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Afeccoes em fisioterapia na saude da crianca

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FISIOTERAPIA NA SAÚDE 
DA CRIANÇA E DO 
ADOLESCENTE
Afecções em fisioterapia na saúde da criança
Ms. Mayara L Vareschi Lopes
FISIOTERAPIA NA SAÚDE 
DA CRIANÇA E DO 
ADOLESCENTE
Afecções em fisioterapia na saúde da criança
• Unidade de Ensino: 2 
• Resumo: conhecer a etiologia e a fisiopatologia das 
principais afecções na saúde da criança e ser capaz de 
identificar o quadro clínico dessas doenças.
• Palavras-chave: afecções neurológicas; ortopédicas; 
reumatológicas.
• Título da Teleaula: Afecções em fisioterapia na saúde 
da criança
• Teleaula nº: 2
Contextualização
É primordial que o fisioterapeuta conheça e saiba 
identificar as alterações que determinadas afecções 
podem ocasionar, 
• pois o tratamento terapêutico é baseado na etiologia, na 
fisiopatologia e no quadro clínico de cada doença.
Distrofia muscular de 
Duchenne (DMD)
Doenças 
neuromusculares e 
suas respectivas 
topografias.
p. 263
Distrofia muscular de Duchenne (DMD)
A DMD é a miopatia mais encontrada em crianças, 
apresentando uma incidência de cerca de 1:5.000 
meninos nascidos vivos. 
• predominantemente associada ao sexo masculino 
(herança recessiva ligada ao cromossomo X).
• variantes patogênicas no maior gene humano, o DMD, que 
é responsável pela produção de uma proteína chamada 
distrofinanças neuromusculares,
• Âncora - conectando a estrutura de cada célula muscular 
(citoesqueleto) com a rede de proteínas e outras moléculas 
fora da célula (matriz extracelular).
Principais 
manifestações 
clínicas da distrofia 
muscular de 
Duchenne.
p. 265
Pseudo-hipertrofia 
de panturrilhas em 
paciente com 
distrofia muscular 
de Duchenne. 
p. 265
Atrofia muscular 
espinhal (AME)
Atrofia muscular espinhal (AME)
Representam um grupo de doenças geneticamente 
determinadas, em sua maioria autossômicas recessivas,
• 95% dos casos a doença é causada pela deleção ou 
mutação nos 2 alelos (do cromossomo materno e do 
cromossomo paterno) do gene SMN1 (do inglês, survival
of motor neuron), 
• o qual está localizado no braço longo do cromossomo 5 e, 
por esse motivo, pode ser também chamada de AME 5q 
Principais 
manifestações 
clínicas da atrofia 
muscular espinhal.
p. 266
Idade de início dos 
sintomas, sobrevida 
média e 
desenvolvimento dos 
marcos motores em 
pacientes com AME.
p. 267
Paralisia cerebral ou 
Encefalopatia crônica 
não progressiva da 
infância (ECNPI)
Paralisia cerebral ou Encefalopatia crônica não 
progressiva da infância (ECNPI) 
Lesão permanente que acontece no sistema nervoso 
central (SNC) durante a fase de maturação funcional e 
estrutural, 
• períodos pré, peri e pós-natal, 
• caracterizada, portanto, como um conjunto de afecções 
permanentes não progressivas que ocorrem no 
desenvolvimento do sistema nervoso central,
• causando alterações motoras, posturais e cognitivas durante 
o período fetal ou infantil.
Classificação da 
PC segundo o 
tipo de tônus 
muscular + 
movimentos 
involuntários e a 
topografia de 
acometimento.
Tipo clínico de 
PC baseado no 
tipo de 
movimento e 
tônus.
Identificação do 
quadro clínico correto
Descrição da situação problema
Ela não conseguia subir
e descer escadas sem 
apoio, andava com lentidão 
e não conseguia correr nem
pular.
Distrofia muscular de 
Duchenne (DMD)
Uma menina de 6 anos de idade com 
queixa de fraqueza e atrofia dos músculos 
do pé e da panturrilha de forma assimétrica 
e perda de sensibilidade a partir do início da 
infância (por volta dos 3 anos de idade).
Ferramenta interativa 
Mielomeningocele
Também chamada de 
espinha bífida aberta,
• malformação congênita 
da coluna vertebral,
• resultando em 
exposição e má 
formação das 
meninges, da medula e 
das raízes nervosas.
Etapas de 
formação do tubo 
neural.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Placa_neural. Acesso em: 9 out. 2018.
Mielomeningocele
Má formação do 
tubo neural 
formando a 
mielomeningocele.
Fonte: http://blogpilates.com.br/mielomeningocele-pilates/. Acesso em: 9 out. 2018.
Afecções 
osteoarticulares na 
saúde da criança
Característica presente 
em todas as crianças 
desde o nascimento.
• os músculos, a fáscia e 
os ligamentos da planta 
do pé estão ainda 
fracos, pois não 
necessitam sustentar o 
peso do corpo do bebê.
Conformação do arco 
longitudinal medial em 
um pé plano (flat feet) 
e pé normal (normal 
feet).
Fonte: https://www.istockphoto.com/br/vetor/ p%C3%A9s-quadrados-gm531866085-55511726. Acesso em: 27 se t. 2018.
Pé plano
• Aumento do 
desalinhamento de 
quadril e perna, 
ficando os joelhos 
rodados para fora e os 
pés para dentro.
Joelho varo.
Fonte: https://www.pessemdor.com.br/onde-fazer-resolver/ como-resolver-joelho-varo/. Acesso em: 27 set. 2018.
Joelho varo
Desalinhamento de 
quadril e perna, ficando 
os joelhos rodados para 
dentro e os pés para 
fora.
• considerado normal 
entre 3 e 6 anos de 
idade,
Joelho valgo. 
Fonte: Andrade et al. (2009, p. 347). 
Joelho valgo
Doença de Legg-Calvé-Perthes
“Necrose asséptica avascular do núcleo epifisário superior 
do fêmur”. 
• A necrose é secundária a eventos trombóticos nos 
pequenos vasos da cabeça do fêmur. 
• O comprometimento da cabeça do fêmur ocorre em 
diferentes intensidades e que a necrose resultante é 
autolimitada.
• 5 fases evolutivas são bem determinadas e divididas 
em: sinovite, necrose, fragmentação, reossificação e 
sequela
Afecções reumatológicas e 
respiratórias na saúde da 
criança
Artrite idiopática juvenil (AIJ)
A AIJ é definida como a artrite que se inicia antes dos 16 
anos de idade, com duração maior que 6 semanas, em 
pelo menos uma articulação, excluindo-se outras artrites 
de causa conhecida. 
• Artrite idiopática juvenil poliarticular fator reumatoide positivo 
e fator reumatoide negativo
• Artrite idiopática juvenil oligoarticular
• Artrite relacionada a entesite
• Artrite psoriásica
• AIJ sistêmica ou doença de Still e a síndrome de ativação 
macrofágica
Exantema reumatoide, 
em tronco e membros, 
com fenômeno de 
Köebner, em pacientes 
com AIJ sistêmica.
p. 768
Principais 
afecções 
respiratórias na 
criança.
Doenças respiratórias 
Dores de crescimento
Descrição da situação problema
Paulo é uma criança de 6 anos de 
idade, sem doença prévia, ativa, sem
queixas anteriores. Porém há seis 
meses acorda de madrugada com 
dores nas pernas, não conseguindo 
ficar em pé sozinho.
Na escola realiza as atividades sem 
dificuldade e sempre ao final do 
período joga futebol com os amigos na 
quadra da escola. O ortopedista, não 
detectou nenhuma lesão óssea ou 
muscular
“dor de 
crescimento”
Ferramenta interativa

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