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AVA- D30E questionário 3

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· Pergunta 1
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	“No Brasil, o período do final dos anos 1960 até a década de 1970 caracterizou-se por ‘aspirações desenvolvimentistas’, porém, com um caráter tecnocrático diferente do nacional-desenvolvimentismo de Juscelino Kubitschek, que se propunha democrático e progressista. Os investimentos governamentais foram abundantes em área de infraestrutura e o governo militar, estatizante economicamente, foi um grande cliente para os arquitetos, que nessa época fizeram centros cívicos e administrativos, hospitais, estações, escolas, conjuntos habitacionais, centrais de energia elétrica e telefonia etc. Nos anos 1970, imperavam os planos integrados de desenvolvimento, procurando ordenar e fazer frente ao processo de urbanização acelerada do país”. In: BASTOS, M. A. J. Pós-Brasília: rumos da arquitetura brasileira: discurso: prática e pensamento. São Paulo: Perspectiva: FAPESP, 2003. p. 24.
De acordo com esse texto, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
o desenvolvimentismo gerou a realização de construções de diversos programas arquitetônicos e, por isso, o governo militar tornou-se um grande cliente para muitos arquitetos.
	
	
	
· Pergunta 2
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	O projeto da Casa do Arcebispo de Mariana (ver figura abaixo) foi encomendado por D. Oscar de Oliveira, da ala conservadora da igreja. A concepção do edifício envolveu não só o problema da inserção do novo em meio tradicional, como o problema da representação da instituição, respondendo a ambos de forma singular. (...) O projeto foi implantado em dois terrenos vagos da arquidiocese de Mariana, na praça Gomes Freire, em meio ao conjunto arquitetônico e urbanístico preservado. O edifício deveria respeitar a volumetria da praça, ritmos e clima, e, ao mesmo tempo, ser expressão de sua época.
                                                         
Figura: Palácio Arquiepiscopal, residência do Arcebispo da cidade de Mariana, MG. Projeto dos arquitetos Éolo Maia, Maria Josefina de Vasconcellos e Sylvio Emrich de Podestá, realizado entre 1982-83. Fonte: Revista Projeto, n. 129, jan./fev., 1990, p. 141.
 
De acordo com o enunciado da questão e a imagem do edifício, é correto afirmar que o projeto tinha de atender a três necessidades essenciais, mesmo que contraditórias entre si. Quais das afirmativas a seguir indicam corretamente essas necessidades?
I. Ser um representante de sua época, que é o final do século 20.
II. Usar a tecnologia da época em que a parte antiga da cidade de Mariana foi construída.
III. Respeitar a volumetria do entorno do local de implantação, incluindo a praça e os edifícios.
IV. Respeitar os limites da legislação, ocupando todo o terreno e mantendo o recuo frontal.
V. Ser um representante arquitetônico adequado para a instituição que solicitou o projeto.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
As afirmativas I, III e V.
	
	
	
· Pergunta 3
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	A crítica nacional sobre o Mube se pautou justamente nas relações estabelecidas pelo projeto com seu lugar de inserção. É nesse sentido que a historiadora Sophia Telles faz sua análise crítica sobre esse projeto: “De início, parece claro que a inteligência do projeto é ter tomado o lote por inteiro, como seu campo de intervenção. Em vez de implantar um objeto dentro de um perímetro como se fora uma relação fundo/figura ou, talvez, dissolver o museu sob uma praça, o partido como que condensa, por sobreposição, a construção e o terreno, a implantação e o lote [...] o espaço interno aflora, surpreendentemente visível, no piso superior, sob a forma de uma praça recortada, um anfiteatro e um espelho d’água”.  In: TELLES, S. Museu da Escultura, in AU, n. 32, out./nov., 1990, p. 45. Assim, Sophia Telles destaca que o autor do projeto do Mube escolhe uma estratégia projetual que evita soluções conhecidas. Que estratégia foi essa, de acordo com o texto do enunciado?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
A condensação, por sobreposição, da construção com o terreno.
	
	
	
· Pergunta 4
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	“O Centro foi criado para ser um laboratório de avaliação do impacto ambiental da hidrelétrica de Balbina. Os diversos equipamentos estão dispostos numa forma aproximada a um ‘U’; todos os laboratórios são unidos pela cobertura que é contínua. Enquanto os laboratórios são construídos em alvenaria, com formas ortogonais, a cobertura, em estrutura independente, se esparrama com uma forma absolutamente livre, formando grandes beirais, de acordo com um desenho sinuoso que sobe e se alarga, desce e se estreita, alternadamente, com sua textura de cavacos de madeira”. In BASTOS, M. A. J. Pós-Brasília: rumos da arquitetura brasileira: discurso: prática e pensamento. São Paulo: Perspectiva: FAPESP, 2003. p. 158.
                                    
Figura: Centro de Proteção Ambiental da Usina Hidrelétrica de Balbina/Eletronorte, Manaus, AM. Projeto de Severiano Mário Porto e Mário Emílio Ribeiro, feito entre 1983-88 (primeira etapa). Fonte: Revista Projeto, n. 125, set. 1989, p. 69.
 
De acordo com o enunciado e a imagem, escolha as afirmativas que descrevem corretamente a relação entre a cobertura e os espaços dos laboratórios no Centro de Proteção Ambiental.
 
I. A volumetria movimentada da cobertura se diferencia da rigidez ortogonal dos espaços dos laboratórios.
II. A aparência final da volumetria do Centro é dominada pela forma movimentada da cobertura.
III. A área da cobertura é maior que a dos laboratórios e isso impede a criação de grandes beirais.
IV. O desenho da cobertura é totalmente ortogonal e isso cria uma unidade plástica no conjunto.
São corretas as afirmativas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e II.
	
	
	
· Pergunta 5
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Leia o texto e a seguir responda à pergunta.
 
“Como exemplo de requalificação urbana, pode ser citado o Parque do Forte (Macapá, AP, 1999), de Rosa Kliass, que constitui uma intervenção em monumento tombado, a Fortaleza de São José, uma das últimas fortificações implantadas pelos portugueses em terras brasileiras e símbolo de Macapá. A fortaleza encontrava-se ‘ilhada’ na trama urbana, ‘cercada’ de vias e de um amplo estacionamento asfaltado, e contava com intervenções pouco qualificadoras (...) O projeto consistiu na recuperação da fortaleza, onde foi instalado o Museu da Fortaleza, e de todo o seu entorno, com o oferecimento à cidade de um novo espaço de lazer e recreação, composto por esplanada de acesso, área de eventos, passeio à beira-mar e parque de recreação infantil”. In FARAH, I; SCHLEE, M. B.; TARDIN, R. Arquitetura paisagística contemporânea no Brasil. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2010. p. 193.
                                                      
Figura: Projeto e vista da Praça do Forte, 1999, Macapá, AP. Autoria: Rosa Grena Kliass. Fonte: FARAH, I; SCHLEE, M. B.; TARDIN, R. Arquitetura paisagística contemporânea no Brasil. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2010. p. 194.
 
De acordo com o texto e a imagem acima, qual foi a principal mudança da relação espacial entre a Fortaleza de São José e a cidade, proporcionada pela intervenção paisagística feita em 1999?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Colocar à disposição da cidade um novo espaço de lazer e recreação.
	
	
	
· Pergunta 6
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	“Parte da produção arquitetônica nacional a partir dos anos 1980, principalmente, manteve a preocupação de refletir, por meio da expressão formal, as possibilidades tecnológicas da construção civil. Não mais o arrojo estrutural, permitido pelo cálculo do concreto armado, mas as novas possibilidades fornecidas pelo desenvolvimento da indústria nacional, especialmente, da indústria siderúrgica, que tornou viável a construção em aço no Brasil. O concreto armado, que dominava tanto a arquitetura mais convencional quanto aquela mais ousada, com a estrutura aparente, começou a ceder espaço para o aço. Esse material nunca chegou a ameaçar a hegemonia do concreto armado, mas seu uso ampliou-se a partir dessa época. Um exemploé o projeto da Estação de trem Largo 13 de Maio, posteriormente chamada de Estação Santo Amaro, localizada ao lado do rio Pinheiros em São Paulo, SP. O autor do projeto é o arquiteto João Walter Toscano (1933-2011). Na Estação, a estrutura define a forma; a verdade estrutural é enfatizada pela ausência de acabamentos; a estrutura é elaborada – pórticos em sequência sustentam o mezanino por meio de tirantes; o edifício é definido por poucos materiais construtivos, com um forte predomínio do aço, da mesma forma como nos edifícios da escola paulista, havia um forte predomínio do concreto; a forma de empregar a cor, para valorizar um corpo construtivo, também se assemelha à da escola paulista” (Cf. BASTOS, M. A. J. Pós-Brasília: rumos da arquitetura brasileira: discurso, prática e pensamento. São Paulo: Perspectiva: FAPESP, 2003.). Em relação ao uso de materiais estruturais na Estação e de acordo com o texto é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Nessa obra, predomina o uso do aço, com a presença de alguns outros materiais.
	
	
	
· Pergunta 7
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	O projeto do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, é de autoria de Oscar Niemeyer com projeto estrutural do engenheiro Bruno Contarini. A arquitetura é formada por quatro elementos principais: as áreas técnicas (que ficam no subsolo); a praça aberta; a rampa, por onde se acessam diferentes níveis do museu; e o volume em forma de cálice que contém as áreas de exposição, apoiado sobre um ponto estrutural central. A organização desses elementos, bem como o seu desenho (ver Figura), contribuíram para tornar esse projeto tão marcante na região.
                                                      
Figura: Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Niterói, RJ. Inaugurado em 1996. Autor: Oscar Niemeyer. Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/oscar-niemeyer-rio-de-janeiro-1087668/. Acesso em: 26 maio 2022.
 
De acordo com o enunciado e com a imagem na Figura, o que caracteriza a estratégia projetual desse projeto?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
A separação do programa arquitetônico em quatro partes, permitindo que a área de exposições fique elevada, criando uma praça com uma visão magnífica da Baía de Guanabara e colocando o volume principal em destaque, como uma escultura.
	
	
	
· Pergunta 8
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	No início do século 20 aparece, no Brasil, uma nova forma de morar, que não existia de forma plena anteriormente. Essa nova forma de morar difundiu-se aos poucos na primeira metade daquele século e depois expandiu-se com muita força, formando hoje parte considerável do tecido urbano de várias cidades brasileiras. Uma parcela considerável da população mora nesse tipo de residência. A qual tipo de moradia esse enunciado se refere?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Apartamentos.
	
	
	
· Pergunta 9
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	O urbanismo modernista tinha no estímulo ao uso do automóvel – como um dos principais meios de locomoção e de referência de desenho das cidades – um dos seus principais conceitos de organização espacial urbana. Esse conceito foi amplamente usado em vários planos urbanos pelo país e, de forma mais profunda, no desenho da nova capital do país na década de 1950, Brasília. No entanto, após as revisões críticas e o uso de novos conceitos urbanos, essa visão foi sendo modificada e começa a ocorrer uma valorização dos percursos feitos a pé e da ocupação dos espaços urbanos pelo pedestre. Alguns dos exemplos dessas propostas, a partir dos anos 1970, são a pedestrianização de parte do centro de São Paulo e a revalorização de espaços urbanos para a população a pé no Rio de Janeiro.
                                                           
 
Figura: vista aérea de rua do centro de São Paulo após a pedestrianização, que consistiu em criar um espaço exclusivo para pedestres no lugar da rua. Somente viaturas policias, de combate a incêndio, resgate e algumas outras podem circular nesse espaço. Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8f/Centro_de_S%C3%A3o_Paulo_-_%2817122118315%29.jpg. Acesso em: 09 maio 2022.
 
Abaixo, temos afirmativas sobre as novas propostas de desenho urbano apresentadas no enunciado e na imagem.
I. A pedestrianização implica na remoção total da circulação de veículos das ruas, não importa o tipo de veículo ou sua finalidade.
II. O redesenho de espaços para pedestres era uma proposta moderna, que tratava tanto o automóvel quanto o percurso a pé igualmente.
III. A valorização do pedestre é uma consequência das revisões críticas e do uso de novos conceitos urbanos.
São corretas as afirmativas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Somente a III.
	
	
	
· Pergunta 10
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	“As novas teorias arquitetônicas, que faziam uma revisão do movimento moderno, de certa forma legitimaram uma maior liberdade formal – que se revelou especialmente nos edifícios comerciais” (Cf. BASTOS, M. A. J. Pós-Brasília: rumos da arquitetura brasileira: discurso: prática e pensamento. São Paulo: Perspectiva: FAPESP, 2003. p. 179). Essa liberdade, que evitava as formas rígidas da caixa moderna apoiada sobre pilotis, foi amplificada pelo uso de cores e texturas dos revestimentos que voltaram a ser usados a partir dos anos 1970, mas principalmente dos anos 1980 em diante, e por um maior figurativismo das formas arquitetônicas. Essas características aparecem com nitidez no edifício comercial Terra Brasilis (Figura), construído em São Paulo e destinado a escritórios.
                                                                
Figura: Edifício comercial “Terra Brasilis”, São Paulo, SP. Projeto de Jorge Königsberger e Gianfranco Vannuchi, construído no final dos anos 1980. Fonte: Revista Projeto, n. 137, dez. 1990/jan. 1991, p. 63.
Sobre as novas teorias arquitetônicas de que trata o enunciado, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Incentivaram uma maior liberdade formal usada principalmente em edifícios comerciais.
	
	
	
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