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CCJ0050_EX_A3_201801236305_V1 RESPONSABILIDADE CIVIL 3a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0050_EX_A3_201801236305_V1 26/09/2018 23:22:53 (Finalizada) Aluno(a): ROSANE SPINDLER 2018.2 Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201801236305 1a Questão O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade: Força maior ou caso fortuito. Culpa não concorrente. Culpa de terceiro. Culpa exclusiva da vítima. Culpa comum. Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação - art. 927, parágrafo único, do CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. - o vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua conseqüência previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada sua causa, e assevera que, todavia não será necessário que o dano resulte apenas e imediatamente do fato que o produziu e bastará que se verifique que o dano não ocorreria se o fato não tivesse acontecido - assim, não que se falar em culpa não concorrente, pois e a culpa for concorrente, o dever de indenizar subsistirá. A culpa concorrente ou o fato concorrente apenas diminui a responsabilização, atenuando o nexo de causalidade. 2a Questão Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma csa, causando grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo: Pratico um ato ilícito e deverá reparar o dano Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade Explicação: o estado de necessidade exclui a responsabilidade penal, mas não exclui a responsabilidade civil, desta forma o dano causado pelo autor do ato deve se reparado por este 3a Questão No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos mais discutidos sobre este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão tem razão direta ligada a seus agentes, exemplificada por este comportamento omisso, o dano, o nexo de causalidade e, repetindo, a culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado da omissão será relevante: Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz. Isenção da responsabilidade do autor. É javascript:history.back(); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:abre_frame('1','3','v4',''); javascript:abre_frame('2','3','v4',''); javascript:abre_frame('3','3','v4',''); É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo causal. É capaz de acarretar o resultado. Se o evento danoso já existia. Explicação: Causalidade na omissão A relevância do instituto encontra sua justificativa, conforme Sérgio Cavalieri Filho.Progama de Responsabilidade Civil, (fl. 63) que: (...embora a omissão não dê causa a nenhum resultado, não desencadeie qualquer nexo causal, pode ser causa para não impedir o resultado.). A omissão não gera o dano propriamente dito. Mas, é relevante se considerarmos a conduta do agente causador no que tange o seu comportamento. Pois, a omissão somente será relevante quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o fizer. Fora isso, se não há o já citado dever legal não haverá implicância no nexo de causalidade. Para a doutrina majoritária que não existe nexo causal entre a omissão e o resultado, ou seja, não existiria liame entre a conduta omissiva e o resultado causado por esta conduta. Neste sentido Bitencourt (BITENCOURT: 2004) pontua: ¿ Na doutrina predomina o entendimento de que na omissão não existe causalidade, considerada sob o aspecto naturalístico, pois do nada não pode vir nada¿. 4a Questão O Nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. Pode ocorrer responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer responsabilidade sem nexo causal. Paralelamente à causa, existe o que se denomina doutrinariamente concausa, ou seja, outras causas que concorrem juntamente no fato então praticado ao resultado. Muitas podem ser as causas que geram a responsabilização, uma desta é a concausa que por si só é capaz de acarretar o resultado; doutrinariamente é chamada de: Causa preexistente. Causa superveniente. Causalidade adequada. Causa concomitante. Causalidade na omissão. Explicação: Causa concomitante - é a causa que surge no mesmo instante em que o agente realiza a conduta. Ex: A efetua disparos de arma de fogo contra B, que vem a falecer em razão de um súbito colapso cardíaco (cuidado, não se trata de doença cardíaca preexistente, mas sim de um colapso ocorrido no mesmo instante da conduta do agente). 5a Questão Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar: Que o pedestre estava próximo ao muro. Ser diligente nos cuidados com o cão Desconhecer que o cão era feroz Motivo de força maior. Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco. Explicação: Motivo de força maior. 6a Questão No estudo da Responsabilidade Civil, o nexo causal cumpre duas funções básicas: permite determinar a quem se deve atribuir um resultado danoso e é indispensável na verificação do dano a se indenizar. Esse dever de indenizar ocorre caso haja um dano e uma ação causadora desse mesmo dano. A responsabilidade de indenizar nunca dispensará o nexo causal, mas pode dispensar o instituto da: Causa preexistente. Causa superveniente. Causa concomitante. Dano. Culpa. Explicação: Sendo assim, para que ocorra obrigação de indenizar, é preciso que se demonstre a relação entre a ação (ou omissão) do agente e o dano. Sem que se estabeleça esse vínculo de causa e efeito, o Estado Juiz não pode julgar um pedido procedente em sede de uma ação de responsabilidade civil. A responsabilidade dispensa a culpa, mas nunca dispensará o nexo causal. Se a vítima do dano não identificar o nexo causal que leva o ato danoso ao responsável, não há com ser indenizada. 7a Questão Marque a alternativa correta: A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda. É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva; Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado; Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal; Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização decorrente do seguro obrigatório (DPVAT); Explicação: Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal; 8a Questão O Direito Civil aceita determinadas causas de exclusão de responsabilidade. Indique, dentre as alternativas abaixo, aquela que NÃO exerce essa função. Culpa ou fato de terceiro Exercício regular de direito Caso fortuito ou força maior Culpa exclusiva da vítima Culpa concorrente da vítima Explicação: Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o eventodanoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade da sua culpa, em confronto com a do autor do dano. Na culpa concorrente o dever de indenizar não é afastado. javascript:abre_colabore('38403','120575539','2416168647');