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GEOVANI DIAS (2)

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CRIMES DIGITAIS: UMA BREVE ANÁLISE 
 Geovani Dias 
 
Resumo: Este artigo tem como objetivo, mostrar uma breve análise sobre Crimes Virtuais que 
vem acontecendo com a evolução tecnológica, trazendo uma perspectiva de como a 
criminalidade age de forma cada vez mais organizada, o que gera um transtorno para a justiça 
e a população. Neste trabalho será abordado a história da internet, a introdução da internet 
no Brasil, os principais crimes virtuais. Será apresentado um pouco sobre as Lei 12.965 – 
Marco Civil da Internet e a Lei 13.709/18. 
 Palavras-chave: Crimes virtuais, Marco Civil da Internet. Crimes cibernéticos. 
 
 
 
Abstract: This article aims to show a brief analysis of Virtual Crimes that has been happening 
with technological evolution, bringing a perspective of how crime acts in an increasingly 
organized way, which generates a disturbance for justice and the population. In this work will 
be addressed the history of the internet, the introduction of the internet in Brazil, the main 
virtual crimes. It will be presented a little about , the Law 12.965 – Civil Rights Framework for 
the Internet and the Law 13.709/18. 
 
Keywords: Cybercrimes, Brazilian Civil Rights Framework for the Internet. Cybercrime. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
O século XX, historicamente falando foi o século da liberdade, do conhecimento e claro da 
inovação tecnológica. 
É fato que no que diz respeito a área tecnológica a humanidade andou em passos largos, 
principalmente no quesito de popularização da internet. Cada dia mais e comum a utilização dessa 
tecnologia para trabalho, estudo e convivência social. 
Se analisamos em contexto a basicamente 30 anos atras seria incomum um ciclo de amizade 
de mais de 1000 pessoas ativas e comunicáveis, era apenas o meio social de vivência exemplo de 
escola, vizinhança, trabalho e outros, tínhamos os mais chegados e só. Atualmente a realidade e outra, 
termos 1000 amigos, conhecidos, colegas até mesmo pessoas desconhecidas, mas com interesse um 
comum e claro também ao que diz respeito as comodidades do dia a dia, como compras online, 
basicamente 10 anos antes era raro alguém comprar pela internet o medo da nova tecnologia era 
grande. imagina colocar seus dados em site, seu CPF, data de nascimento e até dados do cartão de 
crédito, era algo impensável e inaceitável. 
Porém com o início da pandemia do Covid em 2020, tudo isso foi deixado para trás, como não 
se podia mais estar em aglomeração as compras e serviços online, tais como abrir conta bancária ou 
até mesmo pagar boletos se popularizou, houve uma ideia de segurança o gerou maior número de 
pessoas usando a internet para tais fins, porém juntamente com a comodidade veio também os 
transtornos é o que veremos a seguir. 
 
A história da internet 
A Internet deve seu surgimento no período da Guerra Fria (1945- 1991), onde os EUA e 
URSS, os quais se dividia em capitalismo e socialismo. 
Através da ARPA - Advanced Research Projects Agency, os Estados Unidos, desenvolvem um 
sistema de cujo era possível o compartilhamento de informações entre pessoas. Porém mais do que 
uma comunicação rápida entre pessoas de diferentes continentes os Estados Unidos tinham por 
intensão a troca de informação e estratégias com seus aliados de forma mais rápida e segura, já que 
era possível interceptar informações dos soviéticos. 
Em outubro de 1969, foi feita a primeira conexão da internet no mundo, a conexão foi entre 
a Universidade da Califórnia e o Instituto de Pesquisa de Stanford. Esse foi o envio do primeiro e-
mail na história do mundo. 
Porém a popularização da internet só veio décadas mais tarde, com o desenvolvimento dos 
navegadores como conhecemos hoje, o famosa World Wide Web (www), a Rede Mundial de 
Computadores - criada pelo cientista, físico e professor britânico Tim Berners-Lee. Os anos 90 foi o 
grande "boom da internet", pois foi quando a internet que antes era usada apenas pelas 
corporações começou a ser usada em casas "populares", o que resultou na proliferação de sites, 
chats, e no início do século XXI as tão famosas redes sociais, como Orkut, Facebook, MSN e Twitter, 
tornando a internet a rede ou teia global de computadores conectados. 
A internet assim como a televisão nos anos 1950, foi um decisivo na evolução da tecnologia. 
 
 
 
 
 
Internet no Brasil 
A internet chegou ao Brasil no final da década de 80, algumas universidades brasileiras 
realizavam compartilhamento de algumas informações com os Estados Unidos. Em 1989, foi criada 
(RNP) conhecida como Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, através desse projeto a rede de internet 
ganhou força no país. Já 9 anos depois foi criada as "redes locais de conexão" o que possibilitou a 
expansão do acesso em território nacional. 
 
Crimes Digitais 
Todo o crime que tem como alvo ou faz uso de um computador ou rede o qualquer 
dispositivo conectado a uma rede. O principal motivo dos crimes cibernéticos são para danificar 
redes de computadores, isso ocorre por motivos diversos, podendo ser realizados por individuo ou 
alguma organização. 
E sempre necessário frisar que a internet e algo grandioso e que não ficaria imune ao 
desfavor humano. 
Segundo Inellas (2009, p.05): 
A internet é uma rede de computadores, ligadas por redes 
menores, portanto comunica-se entre si, assim através de 
um endereço IP, onde variadas informações é trocada, é 
quando surge o problema, existe uma quantidade enorme 
de informações pessoais disponíveis na rede, ficando a 
mercê de milhares de pessoas que possuem acesso à 
internet, e quando não é disponibilizada pelo próprio 
usuário, são procuradas por outros usuários que busquem 
na rede o cometimento de crimes, os denominado Crimes 
Cibernéticos. 
E necessário elencar que os crimes digitais são classificados em próprios e puros ou 
impróprios e impuros. 
Sobre puros e próprios Damásio de Jesus diz: 
 
Crimes eletrônicos puros ou próprios são aqueles que 
sejam praticados por computador e se realizem ou se 
consumem também em meio eletrônico. Neles, a 
informática (segurança dos sistemas, titularidade das 
informações e integridade dos dados, da máquina e 
periféricos) é o objeto jurídico tutelado. (DAMÁSIO, 2003). 
No que diz respeito aos crimes impuros e impróprios Damásio de Jesus explana: 
[...] Já os crimes eletrônicos impuros ou impróprios são 
aqueles em que o agente se vale do computador como 
meio para produzir resultado naturalístico, que ofenda o 
mundo físico ou o espaço "real", ameaçando ou lesando 
 
 
 
 
outros bens, não computacionais ou diversos da 
informática. (DAMÁSIO, 2003) 
E valido afirmar que cada classificação tem sua distinção. Os crimes virtuais da 
categoria próprios e puro a sua prática e execução e feita exclusivamente no meio digital, ao 
que tange dos crimes impróprios e impuros podemos afirmar que usa um dispositivo e uma 
rede para cometer o delito, porém o mesmo não é necessário para a consumação do crime. 
 
 
 
Os tipos de crimes mais comuns no ambiente virtual 
Os crimes virtuais mistos é onde a internet e o sistema informático são importantes 
para que o fato criminoso aconteça, mesmo que o objetivo não seja a rede e sim meios não 
relacionados ao meio virtual. Já os crime virtuais comuns é o qual o uso da informática é 
apenas a forma pelo qual o crime é praticado, sendo este, já tipificado pela lei. 
Os crime virtuais próprio é a conduta ilícita com objetivo de causar dano ao sistema 
informático da vítima. Já o delito impróprio é o qual através da informática o delinquente irar 
danificar o patrimônio ou bem jurídico comum da vítima. Segundo dispõe Vianna e Machado 
(2013, p. 35) “crimes cibernéticos mediatos ou indiretos são aqueles delito-fim não 
informático que herdou as características do delito-meio informático, realizado para 
configurar a própria consumação do ato em si”. 
Fraudepor e-mail e pela Internet, O golpe de phishing por e-mail é uma fraude online 
em que os fraudadores enviam um e-mail falso que parece ser de uma empresa ou 
organização legítima. O objetivo do golpe é enganar o destinatário a clicar em um link ou 
baixar um arquivo que contém malware ou a divulgar informações pessoais e financeiras 
confidenciais. Essas informações podem incluir senhas, números de cartão de crédito ou 
informações de login. Os golpes de phishing por e-mail podem parecer muito convincentes e 
persuasivos, e muitas vezes são bem-sucedidos em enganar as pessoas. 
Fraude de identidades, os ladrões de identidade geralmente obtêm informação 
pessoal como senhas, números de identidade, números de cartão de crédito ou CPF, e fazem 
mau uso destes dados para agir de forma fraudulenta em nome da vítima. Os detalhes 
sensíveis podem ser usados com vários propósitos ilegais incluindo pedido de empréstimo, 
compras online ou acessar os dados médicos e financeiros da vítima. Segundo Régis (2004, p. 
278): 
No artigo 307 o Código prevê uma forma de falsidade não 
mais documental, nem mesmo material ou ideológica, 
mas pessoal: ilude alguém a respeito da própria identidade 
ou da identidade de terceiro, para obter vantagem ou 
causar-lhe dano. 
 
 
 
 
Roubo de dados financeiros ou de pagamento com cartão, um dos mais comuns crimes 
relacionados no brasil 
Roubo e venda de dados corporativos O roubo de dados é o ato de roubar informações 
digitais armazenadas em computadores, servidores ou dispositivos eletrônicos para obter 
informações confidenciais ou comprometer a privacidade. 
Ciberextrorção ou pornografia de vingança, quando sem autorização expõem da 
intimidade sexual de alguém por vídeo ou qualquer outro meio, costumam ser obtidos 
através de relacionamento afetivo ou vínculo emocional que o sujeito teve com a vítima. Este 
crime está previsto no art. 218-C do Código Penal. “Este delito ocorre quando alguém, sem o 
consentimento da vítima, oferece, troca, disponibiliza, transmite, vende ou expõe à venda, 
distribui, pública ou divulga”, por meio da Internet, qualquer mídia audiovisual que contenha 
cena de sexo, nudez ou pornografia com o objetivo de praticar vingança. (ARAS, 2021). 
Incitação, produção ou posse de pornografia infantil, em qualquer lugar do mundo o 
ato de abuso infantil e totalmente repudiável, porém como é sabido por muitos após a 
invenção da internet esse ato ficou muito mais fácil e corriqueiro. 
O código penal, em seu artigo 234, versa: 
Fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob sua guarda, 
para fim de comércio, de distribuição ou de exposição 
pública, escrito, desenho, pintura, estampa ou qualquer 
objeto obsceno: Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 
(dois) anos, ou multa. Parágrafo único. Incorre na mesma 
pena quem: I – vende, distribui ou expõe à venda ou ao 
público qualquer dos objetos referidos neste artigo; II – 
realiza, em lugar público ou acessível ao público, 
representação teatral, ou exibição cinematográfica de 
caráter obsceno, ou qualquer outro espetáculo, que tenha 
o mesmo caráter; III – realiza, em lugar público ou acessível 
ao público, ou pelo rádio, audição ou recitação de caráter 
obsceno. 
A justiça brasileira entende o crime de pornografia infantil como um ato de 
dolo, pois o agente tem a intenção de produção de tal conteúdo mesmo que seja 
apenas para armazenamento 
No Brasil contamos também com o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), 
que tem disposto esse assunto em suas linhas. 
Art. 240 – Produzir ou dirigir representação teatral, 
televisiva ou película cinematográfica, utilizando-se de 
criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou 
pornográfica: Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos, 
e multa. Parágrafo único. Incorre na mesma pena que, nas 
condições referidas neste artigo, contracena com criança 
ou adolescente. Art. 241 – Fotografar ou publicar cena e 
sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou 
adolescente: Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos 
 
 
 
 
 
Ressaltando que qual exposição sexual de criança ou adolescente na internet, 
resulta numa pena de 02 a 06 anos de prisão e multa. 
 
Como Acontece Um Crime Virtual? 
 Os crimes virtuais não precisam ocorrer necessariamente através da internet eles 
podem ocorrer diretamente através de dispositivos que são usados para entrar na rede, 
conhecido como ciberespaço, tem como objetivo buscar informações sobre a vítima para que 
possam, roubar e divulgar informações. Assim ocorrendo as mais diversas infrações. 
Guilherme Nucci (2015, p. 240), esclarece: 
É o direito do Estado-acusação ou da vítima de ingressar em 
juízo, solicitando a prestação jurisdicional, representada 
pela aplicação das normas de direito penal ao caso 
concreto. Por meio da ação, tendo em vista a existência de 
uma infração penal precedente, o Estado consegue realizar 
a sua pretensão de punir o infrator. Note-se que do crime 
nasce a pretensão punitiva e não o direito de ação, que 
preexiste à prática da infração penal. Não há possibilidade 
de haver punição, na órbita penal, sem o devido processo 
legal, isto é, sem que seja garantido o exercício do direito 
de ação, com sua consequência natural, que é o direito ao 
contraditório e à ampla defesa. Até mesmo quando a 
Constituição autoriza a possibilidade de transação, em 
matéria penal, para as infrações de menor potencial 
ofensivo, existe, em tal procedimento, o direito de ação, 
tendo em vista que o fato criminoso é levado ao 
conhecimento do Poder Judiciário, que necessita 
homologar eventual proposta de acordo feita pelo 
Ministério Público ao agente-infrator. 
 
As ações penais são caracterizadas pela sua autonomia e abstratividade e 
subjetivismo. São autônomas porque não se ligam ao direito material em si, tendo para cada 
faculdade de direito, um tipo de ação adequada e consoante. Então, para os vários litígios 
existentes, há um grande número de tutelas jurisdicionais cabíveis para solucionar. São 
abstratas porque o direito de ação não está relacionado ao resultado final do processo, 
podendo ela existir sem dependência deste. O subjetivismo está relacionado à ideia de que o 
titular da ação exige do Estado a prestação jurisdicional. 
 
O que diz a legislação? 
 
 
 
 
 
Diante de todo o contexto de situações que lesionaram a população desde que a 
internet começou a funcionar no Brasil foi apenas em 2012 que foram criadas leis que 
tipificam crimes cibernéticos entraram em vigor, o que ocasionou modificação no Código 
Penal, gerando assim penas que anteriormente não existia. Com isso começou a ser julgadas 
pessoas que criava e realizava distribuição de vírus de computador, disseminação de software 
para interceptação de dados, invasão de redes e computadores e uso de dados de cartões de 
crédito sem autorização do titular. Ficou exposto em lei que atos como invasão de 
computadores, violação da integridade de dados pessoais de terceiros e o ato de derrubar 
sites do ar como crimes, teriam suas penas o que seria de acordo com a gravidade da situação, 
o que pode gerar multa ou até mesmo pena de reclusão. 
A lei ainda permite agravantes, em caso de divulgação ou venda de dados íntimos ou 
tirar proveito através de dados de terceiros. 
 
Recentemente entrou vigência o aumento das penas relacionadas aos crimes virtuais 
em até oito anos, para aqueles que aplicam golpes de internet, exemplo phishing utilizando 
engenharia social. 
Em 2014 foi sancionado o "Marco Civil da Internet", que a função de proteger os dados 
e a privacidade dos usuários na Internet, garantindo salvaguardas à proteção dos dados de 
cada cidadão perante a lei, além de oferecer formas para que vítimas que tenham sua 
privacidade exposta na web possam exigir a remoção do conteúdo. 
 
LEI 12.965/2014 – MARCO CIVIL DA INTERNET 
O Marco Civil da Internet, tem como pauta aregularização do uso da internet no Brasil, 
gerando assim a proteção de dados pessoais e privacidade dando máxima proteção, proteção 
essa que só será inviolável em caso de decisão judicial. 
“A rapidez do avanço tecnológico trouxe aos indivíduos uma gama enorme de formas 
de agir dentro de uma sociedade e, por consequência, exigiu do direito uma nova linha de 
pensar e atuar, de modo que se adaptasse a essa nova realidade”. (BONFATI e KOLBE, 2020, 
p.66) 
Os ilustres Barreto e Brasil entendem: 
É válido destacar que o Marco Civil, apesar de 
visar primordialmente a tutela dos direitos civis 
na internet, também tem aplicação no Direito 
Penal e Processual Penal, uma vez que estabelece 
conceitos fundamentais, bem como disciplina 
formas de obtenção de provas quanto à 
materialidade e à identificação da autoria 
delitiva. (BARRETO e BRASIL, 2016, p.18). 
 
 
 
 
 
 
LEI 13.709/18 – LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS 
 
Com a evolução das redes sociais e plataformas digitais o número de usuários vem 
aumentando cada dia mais, o que é lógico gerou um certo receio. Pois essas plataformas 
geralmente as pagas pede seus dados como cpf e cartão de crédito e as mesmas os deixam 
salvos em seu sistema. 
Pensando na proteção desses usuários foi criada Lei 13.709/18, que visa basicamente dar um 
tratamento jurídico adequado para todas as operações que são efetivadas com dados 
pessoais. 
A proteção de dados é uma das formas para se proteger a 
privacidade da pessoa. Esse direito é parcela do Direito à 
Privacidade que está positivado em nossa Constituição 
Federal. É importante destacar que em 2020 o STF já se 
posicionou informando que o direito à proteção de dados é 
um direito fundamental e no final de 2021, a PEC n. 
17/2019 incluiu este direito expressamente no art.5º, da 
Carta Magna, em razão da sua previsão difusa atualmente 
no texto constitucional (GALERA, 2021, p. 9). 
 
A LGPD trouxe uma nova forma de tratar os dados pessoais de clientes, empregados, 
fornecedores entre outros, já que remete maior segurança nas informações de dados 
pessoais. 
E bom analisarmos que haverá caso em que a proteção não deverá ser aplicada para 
isso a lei colocou em seu artigo 7º o tratamento de dados comuns e sensíveis. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O presente artigo trouxe conhecimentos referente aos crimes virtuais, trouxe um 
pouco da história da internet, sobre sua criação durante a guerra fria, o envio o primeiro e-
mail da história, como a internet chegou ao Brasil, qual era a função dela no início, a 
popularização da internet. 
Assim como sua benfeitoria e seus malefícios, como internet pode se tornar uma arma 
nas mãos daqueles que não tem boa índole, como o medo de perder um pouco de sua 
 
 
 
 
identidade, ter informações pessoais ou até mesmo imagens vergonhosas espalhadas na rede 
e ter que pagar por isso. 
Como a internet usa de seus mais baixos sistemas vender e espalhar fotos e vídeos 
infantil formando uma rede grande de pedofilia. 
Mas diante de todos os fatos vimos que a legislação vem melhorando cada dia mais 
nossas leis para que possamos ter um mínimo de apoio e segurança referente a todos 
problemas criados pelas tecnologias atuais. 
Por pior que pareça que a internet aparenta está virando, não podemos deixar de 
usufruir de forma sensata as partes boas dela. 
REFERENCIAS 
 
Fraude de golpe de phishing por e-mail: Como reconhecer e evitar cair em golpes de phishing 
por e-mail. Disponível em: https://www.autentify.com.br/antifraude/fraude-de-golpe-de-
phishing-por-e-mail-como-reconhecer-e-evitar-cair-em-golpes-de-phishing-por-e-
mail/#:~:text=O%20golpe%20de%20phishing%20por%20e%2Dmail%20%C3%A9%20uma%2
0fraude,informa%C3%A7%C3%B5es%20pessoais%20e%20financeiras%20confidenciais. 
Acesso outubro 2023. 
 
Furto de identidade. Disponível em: https://www.eset.com/br/furto-
identidade/#:~:text=Furto%20de%20identidade-
,O%20furto%20de%20identidade%20%C3%A9%20um%20crime%20no%20qual%20um,por%
20seus%20pr%C3%B3prios%20ganhos%20econ%C3%B4micos. Acesso outubro 2023. 
 
Roubo de dados bancários aumenta 80% durante pandemia; saiba como se proteger. 
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/roubo-de-dados-bancarios-
aumenta-80-durante-pandemia-saiba-como-se-proteger/. Acesso em outubro 2023. 
 
Crimes cibernéticos: entenda o que são e como denunciar. Legislação brasileira prevê 
reclusão de até oito anos para pessoas consideradas culpadas por crimes cibernéticos. 
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/crimes-ciberneticos-entenda-o-que-
sao-e-como-denunciar/1347788918. Acesso e outubro de 2023. 
História da Internet: quem criou e quando surgiu. Disponível em: 
https://www.todamateria.com.br/historia-da-internet/. Acesso em novembro 2023. 
 
 
 
 
 
As Novas Disposições sobre os Crimes Cibernéticos. Disponível em: 
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/as-novas-disposicoes-sobre-os-crimes-
ciberneticos/1518500029#:~:text=A%20Lei%2014.155%20de%202021%2C%20alterou%20o
%20C%C3%B3digo%20Penal%20Brasileiro,)%2C%20e%20estelionato%20(art.36333 Acesso 
em outubro 2023. 
 
BARRETO, Alesandro Gonçalves. BRASIL, Beatriz Silveira. Manual de Investigação 
Cibernética à luz do Marco Civil da Internet. Rio de Janeiro. Brasport, 2016. 
 
GALERA, Fernanda. Proteção de Dados: reflexões práticas e rápidas sobre a LGPD. São Paulo: 
Expressa, 2021 
 
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal. 4 ed. 
São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015. 
 
VADE MECUM. 24ª Ed. São Paulo. Saraiva, 2022.

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