Buscar

Roteiro de estudo doenças infecciosas

Prévia do material em texto

Planilha1
	Doenças	Agente infeccioso (bacteria, vírus; envelopadoo?, nome do agente, RNA ou DNA)	Espécie(s) acometida(s)	Idade 	Patogenia: vias de infecção, via de eliminação, orgãos acometidos, viremia?	Diagnóstico: Métodos e qual o tipo de amostra	Sinais clínicos principais	Tratamento(simples)	Profilaxia: como evitar, vacinação??
	Parvovirose	vírus DNA não envelopado; Parvovirus tipo 2	Canina; Se agrava em animais das raças: Doberman, Labrador Retriever, Pastor Alemão e Rottweiler, pinscher	Menor que 1 ano;	Contato com o vírus via fecal oral, atinge órgãos linfáticos, circulação sanguínea, medula óssea, criptas intestinais;	Diag. Clínico:	Anamnese;		Exame clínico
Hemograma: Linfopenia; Neutropenia; Leucopenia-leucocitose; Anemia; Hipoproteinemia.
Diag. Diferencial: Cinomose canina; Verminoses; Doenças gastrointestinais.
Diag. Laboratorial PCR Elisa Teste rápido Sorologia Pareada.	Prostração; Anorexia; Vômito; Sialorreia; Febre; Dor abdominal; Diarreia início: pastosa; Evolução: fluida, com sangue e odor ruim; desidratação; hipovolemia e choque. 	Apenas terapia de suporte;	V10, primeira dose aos 45 dias; Aplicação de 3 a 4 doses, após 21 dias da ultima aplicação. Desinfecção do ambiente e fômites;
Uso de desinfetantes a base de formalina(1 a 4%) ou hipoclorito de sódio
 Isolamento na clínica 
Cuidados com neonatos e filhotes. 
Inserir novo animal no ambiente somente após um mês do processo de desinfecção do ambiente
	Cinomose	Vírus da cinomosec anina (CDV); Envelopado;	RNA	– Canidae – cão, raposa, coiote, lobo 		– Mustelidae – furão, lontra, doninha 
– Procyonidae – guaxinim, panda, quati		– Felidae – grandes membros 
– Ursidae	Cães de todas as idades;	Contato direto ou por fômites	 Através de contato ou aerossóis, saliva, fluidos respiratórios e oculares e exsudados
 Transmissão transplacentária(cães);	Ante mortem: –Anamnese –Exame clínico –Hipoplasiado esmalte dentário –Hematologia: linfopenia 
-Corpúsculo de inclusão (Lentz): –Intracitoplasmático mucosa, neurônios, neutrófilos, hemácias,linfócitos. 
Sorologia: detecta os anticorpos PCR (Qualitativo/Quantitativo) PCR RT diferencial Vacinal Testes rápidos de antígeno e anticorpo. 
*Animais vacinado não devem realizar o teste de anticorpos. *Teste de antígeno: a eliminação do vírus pode variar de acordo com a fase da doença. *O material usado para realizar análise de PCR é de suma importancia, pode se enviar mais de uma amostra para o laboratório(urina, sangue, liquor, swab de conjuntiva) 
•Postmortem: –Histopatologia: •Depleção linfóide: cães com doença sistêmica; 
Corpúsculo de inclusão (Lentz) – Intracitoplasmático – mucosa, neurônios, leucócitos, hemácias, linfócitos.	1. Sinais Respiratórios: descarga nasal de serosa a mucopurulenta; tosse úmida e produtiva; crepitações na auscultação pulmonar e espirros;
2. Sinais oculares: secreção serosa a mucopurulenta; alopecia palpebral, congestão conjuntival e de vasos episclerais. Os principais sinais oculares ocorrem em consequência a ceratoconjuntivite seca por diminuição na produção de lágrimas; 
3.Sinais gastroentéricos: anorexia; vómitos intermitentes, diarreia com sangue e desidratação; 
4- Sinais Dermatológicos: descamação de pele; pústulas abdominais em filhotes e hiperqueratose dos coxins e plano nasal;
5-Sinais neurológicos: são progressivos e variados dependendo da área do cérebro afetada; 
Concomitantes com a doença sistêmica ou isolados 
Animais parcialmente imunizados ou idosos: Sinais neurológicos de repente. 
Neurológicos: Variam de acordo com a área SNC afetada: hiperestesia, nistagmo, déficits posturais, paraparesia/plegia, ataxia, convulsões, mioclonias.
Convulsões e mioclonias são os sinais clínicos neurológicos mais comuns;
Outros sinais: –Dermatite pustular –Hiperqueratose –Hipoplasiado esmalte –Cardiomiopatias;	Apenas terapia de suporte;	Vacinação - Virus vivo modificado: Imunidade duradoura
INATIVAÇÃO 
• Luz UV • Temperatura: > 50°C/30min • Éter • Clorofórmio • Formalina diluída < 0,5% • Fenol < 0,75% • Desinfetantes com amônia quaternária < 0,3%
	Tosse dos canis Adenovírus; Herpervírus; Bordetella bronchiseptica	Adenovírus: •Adenovíruscanino tipo 2 (CAV-2) 		DNA		Não envelopados 
Herpervírus: O herpesvírus canino-1		DNA 			envelopados 
Bordetella bronchiseptica: Cocobacilos Gram-negativos;	Canina; 	Cães de todas as idades;	Oronasal, secreções nasais e orais 		
Laringe, traqueia e brônquios, pode progredir por vias aéreas inferiores nos casos mais graves, pode evoluir para pneumonia ou broncopenia 	a) Diag. Clínico -Anamnese: HIstórico Clínico Sinais Clínicos * Contato com outros animais. -Exames laboratoriais: - Hemograma e bioquímicos inconclusivos (monitoramento).
 b) Diag. Laboratorial -Raio X -inalterado maioria dos casos; -Isolamento bacteriano–swab epitélio traqueal, lavado traqueal ou broncoalveolar; -Exames para detecção de vírus
PCR, SWAB, 	Forma Branda: -Cão ativo, alerta e se alimentando; -Temperatura corporal normal; -Descarga nasocular leve; -Episódios de tosse curta, repetitiva, de som seco; -Espirros (incomuns); -Duração média: 6 a 14 dias. Tosse acompanhada de engasgo ou movimentos de esforço de vômito quepodem ser confundidos com vômito ou sufocamento pelo proprietário. Podeser mais freqüente durante um exercício, excitação ou alterações natemperatura e umidade do ar respirado.
Forma Severa: -Animais não vacinados, sem imunidade contra os agentes; Histórico de permanência em hotéis, canis, petshops ou hospitais veterinários; -Apatia, anorexia, hipertermia –infecçãobacteriana; -Descarga nasocular (rinite, conjuntivite serosas ou mucopurulentas); -Broncopneumonia; -Dispneia.	Em casos de etiologia viral não é indicado o uso de antibióticos 
Forma autolimitante: Resolução entre 7 e 14 dias sem o uso de antimicrobianos 
Uso de antibióticos é recomendado em casos de febre, letargia, secreção mucopurulenta e pneumonia 
Corticoides: usados para a diminuição da inflamação da traqueia e laringe 
Broncodilatadores: suprimem a tosse, reduzem sibilos e broncoespasmos
 Ideal realizar cultura e antibiograma para a escolha antibiótica	Vacinação: V8 ou V10: não tem Bordetella 
Adenovírus Canino do Tipo 1 e 2, Parainfluenza Canina 
Vacina Subcutânea para Bordetella Dose com 8 semanas de idade/ 2 Dose após 21 dias/ Reforço Anual
Vacina Oral, para Bordetella bronchiseptica em cães sadios a partir de 8 semanas de idade. Reforço Annual
Vacina Intranasal: Adenovírus tipo 2, o vírus da Parainfluenza canina e a Bordetella bronchiseptica, para cães a partir de 8 semanas de idade Reforço: Anual
Limpeza e desinfecção do ambiente – hipoclorito de sódio; Ventilação adequada do local; Vacinação dos animais Isolamento de animais suspeitos. Evitar aglomeração de animais em locais fechados
	Hepatite infecciosa canina	Adenovírus canino tipo 1 (CAV-1)	NÃO ENVELOPADO 		DNA	Cães, coiotes, raposas, lobos (Canidae) e ursos (Ursidae);	1º ano de vida (maior susceptibilidade).	Via de infecção: oronasal; Transmissão: -Direta; -Indireta: ambiente e fômites contaminados, água contaminada;
(viremia – 4 a 8 dias PI)
Órgãos acometidos	rins, fígado, (lesão endotelial de órgãos vitais – pulmões, encéfalo, e outros órgãos vitais	1)Diagnóstico clínico: -Anamnese; -Sinais clínicos da doença. 2)Diagnóstico Laboratorial: -Hematologia: *Leucopenia: neutropenia e linfopenia; *Leucocitose: neutrofilia e linfocitose; *Trombocitopenia – fase virêmica (devido a CID)
-Bioquímicos: -Enzimas ALT, AST aumentadas - lise dos hepatócitos – 4 ao 14 dia PI; -Proteinuria transitória – deposição imunocomplexos glomérulos e túbulos – > 7 dias PI;
-Sorologia pareada: -ELISA indireto; PCR Qualitativo ou Quantitativo: swab secreção respiratória ou fezes	Cães que sobrevivem a fase hiperaguda: - Febre (39.4 – 41.1ºC); -Apatia; -Linfadenopatia cervical – aumento das tonsilas; -Faringite; -Laringite; -Tosse – sinal de pneumonia; achados clínicos Cãesque sobrevivema fasehiperaguda: Vômito; Dor abdominal; Distensãoabdominal –hemorragia; Diarreia (comousemsangue –melena); Mucosas nasal, ocular e oral congestas – petéquiase sangramentonasal; Polidipsia; Icterícia (incomum).
“Olho azul” – edema de córnea: -blefaroespasmo ; -fotofobia; -secreção ocular serosa. - -Sinais neurológicos: -Encefalopatia hepática - andar em círculo, andar compulsivo, compressão da cabeça; -Encefalite viral: convulsões, desorientação, tremores musculares, coma.	Não existem antivirais Tratamento de suporte: Fluidoterapia endovenosa: animais com vômito, diarreia, choque hipovolêmico; Convulsão: diazepam, fenobarbital; Pneumonia: antibioticoterapia; Vômito intenso: antieméticos ; •Tratamento de suporte: CID: Transfusão de sangue ou plasma (reposição de plaquetas e fatores decoagulação); Encefalopatia hepática: objetivo diminuir a produção e absorção de amôniaproduzida no trato gastrintestinal Diminuir ingestão proteínas; Antibióticos para diminuir microbiota intestinal (neomicina, genta, outrosaminoglicosídeos)	Inespecífica: -Manejo ambiental e medidas de desinfecção •Específica: -Vacinação - Protocolo vacinal recomendado de filhotes V10 ou V8
	Raiva 	Lyssavirus 		envelopado		 RNA	Todos os animais de sangue quente – mamíferos 	todas as idades;	O vírus da raiva não faz viremia e pode não ser detectado no local da mordida.
Transmitida através de saliva , principalmente pela mordedura, podendo ser transmitida também por erranhadura e ou lambedura desses animais 
Alcançando o SNC SNP e SNA Disseminação: Pulmão, rins, bexiga, útero, testiculos, coração Glandulas salivares: Saliva	anamnese! Hemograma e bioquímicos sem alterações significativas Laboratorial: Post-mortem; Laboratórios credenciados; Pós morten: Enviar: Cérebro; Cabeça do animal; Medula óssea (menos desejável); Animais pequenos (ex.: ratos) – corpo todo. Enviar material refrigerado, o mais rápido possível. Cuidados durante a coleta!!!!!!!!
Imunofluorescência direta:
Pesquisa de Corpúsculo de inclusão (Negri)	Nervosismo; Confusão Desorientação Apreensão; isolamento; febre (variável); Lambedura no local da mordida, Animais inquietos e irritados; Aumento da resposta a estímulos auditivos e visuais; Fotofobia; Agressividade Morder animais ou objetos inanimados Delírio (animais começam a vagar); Alterações de comportamento alimentar (comem madeira, terra, pedra); Evitam contato com pessoas; Se escondem em locais quietos e escuros; Incoordenação; Desorientação; Tremores generalizados; Convulsões - coma. 	Em casos de mordedura Lavagem dos ferimentos com água e sabão Procurar unidade de saúde Informas a forma de contato e espécie animal envolvida Protocolos de acordo com o risco de infecção do vírus da raiva Uso de vacinas, soro antirrábico, imunoglobulina. HUMANOS 
Caso um cachorro sea mordido por um animal contaminado , mas o cachorro não tem imunização é recomendado eutanásia 
Cão agredido ou contato com morcego - animal vacinado: Tratar a lesão; Revacinar imediatamente e após 30 dias – Manter animal isolamento	Vacinação - Vírus inativado
	Peritonite infeciosa felina(PIF)	Coronavírus Felino (FCoV)		envelopado 		RNA	Felinos	todas as idades; animais com menos de 2 anos.	Fezes – Principal fonte de infecção 
Caixas de areia -principal fonte de infecção Via oral 
- fecal Contado direto ou indireto Saliva( raramente encontrado) 
- contato próximo e compartilhamento de tigelas 
Via transplacentária (rara)
Excreção viral
 Fezes 2 dias pós infecção 
Dias, semanas, meses Infecção persistente Vida toda
 Re-infecção	O diagnóstico da PIF é geralmente baseado no histórico do animal, nos sinais clínicos e no grande potencial de exposição ao coronavírus, tendo como auxílio exames complementares associados ao exame histopatológico obtido pela biópsia ou eventualmente na necrópsia.	Inicialmente, os gatos apresentam sinais clínicos inespecíficos e não localizados como febre persistente e não responsiva a antibióticos, anorexia, inatividade, perda de peso, vômito, diarréia, desidratação e palidez (anemia).	Não há tratamento;	Vacina intranasal( sua eficácia esta sendo questionada-uso não recomendado)
Imunidade materna; Desinfecção ambiente; Separar animais infectados de susceptíveis; Limpeza constante(2x ao dia) caixas de areia; Uma caixa de areia por gato+1 Potes de água e comida devem ficar longe das caixas de areia Evitar estresse dos animais Animais sem infecção para FIV e FelV
	FIV(imunodeficiencia felina)	Lentivirus		envelopada 		RNA	Felinos	todas as idades;	Brigas e mordidas, transmitida também pela amamentação e transfusão sanguínea 	É uma doença concomitante- doença secundaria, podendo apresentar sintomas secundários 
Seus sinais clínicos são inespecíficos 
Os achados laboratorias em fase aguda apresentam neutropenia; linfopenia e anemia e em fase assintomática apresenta apenas leucopenia
Teste rapiodo sorológico: ELISA ou imunocromatografia 
PCR	1.Fase aguda a.Fase assintomática Fase terminal: Síndrome da Imunodeficiência adquirida felina (AIDS)
 febre; mal-estar; enterite; estomatite; gengivite, periodontite; dermatite; conjuntivite; sinais respiratórios; - Linfadenomegalia generalizada
a.Fase assintomática: Animais clinicamente saudáveis Duração: meses a anos * cepa, idade animal, contato com outros animais
Fase terminal: Infecções oportunistas: bactérias, protozoários, fungos e vírus; Gengivite, periodontite, estomatite; Uveíte (infecção oportunista ou não); Glaucoma; Sinais respiratórios
Outros sinais: Neoplasias: linfoma (linfócitos B) e leucemia Sinais neurológicos: mudança de comportamento, tremores, paresia, déficit motor, ataxia, nistagmo, convulsão	tratamento antiviral, terapia imuno moduladora, tratamento suporte e cuidados de enfermaria.
Antibioticoterapia (quando necessário) Uso de Corticoide com cautela Linfoma -quimioterapia	Manejo do animal infectado: Exame clínico de rotina a cada 6 a 12 meses Hematologia, bioquímica, urinálise. Controle contra ectoparasitas Restringir acesso a ambiente externo (contato com outros agentes e transmissão); Castração; Não devem ser hospitalizados em enfermarias de isolamento (evitar contato com patógenos) Evitar estresse Evitar acesso a rua Diagnóstico e tratamento infecções secundárias (animais doentes)
Vacinação: Não disponível no Brasil 
	Felv(leucemia felina)	Retrovírus 		envelopado		RNA	Acomete felideos domésticos e selvagens	Animais jovens são mais suscetiveis;	Saliva 
Lambedura mútua 
Comportamento de morder 
Compartilhamento de pratos de água e alimento
 Aglomerados
 Transfusões sanguíneas 
Amamentação e transplacentária -rara	ELISA			PCR			IFA( imunofluorescência direta )
ELISA e Imunocromatografia são testes rápidos, como SNAPs, que detectam o antígeno p27 presente no sangue de gatos virêmicos.	Os sinais clínicos variam com as diferentes formas da doença, e são relacionados com a natureza, extensão e localização das lesões, além de presença de comorbidades. As formas da doença incluem: 1. Formas neoplásicas: linfossarcoma e leucemia mielóide 2. Formas não-neoplásicas: desordens hematológicas, doenças imunomediadas neuropatias, desordens reprodutivas e sindrome do definhamento do filhote.
letargia, anorexia, perda de peso, icterícia, anemia, palidez das mucosas, além de linfadenopatia, esplenomegalia, estomatite,hepatomegalia, problemas respiratórios	Tratamento suporte/sintomático 		Hidratação		 Antibóticos 		Transfusão sanguínea 		
Nutrição		 Tratamento de doenças concomitantes		Antineoplásia		anti-retrovirais	- Vacinação: V5
Vírus facilmente inativado fora do hospedeiro 
Inativado por desinfetantes comuns.
 Exames periódicos nos animais
 Isolamento dos animais infectados
 Novos gatos devem passar por quarentena e teste antew de ser introduzido aos outros animais 
Gatos com FElV, não podem ter acesso a rua 
Todos os gatos devem ser testados para FeLV antes da imunização vacinal. 
Gatos positivos devem ser separados dos negativos
 Se a separação não for possível, os gatos negativos devem ser imunizados com a vacina quintupla, que contém o vírus inativado do FeLV, para protegê-los contra a infecção clínica.K9
	Complexo respiratório felino Calicivirus; herpesvirus; bordetella bronchioseptica	Calicivirus; Caliciviridae;		 RNA 				Não envelopado:Herpesvírus : Herpesviridae; 		DNA de fita dupla 		Envelopado;
bordetella bronchioseptica: Coccobacilo gram-negativo; Patógeno trato respiratório: cães, suínos, roedores; Infecções oportunistas em pessoas Anteriormente considerado secundário em gatos. Cepas com virulência variada;	gatos domesticos 	todas as idades	secreções nasais e orofaringeais	Cultura para Bordetella Bronchiseptica, PCR quantitativo, qualitativo	Secreção nasal de aspecto variável -Serosa, mucosa, mucopurulenta, uni ou bilateral 
Sinais oculares: Epífora(lacrimejamento) Secreção ocular de aspecto variável Quemose(edema de conjuntiva) Blefaroespasmos Úlceras de córnea 
Ceratite ulcerativa (casos graves)
Calicivírus felino: Úlceras cavidade oral (língua, lábios, nariz)
 Hipersalivação;		 Apatia; 	Anorexia; 	Halitose 	Disfagia 	Febre; 		Espirros; Conjuntivite;		 Secreção oculonasal;
Claudicação e/ou mialgia transitória associada a febre 
Podem ocorrer dias após os sintomas respiratórios
 Em casos crônicos : Gengivoestomatite Linfoplasmocitária 	Inflamação proliferativa da gengiva	 Sangramento oral, halitose	Doxiciclina, Tetraciclina; Enrofloxacina; Sulfa + Trimetoprim	Tratamento suporte e sintomático 
Fluidoterapia 
Suporte nutricional Alimentação forçada Sondagem 
Devido a lesões orais muito graves
 Pomada oral (bepantol) 2 vezes ao dias Aceitação dos pacientes 
AINES - Recomendado Dor e pirexia 
Antibioticoterapia- em casos de infecções secundárias Pneumonia Calicivírus felino:
Limpeza de ambientes 		Evitar aglomeração de animais		 Vacinação Não impede que o animal desenvolva a infecção devido a alta variabilidade genética. Atenua sintomatologia
	Botulismo	Clostridium botulinum.	Bovinos, ovinos, caprinos, asininos, aves, suínos e cães, equinos	todas as idades	Via de infecção: oral (digestória)- comum Infecção através de feridas é raro
Ingestão bactéria / toxina Absorção mucosa intestinal Corrente sanguínea Junções neuromusculares das terminações nervosas periféricas Bloqueio da liberação de acetilcolina Ausência de contração muscular - PARALISIA FLÁCIDA Paralisia músculos diafragmáticos e intercostais – Parada Respiratória	1.Clínico: Sinais; Dados epidemiológicos e hábitos. 
2.Diferenciais: intoxicação, raiva, enterotoxemia, poliencefalomalácia, cinomose, Doenças de Aujeszky, miastenia gravis, outras encefalites.
3) Necroscópico: Sem alterações.
 4) Laboratorial: Não apresentam alteração em hemograma e bioquímicos Detecção toxina: Detecção da toxina pré-formada no soro, conteúdo do trato gastrintestinal ou alimento Detecção de anticorpos em animais em recuperação ou em animais clinicamente normais sob risco. Técnica de soroneutralização e inoculação em camundongo,
Clostridium botulinum - PCR Qualitativo Fezes frescas; swab retal; fragmentos de órgãos Pool de amostra	Sinais: Queda produção leitera (antes da paralisia); Sinais sistêmicos: Paralisia flácida Dificuldade locomoção; Poliflexão de membros; Emboletamento; Decúbito com estado mental normal; Diminuição tônus musculatura da cauda e da língua;
- Sinais sistêmicos paralisia: * Sialorreia; Dificuldade respiratória Bradicardia; Diminuição dos movimentos ruminais.
Animais trambalhando
Relatos raros de botulismo em suínos . Sintomas incluem andar cambaleante, decúbito, vômito e dilatação pupilar. Apresentam paralisia muscular flácida e perda de apetite. 	Uso de antitoxina(no inicio da doença)/ fluido terapia / eutanásia 
Cães: Recuperação espontânea Antimicrobianos amplo espectro; Penicilna e metronidazol Hidratação + glicose; Enemas – retenção fecal; Sonda vesical – retenção urinária; Troca de decúbito.	Remoção de carcaças das pastagens Suplementação adequada dos animais Silagem preparada e armazenada de forma adequada Fontes de água de qualidade Vacinação: bovinos, caprinos, suínos, equinos 
Para cães vacina não disponível
	Tétano	Clostridium tetani.	Equinos, ruminantes, aves, cães, gatos, roedores e humanos;	todas as idades	soluções contiguidade contaminadas por fezes ou terra; Objetos perfurocortantes: Agulhas (usadas) Lesões por cercas de arame) Colocação de ferradura; Caudectomias, descornas; Cordão umbilical.	1.Clínico: Sinais Paralisia espastica Dados epidemiológicos Presença de ferida 
2.Diferenciais: Hipocalcemia pós-parto; Intoxicação por estricnina em cães
 3.Necroscópico: sem alterações	Dificuldade de locomoção; 🞂 Rigidez de membros (andar envarado); Contrações musculares tônicas, involuntárias e prolongadas 🞂Espasmos tetânicos Contrações musculares de curta duração, desencadeada por estímulos sensoriais. Sinais de paralisia espástica são característicos da doença
🞂 Paralisia musculatura facial e mandibular (trismo mandibular); 🞂 Sialorreia; 🞂 Dificuldade ingestão água e alimentos; 🞂 Hiperestesia grave (estímulos mecânicos, sonoros e luminosos);
🞂 Febre (40-41ºC); 🞂 Taquicardia e taquipneia; 🞂 Decúbito lateral com (cavalete); 🞂 Morte por exaustão ou paralisia músculos respiratórios ou cardiorrespiratórios	Soro antitetânico; Vacinação: Debridamento e limpeza da ferida. Uso de antibióticos e injeção PENICILINA Sedação se necessário Alimentação e hidratação se necessário	Controle vacinal, cuidados com objetos perfurocortantes, pregos, agulhas, arames 
	Brucelose bovina	bactérias do gênero Brucella Cocobacilos gram negativos; Imóveis; Não encapsulados;	Brucella abortus: bovinos e bubalinos, homem. 
Brucella melitensis: caprinos e ovinos, homem. 
Brucella suis: suínos, homem. 
Brucella ovis: ovinos. 
Brucella canis: cães; homem.	todas as idades;	linfonodos, baço, fígado, aparelho reprodutor masculino, útero e úbere.
Vias de eliminação: fluidos, anexos fetais (parto, aborto e período puerperal), sêmen e leite. 
Porta de entrada: oral, nasal, conjuntival, genital e pela pele (lesões)
Principal fonte de infecção Vaca prenhe Elimina grandes quantidades do agente no parto ou aborto e em todo o período puerperal Contaminando as pastagens, a água, os alimentos e os fômites. Principal forma de infecção: Ingestão de água e alimentos contaminados
A transmissão pela monta natural não possui grande importância entre bovinos e bubalinos Vagina possui células de defesa que dificultam a infecção Inseminação: depósito diretamente no útero, importante fonte de infecção A principal forma de entrada da brucelose em uma propriedade é pela introdução de animais infectados	Pode ser feito isolamento
Imunohistoquímica
 PCR: poucosrealizados, pelo risco de contaminação humana a manipulação das amostras
Teste do anel de leite	Aborto, natimortos, bezerros fracos, retenção de placenta, endometrite, infertilidade, infertilidade em ambos os sexos. Possibilidade de artrite nos membros. Inflamação aguda sistema reprodutivo, Testículo, epidídimo, vesículas seminais – orquite uni ou bilateral (necrose, fibrose ou pus)	Todo animal que apresenta resultado positivo em testes de diagnóstico de brucelose e tuberculose deve ser marcado com “P” no lado direito da face e eliminado (abatido ou destruído) em 30 dias. O médico veterinário habilitado é o responsável por esta identificação e eliminação destes animais positivos.	Vacinação fêmeas; Diagnóstico e eutanásia de animais positivos; Controle do trânsito de animais; Diagnóstico e quarentena animais adquiridos; Desinfecção das instalações; Piquetes de parição; Destruição de fetos, placentas, secreções; Consumo de leite e derivados pasteurizados Controle de trânsito para os animais de reprodução.
Vacina B19: Viva atenuada; Obrigatória para bezerras entre 3 e 8 meses; Não vacinar machos Não vacinar fêmeas gestantes Patogênica para o homem; Med. Veterinário Cuidado ao manipular Uso de máscara, óculos, Uma única dose;
Vacina Rb51: Viva atenuada; Utilizada para vacinação de fêmeas adultas; Patogênica para o homem; - Med. Veterinário Uma única dose; Proteção semelhante a B19 Não induz produção de Ac anti-LPS – cepa de B. abortus rugosa, originada de amostra lisa virulenta Não interfere no diagnóstico sorológico da doença
Animais vacinados deve ser marcado o ultimo número do ano na cara em caso de ter utilizado avacina B19
Caso seja vacina RB51 deve ser marcado um V na cara da femêa
	Tuberculose Bovina	Mycobacterium bovis		Bacilos álcool-ácido resistente (BAAR) – coloração de Ziehl Neelsen Imóveis, sem cápsula ou esporo;	Bovinos 
e bubalinos, Suínos, caprinos, ovinos, Equinos, cães e gatos
Humanos (zoonose)	todas as idades;	Fontes de infecção: –Animais doentes ou infectados; raramente o homem. •Vias de eliminação: –Gotículas e secreções respiratórias, leite, colostro, sêmen, fezes e urina. •Vias de transmissão: –Aerossóis, pastagens, água e alimentos contaminados. •Portas de entrada: –Trato respiratório, trato digestivo, mucosas e pele lesada. •Suscetíveis: –animais domésticos, silvestres e o homem.	Diagnóstico em rebanhos: Testes de tuberculinização intradérmica (diagnóstico alérgico-cutâneo): 1. OIE: testes referência; Boa sensibilidade e especificidade; Reação de hipersensibilidade tardia do tipo IV: Linfócitos T CD4+ e macrófagos; Sinaisinflamação: 12 a 24h, com pico 72h após inoculação. Realizado por médicos veterinários habilitados Diagnóstico em rebanhos: Testes de tuberculinização Brasil: Simples: Teste da Prega Caudal (TPC): teste de triagem em gado de corte Teste Cervical Simples (TCS): teste de rotina em gado de leite Comparativo: Teste Cervical Comparativo (TCC) Teste de rotina em propriedades com histórico de reações inespecíficas Tuberculina (PPD – derivado proteico purificado): M. bovis e M. avium Diagnóstico em rebanhos: Testes de tuberculinização intradérmica 1. Endurecimento e edema progressivo no local da inoculação, Intensidade da reação cutânea pode ser quantificada pela mensuração do tamanho do endurecimento ou do engrossamento da pele. A reação à tuberculina pode evoluir para uma necrose central, algumas vezes acompanhada por endurecimento local. Diagnóstico em rebanhos: 1. Testes de tuberculinização Cuidados: Médico veterinário: habilitado e cadastrado nos escritórios de Defesa Regionais. Equipamentos: cutímetro, aparelho de tricotomia, agulhas intradérmicas (22G), seringas multidoses específicas para o teste.	A tuberculose é uma doença crônica debilitante em bovinos e búfalos Normalmente assintomática em sua fase inicial. A detecção de casos clínicos não é muito comum, havendo predomínio de manifestações pouco específicas. Fraqueza, perda de apetite e peso, febre flutuante, dispneia e tosse intermitente, sinais de pneumonia de baixo grau, diarreia, linfonodos aumentados e em alguns casos supurados	Não há tratamento, esses animais devem ser eutanasiados por médicos veterinários habilitados 	Abate sanitário – frigoríficos inspecionados; Encaminhamento médico de funcionários que tiveram contato com animais doentes; Não consumir leite cru e outros derivados de animais de rebanho infectado; Fervura do leite (mais 5 min); Desinfecção ambiente e fômites (fenol orgânico 3%);
Descarte de cochos de madeira ou alvenaria porosos; Avaliação de todos os animais (acima 2 meses) por testes de tuberculinização cervical dupla a cada 4 meses Dois testes negativos consecutivos – testes semestrais
	Mormo	bactéria Burkholderia mallei Cocos gram-negativos; Imóveis; Não formam esporos; Encapsulados;	Equideos: Equinos, Asininos, Muares 
Ocasionalmente felídeos e pequenos ruminantes. 
Asininos e muares são mais susceptíveis à doença aguda 
Cavalos manifestam principalmente a doença crônica 
Os seres humanos são hospedeiros acidentais epodem desenvolver a doença geralmente comoresultado de exposição ocupacional.	mais velhos que 10 anos	Fontes de infecção: Animais doentes ou reservatórios; 
Vias de eliminação: Secreções nasais purulentas; Aerossóis; Lesões cutâneas e/ou linfáticas; Fezes e urina.
Formas de infecção: 
Direta 
indireta: pasto, água, alimentos, fômites contaminados 
Porta de entrada: Oral (digestória)	 Respiratória 	Cutânea(feridas)	1.Clínico: Histórico propriedade; Os sinais clínicos não permitem um diagnóstico definitivo, principalmente nos estágios iniciais ou de latência da doença. 2.Necroscópico: Pneumonia, necrose, abcessos – órgãos acometidos (pulmões, linfonodos, fígado, baço, pele);
Detecção do agente/antígeno: -Confirmatórias da infecção. Cultura e isolamento para identificação da Burkholderia mallei Identificação por técnicas moleculares - PCR e RT-PCR em tempo real
Detecção de anticorpos Testes sorológicos de triagem: - Fixação de Complemento (FC) - ELISA (ensaio de imunoabsorção enzimática) A Fixação do complemento (FC) é utilizada somente para certificação de trânsito internacional ELISA é utilizado para triagem na investigação de suspeitas. Teste sorológico confirmatório: Western Blotting (WB)	PI: semanas a vários meses. 
1.Quadro hiperagudo: Óbito em até 72 h após sinais clínicos
2.Quadro agudo: Óbito 2 ou mais semanas
3) Quadro crônico: Vários anos; 
Assintomático ou sinais brandos (Ex.: febre, inapetência, infecções respiratórias); 
Reservatórios.
Quatro manifestações clínicas do mormo: Nasal, Pulmonar, Cutânea, Portador assintomático	Os animais doentes devem ser submetidos à eutanásia na presença de um Médico Veterinário Oficial, pois não existe tratamento 	Ainda não existe vacina para imunização dos animais 
Evitar aglomeração; 
Evitar treinamentos ou trabalhos excessivos – animais de idade; 
Alimentação adequada; 
Quarentena animais recém-adquiridos ou após feiras, exposições, etc;
 Desinfecção instalações
	Anemia infecciosa equina	Vírus da Anemia Infecciosa Equina Familia Retroviridae RNA	ENVELOPADO	equinos, muares e asininos	todas as idades,	Sangue e secreções de animais infectados Tanto assintomáticos quanto sintomáticos. Modos de transmissão: Horizontal. Vertical (intrauterina). Pelo leite materno. Venérea (sêmen de cavalos com elevada carga viral). Iatrogênica. Vetores
Principais insetos vetores: Stomoxys calcitrans (mosca-dos-estábulos). Tabanus sp. (mosca-do-cavalo). Transmissão mecânica ocorre porque o vírus não se replica nos insetos. Infecção ocorre quando o inseto interrompe o repasto sanguíneo e pode propagar a infecção ao alimentar-se de outro hospedeiro.
Transfusão de sangue. Uso de agulhas. Seringas. Equipamentos contaminados como esporas, freios, 		Sinais Clinicos Muitos casos permanecem clinicamente inaparentes. Manifestação clínica da doença pode ocorrer até 3 mesesapós a infecção. Características da manifestação clínica: Episódios febris recorrentes. Trombocitopenia. Anemia. Rápida perda de peso. Edema das partes inferiores do corpo. Se a forma aguda não evoluir para a morte, um estágiocrônico se desenvolve. A infecção tende a se tornar inaparente no estágio crônico. Sinais Clinicos Forma aguda: Início brusco da doença. Sintomas iniciais: Febre alta (40 – 42ºC) nos dois primeiros dias. Fraqueza muscular muito pronunciada. Perturbação circulatória com pulso fraco e acelerado.Perturbação respiratória ao mais leve esforço. Diminuição do apetite. Poliúria. Albuminúria. Abortamento (em casos específicos). Duração dessa forma da doença: de 5 a 21 dias. Sinais Clinicos Lesões post mortem: Aumento de linfonodos, baço e fígado Mucosas pálidas. Emaciação em casos crônicos. Edema de membros e da parede abdominal. Lesões oculares Glomerulonefrite Hemorragia em mucosas ou petéquias em órgãos internos

Continue navegando