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Variáveis Aleatórias Unimidades TEMA4

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Varíaveis Aleatórias Unidimensionais
	
	29 de outubro
Instituição Estácio de Sá
Criado por: Thayná Gonzalez
DESCRIÇÃO:
	Apresentação de variáveis aleatórias unidimensionais como:
Função de probabilidade, função densidade, distribuição acumulada. Propriedades de variáveis aleatórias. Momentos estatísticos e suas propriedades.
Propósito:
	“Compreender conceitos fundamentais de variáveis aleatórias unidimensionais para a aplicação de suas propriedades em diversos problemas.”
	
Objetivo:
módulo 1 DEFINIR VARIÁVEL ALEATÓRIA E SUAS PROPRIEDADES.
módulo 2 IDENTIFICAR os principais momentos estatísticos. 
Introdução
Quando descrevemos o espaço amostral de um determinado experimento, frequentemente, um resultado individual é não numérico. Por exemplo, quando lançamos uma moeda para o alto, o resultado pode ser cara ou coroa. Quando acompanhamos dados sobre o clima, podemos simplesmente registrar se choveu ou não.
Em situações experimentais, frequentemente, estamos interessados em medir alguma coisa e registrá-la como um número.
Às vezes, esse registro quantitativo é intuitivo, em outras, precisamos pensar um pouco em como fazê-lo. Nos exemplos citados, podemos registrar o índice pluviométrico em uma determinada região, ou atribuir o número 1 se o resultado for cara e O se for coroa. Ou seja, podemos atribuir números a cada um dos resultados possíveis.
Veremos como fazer isso por meio de um conceito fundamental em probabilidade e estatística: variável aleatória. A partir da definição de variável aleatória, vamos estudar as funções de probabilidade, densidade, e distribuição acumulada, seus cálculos e utilidades. No módulo seguinte, vamos definir momentos de uma forma genérica e priorizar o estudo daqueles que são mais utilizados no dia a dia. Usaremos, ao longo do tema, conceitos de probabilidade e cálculo básicos.
Em resumo, é utilizar o espaço amostral de qualquer experimento aleatório e quantificar (Transformar cada ponto amostral em um número, e esses números são os valores das nossas Variáveis Aleatórias).	Comment by Thayna Martins: Significado de quantificar entre ''()'
exemplos:
Denotaremos as variáveis aleatórias por letras maiúsculas.
Número de coroas obtido no lançamento de 2 moedas; chamaremos de ‘’X’’
Número de itens defeituosos em uma amostra retirada, aleatoriamente, de um lote; chamaremos de ‘’Y’’; Ex: P(Y=7).
Intervalo de peso de uma amostra aleatória da população de um bairro; chameremos de ‘’Z’’. Exemplo²: Podemos calcular a probabilidade da minha variável aleatória, de selecionar uma pessoa dessa amostra? P(70 < Z < 75).
Número de pessoas que visitam um determinado site, num certo período de tempo; chamaremos de ‘’X’’.
Módulo 1
· DEFINIR vARÍAVEL ALEATÓRIA E SUAS PROPRIEDADES
Definição
 Variável aleatória (v.a.) é uma representação numérica dos resultados possíveis de um experimento aleatório. De maneira formal, uma variável aleatória é uma função real definida da seguinte maneira:
Em que ω é um ponto que pertence a S, o espaço amostral desse experimento. A variável aleatória X associa a cada ponto ω em S um número real x = X(ω).
Assim, dado um experimento aleatório com o espaço amostral S, podemos pensar na variável aleatória como uma regra que associa a cada elemento de S um número real .
	“As variáveis aleatórias são fundamentais para as aplicações de probabilidade, uma vez que representam características de interesse em uma população.”
VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS E CONTÍNUAS
Existem dois tipos de variáveis aleatórias: as discretas e as contínuas.
Discretas: quando o conjunto de resultados possíveis é finito ou enumerável. 	Comment by Thayna Martins: Sempre que for finito (o número cujo valor se pode determinar. Ex² é uma quantidade que consigo contar ) é VA discreto	Comment by Thayna Martins: Pode ser infinito, mas consigo enumerar como exemplo: 1°,2°,3°... N°
Exemplo: número de filhos, alunos numa escola etc.
Exemplo²: No lançamento de duas moedas, a quantidade de caras é uma
Variável Aleatória Discreta. Probabilidade atribuirá a Função de Densidade de Probabilidade (Irá ser uma função que irá associar cada valor da minha variável aleatória, em uma probabilidade). 
X=0 (Cara) C0C0 = Coroa;Coroa P(x=0)= ¼
X=1(Cara) CoCa, CaCo P(x=1) = 2/4
X=2 (Caras) CaCa P(x=2) = 1/4
Contínuas: quando os valores são expressos como intervalo ou união de números reais. Exemplo: peso, massa, altura, nível de açúcar no sangue etc. 	Comment by Thayna Martins: É infinito e não há possibilidades de enumerar. Exemplo: Peso 40, 40,01;40,02...	Comment by Thayna Martins: Para diferenciar mais ainda o contínuo e discreto sempre pegar 2 pontos irá existir 1 entre eles: Ex¹: uma reta 50,7 entre 50,8 terá 50,75.	Comment by Thayna Martins: Ex: as alturas das pessoas está nesse intervalo é contínuo
Uma função X definida no espaço amostral e com valores em um conjunto enumerável de pontos da reta é intitulada variável aleatória discreta. (Tornar discreto ou descontínuo; transformar uma distribuição contínua em unidades individuais.)
Por outro lado, uma função X definida sobre o espaço amostral e assumindo valores em um intervalo de números reais, é uma variável aleatória contínua.
FUNÇÃO DE PROBABILIDADE
A função de probabilidade (É pegar cada variável aleatória do espaço amostral e leva no número; a função de probabilidade é pegar N° e elevar a probabilidade correspondente aquele elemento que aquele valor da V.A está correspondendo.) É uma função P(X=x0) que associa, a cada valor possível x de uma variável aleatória discreta X (, a sua probabilidade. De maneira formal, chamamos de função de probabilidade da v.a. discreta X, que assume valores x1, x2,..., xn,...., a função {(xi,p(xi),i=1,2,...}, que a cada valor de Xi associa a sua probabilidade de ocorrência, isto é:
Por exemplo, podemos pensar em uma variável aleatória que assume os valores 0 (com probabilidade 0.4) e 1 (com probabilidade 0.6).
Toda distribuição discreta possui as seguintes propriedades:
	“Se alguma dessas hipóteses não for atendida, a função de probabilidade não estará bem definida!”
Exemplo¹: No lançamento de um dado honesto, em que a V.A é o valor obtido no dado, a Função de Probabilidade é a seguinte:
	X
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	P(X=x0)
	⅙
	⅙
	⅙
	⅙
	⅙
	⅙
Exemplo²: Pode ser realizado Gráfico de Barras com a Função de Probabilidades.	Comment by Thayna Martins: Tentar fazer tabela pelo excel
Exemplo³: No lançamento de um dado honesto, em que a V.A é 0 se o valor do dado é par e 1 se é ímpar, a Função de Probabilidade é a seguinte:	Comment by Thayna Martins: Significado: Os furos feitos para a marcação dos números são preenchidos com material da mesma densidade do dado (e cor diferente) para que não haja diferença de massa entre as seis faces.
Como mudou a Variável Aleatória, possui 2 Eventos, como o dado é honesto é equivalente em ter o resultado par, logo, será .	Comment by Thayna Martins: MEIO.
	X
	0
	1
	P(X=x0)
	⅟2
	⅟2
Paridade é ser par ou ímpar I
FUNÇÃO DENSIDADE 
Uma função de densidade f(x) permite calcular a probabilidade de que uma v.a. contínua pertença a um intervalo. Podemos interpretar P(a<X<b) como a área sob o gráfico de f(x) que corresponde ao intervalo [a,b].
Uma função de densidade de probabilidade, chamada frequentemente de função densidade ou, simplesmente, de densidade, tem as seguintes propriedades:
	Observe inicialmente que qualquer ponto particular no intervalo [a,b] deve ter probabilidade igual a zero. Afinal, temos um número de pontos infinito (e não enumerável).
Qual é a probabilidade de a temperatura média em um determinado dia ser exatamente igual a 25 graus?
Dizemos que é igual a zero: ela pode ser 25,1, ou 25,01, ou 25,001, e assim por diante, e qualquer valor específico recebe probabilidade (ou massa de probabilidade) igual a zero.
Para variáveis aleatórias contínuas, só faz sentido calcular a probabilidade de uma região: por exemplo, qual é a probabilidade de que a temperatura média fique entre 25e 26 graus? Não podemos, portanto, somar probabilidades (como fizemos no caso discreto), mas, ainda assim, podemos dizer que a massa de probabilidade total deve ser igual a um.
FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA
A função de distribuição acumulada descreve como probabilidades são associadas aos valores ou aos intervalos de valores de uma variável aleatória. Ela representa a probabilidade de uma variável aleatória ser menor ou igual a um determinado valor real.
A função de distribuição acumulada F(x) associa, a cada valor x, E R, a probabilidade de que X seja menor ou igual a x. Ou seja, P(X<x).
A função de distribuição acumulada possui as seguintes propriedades:
Vamos interpretar cada uma dessas linhas:
 A primeira propriedade nos diz que a função de distribuição assume um valor próximo a zero quando x é muito pequeno. Isso é intuitivo: qual é a probabilidade de que a variável aleatória tenha um valor menor que x, se x já é muito pequeno? Essa probabilidade deve ser baixa — no limite, quando x tende a menos infinito, deve ser igual a zero. Analogamente, é provável que a variável aleatória assuma um valor menor que x, se x é grande: no limite, quando x tende a infinito, essa probabilidade é igual a 1.
	O que significa dizer que a variável aleatória discreta é “contínua à direita”?
Vamos avaliar o que acontece quando aumentamos o valor de x. Há duas possibilidades: ou passamos apenas por valores para os quais a função de probabilidade assume valor zero (e, portanto, a função de distribuição se mantém constante), ou chegamos a um primeiro valor em que a função de probabilidade assume um valor estritamente positivo (e, portanto, a função de distribuição aumenta subitamente, “dá um salto”, e depois se mantém novamente constante até chegarmos a outro ponto em que a função de probabilidade assume um valor maior que zero).
Nos pontos em que a função dá um salto, ela é descontínua, mas como depois do salto ela fica constante, ela é contínua à direita (porque uma função constante é contínua).
E se a função de distribuição for não apenas contínua, mas também diferenciável (nem sempre é o caso), podemos dizer exatamente qual é a sua inclinação, ou seja, sua derivada: é exatamente a função densidade em cada ponto. Ou seja, a densidade mede o quanto a função de distribuição muda a cada ponto. É análogo ao caso discreto, quando temos alguns pontos em que a função de distribuição “salta”: o tamanho desse salto é exatamente o valor da função de probabilidade. No caso contínuo, não temos grandes saltos pontuais, mas uma mudança contínua ao longo do domínio. Observe que isso é uma forma de usar o Teorema Fundamental do Cálculo: estamos relacionando a derivada (a função de densidade) com a integral (a função de distribuição).	Comment by Thayna Martins: Significado de Análogo: ''Que expressa uma relação de semelhança entre coisas ou ações distintas.''
DISTRIBUIÇÃO DA FUNÇÃO DE UMA VARIÀVEL ALEATÓRIA
Podemos definir o conceito de eventos equivalentes como dois eventos que sempre ocorrem juntos.
Seja X uma variável aleatória discreta definida no espaço amostral S, e y=H(X) uma função X. Então, Y=H(X) é também uma variável aleatória. Sejam Rx e Ry os contradomínios de X e Y, respectivamente.
Para qualquer evento A ⊂ Ry, temos que:
Pela definição de evento equivalente, podemos dizer que a probabilidade de um evento A associado ao contradomínio de Y é definida como a probabilidade do evento equivalente em termos de X (ou seja, x ∈ Rx tal que H(x)∈ A). Assim, essa definição que acabamos de ver nos permite calcular a probabilidade de eventos associados a Y, caso conheçamos a probabilidade de X e se pudermos determinar o evento equivalente em questão.
Seja X uma variável aleatória discreta e Y = H(X). Então, Y é uma função da variável aleatória discreta X, e, portanto, segue uma distribuição discreta. Podemos enumerar os possíveis valores assumidos por X como x1, x2, x3,..., xn e por Y como y1, y2, y3..., yn.
Sendo x1, x2, x3,..., xn os valores possíveis de X, temos que p(xi)=P(X = xi). Seja H uma função tal que cada valor de y corresponde exatamente a um valor de x. Obtemos a distribuição de probabilidade de Y da seguinte maneira:
Contudo, na maioria dos casos, a função H não possui a característica acima, e vários valores de X podem levar ao mesmo valor de Y. Podemos estabelecer um procedimento geral para casos como esse.
Sejam xi1,xi2,xi3,...,x{in} os valores assumidos por X e que tenham a propriedade H(xij) = yi,∀j = 1,...,n. Então:
Ou seja, para obtermos a probabilidade do evento Y=yi, encontramos os eventos equivalentes em termos de X e somamos todas as probabilidades correspondentes.
Além disso, se X é uma variável contínua, Y pode ser tanto discreta quanto contínua.	Comment by Thayna Martins: Isto dentro da Distribuição da FUNÇÃO DE UMA VARIÁVEL ALEATÓRIA
Vamos ver os casos em que Y é: 
Exercícios: 
Questão 1: Mariana, após estudar conceitos básicos de probabilidade, decidiu realizar o seguinte experimento: lançar três moedas e observar o número de caras. Seja X o número de caras observadas. Qual é a probabilidade de Mariana obter 3 caras? 
A)1/4 B)1/2 C)3/8 D)5/8 E)1/8
A alternativa "E" está correta.
Para obtermos a probabilidade de Mariana obter 3 caras, vamos usar a distribuição de probabilidade de X, a variável aleatória que representa o número observado de caras. Essa variável aleatória pode assumir qualquer valor no conjunto {0,1,2,3}. Para obtermos X=3, devemos ter 3 caras. Cada uma tem probabilidade igual a 1/2 e os lançamentos são independentes. Portanto, P(X=3)=(1/2)3=1/8. A distribuição completa de X é:
Questão 2: Seja X uma variável aleatória contínua com a seguinte distribuição: f(x) = cx2, 0< x < 2. Assinale a alternativa que apresenta o valor correto da constante c:
A)1/4 B)3/8 C)7/8 D)5/8 E)1/2
Questão 3: Considere a distribuição de probabilidade: f(x) = 2x, 0≤ x < 1. Encontre F(x) e assinale a alternativa incorreta: 
Questão 4: Considere as afirmativas abaixo e assinale a alternativa falsa:
Questão 5: Seja X uma variável aleatória cuja distribuição é P(X = x) = 1/4, para x∈ {-1,1,2,3}. Calcule a distribuição de Y = X2 e assinale a alternativa correta:
Questão 6: Seja X uma variável aleatória contínua tal que f(x) =1 e 0 < x < 1. Seja Y= -ln(x). Determine a distribuição de Y e assinale a alternativa correta:
Questão 7: Um aplicador investiu R$10.000,00 em um ativo. Esse investimento pode render ou perder 1% de um dia para o outro. A probabilidade de sofrer uma valorização é de 60%, e a de uma desvalorização é de 40%. Admitindo independência entre dois dias consecutivos de aplicação e sabendo que o investimento tem duração de 2 dias, ao fim dos quais haverá um resgate total (valor investido + ganhos), o investidor pode calcular qual é a probabilidade desse investimento não ser lucrativo.
P(G=-199)=0,16
P(G=-1)=0,48
P(G=201)=0,36
Portanto, a probabilidade de o investimento não ser lucrativo (G<0) é de 0,16+0,48 = 0,64.
Verificando Aprendizagem:
Questão 2: Seja X uma variável aleatória que assume três valores: -1, 0 e 1, com probabilidades 1/3, 1/2 e 1/6. Seja Y=3x+1. Calcule a probabilidade de X+Y ser igual a 3.
2
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