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Recursos no Direito do Trabalho

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2ª FASE – DIREITO DO TRABALHO
RECURSOS 
▬ Quanto a INDEPENDÊNCIA ou SUBORDINAÇÃO
→ PRINCIPAL é aquele que não é vinculado a nenhum outro recurso. É totalmente
IDEPENDENTE. EX: recurso ordinário e agravo de petição.
→ SUBORDINADO ou ADESIVO O recurso fica CONDICIONADO a admissibilidade de um outro
recurso (o principal).
► RECURSO ADESIVO
→ Não há previsão legal na CLT sobre o recurso adesivo, de forma que se aplicam as normas
do CPC, de forma subsidiária (art. 997 CPC/2015).
A possibilidade de interpor um recurso na sua forma adesiva exige, dois requisitos:
1 - Sucumbência recíproca
2 - Interposição de recurso por uma das partes
Art. 997 CPC/2015. Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com
observância das exigências legais.
§1º. Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o
outro.
§2º.O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as
mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo
disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte:
I. será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de
que a parte dispõe para responder;
II. será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial;
III. não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado
inadmissível.
Súmula nº 283 do TST
O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias,
nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de
embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do
recurso interposto pela parte contrária.
RECURSO ORDINÁRIO
RECURSO DE REVISTA
EMBARGOS AO TST
AGRAVO DE PETIÇÃO
O recurso adesivo NÃO será recebido quando:
1 - Houver desistência do recurso principal;
2 – O recurso adesivo não preencher todos os pressupostos de admissibilidade;
3 – O recurso principal não for recebido.
► JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE
Art. 1° IN 40/2016 TST. Admitido apenas parcialmente o recurso de revista, constitui ônus da
parte impugnar, mediante agravo de instrumento, o capítulo denegatório da decisão, sob pena
de preclusão.
► REMESSA NECESSÁRIA
→ reexame necessário;
→ recurso obrigatório;
→ recuso ex-officio.
Art. 1º, Decreto-lei, 779/69. Nos processos perante a Justiça do Trabalho, constituem privilégio
da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das autarquias ou fundações de
direito público federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica:
...
V. o recurso ordinário "ex officio" das decisões que lhe sejam total ou parcialmente contrárias;
Não se aplica a remessa a necessária quando a condenação ou o proveito econômico
obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a:
→1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito
público;
→500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas
autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados;
→100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e
fundações de direito público.
decisão contrária a Fazenda Pública
▼
recurso voluntário
▼
TRT manteve a sentença
▼
a fazenda pode interpor o recurso de revista
decisão contrária a Fazenda Pública
▼
não houve interposição de recurso voluntário
▼
TRT manteve a sentença
▼
a Fazenda não pode interpor recurso de revista.
decisão contrária a Fazenda Pública
▼
não houve interposição de recurso voluntário
▼
TRT agrava a decisão contra a Fazenda
▼
a Fazenda pode interpor recurso de revista para o TST
OJ nº 334 SDI I TST. 
Incabível recurso de revista de ente público que não interpôs recurso ordinário voluntário da
decisão de primeira instância, ressalvada a hipótese de ter sido agravada, na segunda
instância, a condenação imposta. 
► PRESSUPOSTOS RECURSAIS
OBJETIVOS (extrínsecos)
→ recorribilidade do ato
→ adequação
→ tempestividade
→ preparo
→ regularidade de representação
SUBJETIVOS (intrínsecos) – estão relacionados às partes, apenas avaliam suas características e
aptidão para buscar a tutela jurisdicional naquela lide, são eles:
→ legitimidade
→ capacidade
→ interesse
Art. 229, CPC. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de
advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em
qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.
OJ nº 310 SDI I TST. 
Inaplicável ao processo do trabalho a norma contida no art. 229, caput e §§ 1º e 2º, do CPC de
2015 (art. 191 do CPC de 1973), em razão de incompatibilidade com a celeridade que lhe é
inerente.
Art. 1.003, §6º, CPC. O recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de
interposição do recurso.
Súmula nº 385 do TST
I. Incumbe à parte o ônus de provar, quando da interposição do recurso, a existência de
feriado local que autorize a prorrogação do prazo recursal (art. 1.003, § 6º, do CPC de 2015).
No caso de o recorrente alegar a existência de feriado local e não o comprovar no momento da
interposição do recurso, cumpre ao relator conceder o prazo de 5 (cinco) dias para que seja
sanado o vício (art. 932, parágrafo único, do CPC de 2015), sob pena de não conhecimento se
da comprovação depender a tempestividade recursal;
II. Na hipótese de feriado forense, incumbirá à autoridade que proferir a decisão de
admissibilidade certificar o expediente nos autos.
III. Admite-se a reconsideração da análise da tempestividade do recurso, mediante prova
documental superveniente, em agravo de instrumento, agravo interno, agravo regimental, ou
embargos de declaração, desde que, em momento anterior, não tenha havido a concessão de
prazo para a comprovação da ausência de expediente forense.
→ PREPARO
Súmula nº 86 do TST
Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de
depósito do valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não se aplica à empresa em
liquidação extrajudicial. 
→ DEPÓSITO RECURSAL
Súmula nº 245 do TST
O depósito recursal deve ser feito e comprovado no prazo alusivo ao recurso. A interposição
antecipada deste não prejudica a dilação legal.
Art. 899 §7º CLT. No ato de interposição do agravo de instrumento, o depósito recursal
corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do valor do depósito do recurso ao qual se
pretende destrancar.
Art. 899, §4º CLT. O depósito recursal será feito em conta vinculada ao juízo e corrigido com os
mesmos índices da poupança. 
§11. O depósito recursal poderá ser substituído por fiança bancária ou seguro garantia judicial.
RO → R$ 10.9860,80
RR, ETST, REC EXTR, RO AR → R$ 21.973,60
Súmula nº 161 do TST
Se não há condenação a pagamento em pecúnia, descabe o depósito de que tratam os §§ 1º e
2º do art. 899 da CLT (ex-Prejulgado nº 39).
Art. 899 §7º CLT. No ato de interposição do agravo de instrumento, o depósito recursal
corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do valor do depósito do recurso ao qual se
pretende destrancar.
§8º. Quando o agravo de instrumento tem a finalidade de destrancar recurso de revista que se
insurge contra decisão que contraria a jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do
Trabalho, consubstanciada nas suas súmulas ou em orientação jurisprudencial, não haverá
obrigatoriedade de se efetuar o depósito referido no § 7º deste artigo. 
Súmula nº 128 do TST
I. É ônus da parte recorrente efetuar o depósito legal, integralmente, em relação a cada novo
recurso interposto, sob pena de deserção. Atingido o valor da condenação, nenhum depósito
mais é exigido para qualquer recurso. 
II. Garantido o juízo, na fase executória, a exigência de depósito para recorrer de qualquer
decisãoviola os incisos II e LV do art. 5º da CF/1988. Havendo, porém, elevação do valor do
débito, exige-se a complementação da garantia do juízo. 
III. Havendo condenação solidária de duas ou mais empresas, o depósito recursal efetuado por
uma delas aproveita as demais, quando a empresa que efetuou o depósito não pleiteia sua
exclusão da lide.
Art. 899, § 9º, CLT. O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem
fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas
e empresas de pequeno porte. 
OJ nº 140 SDI I TST. 
Em caso de recolhimento insuficiente das custas processuais ou do depósito recursal, somente
haverá deserção do recurso se, concedido o prazo de 5 (cinco) dias previsto no § 2º do art.
1.007 do CPC de 2015, o recorrente não complementar e comprovar o valor devido.
Art. 899, §10 CLT. São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as
entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial.
► CUSTAS PROCESSUAIS
Súmula nº 25 do TST
I. A parte vencedora na primeira instância, se vencida na segunda, está obrigada,
independentemente de intimação, a pagar as custas fixadas na sentença originária, das quais
ficara isenta a parte então vencida; 
II. No caso de inversão do ônus da sucumbência em segundo grau, sem acréscimo ou
atualização do valor das custas e se estas já foram devidamente recolhidas, descabe um novo
pagamento pela parte vencida, ao recorrer. Deverá ao final, se sucumbente, reembolsar a
quantia; 
OJ nº 409 SDI I TST. 
O recolhimento do valor da multa imposta como sanção por litigância de má-fé (art. 81 do CPC
de 2015 – art. 18 do CPC de 1973) não é pressuposto objetivo para interposição dos recursos
de natureza trabalhista. 
► RECURSO ORDINÁRIO
Art. 895, CLT. Cabe recurso ordinário para a instância superior:
I. das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 dias; e
II. das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua
competência originária, no prazo de 8 dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios
coletivos.
1ª Hipótese
→ da sentença DEFINITIVA (procedente ou improcedente).
→ da sentença TERMINATIVA (arquivamento, extinção sem julgamento do mérito).
2ª Hipótese
→ decisão de TRT em ação de sua competência ORIGINÁRIA cabe recurso ordinário para o TST.
 O TRT funcionará como 1ª instância. ■
Quem julga no TST:
→ acórdão de dissídio individual = SDI – II
→ acórdão de dissídio coletivo = SDC
Súmula 158 do TST. 
Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho, em ação rescisória, é cabível recurso ordinário
para o Tribunal Superior do Trabalho, em face da organização judiciária trabalhista.
Súmula 201 do TST. 
Decisão de Tribunal Regional do Trabalho em mandado de segurança cabe recurso ordinário,
no prazo de 8 (oito) dias, para o Tribunal Superior do Trabalho, e igual dilação para o recorrido
e interessados apresentarem razões de contrariedade.
▬ RO NO PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO
Art. 895, §1º, CLT. Nas reclamações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o recurso
ordinário:
II. será imediatamente distribuído, uma vez recebido no Tribunal, devendo o relator liberá-lo
no prazo máximo de 10 dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma colocá-lo imediatamente em
pauta para julgamento, sem revisor;
III. terá parecer oral do representante do Ministério Público presente à sessão de julgamento,
se este entender necessário o parecer, com registro na certidão;
IV. terá acórdão consistente unicamente na certidão de julgamento, com a indicação suficiente
do processo e parte dispositiva, e das razões de decidir do voto prevalente. Se a sentença for
confirmada pelos próprios fundamentos, a certidão de julgamento, registrando tal
circunstância, servirá de acórdão.
§2º. Os Tribunais Regionais, divididos em Turmas, poderão designar Turma para o julgamento
dos recursos ordinários interpostos das sentenças prolatadas nas demandas sujeitas ao
procedimento sumaríssimo.
► RECURSO DE REVISTA 
→ quem aprecia é o TST, através de uma de suas TURMAS.
→ prazo: 8 dias.
→ o RR só vai resolver matéria de DIREITO, RR não revê matéria de fato.
Súmula nº 126 do TST
Incabível o recurso de revista ou de embargos (arts. 896 e 894, "b", da CLT) para reexame de
fatos e provas.
▬ HIPÓTESES DE CABIMENTO
O RR será cabível quando demonstrada a:
╟ divergência jurisprudencial; ou
╟ violação literal de disposição de LF ou afronta direta à CF.
→ PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
Art. 896 CLT. Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das
decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais
Regionais do Trabalho, quando:
a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado
outro Tribunal Regional do Trabalho, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios
Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou contrariarem súmula de jurisprudência
uniforme dessa Corte ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal;
OJ nº 111 SDI I TST
Não é servível ao conhecimento de recurso de revista aresto oriundo de mesmo Tribunal
Regional do Trabalho, salvo se o recurso houver sido interposto anteriormente à vigência da
Lei nº 9.756/98.
Art. 896, §7º, CLT. A divergência apta a ensejar o recurso de revista deve ser atual, não se
considerando como tal a ultrapassada por súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do
Supremo Tribunal Federal, ou superada por iterativa e notória jurisprudência do Tribunal
Superior do Trabalho. 
Art. 896 CLT. Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das
decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais
Regionais do Trabalho, quando:
b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo
Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área
territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida,
interpretação divergente, na forma da alínea a; 
OJ nº 147 SDI I TST
I. É inadmissível o recurso de revista fundado tão-somente em divergência jurisprudencial, se a
parte não comprovar que a lei estadual, a norma coletiva ou o regulamento da empresa
extrapolam o âmbito do TRT prolator da decisão recorrida.
→ PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO (art. 896 §9º CLT)
Decisão do TRT em RO, contrariar:
 CF╟
 Súmula vinculante╟
Súmula do TST╟
NÃO caberá RR no procedimento SUMARÍSSIMO, quando:
→ Violar LF
→ Houver DIVERGÊNCIA jurisprudencial
→ Contrariar OJ do TST
Súmula nº 442 do TST
Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, a admissibilidade de recurso de revista está
limitada à demonstração de violação direta a dispositivo da Constituição Federal ou
contrariedade a Súmula do Tribunal Superior do Trabalho, não se admitindo o recurso por
contrariedade a Orientação Jurisprudencial deste Tribunal (Livro II, Título II, Capítulo III, do
RITST), ante a ausência de previsão no art. 896, §6º, da CLT.
→ EXECUÇÃO (art. 896 §2º da CLT)
Súmula nº 266 do TST
A admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido em agravo de petição,
na liquidação de sentença ou em processo incidente na execução, inclusive os embargos de
terceiro, depende de demonstração inequívoca de violência direta à Constituição Federal.
Nas execuções FISCAIS e que envolva CNDT (certidão negativa de débitos trabalhistas)
caberá Recurso de Revista por violação:
╟CF
╟LF
╟Divergência jurisprudencial
→ PRESSUPOSTOS ESPECÍFICOS 
1 – PREQUESTIONAMENTO; e
2 – TRANSCENDÊNCIA.
Art. 896 §1º-A, CLT. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte: 
I. indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da
controvérsia objeto do recurso de revista; 
Súmula nº 297 do TST
I. Diz-se prequestionadaa matéria ou questão quando na decisão impugnada haja sido
adotada, explicitamente, tese a respeito.
II. Incumbe à parte interessada, desde que a matéria haja sido invocada no recurso principal,
opor embargos declaratórios objetivando o pronunciamento sobre o tema, sob pena de
preclusão.
III. Considera-se prequestionada a questão jurídica invocada no recurso principal sobre a qual
se omite o Tribunal de pronunciar tese, não obstante opostos embargos de declaração.
OJ 62 nº SDI I TST
É necessário o prequestionamento como pressuposto de admissibilidade em recurso de
natureza extraordinária, ainda que se trate de incompetência absoluta. (MATÉRIA DE ORDEM
PÚBLICA).
OJ nº 119 SDI I TST
É inexigível o prequestionamento quando a violação indicada houver nascido na própria
decisão recorrida. Inaplicável a Súmula n.º 297 do TST.
Art. 896-A, CLT. O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinará
previamente se a causa oferece transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza
econômica, política, social ou jurídica.
§1º. São indicadores de transcendência, entre outros:
I. econômica, o elevado valor da causa;
II. política, o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do Tribunal Superior
do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal;
III. social, a postulação, por reclamante-recorrente, de direito social constitucionalmente
assegurado;
IV. jurídica, a existência de questão nova em torno da interpretação da legislação trabalhista.
Art. 896-A, §6º CLT. O juízo de admissibilidade do recurso de revista exercido pela Presidência
dos Tribunais Regionais do Trabalho limita-se à análise dos pressupostos intrínsecos e
extrínsecos do apelo, não abrangendo o critério da transcendência das questões nele
veiculadas. 
§2º. Poderá o relator, monocraticamente, denegar seguimento ao recurso de revista que não
demonstrar transcendência, cabendo agravo desta decisão para o colegiado.
Art. 896, §3º CLT. Em relação ao recurso que o relator considerou não ter transcendência, o
recorrente poderá realizar sustentação oral sobre a questão da transcendência, durante cinco
minutos em sessão. 
§4º. Mantido o voto do relator quanto à não transcendência do recurso, será lavrado acórdão
com fundamentação sucinta, que constituirá decisão irrecorrível no âmbito do tribunal. 
§5º. É irrecorrível a decisão monocrática do relator que, em agravo de instrumento em recurso
de revista, considerar ausente a transcendência da matéria. 
►EMBARGOS 
► EMBARGOS INFRINGENTES
► EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA
► EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA
- Trata-se de recurso de natureza extraordinária e vinculada. 
- Veda-se o reexame de fatos e provas. 
- Prazo: 8 dias úteis.
- A competência para julgamento é da SDI-I
- Prequestionamento.
Art. 894, CLT. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 (oito) dias:
II. das decisões das Turmas que divergirem entre si ou das decisões proferidas pela Seção de
Dissídios Individuais, ou contrárias a súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior
do Trabalho ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal.
OJ nº 378, SDI, I, TST
Não encontra amparo no art. 894 da CLT, quer na redação anterior quer na redação posterior à
Lei n.º 11.496, de 22.06.2007, recurso de embargos interposto à decisão monocrática exarada
nos moldes do art. 932 do CPC de 2015 (art. 557 do CPC de 1973), pois o comando legal
restringe seu cabimento à pretensão de reforma de decisão colegiada proferida por Turma do
Tribunal Superior do Trabalho.
Súmula nº 458 do TST
Em causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, em que pese a limitação imposta no art.
896, §6º, da CLT à interposição de recurso de revista, admitem-se os embargos interpostos na
vigência da Lei nº 11.496, de 22.06.2007, que conferiu nova redação ao art. 894 da CLT,
quando demonstrada a divergência jurisprudencial entre Turmas do TST, fundada em
interpretações diversas acerca da aplicação de mesmo dispositivo constitucional ou de matéria
sumulada.
→ PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO
1 – divergência na interpretação da CF;
2 – confronto com súmula do TST; 
3 – confronto com súmula vinculante.
Súmula nº 433 do TST
A admissibilidade do recurso de embargos contra acórdão de Turma em Recurso de Revista em
fase de execução, publicado na vigência da Lei nº 11.496, de 26.06.2007, condiciona-se à
demonstração de divergência jurisprudencial entre Turmas ou destas e a Seção Especializada
em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho em relação à interpretação de
dispositivo constitucional.
1 – dissídio coletivo;
2 – competência originária do TST;
3 – decisão não unânime.
Art. 894, CLT. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 (oito) dias: 
I. de decisão não unânime de julgamento que:
a) conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a
competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças
normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei;
► AGRAVO DE INSTRUMENTO
Art. 897, CLT. Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:
...
b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos.
§7º. No ato de interposição do agravo de instrumento, o depósito recursal corresponderá a
50% (cinquenta por cento) do valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar.
Art. 899, §8º, CLT. Quando o agravo de instrumento tem a finalidade de destrancar recurso de
revista que se insurge contra decisão que contraria a jurisprudência uniforme do Tribunal
Superior do Trabalho, consubstanciada nas suas súmulas ou em orientação jurisprudencial,
não haverá obrigatoriedade de se efetuar o depósito referido no §7º deste artigo.
► FORMAÇÃO DO AI (art. 897 §5º I e II CLT)
I. cópia da decisão recorrida, certidão de intimação, procurações.
II. petição inicial, contestação e decisão originária (sentença).
III. comprovantes de depósito e de custas do recurso trancado e do próprio AI.
Art. 897, §2º, CLT. O agravo de instrumento interposto contra o despacho que não receber
agravo de petição não suspende a execução da sentença.
►EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Art. 897-A, CLT. Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco
dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subsequente a sua
apresentação, registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos casos de
omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos
extrínsecos do recurso.
§1º. Os erros materiais poderão ser corrigidos de ofício ou a requerimento de qualquer das
partes.
Súmula nº 278, TST.
A natureza da omissão suprida pelo julgamento de embargos declaratórios pode ocasionar
efeito modificativo no julgado.
Art. 897-A, §2º, CLT. Eventual efeito modificativo dos embargos de declaração somente poderá
ocorrer em virtude da correção de vício na decisão embargada e desde que ouvida a parte
contrária, no prazo de 5 (cinco) dias.
OJ nº 142 SDI I TST. 
É passível de nulidade decisão que acolhe embargos de declaração com efeito modificativo
sem que seja concedida oportunidade de manifestação prévia à parte contrária.
Art. 1.024, §4º, CPC. Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da
decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão
originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da
modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de
declaração.
§5º. Se os embargos de declaração forem rejeitados ou não alterarem a conclusão do
julgamento anterior, o recurso interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento
dos embargos de declaração será processado e julgado independentemente de ratificação.
Art. 897-A, §3º, CLT. Os embargos de declaração interrompemo prazo para interposição de
outros recursos, por qualquer das partes, salvo quando intempestivos, irregular a
representação da parte ou ausente a sua assinatura.
Art. 1.026, §2º, CPC/2015. Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração,
o juiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o embargante a pagar ao
embargado multa não excedente a dois por cento sobre o valor atualizado da causa.
§3º. Na reiteração de embargos de declaração manifestamente protelatórios, a multa será
elevada a até dez por cento sobre o valor atualizado da causa, e a interposição de qualquer
recurso ficará condicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da Fazenda
Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que a recolherão ao final.
§4º. Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) anteriores houverem
sido considerados protelatórios.
Art. 1.022 CPC/2015. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
Art. 9º IN 39/2016 TST. O cabimento dos embargos de declaração no Processo do Trabalho,
para impugnar qualquer decisão judicial, rege-se pelo art. 897-A da CLT e, supletivamente,
pelo Código de Processo Civil (arts. 1022 a 1025; §§ 2º, 3º e 4º do art. 1026), excetuada a
garantia de prazo em dobro para litisconsortes (§1º do art. 1023).
Súmula nº 421 do TST
I. Cabem embargos de declaração da decisão monocrática do relator prevista no art. 932 do
CPC de 2015 (art. 557 do CPC de 1973), se a parte pretende tão somente juízo integrativo
retificador da decisão e, não, modificação do julgado.
II. Se a parte postular a revisão no mérito da decisão monocrática, cumpre ao relator converter
os embargos de declaração em agravo, em face dos princípios da fungibilidade e celeridade
processual, submetendo-o ao pronunciamento do Colegiado, após a intimação do recorrente
para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las às
exigências do art. 1.021, §1º, do CPC de 2015.
► AGRAVO DE PETIÇÃO 
Art. 897, CLT. Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:
a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções;
§1º. O agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as
matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte remanescente até
o final, nos próprios autos ou por carta de sentença.
Súmula nº 416 do TST
Devendo o agravo de petição delimitar justificadamente a matéria e os valores objeto de
discordância, não fere direito líquido e certo o prosseguimento da execução quanto aos
tópicos e valores não especificados no agravo.