONCENTRAÇÕES
DE POLUENTES, SÃO INDICADAS DIVERSAS MEDIDAS DE CONTROLE, INCLUINDO OS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (EPR). DE ACORDO COM O TEXTO,
NO CASO DA SERRARIA DO MADIBA, SÃO EMPREGADAS TÉCNICAS DE PROTEÇÃO
COLETIVA CONSIDERADAS PELOS PROFISSIONAIS DO SETOR COMO BASTANTE
EFICAZES. MARQUE A OPÇÃO QUE APRESENTA UMA MEDIDA DE CONTROLE DE
ORDEM COLETIVA COERENTE COM O SEGUINTE TEXTO DA FICHA DE SEGURANÇA
DE PRODUTOS QUÍMICOS (FISPQ) DO : “EXAUSTÃO LOCAL: USE SISTEMA DE
EXAUSTÃO LOCAL, SE NECESSÁRIO, PARA CONTROLAR A CONCENTRAÇÃO DESSE
PRODUTO NA ZONA DE RESPIRAÇÃO DOS TRABALHADORES”.
A) Exaustor eólico.
B) Óculos de segurança.
C) Protetor auricular tipo concha.
D) Limitação do tempo de exposição.
E) Avental e luvas de raspa de couro.
CO2
GABARITO
1. Segundo o anexo XI da NR 15, em atividades ou operações nas quais os trabalhadores fiquem
expostos a agentes químicos, a caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os
limites de tolerância (LT) constantes no quadro 1. Aponte a resposta correta relativa ao LT estabelecido
nesse anexo para o dióxido de carbono encontrado na Serraria do Madiba.
A alternativa "A " está correta.
Segundo o quadro 1 do anexo XI da NR 15, o LT para o dióxido de oxigênio é de 7.020mg/m³.
2. As medidas de controle do risco podem serrelativas ao ambiente e ao homem. Para os trabalhos em
ambientes com altas concentrações de poluentes, são indicadas diversas medidas de controle, incluindo
os equipamentos de proteção respiratória (EPR). De acordo com o texto, no caso da Serraria do Madiba,
são empregadas técnicas de proteção coletiva consideradas pelos profissionais do setor como bastante
eficazes. Marque a opção que apresenta uma medida de controle de ordem coletiva coerente com o
seguinte texto da Ficha de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) do : “Exaustão local: use
sistema de exaustão local, se necessário, para controlar a concentração desse produto na zona de
respiração dos trabalhadores”.
A alternativa "A " está correta.
CO2
O exaustor eólico foi apresentado no texto como uma medida de controle coletiva.
3. OS GASES E VAPORES POSSUEM UMA CLASSIFICAÇÃO
FISIOLÓGICA, OU SEJA, DE ACORDO COM OS EFEITOS
CAUSADOS NO ORGANISMO: IRRITANTES, SENSIBILIZANTES,
ANESTÉSICOS, ASFIXIANTES, SISTÊMICOS, ALERGÊNICOS,
CANCERÍGENOS, MUTAGÊNICOS E TERATOGÊNICOS. NO
ESTUDO DE CASO DA SERRARIA DO MADIBA, FORAM
LISTADOS ALGUNS GASES E VAPORES, COMO O CO E O .
CLASSIFIQUE-OS SEGUNDO A DESIGNAÇÃO FISIOLÓGICA DO
CO.
CO2
RESPOSTA
Trata-se de um asfixiante químico, ou seja, impede a entrada do oxigênio nos tecidos.
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COMO É REALIZADA A AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
OCUPACIONAL PARA GASES E VAPORES?
CONCEITOS INICIAIS
Neste tema, conheceremos os agentes de risco químicos (gases e vapores) existentes nos ambientes de
trabalho que, em função de sua natureza, concentração e tempo de exposição, são capazes de causar danos à
saúde do trabalhador. Realizaremos ainda um estudo detalhado desses agentes a partir das recomendações da:
NR 9 — Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos e da NR 15
— Atividades e operações insalubres.
 VOCÊ SABIA
Para Peixoto e Ferreira (2013), o termo “gás” é reservado para as substâncias que ficam no estado gasoso em
condições normais de temperatura e pressão (CNTP), ou seja, temperatura de 273,15k e 760mmHg, equivalente
à pressão no nível do mar (1 atm ou ≅ Pa), não tendo qualquer forma e ocupando o espaço disponível para
eles.
Já os vapores são compostos no estado gasoso, os quais, sob as CNTP, ficam no estado líquido. Cabe destacar
que a pressão de vapor e a temperatura ambiente são fatores que influenciarão na sua concentração no meio
ambiente. Basta, portanto, que se aumente a pressão do sistema ou se reduza a temperatura para haver uma
liquefação, ou seja, a volta ao estado líquido.
105
CABE DESTACAR AQUI O CONCEITO DA TEMPERATURA
CRÍTICA, ASPECTO IMPORTANTE PARA SE DIFERENCIAR
GASES E VAPORES. ELA É A TEMPERATURA ACIMA DA
QUAL UM GÁS NÃO PODE SER LIQUEFEITO POR UM
AUMENTO NA PRESSÃO, OU SEJA, É O VALOR DE
TEMPERATURA ACIMA DO QUAL TORNA-SE IMPOSSÍVEL
A CONDENSAÇÃO DE UM GÁS.
Uma substância na fase gasosa com temperatura superior à temperatura crítica continua no estado gasoso
independentemente da pressão a que seja submetida. Por isso, o vapor se diferencia do gás por se tratar de uma
substância na fase gasosa a uma temperatura igual ou inferior à crítica.
Segundo NHO 2: análise qualitativa da fração volátil (vapores orgânicos) em colas, tintas e vernizes por
cromatográfica gasosa/detector de localização de chama (1999), deve-se observar as seguintes definições:
~
FRAÇÃO VOLÁTIL
Porção da amostra que se encontra na fase de vapor ou gás acima de sua superfície.
SOLVENTE
De forma geral, é o componente que existe em maior proporção em uma solução ou dispersão homogênea. Sua
utilização tem como finalidade extrair, dissolver ou suspender materiais.
SOLVENTE ORGÂNICO
Nome genérico para um grupo de produtos químicos ou de misturas que é líquido em faixa de temperatura de 0º
a 250ºC. Eles são voláteis e relativamente inertes quimicamente.
Sua utilização industrial tem como finalidade extrair, dissolver ou suspender materiais não solúveis em água
(gorduras, lipídios, resinas, polímeros etc.). Geralmente, tais produtos pertencem aos grupos de
Substâncias químicas alifáticas.
Substâncias químicas aromáticas.
Álcoois.
Glicóis.
Cetonas.
Ésteres.
Solventes orgânicos são hidrocarbonetos e substâncias aparentadas.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS GASES E
VAPORES
Vejamos suas principais características:
Facilidade de dispersão no ar: Pequena densidade e grande mobilidade.
Possibilidade de formação de mistura inflamável com o ar.
Facilidade de penetração no corpo humano pela via respiratória.
Os gases e vapores podem ser classificados em:
VAPORES ORGÂNICOS
GASES OU VAPORES ÁCIDOS
GASES OU VAPORES ALCALINOS
GASES E VAPORES ESPECIAIS
VAPORES ORGÂNICOS
Álcool etílico, benzeno, etileno e xileno são exemplos.
GASES OU VAPORES ÁCIDOS
Ácido cianídrico, cloro, ácido clorídrico e .CO2
GASES OU VAPORES ALCALINOS
Amônia, fosfina e amina.
GASES E VAPORES ESPECIAIS
Monóxido de carbono e agrotóxicos.
 ATENÇÃO
Os solventes orgânicos representam um ponto de atenção por serem amplamente utilizados e possuírem a
facilidade de evaporar e de se misturar com o ar nos locais de trabalho — em algumas situações, com altas
concentrações. Na maior parte das vezes, eles são líquidos voláteis de elevada pressão de vapor; inflamáveis,
esses solventes podem formar misturas explosivas.
Como vimos, os gases e vapores ainda possuem uma classificação fisiológica, ou seja, de acordo com os efeitos
causados no organismo:

Irritantes
Sensibilizantes


Anestésicos
Asfixiantes


Sistêmicos
Alergênicos


Cancerígenos
Mutagênicos


Teratogênicos
Daremos a seguir alguns detalhes sobre três desses efeitos:
IRRITANTES
Produzem irritação nos tecidos com os quais tem contato: pele, conjuntiva ocular e as vias respiratórias. Seu
modo de ação depende da solubilidade:
Altamente solúveis em água – Nariz e garganta é que mais sofrem.
Pouco solúveis – O efeito maior é nos pulmões, pois é lá que a substância vai solubilizar-se.
Solubilidade moderada – Tem ação sobre os brônquios.
Imagem: Peixoto; Ferreira, 2013. p. 16.
 Sistema respiratório.
Os irritantes ainda podem ser classificados em:
IRRITANTES PRIMÁRIOS
Sua ação se dá sobre:
As vias respiratórias superiores (ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica).
Os brônquios (cloro).
Os pulmões (ozona, gases nitrosos – solda elétrica, uso de explosivos e no uso industrial de ácido nítrico).
IRRITANTES SECUNDÁRIOS
Apesar de possuírem efeito irritante, eles têm uma ação tóxica generalizada (gás sulfídrico ).
ANESTÉSICOS
Eles são substâncias introduzidas através da via respiratória. Ao alcançarem os pulmões, os anestésicos são
transferidos para o sangue, que fará a distribuição por todo o organismo.
Os anestésicos podem ser classificados em:
Primários (butano, propano e etano).
De efeito sobre as vísceras (tetracloreto de carbono).
De ação sobre o sistema formador do sangue (tolueno, xileno e benzeno).
H2S
De ação sobre o sistema nervosos (ésteres de ácidos orgânicos, álcoois metílico e etílico).
ASFIXIANTES
Sua classificação pode se dar da seguinte forma:
SIMPLES
QUÍMICOS
SIMPLES
Sua atuação é fora do organismo, isto é, sua presença na atmosfera provoca o deslocamento do oxigênio
(metano).
As substâncias asfixiantes simples não possuem limite de tolerância, pois o fator limitante é o oxigênio disponível
(deslocam o oxigênio do ar). Deve ser avaliada a quantidade de oxigênio no ar, sendo 18% o valor mínimo
permissível (acetileno, argônio, etano).
QUÍMICOS
Impedem a entrada do oxigênio nos tecidos (monóxido de carbono).
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
OCUPACIONAL
DEFINIÇÕES
A metodologia de avaliação a ser empregada – com a definição do tipo de amostrador, da amostragem, do
número de amostras, do volume coletado e da vazão – depende tanto do método padronizado desenvolvido pelo
Instituto Nacional para a Saúde e Segurança Ocupacional ( NIOSH (The National Institute for Occupational
Safety andHealth) ) quanto das características da exposição.
A AMOSTRAGEM PRECISA SEGUIR RIGOROSAMENTE O
MÉTODO DE AMOSTRAGEM INDICADO, POIS TAL
MÉTODO VAI REFERENCIAR O PROCESSO DE ANÁLISE
DO CONTAMINANTE A SER EMPREGADO PELO
LABORATÓRIO. PARA AS AVALIAÇÕES OCUPACIONAIS
DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES, PODEM SER
UTILIZADOS EQUIPAMENTOS FIXOS INSTALADOS NO
AMBIENTE EM AVALIAÇÃO E PORTÁTEIS.
É possível realizar o processo de amostragem das seguintes maneiras:
Coleta de ar total.

Separação dos contaminantes gasosos.

Retenção (adsorção ou absorção).

Condensação.
Os instrumentos para a amostragem dos agentes químicos podem ser divididos em dois grupos:
Amostradores ativos

Amostradores passivos
No grupo dos amostradores ativos, estão todos os dispositivos que succionam determinado volume de ar,
fazendo-o passar através de um suporte de retenção, para reter o agente. Já os passivos utilizam apenas a
difusão molecular, ou seja, dispensam o emprego de dispositivos de sucção.
TIPOS DE LEITURA DOS AMOSTRADORES
Os amostradores podem ser de leitura direta, quando fornecem a concentração do contaminante por leitura
direta em superfícies graduadas (ou display de equipamentos), ou indireta, retendo o contaminante para
posterior análise em laboratório. A seguir, ambos serão detalhados.
Imagem: Shutterstock.com
 ATENÇÃO
A coleta de ar total é utilizada para a amostragem de gases que são de difícil retenção em outros meios de
coleta. A coleta é realizada por meio de bolsas ou bags, onde quantidade determinada de ar contendo o
contaminante é coletada. Tal coleta normalmente se realiza por intermédio de uma bomba de amostragem
motorizada. Já a concentração é obtida com base na massa de contaminante encontrada na análise de
laboratório e no volume de ar coletado.
LEITURA DIRETA
Eis os principais dispositivos de leitura direta:
TUBOS COLORIMÉTRICOS
SÃO TUBOS DE VIDRO DE PEQUENO DIÂMETRO QUE
CONTÊM UM SÓLIDO ADSORVENTE IMPREGNADO COM
PRODUTO QUÍMICO QUE REAGE COM O GÁS OU O
VAPOR QUE ESTÁ SENDO AMOSTRADO. ESSA REAÇÃO
RESULTA NA ALTERAÇÃO DA COR.
A extensão da mudança de cor é indicada na escala de concentração marcada no tubo. Esse processo tem como
vantagens a facilidade de operação, o baixo custo e a possibilidade do registro dos picos de concentrações. Sua
desvantagem está na baixa precisão (erros de até 30%).
Foto: Peixoto; Ferreira, 2013. p. 104.
 Tubos colorimétricos.
MEDIDOR COM SENSOR ELETROQUÍMICO
REALIZA A MEDIÇÃO DIRETA E IMEDIATA DO
CONTAMINANTE A PARTIR DE SENSOR ESPECÍFICO QUE
DETERMINA A CONCENTRAÇÃO DELE.
O sensor é uma célula eletroquímica na qual, em geral, ocorre uma reação (oxidação catalítica) de gás ou vapor
a ser determinado.
Foto: Peixoto; Ferreira, 2013. p. 105.
 Medidores eletrônicos de gases e vapores.
LEITURA INDIRETA
Listaremos agora os principais dispositivos ativos de leitura indireta (em laboratório):
TUBO DE CARVÃO ATIVO OU SÍLICA GEL
COLOCADO NA ZONA RESPIRATÓRIA DO
TRABALHADOR, ESTE TUBO DE VIDRO TEM, EM SEU
INTERIOR, CARVÃO ATIVADO OU SÍLICA GEL. O TUBO É
LIGADO A UMA BOMBA DE ASPIRAÇÃO ATRAVÉS DE
UMA MANGUEIRA FLEXÍVEL.
Essa bomba força o ar a passar pelo interior do tubo, ficando o contaminante retido. Os tubos de carvão ativo
são mais indicados para a amostragem de vapores orgânicos em geral; os de sílica gel, para os gases ácidos em
geral.
Imagem: Peixoto; Ferreira, 2013. p. 31.
 Tubos adsorventes.
IMPINGER
FRASCO DE VIDRO ONDE SERÁ COLOCADA UMA
SOLUÇÃO ADEQUADA PARA A RETENÇÃO DO
CONTAMINANTE (SOLUÇÃO ABSORVENTE).
O impinger é conectado a uma bomba de aspiração por meio de uma mangueira flexível. A bomba força a
passagem de determinado volume de ar pela solução, a qual, por sua vez, retém ou reage com o contaminante,
absorvendo-o.
Imagem: Peixoto; Ferreira, 2013. p. 32.
 Impinger – amostrador com líquido absorvente.
UM DOS PRINCIPAIS DISPOSITIVOS PASSIVOS DE
LEITURA INDIRETA (EM LABORATÓRIO) É O BOTTON,
CUJO INTERIOR CONTÉM DETERMINADA QUANTIDADE
DE MATERIAL ADSORVENTE (GERALMENTE, CARVÃO
ATIVO).
Esse amostrador é fixado na lapela do trabalhador, e a retenção do contaminante ocorre por adsorção em função
da difusão. Ao final da jornada de trabalho (amostragem), o monitor é retirado e enviado para a análise do
conteúdo.
Foto: Peixoto; Ferreira, 2013. p. 31.
 Amostrador passivo.
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
HÁ CONCENTRAÇÕES DE COMPOSTOS QUÍMICOS
MÁXIMAS ÀS QUAIS OS TRABALHADORES PODEM
FICAR EXPOSTOS, RESPIRANDO-AS SEM QUE O
AMBIENTE SEJA CONSIDERADO INSALUBRE.
Por conta disso, é possível consultar no anexo XI da NR 15 a concentração desses compostos químicos
dispersos no ar do meio ambiente e o tempo máximo de exposição ao qual um ser humano pode se expor a
esses agentes. Tanto o limite de concentração quanto o de tempo são chamados de limites de tolerância.
Acima deles, o ambiente é considerado insalubre.
Observe que o quadro a seguir reproduz parcialmente o anexo XI da NR 15. Podemos ver nele:
Alguns compostos químicos.
Valor teto: Valor que não se pode ser ultrapassado.
Risco de absorção pela pele.
Concentrações por parte por milhão (ppm) e por mg/m³ às quais um ser humano pode ficar exposto (até 48
h/semana).
Grau de insalubridade do ambiente para cada composto (acima de cada concentração detalhada na quarta
coluna).
Composto
químico
Valor
teto
Absorção
também p/
pele
Até 48 horas
/ semana
( ppm |
 )
Grau de insalubridade a ser
considerado no caso de sua
caracterização
Acetaldeído 78 - 140 Máximo
mg /m3
Acetileno
Asfixiante
simples
-
Ácido acético 8 - 20 Médio
Ácido
clorídrico
+ 4 - 5,5 Máximo
Álcool n
butílico
+ + 40 - 115 Máximo
Álcool metílico + 156 - 200 Máximo
Cloro 0,8 - 2,3 Máximo
Cloreto de
vinila
+ 156 - 398 Máximo
Tolueno + 78 - 290 Médio
Quadro 1: Limites de tolerância.
Adaptado de: Anexo XI, NR 15 (parcial).
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Todos os valores fixados como asfixiantes simples determinam que, nos ambientes de trabalho, caso haja a
presença dessas substâncias, a concentração mínima de oxigênio deverá ser de 18% em volume. Já na coluna
Valor teto, estão assinalados os agentes químicos cujos limites de tolerância (LT) não podem ser ultrapassados
em momento algum da jornada de trabalho.
Na coluna Absorção também pela pele, por sua vez, estão assinalados os agentes químicos que podem ser
absorvidos por via cutânea. Eles, portanto, exigem o uso de luvas adequadas em sua manipulação, além do EPI
necessário para a proteção de outras partes do corpo.
 SAIBA MAIS
A avaliação das concentrações dos agentes químicos por meio de métodos de amostragem instantânea, de
leitura direta ou não, deve ser feita em pelo menos 10 amostragens para cada ponto ao nível respiratório do
trabalhador. Entre cada uma das amostragens, é preciso haver um intervalo de, no mínimo, 20 minutos.
Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens não pode ultrapassar os valores obtidos na
equação a seguir sob pena de ser considerada uma situação de risco grave e iminente:
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Em que:
LT = limite de tolerância para o agente químico segundo o quadro 1.
FD = fator de desvio, conforme definido no quadro 2.
LT
( ppm | )
FD
0 a 1
1 a 10
10 a 100
100 a 1000
Acima de 1000
3
2
1,5
1,25
1,1
Valor  máximo  =  LT ×  F D
mg /m3
Quadro 2: Fator de desvio.
Adaptado de: Anexo XI, NR 15.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
O limite de tolerância será considerado excedido quando a média aritmética das concentrações ultrapassar os
valores fixados no quadro 1. Para os agentes químicos com Valor teto assinalado nesse quadro, o limite de
tolerância será considerado excedido quando qualquer uma das concentrações obtidas nas amostragens
ultrapassar os valores fixados nele.
 ATENÇÃO
Os limites de tolerância fixados no quadro 1 são válidos para jornadasde trabalho de até 48 horas por semana.
Quando elas excederem tal período, será necessário cumprir o disposto no artigo 60 da CLT.
O CRITÉRIO DA ACGIH
A ACGIH substituiu o “fator de desvio” pelo threshold limit values - short term exposure limit (TLV-STEL), que, em
português, significa limite de exposição de curta duração. O TLV-STEL é a concentração a que os trabalhadores
podem ficar expostos continuamente por curto período sem sofrerem alterações orgânicas significativas
(irritação, lesão crônica ou irreversível e narcose).
O TLV-STEL deve atender simultaneamente às seguintes condições:

O TLV-TWA diário não deve ser excedido.
Tem uma duração máxima de 15 minutos por período.


Ocorre por, no máximo, quatro períodos por jornada.
Guarda intervalos de, pelo menos, 60 minutos entre os períodos.


O STEL (média da exposição em cada período de 15 minutos) não pode ser excedido.
OS EFEITOS TÓXICOS DE EXPOSIÇÕES DE CURTA
DURAÇÃO DEVEM SER CONHECIDOS.
Para os agentes que não possuem “Valor teto” e quando o TLV-STEL não está estabelecido, a ACGIH, desde
1999, vem recomendando como valor máximo de exposição:
Três vezes o valor do TLV-TWA por período total máximo de 30 minutos em uma jornada de trabalho diária.
Em nenhuma hipótese o valor pode superar cinco vezes o TLV-TWA.
EXEMPLOS DE APLICAÇÕES
Apresentaremos a seguir dois exemplos:
EXEMPLO 1
Em um conjunto de 10 amostragens instantâneas de amônia (LT = 20ppm) utilizando tubos colorimétricos, foram
obtidos os seguintes valores de concentrações:
10
20
25
20
15
10
20
10
20
25
Utilizando a metodologia da NR 15, defina a situação de insalubridade ou não para um trabalhador que opera 48
horas semanais no ambiente.
Determinação da concentração média.
  =  17,5
( 10+20+25+20+ 15+10+20+10+20+25 )
10
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Determinação do valor máximo.
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como o FD do quadro 2 para LT = 20, temos: FD = 1,5.
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como nenhuma das 10 concentrações observadas superou o valor máximo, e como a média ficou abaixo do LT,
o ambiente não é considerado insalubre!
EXEMPLO 2
Vm  =   LT  .   FD
Vm  =  20  ×  1,5  =  30
Em um enchedor de caminhões-tanque, a concentração de vapores de etanol foi determinada pelo método de
medição instantânea, sendo observados os seguintes valores ao nível respiratório dos operadores:
Medição Concentração (ppm)
1 820
2 860
3 800
4 740
5 700
6 750
7 800
8 450
9 800
10 300
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Tomando como referência o anexo XI da NR 15, defina se o limite de tolerância foi ultrapassado no quadro 1.
Considere o LT do etanol de 780ppm.
Determinação da concentração média.
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Determinação do valor máximo.
  =  702
( 820+860+800+740+ 700+750+800+450+800+300 )
10
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como o FD do quadro 2 para LT = 780, temos: FD = 1,25
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como nenhuma das 10 concentrações observadas superou o valor máximo e como a média ficou abaixo do LT, o
ambiente não é considerado insalubre!
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
VERIFICANDO O APRENDIZADO
Vm  =   LT  .   FD
Vm  =  780  ×  1,25  =  975
1. OS GASES E VAPORES PODEM SER CLASSIFICADOS EM: VAPORES ORGÂNICOS;
GASES OU VAPORES ÁCIDOS; GASES OU VAPORES ALCALINOS; E, POR FIM, GASES
E VAPORES ESPECIAIS. ASSINALE A AFIRMATIVA CORRETA RELACIONADA À
CLASSIFICAÇÃO DO BENZENO.
A) Gás ou vapor ácido.
B) Gás ou vapor alcalino.
C) Gás e vapor especial.
D) Vapor especial.
E) Vapor orgânico.
2. OS GASES E VAPORES POSSUEM UMA CLASSIFICAÇÃO FISIOLÓGICA DE ACORDO
COM OS EFEITOS CAUSADOS NO ORGANISMO, OU SEJA: IRRITANTES,
SENSIBILIZANTES, ANESTÉSICOS, ASFIXIANTES, SISTÊMICOS, ALERGÊNICOS,
CANCERÍGENOS, MUTAGÊNICOS E TERATOGÊNICOS. CONSIDERANDO AS
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS DIVERSAS CLASSIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS
APRESENTADAS, APONTE A AFIRMATIVA CORRETA.
A) As substâncias asfixiantes possuem um limite de tolerância estabelecido pela ACGIH.
B) As substâncias asfixiantes possuem um limite de tolerância estabelecido pela NR 15.
C) As substâncias asfixiantes simples possuem um limite de tolerância estabelecido pela NR 9.
D) Anestésicos são substâncias introduzidas através da via digestiva e transferidos pelo sangue para todo o
organismo.
E) Anestésicos são substâncias introduzidas através da via respiratória, alcançando os pulmões e sendo
transferidos pelo sangue para todo o organismo.
GABARITO
1. Os gases e vapores podem ser classificados em: vapores orgânicos; gases ou vapores ácidos; gases
ou vapores alcalinos; e, por fim, gases e vapores especiais. Assinale a afirmativa correta relacionada à
classificação do benzeno.
A alternativa "E " está correta.
O vapor orgânico contém em suas moléculas, no mínimo, átomos de carbono e de hidrogênio, como álcool
etílico, benzeno, etileno e xileno.
2. Os gases e vapores possuem uma classificação fisiológica de acordo com os efeitos causados no
organismo, ou seja: irritantes, sensibilizantes, anestésicos, asfixiantes, sistêmicos, alergênicos,
cancerígenos, mutagênicos e teratogênicos. Considerando as principais características das diversas
classificações fisiológicas apresentadas, aponte a afirmativa correta.
A alternativa "E " está correta.
O carreamento de compostos anestésicos é realizado por via respiratória. Tais substâncias anestésicas são
transferidas para o sangue pelo pulmão. Ao entrar na corrente sanguínea, o anestésico será distribuído
homogeneamente por todo o organismo.
MÓDULO 2
 Reconhecer as diversas tipologias de equipamentos de proteção respiratória – notadamente, as
montagens para os gases e vapores
LIGANDO OS PONTOS
Foto: Shutterstock.com
Você sabe o que são gases e vapores? Conseguiria identificar uma aplicação prática em uma atividade do dia a
dia, assim como estabelecer a situação da exposição ocupacional a ambos?
Para entendermos os conceitos envolvidos, tomaremos por base uma situação prática. Desse modo,
analisaremos o case da Serraria do Madiba a seguir:
Legalmente estabelecida na cidade de Lajes, Santa Catarina, a Serraria do Madiba dedica-se à atividade de
serraria com o desdobre da madeira.
A sede da empresa tem o seguinte detalhamento ambiental:
Edificação: Estrutura pré-moldada em concreto; alvenaria de tijolos.
Cobertura: Telhas de fibrocimento e telhas translúcidas.
Piso: Cimento sem revestimento.
Iluminação natural: Luz do dia/aberturas na estrutura.
Iluminação artificial: Quatro luminárias do tipo incandescentes.
Ventilação natural: Satisfatória.
Conforto térmico: Variável em função da temperatura ambiente, sendo que o ambiente tem carga térmica
significativa (calor radiante).
Equipamentos: Caldeira de vapor tipo flamotubular, reservatório de água (3.000 litros) e exaustor de
eliminação de fumaça/particulado e tubulação de vapor.
Entre os diversos setores na empresa, o que será avaliado, sob o ponto de vista dos agentes de riscos
ocupacionais, é o setor de caldeiraria. Inicialmente, a avaliação se limitará a estes agentes químicos: gases e
vapores.
No setor de caldeiraria, o colaborador opera a caldeira de geração de vapor por meio de um painel de comando,
controlando a alimentação de água, a geração e a distribuição de vapor para as estufas de secagem. Além do
controle sobre o funcionamento da caldeira, ele liga e desliga motores e bombas, assim como regula e anota
suas pressões e temperaturas.
Realiza-se ainda o abastecimento manual da fornalha com lenha para manter estáveis a temperatura e o nível de
formação de vapor. É feita periodicamente a limpeza da caldeira, dasgrades e das grelhas da fornalha, bem
como a retirada da fuligem e das cinzas acumulados em seu interior.
O trabalho é feito em turnos de seis horas diárias. Cabe esclarecer que o controle e a dosagem dos produtos
químicos necessários ao tratamento da água consumida na caldeira é realizado diariamente pelo encarregado do
almoxarifado com o acompanhamento do operador da caldeira.
Em resumo, pode-se afirmar que são desenvolvidas as atividades de:
Controle da caldeira.
Operação da caldeira.
Tratamento de água.
 
Cabe destacar também que são empregadas técnicas de proteção coletiva, como um exaustor eólico sobre o
teto da casa de caldeiras, a fim de remover a concentração de particulado (fuligem) e de gases (CO e CO2),
assim como a iluminação de emergência nesse ambiente.
Elencaremos a seguir os equipamentos de proteção individual pertinentes, os quais, aliás, sempre devem contar
com certificados de aprovação (CA):
Avental e luvas de raspa de couro.
Óculos de proteção com lente incolor e proteção lateral.
Calçado impermeável.
Máscara semifacial descartável revestida com carvão ativado para os trabalhos de remoção de cinzas,
limpeza do porão da caldeira e tratamento de água das caldeiras.
Óculos de proteção do tipo ampla visão.
Luvas de PVC/hexanol ou raspa de couro em todos os trabalhos que envolvam produtos químicos
(tratamento d'água).
Protetor auditivo (próximo ao exaustor de fumaça).
Não foram detectadas situações insalubres nos trabalhos de análise e de avaliação de gases e vapores,
como aminas, hidrazinas, polímeros acrílicos e soda cáustica. Realizados a partir das Fichas de Segurança de
Produtos Químicos (FISPQ), esses trabalhos atendem aos requisitos estabelecidos em duas normas
regulamentares:
NR 9 — Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos.
NR 15 — Atividades e operações insalubres.
Segundo o relatório de avaliação da exposição ocupacional correspondente emitido pelos engenheiros de
segurança responsáveis pelo serviço, a condição de insalubridade não foi observada na Serraria do Madiba,
tendo em vista as considerações nele apresentadas sobre as concentrações avaliadas, os períodos de exposição
medidos e as utilizações de proteções eficazes (de caráter individual e coletiva) observadas.
Após a leitura do case , é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. DE ACORDO COM O TEXTO DO ESTUDO DE CASO DA SERRARIA DO MADIBA, SÃO
EMPREGADOS EPR CONSIDERADOS MUITO EFICAZES PELOS PROFISSIONAIS DO
SETOR. NO ENTANTO, OS RESPIRADORES PURIFICADORES NÃO PROTEGEM
CONTRA A DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO OU O FORNECEM; PORTANTO, ELES SÓ
PODEM SER UTILIZADOS EM AMBIENTES NÃO DEFICIENTES DE OXIGÊNIO. MARQUE
A OPÇÃO QUE CARACTERIZA UM AMBIENTE ABERTO NÃO DEFICIENTE DE
OXIGÊNIO.
A) Teor de oxigênio acima de 18%.
B) Teor de oxigênio acima de 12,5%.
C) Teor de oxigênio abaixo de 12,5%.
D) Teor de oxigênio abaixo de 18%.
E) Teor de oxigênio igual a 12,5%.
2. AS MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO PODEM SER RELATIVAS AO AMBIENTE E
AO HOMEM. PARA OS TRABALHOS EM AMBIENTES COM ALTAS CONCENTRAÇÕES
DE POLUENTES, SÃO INDICADAS DIVERSAS MEDIDAS DE CONTROLE, INCLUINDO OS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (EPR). INDIQUE A AFIRMATIVA QUE
APRESENTA A CARACTERÍSTICA BÁSICA, SOB O PONTO DE VISTA DA COBERTURA
DE DIFERENTES PARTES DO CORPO, DA MÁSCARA SEMIFACIAL INCLUÍDA NA LISTA
DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL DA SERRARIA DO MADIBA.
A) Cobertura da boca e do nariz.
B) Cobertura da boca.
C) Cobertura da cabeça.
D) Cobertura do corpo.
E) Cobertura da face.
GABARITO
1. De acordo com o texto do estudo de caso da Serraria do Madiba, são empregados EPR considerados
muito eficazes pelos profissionais do setor. No entanto, os respiradores purificadores não protegem
contra a deficiência de oxigênio ou o fornecem; portanto, eles só podem ser utilizados em ambientes não
deficientes de oxigênio. Marque a opção que caracteriza um ambiente aberto não deficiente de oxigênio.
A alternativa "A " está correta.
A Fundacentro (2016) destaca que os respiradores purificadores não protegem contra a deficiência de oxigênio
ou o fornecem; assim, eles só podem ser utilizados em ambientes não deficientes de oxigênio, ou seja, abertos e
com teor de oxigênio acima de 18%.
2. As medidas de controle do risco podem ser relativas ao ambiente e ao homem. Para os trabalhos em
ambientes com altas concentrações de poluentes, são indicadas diversas medidas de controle, incluindo
os equipamentos de proteção respiratória (EPR). Indique a afirmativa que apresenta a característica
básica, sob o ponto de vista da cobertura de diferentes partes do corpo, da máscara semifacial incluída
na lista de equipamentos de proteção individual da Serraria do Madiba.
A alternativa "A " está correta.
A máscara semifacial serve para proteger as vias respiratórias; logo, ela protege o nariz e a boca. Apesar de as
demais opções também poderem proteger o ser humano da exposição ao ambiente, elas não se enquadram
como semifaciais.
3. AS MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO PODEM SER
RELATIVAS AO AMBIENTE E AO HOMEM. PARA OS TRABALHOS
EM AMBIENTES COM ALTAS CONCENTRAÇÕES DE POLUENTES,
SÃO INDICADAS DIVERSAS MEDIDAS DE CONTROLE,
INCLUINDO OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI) E RESPIRATÓRIA (EPR). A SERRARIA DO MADIBA ATENDE
AO REQUISITO DE PROTEÇÃO DE ORDEM INDIVIDUAL
ESPECIFICAMENTE NO TRATAMENTO D'ÁGUA? JUSTIFIQUE.
RESPOSTA
Sim. Na lista de EPI, existe a previsão, por exemplo, de óculos de proteção e de luvas
de PVC para a manipulação de produtos químicos e o tratamento d'água, além dos
respiradores.
javascript:void(0)
QUAIS SÃO AS LIMITAÇÕES DE USO DOS
RESPIRADORES?
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO
Veremos agora alguns aspectos de caráter informativo relativos ao tema, conforme dispõe o anexo 6 do PPR da
Fundacentro (2016):
PRESSÃO PARCIAL DE OXIGÊNIO
 VOCÊ SABIA
A pressão de uma mistura de gases em um ambiente se deve à pressão exercida por cada um dos seus
componentes. A contribuição de cada componente é denominada pressão parcial.
Essa pressão é calculada dividindo a porcentagem do gás (em volume) por 100 e multiplicando o resultado pela
pressão da mistura. Assim, para o oxigênio, obtém-se o seguinte:
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como primeira consideração, podemos afirmar que a pressão parcial decresce com o aumento da altitude por
conta da redução da pressão atmosférica. Cabe observar que, para trabalhos em grandes altitudes, recomenda-
se a aclimatação completa de quatro semanas de permanência em ambientes com ppO2 diferente da normal.
Como as pessoas não aclimatadas vão executar trabalhos em condições de ppO2 menor do que daquele onde
vivem, elas sentirão, em virtude disso, uma fadiga excessiva. É esperado um aumento da frequência respiratória,
dos batimentos cardíacos e possivelmente de outros sintomas de fadiga, os quais, por sua vez, geralmente não
são percebidos em trabalhos realizados sob condições normais.
A diminuição da pressão parcial de oxigênio ( ) em um ambiente pode ocorrer devido à:
REDUÇÃO DA PORCENTAGEM, EM VOLUME, DO OXIGÊNIO
Ocorre devido à presença de outros gases, por exemplo, dióxido de carbono ( ), ou quando o oxigênio é
consumido em uma reação, como a de oxidação de metais, combustão ou consumo metabólico. Cabe ressaltar
que essa ocorrência é a causa mais comum da deficiência de oxigênio nos espaços confinados.
ppO2   =  (%  )× (pressão  da   mistura   gasosa)O2
100
ppO2
CO2
javascript:void(0)
REDUÇÃO DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA
A porcentagem de oxigênio pode permanecer em 20,9%, mas a será menor que a no nível do mar
quando a pressão atmosférica ambiente diminuir.
 ATENÇÃO
Qualquer que seja a causa da redução da pressão parcial, o efeito da deficiência de oxigênio no organismo é o
mesmo, pois o responsável pelo transporte do oxigênio do ar contido nos alvéolos para a hemoglobina é o valor
daalveolar, e não a porcentagem de oxigênio nos alvéolos pulmonares.
DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO IPVS (IMEDIATAMENTE
PERIGOSO A VIDA E A SAÚDE) E NÃO IPVS
DE ACORDO COM A FUNDACENTRO (2016), QUANDO O
TEOR DE OXIGÊNIO É MENOR OU IGUAL A 12,5% EM UM
ppO2 ppO2
ppO2
javascript:void(0)
AMBIENTE NO NÍVEL DO MAR, ELE DEVE SER
CONSIDERADO IPVS.
Essa condição pode ser calculada levando os valores 12,5% e 760mmHg à equação anterior.
Ou seja:
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
 SAIBA MAIS
A razão para classificar um ambiente com até 12,5% no nível do mar como IPVS é que, nessas condições, a
 nos alvéolos pulmonares é de 48mmHg, enquanto a = 40mmHg. Em tal situação, a hemoglobina no
sangue alveolar está 83% saturada de oxigênio. Quando a saturação na hemoglobina atinge esse valor, tornam-
se evidentes os sintomas da deficiência de oxigênio, sendo então necessária a utilização de uma proteção.
ppO2   =  ( )  ×  760  =  95 mmHg
12,5
100
O2
ppO2 ppO2
Ainda conforme a Fundacentro (2016), a deficiência de oxigênio será considerada não IPVS quando a
porcentagem de for maior que 12,5% no nível do mar ou se a estiver acima de 95mmHg, pois, nessa
condição, os efeitos no organismo são reversíveis.
CONSIDERAÇÕES SOBRE NÍVEIS REDUZIDOS DE
OXIGÊNIO
O2 ppO2
Segundo a Fundacentro (2016), quando alguém respira em um ambiente normal com 20,9% de oxigênio, parte
dele é absorvida pelo sangue. Quando se dá a exalação, o ar que sai em primeiro lugar é praticamente o mesmo
ar, pois, na parte superior das vias respiratórias, não há troca entre oxigênio e gás carbônico. À medida que
continua a exalação, o ar com mais gás carbônico é liberado, enquanto as últimas porções do ar exalado podem
conter 5% de gás carbônico e 16% de oxigênio. No uso de um respirador, parte do ar exalado permanece no
espaço morto dele. Desse modo, na inalação, o teor de oxigênio se reduz devido à presença do gás carbônico.
COM O USO DE RESPIRADORES EM ATMOSFERAS
DEFICIENTES DE OXIGÊNIO, O EFEITO DE INALAR
PARTE DO AR EXALADO PODE AFETAR
SIGNIFICATIVAMENTE O USUÁRIO, UMA VEZ QUE ISSO
PROVOCA UMA REDUÇÃO ADICIONAL NO CONTEÚDO
DE OXIGÊNIO.
Nos respiradores purificadores de ar com pressão negativa (não motorizados), uma redução do volume morto da
peça facial ou o uso de uma mascarilha interna nas peças faciais inteiras pode diminuir esse efeito. Já nos
respiradores de linha de ar comprimido, o efeito só se torna significativo para os de demanda sem pressão
positiva ou com pressão positiva, e não para os de fluxo contínuo, ocorrendo exclusivamente quando a pressão
ambiente é a causa da redução da 
CLASSIFICAÇÃO, CARACTERÍSTICAS E
ppO2
LIMITAÇÕES DOS RESPIRADORES
Apontaremos adiante alguns aspectos relativos ao tema, de caráter informativo, segundo o anexo 6 do PPR da
Fundacentro (2016):
RESPIRADORES PURIFICADORES
FUNCIONAMENTO
Alguns modelos possuem válvula de inalação e/ou exalação, que serve para o direcionamento do fluxo de ar
de acordo com o ciclo respiratório. A de exalação objetiva permite que a saída do ar expirado, quente e úmido
para o meio ambiente. Já na fase de inspiração, a de exalação permanece fechada, dirigindo o ar que será
inalado pelo filtro. Fechada durante a fase de expiração, a válvula de inalação impede que o ar saturado de
umidade proveniente da expiração atinja o elemento filtrante e o danifique.
 SAIBA MAIS
Os respiradores purificadores não motorizados são classificados como de pressão negativa, na medida em
que, durante a inspiração, o ar atravessa os filtros por ação pulmonar do trabalhador (a pressão interna à peça
facial é inferior à pressão ambiente). Nos motorizados, tendo em vista o funcionamento contínuo da ventoinha, a
vazão de ar é alta em relação ao consumo, gerando, desse modo, uma pressão positiva no interior da cobertura
das vias respiratórias, ou seja, uma pressão maior que a pressão ambiente, fazendo com que todo o vazamento
de ar que ocorra seja para fora.
Nesse tipo de respirador, a cobertura das vias respiratórias pode ser com ou sem vedação facial.
Imagem: ISO 16975.1 apud Brasil, 2016, p. 127.
Esquema de respirador com filtro não substituível.
Imagem: ISO 16975.1 apud Brasil, 2016, p. 128.
Esquema de respirador com filtro substituível.
Imagem: ISO 16975.1 apud Brasil, 2016, p. 128.
Esquema de respirador motorizado com filtro e ventoinha, separados ou não.
PRINCIPAIS COMPONENTES
Dependendo do tipo do respirador, as coberturas das vias respiratórias cobrem diferentes partes do corpo do
usuário:
Imagem: ISO 16975.1 apud Brasil, 2016, p. 129.
Cobertura das vias respiratórias do tipo bocal com a pinça nasal.
Imagem: ISO 16975.1 apud Brasil, 2016, p. 129.
Peça semifacial filtrante (PFF) sem e com válvula de exalação.
Imagem: ISO 16975.1 apud Brasil, 2016, p. 130.
Coberturas das vias respiratórias cobrindo a boca, o nariz e o queixo.
Imagem: ISO 16975.1 apud Brasil, 2016, p. 130.
Coberturas das vias respiratórias cobrindo a face.
Imagem: ISO 16975.1 apud Brasil, 2016, p. 130.
Coberturas das vias respiratórias cobrindo a cabeça.
Imagem: ISO 16975.1 apud Brasil, 2016, p. 131.
Coberturas das vias respiratórias cobrindo o corpo.
REMEMORAÇÕES E OUTROS ENTENDIMENTOS
COMO JÁ VIMOS, OS RESPIRADORES PURIFICADORES
DE AR PODEM REMOVER TANTO PARTÍCULAS COMO
GASES/VAPORES. FILTROS MECÂNICOS SÃO
DESTINADOS À REMOÇÃO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS OU
LÍQUIDAS, ENQUANTO OS QUÍMICOS SE ATÊM À
REMOÇÃO DE GASES E VAPORES. JÁ OS FILTROS
COMBINADOS REALIZAM A REMOÇÃO SIMULTÂNEA DE
PARTÍCULAS E GASES/VAPORES.
Pontuamos ainda que os filtros para partículas são classificados em P1, P2 e P3 e as peças semifaciais filtrantes,
em PFF1, PFF2 e PFF3, conforme a satisfação dos requisitos de penetração do aerossol de ensaio e de
resistência à respiração especificados. Finalmente, verificamos que eles são subdivididos de acordo com sua
capacidade de remover partículas sólidas e líquidas à base de água, por exemplo P2 (S), de óleo ou de outro
líquido diferente de água, como é o caso do P3 (SL).
 SAIBA MAIS
Os filtros químicos removem gases/vapores do ar contaminado que passa através de uma camada de grãos
contidos em seu interior. A captura deles ocorre por vários mecanismos, dependendo da natureza química do
contaminante gasoso e do tipo de recheio do filtro. Filtros químicos são oferecidos para proteção contra um tipo
ou mais de um tipo de contaminante.
Como abordamos, de acordo com a quantidade de contaminante que eles retêm, os filtros químicos podem
pertencer a quatro classes:
De baixa capacidade (FBC).

Classe 1.

Classe 2.

Classe 3.
Já a massa de gás retida pelo filtro químico depende de:
Contaminante.
Qualidade, quantidade, densidade e uniformidade do recheio.
Condições de exposição (concentração do contaminante gasoso, presença simultânea de outros
contaminantes, demanda do ar pelo usuário, temperatura e umidade relativa do ar).
 ATENÇÃO
Segundo a Fundacentro (2016), a saturação do filtro (perda da capacidade de reter o contaminante) poderá
ocorrer mais cedo quando ele for usado como proteção contra uma mistura de gases ou sequencialmente contra
diferentes gases do que na aplicação para um único gás.
Certos tipos de gases (por exemplo, vapores orgânicos) coletados pelo filtro químico poderão migrar por meio do
recheio durante sua guarda, o que levará à saturação dele mais cedo do que o esperado quando o filtro for
usado da próxima vez. Quando ele não possuir indicador de vida útil, o usuário deverá procurar uma orientação
do fabricante sobre o tipo e a classe do filtro a ser usado, assim como sobre a provável duração dele nas
condições em que seja utilizado.
 VOCÊ SABIA
Alguns fabricantes oferecem aplicativos para a avaliação do tempo de vida útil em uso do filtro químico para dado
contaminante gasoso sob condições de uso especificadas.
Os filtros combinados removem simultaneamente partículas e gases/vapores. O filtro para partículas pode estar,
de alguma forma,incorporado ou separado do filtro químico.
Quando essa montagem não ocorre, ou seja, o filtro combinado é resultante da junção de filtros separados, é
possível haver a substituição apenas do filtro que necessita de troca, já que o tempo de vida útil do filtro para
partículas e do químico pode não ser o mesmo.
SEMPRE QUE O FILTRO PARA PARTÍCULAS FOR USADO
EM CONJUNTO COM O QUÍMICO, ELE TERÁ DE SER
INSTALADO NO LADO DA ENTRADA DE AR DO FILTRO
QUÍMICO.
RESPIRADORES DE ADUÇÃO
FUNCIONAMENTO
DE ACORDO COM A FUNDACENTRO (2016), OS
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR CONTÊM, PELO
MENOS, UMA COBERTURA DAS VIAS RESPIRATÓRIAS E
UM SISTEMA DE FORNECIMENTO DE AR OU GÁS
RESPIRÁVEL AO USUÁRIO.
Esse ar/gás respirável pode ser obtido de diversas maneiras:
Nas máscaras autônomas, o ar/gás respirável provém de um cilindro com válvula ou é gerado, durante o
uso, por uma reação química no dispositivo que constitui parte do respirador. Esses componentes são
transportados junto ao corpo do usuário como uma mochila, proporcionando total mobilidade.
Em outros tipos de respiradores de adução de ar, a fonte de ar/gás respirável não faz parte do respirador
nem é transportado próximo ao corpo do usuário. Nesse caso, o ar/gás respirável pode provir de um
compressor localizado fora da área contaminada, da bateria de cilindros de alta pressão ou de uma área não
contaminada, forçado por um soprador ou pela ação pulmonar do próprio usuário.
 DICA
O respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para fuga é uma combinação das duas maneiras
anteriores. Nele, o cilindro transportado próximo do corpo do usuário somente é utilizado durante a fuga da área
contaminada.
Imagem: ISO 16975.1 apud Brasil, 2016, p. 135.
 Esquema de respirador de adução
COMPONENTES PRINCIPAIS
As coberturas das vias respiratórias usadas nos respiradores de adução de ar já foram apresentadas. Para a
Fundacentro (2016), o sistema de fornecimento do ar/gás respirável é a parte do respirador que liga a cobertura
das vias respiratórias com a fonte de ar/gás respirável. Esse sistema de fornecimento transporta o ar/gás
respirável e regula a sua vazão. São elementos típicos de tal sistema os seguintes itens:
VÁLVULA GERAL
Permite ou impede que o ar/gás entre no sistema de fornecimento.
REDUTOR DE PRESSÃO
Reduz a pressão alta para pressão média ou para níveis de pressão adequados ao usuário. No caso de uma
redução para a média, uma regulagem adicional é obtida por uma válvula de demanda.
VÁLVULA DE DEMANDA
Quando inala, o usuário aciona a abertura da válvula para permitir a passagem do ar/gás respirável necessário. A
exalação dele interrompe o fluxo. Durante a inalação, a pressão dentro da cobertura das vias respiratórias é
negativa, isto é, mantém-se abaixo da pressão atmosférica local.
VÁLVULA DE DEMANDA DE PRESSÃO POSITIVA
Destinada aos respiradores de pressão positiva, ela reduz a pressão do ar/gás respirável de média para baixa
pressão e libera o ar/gás respirável para dentro da cobertura das vias respiratórias em uma pressão levemente
superior à pressão ambiente, mesmo durante a inalação. Essa característica reduz as chances de substâncias
perigosas entrarem na cobertura das vias respiratórias.
VÁLVULA DE FLUXO CONTÍNUO
Permite que o usuário receba ar/gás respirável ininterruptamente através de uma traqueia ou tubo flexível e
reduz os níveis de pressão do ar/gás respirável de média para baixa pressão. A válvula de fluxo contínuo pode
ser ajustada manualmente e, devido a um requisito normativo, garante a vazão mínima especificada para o
respirador, mesmo quando totalmente fechada.
VÁLVULAS DE RETENÇÃO
No sistema de fornecimento de ar/gás respirável dos respiradores de circuito fechado que operam por reações
químicas, estas válvulas orientam o fluxo do gás exalado e inalado por meio do respirador com a finalidade de
regeneração.
VÁLVULAS DE ALÍVIO
São usadas para evitar a ocorrência de sobrepressão dentro do sistema de fornecimento de ar/gás respirável.
ELEMENTOS DE TRANSPORTE
Fornecem o ar/gás respirável da fonte para a cobertura das vias respiratórias e previnem a entrada de
substâncias perigosas no sistema de fornecimento. As mangueiras e bolsas de compensação respiratória são
exemplos de elementos de transporte em um sistema de fornecimento.
O ar/gás respirável pode provir de diversas fontes:
Cilindros de ar/gás.
Compressor.
Oxigênio químico (o gás carbônico gerado pelo usuário, presente no gás exalado, participa de uma reação
química na qual o oxigênio é gerado, permitindo que a mistura seja reaproveitada).
Ar/gás respirável liquefeito (oxigênio ou ar estocado na forma líquida).
Sistema de ar natural (diretamente de ambiente não contaminado por ação pulmonar ou de uma ventoinha).
Elencaremos agora os tipos de respiradores de adução de ar:
MÁSCARA AUTÔNOMA DE CIRCUITO ABERTO
o gás exalado sai para o ambiente em vez de ser reutilizado.
MÁSCARA AUTÔNOMA DE CIRCUITO FECHADO
o gás exalado é purificado, sendo que o dióxido de carbono é removido ou transformado por reagente químico,
enquanto o oxigênio consumido é reposto.
MÁSCARA AUTÔNOMA PARA FUGA
a autonomia é menor, por exemplo, de 5, 7 ou 10 minutos.
MÁSCARA AUTÔNOMA DE CIRCUITO ABERTO COMBINADA COM
RESPIRADOR DE LINHA DE AR COMPRIMIDO
ambos podem ser empregados em situações em que a máscara autônoma, sozinha, não teria autonomia de
tempo suficiente.
RESPIRADOR DE LINHA DE AR COMPRIMIDO DE FLUXO
CONTÍNUO
pressão ligeiramente positiva, capuz e capacete com, no mínimo, 170L/min, e peça facial com, no mínimo,
120L/min.
RESPIRADOR DE LINHA DE AR COMPRIMIDO DE DEMANDA SEM
PRESSÃO POSITIVA
com peça semifacial ou facial inteira, a válvula de demanda libera o fluxo de ar somente durante a inalação.
RESPIRADOR DE LINHA DE AR COMPRIMIDO DE DEMANDA COM
PRESSÃO POSITIVA
com peças semifaciais ou faciais inteiras, o ar exalado sai para o ambiente através da válvula de exalação;
mesmo durante a inalação, um mecanismo garante a pressão positiva.
RESPIRADORES DE LINHA DE AR COMPRIMIDO COM CILINDRO
AUXILIAR PARA FUGA
(autonomia de 15 minutos) são empregados em situações de risco grave e iminente.
RESPIRADORES DE AR NATURAL
a peça facial inteira e a traqueia são conectadas a uma mangueira de ar de comprimento limitado a 23 metros; o
ar é conduzido por depressão oriunda da inalação e liberado pela válvula de exalação.
ROUPAS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
proporcionam simultaneamente proteção da pele e das vias respiratórias em quatro níveis de proteção.
OS RESPIRADORES COMBINADOS SÃO PROJETADOS
PARA, DEPENDENDO DA SITUAÇÃO, SEREM USADOS
SEM UM DOS DOIS MODOS: PURIFICADOR DE AR OU DE
ADUÇÃO DE AR, MAS NÃO EM AMBOS OS MODOS
SIMULTANEAMENTE. A MUDANÇA DO MODO DE
OPERAÇÃO DE ADUÇÃO DE AR PARA PURIFICADOR DE
AR PODE SER AUTOMÁTICA OU EFETUADA PELO
USUÁRIO.
LIMITAÇÕES
Todos os respiradores apresentam limitações de uso. Conheceremos agora as recomendações da Fundacentro
(2016) sobre essas limitações.
COBERTURA DAS VIAS RESPIRATÓRIAS
AS COBERTURAS SEM VEDAÇÃO FACIAL NÃO VEDAM A
PELE DO USUÁRIO; PORTANTO, ELAS PODEM SER
USADAS APENAS EM RESPIRADORES QUE FORNECEM
AR/GÁS RESPIRÁVEL CONTINUAMENTE E EM
QUANTIDADE SUFICIENTE AO USUÁRIO PARA EVITAR A
ENTRADA DOS CONTAMINANTES DO AR AMBIENTE
PARA O SEU INTERIOR.
Os respiradores purificadores de ar motorizados com capuz e os de linha de ar comprimido incorporando um
capuz são exemplos de respiradores com coberturas das vias respiratórias sem vedação facial. As coberturas
com vedação facial apresentam uma boa vedação na pele do usuário, geralmente na face ou no pescoço. É
indispensável que a superfície de vedação entre a cobertura das vias respiratórias e a pele não seja interrompida
por pelos faciais, cicatrizes ou hastes de óculos, uma vez que isso pode causar a entrada de ar contaminado
para o seu interior.
Foto: Edgloris Marys / Shutterstock.com
Tais coberturas são encontradas em:

Respiradores do tipo peça facial filtrante.
Respiradores do tipo peça semifacial.

Respiradores do tipo peça facial inteira com filtro.
Respiradores de linha de ar comprimido.


Máscaras autônomas.
A comunicação verbal, geralmente, prejudica temporariamente a vedação facial, resultando em um vazamento
potencialmente maior para tais respiradores.
ASPECTOS DOS RESPIRADORES PURIFICADORES
A FUNDACENTRO (2016) REFORÇA QUE OS
RESPIRADORES PURIFICADORES NÃO PROTEGEM
CONTRA A DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO OU O FORNECEM.
Desse modo, eles só podem ser utilizados em ambientes não deficientes de oxigênio (ambientes abertos com
teor de oxigênio acima de 18%). Esses respiradores não devem ser usados:
Contra contaminantes desconhecidos.
Em concentrações desconhecidas.
Em atmosferas IPVS.
A Fundacentro (2016) ainda atesta que o uso de respiradores com filtros químicos em uma atmosfera com
contaminantes com fracas propriedades de alerta (o limiar de odor, sabor ou irritação é maior que o limite de
exposição) exige a utilização de filtros com indicador de fim de vida útil ou a adoção de troca programada, a qual,
por sua vez, considera a vida útil do sorbente.
 ATENÇÃO
Mesmo para substâncias com limiar de odor abaixo do limite de exposição, é recomendável que a troca do filtro
químico seja feita com determinada frequência, isto é, seja programada, e não somente quando o usuário
perceber a passagem do contaminante pelo filtro.
De forma geral, esses respiradores têm os seguintes limites:
Três a cinco anos na embalagem original.
Seis meses após abertura da embalagem original com pouco ou nenhum uso.
Minutos ou meses em função de concentração, número de agentes presentes, umidade, nível de esforço e
qualidade do carvão.
Troca programada.
Descartar após o uso os respiradores de fuga.
A máxima concentração de uso dos respiradores purificadores de ar com filtros químicos em situações rotineiras
para dado gás ou vapor precisa ser a menor destes três valores:
Concentração IPVS do contaminante.
Máxima concentração de uso do filtro químico.
Produto do fator de proteção atribuído (FPa) ao respirador utilizado pelo limite de exposição do
contaminante.
No tocante aos respiradores com filtros mecânicos, é recomendável que a troca dos filtros para partículas seja
programada, e não quando o usuário perceber, por exemplo, um aumento excessivo da resistência à respiração.
No caso dos respiradores purificadores de ar motorizados, o filtro para partículas terá de ser substituído
quando a vazão de ar não satisfizer mais os requisitos especificados pelo fabricante.
A máxima concentração de uso dos respiradores purificadores de ar com filtros químicos em situações rotineiras
para dado contaminante particulado tem de ser o menor destes dois valores:
Concentração IPVS do contaminante.
Produto do FPa ao respirador utilizado pelo limite de exposição do contaminante.
RESPIRADORES DE ADUÇÃO
Deve-se ter em mente que, para algumas substâncias, além do uso dos respiradores de adução de ar, é
necessário utilizar roupas especiais com a finalidade de proteger a pele do usuário contra a irritação ou a
absorção pela pele. A Fundacentro (2016) ressalta que, para alguns respiradores de adução, uma das limitações
é a capacidade da fonte de ar/gás respirável. A sua autonomia, portanto, deve ser calculada antecipadamente
conforme a avaliação do risco.
Foto: Shutterstock.com
Uma sequência de taxa de trabalho específica tem de ser determinada, e isso dependerá do perfil do trabalho
esperado. Respiradores do tipo fluxo contínuo, alimentados por um compressor ou um cilindro de ar/gás
pressurizado, são, na maioria das vezes, equipados com válvulas de fluxo ajustáveis, que poderão aumentar o
fluxo durante períodos de trabalho mais pesado para garantir ar disponível suficiente para a correta operação.
MÁSCARAS AUTÔNOMAS
São fatores importantes na seleção de uma máscara autônoma:
Peso.
Volume do equipamento.
Autonomia.
Treinamento requerido para sua manutenção.
Uso seguro.
A máscara autônoma de circuito fechado, por exemplo, geralmente é indicada para serviços acima de 1 hora,
enquanto a de circuito aberto serve para trabalhos de 1 hora ou menos.
RESPIRADORES DE LINHA DE AR COMPRIMIDO
Segundo a Fundacentro (2016), estes respiradores têm sua utilização limitada a trabalhos em locais nos quais a
fuga do usuário em uma emergência possa se dar sem oferecer riscos à vida dele caso não haja o uso do
respirador, uma vez que pode ocorrer uma interrupção no suprimento de ar.
A movimentação do usuário, afinal, fica limitada pela mangueira; além disso, ele deve retornar até a atmosfera
segura seguindo a mesma rota de entrada. A mangueira de suprimento de ar, com comprimento máximo de 90
metros, ainda está sujeita a danos, podendo enroscar ou estrangulá-lo.
 SAIBA MAIS
A Fundacentro (2016) também aponta que o emprego dos respiradores de linha de ar comprimido de demanda
com pressão positiva e peça facial inteira, combinado com o cilindro auxiliar para escape transportado junto ao
corpo do usuário, é indicado para a entrada ou a saída em ambientes com condições IPVS.
Quando a autonomia do cilindro é de até 15 minutos, o respirador pode ser usado somente para fuga. Se esse
tempo for maior, o respirador poderá ser empregado para entrar na área perigosa desde que, nessa entrada, não
seja consumido mais do que 20% do volume de ar do cilindro.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. A PRESSÃO DE UMA MISTURA DE GASES EM UM AMBIENTE SE DEVE ÀQUELA
EXERCIDA POR CADA UM DOS SEUS COMPONENTES. DENOMINADA PRESSÃO
PARCIAL, A CONTRIBUIÇÃO DE CADA COMPONENTE É CALCULADA DIVIDINDO A
PORCENTAGEM DO GÁS (EM VOLUME) POR 100 E MULTIPLICANDO O RESULTADO
PELA PRESSÃO DA MISTURA. TOMANDO POR BASE O CONCEITO APRESENTADO,
ASSINALE A RESPOSTA CORRETA.
A) A pressão parcial cresce com o aumento da altitude por conta da redução da pressão atmosférica.
B) A pressão parcial cresce com o aumento da altitude por conta do aumento da pressão atmosférica.
C) A pressão parcial decresce com a redução da altitude por conta da redução da pressão atmosférica.
D) A pressão parcial cresce com a redução da altitude por conta da redução da pressão atmosférica.
E) A pressão parcial decresce com o aumento da altitude por conta da redução da pressão atmosférica.
2. ALGUNS MODELOS DE RESPIRADORES POSSUEM UMA VÁLVULA DE INALAÇÃO
E/OU EXALAÇÃO PARA O DIRECIONAMENTO DO FLUXO DE AR DE ACORDO COM O
CICLO RESPIRATÓRIO. MARQUE A AFIRMATIVA CORRETA RELATIVA À FUNÇÃO DA
VÁLVULA DE EXALAÇÃO.
A) A válvula de exalação, aberta durante a fase de expiração, impede que o ar saturado de umidade, proveniente
da expiração, atinja o elemento filtrante e o danifique.
B) A válvula de exalação objetiva permitir a entrada do ar inspirado, quente e úmido.
C) A válvula de exalação objetiva permitir a saída do ar expirado, frio e úmido para o meio ambiente.
D) A válvula de exalação, fechada durante a fase de expiração, impede que o ar saturado de umidade,
proveniente da expiração, atinja o elemento filtrante e o danifique.
E) A válvula de exalação objetiva permitir a saída do ar expirado, quente e úmido para o meio ambiente.
GABARITO
1. A pressão de uma mistura de gases em um ambiente se deve àquela exercida por cada um dos seus
componentes. Denominada pressão parcial, a contribuição de cada componente é calculada dividindo a
porcentagem do gás (em volume) por 100 e multiplicando o resultado pela pressão da mistura. Tomando
por base o conceito apresentado, assinale a resposta correta.
A alternativa "E " está correta.
Com o aumento da altitude, menor é a concentração de gás atmosférico no ambiente; logo, a pressão parcial
atmosférica também é menor.
2. Alguns modelos de respiradores possuem uma válvula de inalação e/ou exalação para o
direcionamento do fluxo de ar de acordo com o ciclo respiratório. Marque a afirmativa correta relativa à
função da válvula de exalação.
A alternativa "E " está correta.
Por meio dessa válvula, o ar quente e úmido se difunde para o meio ambiente, preservando as vias aéreas do
trabalhador.MÓDULO 3
 Reconhecer os diversos conceitos e definições relacionados ao Programa de Proteção Respiratória
(PPR)
LIGANDO OS PONTOS
Foto: Shutterstock.com
Você sabe o que são gases e vapores? Conseguiria identificar uma aplicação prática em uma atividade do dia a
dia, assim como estabelecer a situação da exposição ocupacional a ambos?
Para entendermos melhor, aprendermos a distinguir, e a como agir em um ambiente que apresente risco por
gases e vapores, tomaremos por base uma situação prática. Desse modo, analisaremos o case da Serraria do
Madiba a seguir:
Legalmente estabelecida na cidade de Lajes, Santa Catarina, a Serraria do Madiba dedica-se à atividade de
serraria com o desdobre da madeira.
A sede da empresa tem o seguinte detalhamento ambiental:
Edificação: Estrutura pré-moldada em concreto; alvenaria de tijolos.
Cobertura: Telhas de fibrocimento e telhas translúcidas.
Piso: Cimento sem revestimento.
Iluminação natural: Luz do dia/aberturas na estrutura.
Iluminação artificial: Quatro luminárias do tipo incandescentes.
Ventilação natural: Satisfatória.
Conforto térmico: Variável em função da temperatura ambiente, sendo que o ambiente tem carga térmica
significativa (calor radiante).
Equipamentos: Caldeira de vapor tipo flamotubular, reservatório de água (3.000 litros) e exaustor de
eliminação de fumaça/particulado e tubulação de vapor.
Entre os diversos setores na empresa, o que será avaliado, sob o ponto de vista dos agentes de riscos
ocupacionais, é o setor de caldeiraria. Inicialmente, a avaliação se limitará a estes agentes químicos: gases e
vapores.
No setor de caldeiraria, o colaborador opera a caldeira de geração de vapor por meio de um painel de comando,
controlando a alimentação de água, a geração e a distribuição de vapor para as estufas de secagem. Além do
controle sobre o funcionamento da caldeira, ele liga e desliga motores e bombas, assim como regula e anota
suas pressões e temperaturas.
Realiza-se ainda o abastecimento manual da fornalha com lenha para manter estáveis a temperatura e o nível de
formação de vapor. É feita periodicamente a limpeza da caldeira, das grades e das grelhas da fornalha, bem
como a retirada da fuligem e das cinzas acumulados em seu interior.
O trabalho é feito em turnos de seis horas diárias. Cabe esclarecer que o controle e a dosagem dos produtos
químicos necessários ao tratamento água consumida na caldeira é realizado diariamente pelo encarregado do
almoxarifado com o acompanhamento do operador da caldeira.
Em resumo, pode-se afirmar que são desenvolvidas as atividades de:
Controle da caldeira.
Operação da caldeira.
Tratamento de água.
 
Cabe destacar também que são empregadas técnicas de proteção coletiva, como um exaustor eólico sobre o
teto da casa de caldeiras, a fim de remover a concentração de particulado (fuligem) e de gases (CO e CO2),
assim como a iluminação de emergência nesse ambiente.
Elencaremos a seguir os equipamentos de proteção individual pertinentes, os quais, aliás, sempre devem contar
com certificados de aprovação (CA):
Avental e luvas de raspa de couro.
Óculos de proteção com lente incolor e proteção lateral.
Calçado impermeável.
Máscara semifacial descartável revestida com carvão ativado para os trabalhos de remoção de cinzas,
limpeza do porão da caldeira e tratamento de água das caldeiras.
Óculos de proteção do tipo ampla visão.
Luvas de PVC/hexanol ou raspa de couro em todos os trabalhos que envolvam produtos químicos
(tratamento d'água).
Protetor auditivo (próximo ao exaustor de fumaça).
Não foram detectadas situações insalubres nos trabalhos de análise e de avaliação de gases e vapores,
como aminas, hidrazinas, polímeros acrílicos e soda cáustica. Realizados a partir das Fichas de Segurança de
Produtos Químicos (FISPQ), esses trabalhos atendem aos requisitos estabelecidos em duas normas
regulamentares:
NR 9 — Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos.
NR 15 — Atividades e operações insalubres.
Segundo o relatório de avaliação da exposição ocupacional correspondente emitido pelos engenheiros de
segurança responsáveis pelo serviço, a condição de insalubridade não foi observada na Serraria do Madiba,
tendo em vista as considerações nele apresentadas sobre as concentrações avaliadas, os períodos de exposição
medidos e as utilizações de proteções eficazes (de caráter individual e coletiva) observadas.
Após a leitura do case , é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. PREVISTO NA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 11/4/1994, O PPR É UM CONJUNTO
DE MEDIDAS PRÁTICAS E ADMINISTRATIVAS QUE DEVE SER ADOTADO POR TODA
EMPRESA EM QUE SEJA NECESSÁRIO O USO DE RESPIRADORES, COMO É O CASO
DA SERRARIA DO MADIBA, COM O OBJETIVO DE ALCANÇAR O NÍVEL DE PROTEÇÃO
QUE SE ESPERA DESSES EQUIPAMENTOS. APONTE A AFIRMATIVA COM UM DOS
VÁRIOS ASPECTOS NECESSÁRIOS AO PROGRAMA.
A) Avaliação dos riscos respiratórios.
B) Avaliação dos riscos epidérmicos.
C) Determinação do grau de risco da empresa.
D) Uso de uniforme.
E) Fase de antecipação.
2. SEGUNDO O PPR (2016), UMA AVALIAÇÃO DOS RISCOS RESPIRATÓRIOS, QUE É
ESSENCIAL PARA O PROCESSO DE SELEÇÃO E USO DO RESPIRADOR ADEQUADO,
TEM DE SER REALIZADA POR PESSOAL COMPETENTE. ASSINALE A AFIRMATIVA QUE
APRESENTA UMA DESSAS ETAPAS, ESTANDO CIENTE DE QUE ELA NÃO FOI
MENCIONADA NO CASO DA SERRARIA DO MADIBA.
A) Avaliação da adequação do respirador à tarefa, ao usuário e ao ambiente de trabalho.
B) Avaliação dos perigos no ambiente externo.
C) Avaliação dos perigos em empresa do mesmo ramo.
D) Avaliação da adequação do respirador a uma situação similar de exposição.
E) Avaliação do relatório de certificação do respirador.
GABARITO
1. Previsto na Instrução Normativa nº 1, de 11/4/1994, o PPR é um conjunto de medidas práticas e
administrativas que deve ser adotado por toda empresa em que seja necessário o uso de respiradores,
como é o caso da Serraria do Madiba, com o objetivo de alcançar o nível de proteção que se espera
desses equipamentos. Aponte a afirmativa com um dos vários aspectos necessários ao programa.
A alternativa "A " está correta.
A Fundacentro (2016) recomenda que o PPR precisa abordar, pelo menos, os seguintes aspectos: política da
empresa na área de proteção respiratória; abrangência; indicação do administrador do programa; regras e
responsabilidades dos principais atores envolvidos; avaliação dos riscos respiratórios; seleção do respirador;
avaliação das condições físicas, psicológicas e médicas dos usuários; treinamento; ensaio de vedação; uso do
respirador e política da barba; manutenção, inspeção, limpeza e higienização dos respiradores; guarda e
estocagem; uso de respirador para fuga, emergências e resgates; qualidade do ar/gás respirável; revisão do
programa; e, por fim, arquivamento de registros.
2. Segundo o PPR (2016), uma avaliação dos riscos respiratórios, que é essencial para o processo de
seleção e uso do respirador adequado, tem de ser realizada por pessoal competente. Assinale a
afirmativa que apresenta uma dessas etapas, estando ciente de que ela não foi mencionada no caso da
Serraria do Madiba.
A alternativa "A " está correta.
A avaliação dos riscos respiratórios, que é essencial para o processo de seleção e uso do respirador adequado,
inclui três etapas: avaliação dos perigos no ambiente; avaliação da adequação do respirador à exposição; e
avaliação da adequação do respirador à tarefa, ao usuário e ao ambiente de trabalho. A última não foi
mencionada no estudo de caso.
3. AS MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO PODEM SER
RELATIVAS AO AMBIENTE E AO HOMEM. PARA OS TRABALHOS
EM AMBIENTES COM ALTAS CONCENTRAÇÕES DE POLUENTES,
SÃO INDICADAS DIVERSAS MEDIDAS DE CONTROLE,
INCLUINDO OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
(EPR). A SERRARIA DO MADIBA ATENDE AO REQUISITO DE
PROTEÇÃO DE ORDEM RESPIRATÓRIA ESPECIFICAMENTE NO
TRATAMENTO D'ÁGUA? JUSTIFIQUE.
RESPOSTA
Sim. Na lista de EPIs, existe a previsão de respiradores(EPR) a serem empregados no
tratamento d'água.
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O QUE SIGNIFICA PPR?
PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (PPR)
PREVISTO NA INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN) Nº 1, DE
11/4/1994, O PPR É UM CONJUNTO DE MEDIDAS
PRÁTICAS E ADMINISTRATIVAS QUE PRECISA SER
ADOTADO POR TODA EMPRESA EM QUE SEJA
NECESSÁRIO O USO DE RESPIRADORES COM OBJETIVO
DE ALCANÇAR O NÍVEL DE PROTEÇÃO QUE SE ESPERA
DESSES EQUIPAMENTOS.
Segundo a Fundacentro (2016), o PPR precisa abordar, pelo menos, os seguintes aspectos:

Política da empresa na área de proteção respiratória.
Abrangência.


Indicação do administrador do programa.
Regras e responsabilidades dos principais atores envolvidos.


Avaliação dos riscos respiratórios.
Seleção do respirador.


Avaliação das condições físicas, psicológicas e médicas dos usuários.
Treinamento.


Ensaio de vedação.
Uso do respirador e política da barba.


Manutenção, inspeção, limpeza e higienização dos respiradores.
Guarda e estocagem.


Uso de respirador para fuga, emergências e resgates.
Qualidade do ar/gás respirável.


Revisão do programa.
Arquivamento de registros.

 ATENÇÃO
A maior parte desses elementos deve ser detalhada na forma de procedimentos operacionais escritos.
A Fundacentro (2016) ainda acrescenta que os procedimentos operacionais para uso rotineiro precisam ser
escritos, incluindo, no mínimo, os seguintes itens:
Seleção dos respiradores para cada operação em que seu uso seja considerado necessário.
Avaliação da condição médica dos usuários.
Treinamento dos usuários.
Ensaios de vedação adotados.
Distribuição dos respiradores.
Limpeza, higienização, inspeção, manutenção, descarte e guarda dos respiradores.
Monitoramento do uso.
Monitoramento do risco.
ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA
O empregador deve atribuir a uma só pessoa a responsabilidade e a autoridade pelo programa. Já o
administrador precisa ser qualificado por treinamento ou possuir experiência compatível com a complexidade
dele para implementar e administrar de modo apropriado o programa, bem como conhecer e estar atualizado no
que se refere às publicações e aos regulamentos legais vigentes.
O administrador do PPR é responsável pela efetiva gestão do programa, que inclui:
Preparação dos procedimentos operacionais escritos para uso correto dos respiradores em situações de
rotina e de emergência.
Medições, estimativas ou informações atualizadas acerca da concentração do contaminante na área de
trabalho antes de ser feita a seleção do respirador e periodicamente durante o seu uso com a finalidade de
garantir que o respirador apropriado esteja sendo utilizado.
Seleção do respirador apropriado que proporcione proteção adequada para cada contaminante presente ou
potencialmente presente.
Manutenção de registros e procedimentos escritos de tal maneira que o programa fique documentado e
permita uma avaliação da sua eficácia.
Providências para que todos os envolvidos conheçam o conteúdo do programa.
Avaliação anual da eficácia do programa.
Revisão periódica dos procedimentos escritos.
Indicação e treinamento de pessoas competentes para o cumprimento de tarefas ou funções no programa.
Atualização de seus conhecimentos e de seus colaboradores para que eles possam desempenhar
eficientemente as tarefas relativas ao PPR.
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES FÍSICAS E PSICOLÓGICAS
DO CANDIDATO AO USO DE RESPIRADOR
A FUNDACENTRO (2016) RECOMENDA QUE CABE AO
MÉDICO RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA DE
CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL (PCMSO)
DETERMINAR SE UMA PESSOA TEM OU NÃO
CONDIÇÕES DE SAÚDE PARA USAR UM RESPIRADOR.
Com a finalidade de auxiliar o médico na sua avaliação, o administrador do programa precisa informá-lo
sobre:
Os tipos de respiradores para uso rotineiro e de emergência que o trabalhador deve utilizar.
As atividades típicas no trabalho, as condições ambientais, a frequência e a duração das atividades que exigem
o uso do respirador.
As substâncias para as quais o respirador tem de ser usado, incluindo a exposição provável a uma atmosfera
com deficiência de oxigênio.
Dependendo do tipo de respirador, o exame médico precisa incluir a avaliação da função pulmonar, do sistema
musculoesquelético, dos problemas cardiovasculares e de outros quesitos. Se houver um histórico cardíaco ou
de doença pulmonar severa, isso deverá ser considerado pelo profissional da saúde como uma limitação
potencial ao uso do respirador.
 VOCÊ SABIA
Por razões psicológicas ou neurológicas, alguns candidatos podem ser inaptos ao uso de um respirador, por
exemplo, aqueles que sofrem de claustrofobia, sensação de isolamento, epilepsia, ataxia e tremores. Cabe
lembrar que restrições podem ser superadas com treinamento e aclimatação.
RISCOS RESPIRATÓRIOS
Uma avaliação dos riscos respiratórios, que é essencial para o processo de seleção e uso do respirador
adequado, precisa ser realizada por pessoal competente. Ela inclui três etapas de avaliação:
Dos perigos no ambiente.

Da adequação do respirador à exposição.

Da adequação do respirador à tarefa, ao usuário e ao ambiente de trabalho.
Já os principais efeitos sobre o organismo a serem considerados são os seguintes:
CONTAMINANTES PARTICULADOS
Pneumoconiose, fibrose, bronquite, asma, câncer, febre, efeitos sistêmicos, irritação, mutação genética e
alteração genética.
CONTAMINANTES GASOSOS OU VAPORES
Asfixia simples e bioquímica, irritação, efeitos sistêmicos, anestesia e narcose, sensibilizante, câncer, mutação
genética e alteração genética.
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javascript:void(0)
SELEÇÃO DOS RESPIRADORES
Veja a seguir alguns pontos importantes sobre os respiradores.
PRINCIPAIS FATORES
Apontaremos agora os principais fatores que influem na seleção do respirador:
Atividade do usuário (nível de esforço, tempo de uso e mobilidade).
Localização da área de risco.
Características e limitações dos EPR.
Características da substância.
Aceitabilidade pelo usuário.
Condições especiais e de uso (barba, necessidade de comunicação, temperaturas extremas, campo de
visão, rotineiro, emergência, escape e resgate).
REQUISITOS
Vejamos agora os requisitos da Fundacentro (2016) para se garantir o efetivo FPa ao respirador:
O respirador e os filtros devem ser os adequados.
O tamanho da peça facial precisa ser o correto, sendo comprovado pelo teste correspondente.
O respirador tem de estar colocado corretamente no rosto e ser comprovado pelos testes correspondentes.
O respirador deve estar confortável.
O respirador precisa estar em perfeitas condições de uso.
O usuário deve ter sido capacitado ao uso, à guarda e à higienização.
O usuário foi aprovado por exame médico.
Não pode haver omissão de uso.
Seu usuário tem de estar com a barba feita.
É necessário ocorrer uma auditoria de uso e conservação.
O fator de proteção efetivo (FPe) pode ser mensurado em função da omissão de uso na área contaminada:
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Em que:
T – Tempo durante o qual o respirador deve ser utilizado.
Tu – Tempo durante o qual o respirador foi efetivamente utilizado.
FPa – Fator de proteção atribuído.
To – Tempo de omissão de uso.
Segundo a Fundacentro (2016), na avaliação da adequação do respirador ao usuário, os seguintes fatores,
objetivando a vedação dos respiradores, têm de ser considerados:
Características faciais.
Pelos faciais.
FPe   =  T 
[(Tu / FPa) +  To]
Uso simultâneo de outros epi ou acessórios.
Visão.
Conforto.
 SAIBA MAIS
Na seleção do respirador, deve-se levar em conta a localização da área de risco em relação às áreas seguras
que tenham ar respirável. Isso permite a seu usuário planejar a fuga na ocorrência de uma emergência, a
entrada de pessoas para a realização dos serviços de manutenção ou reparos ou as operações de resgate.
Listaremos, por fim, as principais etapas para a identificação do risco para o caso de uso rotineiro do
respirador:

Determinar qual contaminante está ou pode estar no

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