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Extração de Óleos de Plantas

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Introdução
A estrutura histológica das diversas partes que compõe uma planta é bastante heterogênea; existem órgãos como as raízes e os caules, que são compactos ao passo que em folhas e flores os tecidos se apresentam com textura mais delicada. O solvente escolhido deve ser o mais seletivo possível. É graças a seletividade que se pode extrair apenas as substâncias desejadas ou em maior quantidade; fatores como agitação, temperatura e tempo necessário para execução dos métodos extrativos (SIMÕES et. al, 2003).
Segundo SIMÕES et. al, 2003, quando o aumento de temperatura ocorre a planta amolece aumentando sua solubilidade, portanto é um método rápido de se obter a extração, porém o tempo de extração pode variar dependendo da natureza físico-química da substancia a extrair e da rigidez dos tecidos do material vegetal, bem como do solvente utilizado, como a composição química das plantas é extremamente complexa, a extração de princípios farmacologicamente ativos ou não, ocorre comumente de vários tipos de substancias, levando essas informações em conta deve-se primeiramente definir a substancia desejada o tipo de solvente que pode ser água ou voláteis e o método a ser utilizado.
Descrição de alguns métodos utilizados na extração de óleos a partir de drogas vegetais.
Soxhlet: 
É utilizado para extrair sólidos com solventes voláteis, em cada ciclo da operação o material entra em contato com solvente renovado, resultando num processo de extração altamente eficiente utilizando uma quantidade reduzida de solvente comparado a outros métodos com o mesmo resultado qualitativo e quantitativo (SIMÕES et. al, 2003).
Decocção:
A decocção consiste em manter o material vegetal em contato durante certo tempo com o solvente (normalmente água) em ebulição é uma técnica restrita, pois o aquecimento prolongado pode alterar as substanciam ativas das plantas, portanto costuma-se empregar em vegetais duros e de natureza lenhosa (SIMÕES et. al, 2003).
Infusão:
É a permanência durante certo tempo do material vegetal em água fervente, num recipiente tapado; aplicada a partes vegetais de estrutura mole cortados ou pulverizados grosseiramente para a extração com água ocorra mais facilmente. (SIMÕES et. al, 2003)
Clevenger:
O material vegetal é imerso em água sob aquecimento até fervura, resultando na formação de vapores que arrastam os componentes voláteis os quais após condensação separam-se da fase aquosa por decantação. Neste método a composição dos óleos essenciais pode ser influenciada pelo contato com água, tempo de extração e velocidade de aquecimento, regulada segundo graduação do equipamento. (PRINS, et. al. 2006)
Hidrodestilação:
É um método utilizado para extração de quase todos os tipos de óleos essenciais, fornecendo um bom rendimento com boa qualidade. A extração pode ser feita com “vapor úmido” e “vapor seco” encontrando-se o material a tratar, imerso ou não em água a destilação por arraste de vapor não é recomendada para alguns tipos de flores, pois alguns produtos dela resultante decompõem-se pelo calor. Alguns compostos presentes nos óleos essenciais são substâncias de alto ponto de ebulição e podem ser isolados através da destilação por arraste de vapor. (TAKAHASHI, 2012)
Objetivos
Ilustrar as técnicas para obtenção de extratos a partir de drogas vegetais.
3. Materiais e métodos
3.1.1 Extração por aparelho de Clevenger
-Suporte universal com garras e mufas
-Aparelho de Clevenger
-Manta aquecedora
-Erlenmeyer
-Folhas de capim-limão
-Pipeta com água destilada
3.1.2 Métodos
Foram adicionados 300mL de água destilada no balão de fundo redondo. Adicionou-se aproximadamente 10g da droga vegetal. Foi acoplado o balão ao aparelho de Clevenger e ligou-se a manta de aquecimento. Foi mantida a temperatura média da extração em 50°C e procedemos com a extração durante aproximadamente de 2 a 3 horas, ou até o esgotamento total da planta.
3.2 Extração por aparelho de Soxhlet
-Aparelho de Soxhlet
-Manta aquecedora
-Papel de filtro
-Bastão de vidro
-Suporte universal com garras e mufas
-Folhas de capim-limão
-Clorofórmio
3.2.1 Métodos
Foram adicionados 300mL de clorofórmio no balão de fundo redondo. Colocou-se na alonga (corpo) do aparelho de Soxhlet aproximadamente 5g da droga vegetal, envolvidas num cartucho previamente preparado com papel de filtro. Acoplou-se ao sistema de refluxo com o condensador e ligou-se a manta de aquecimento. Foi mantida a temperatura média da extração em 50°C e procedemos com a extração durante aproximadamente de 2 a 3 horas, ou até o esgotamento total da planta.
3.3 Destilação por arraste a vapor (Hidrodestilação)
-2 balões de fundo redondo com rolhas e mangueiras
-Condensador liso
-Manta aquecedora
-Água destilada
-Folhas de Capim-limão
3.3.1 Métodos
Foram adicionados 200mL de água destilada no balão de fundo redondo e o adaptamos à manta aquecedora. Montou-se outro balão de fundo redondo com aproximadamente 10g da droga vegetal. Acoplou-se o sistema de refluxo com o condensador liso e ligou-se a manta aquecedora. Foi mantida a temperatura média de extração em 50°C e procedemos com a extração durante aproximadamente 1 hora.
3.4 Decocção (cozimento)
-Tripé de ferro com tela de amianto e bico de Bunsen
-Béquer de 1000mL
-Vidro de relógio grande
3.4.1 Métodos
Montou-se o tripé de ferro com tela de amianto sobre o bico de Bunsen. Colocou-se cerca de 5g da droga vegetal e 300mL de água destilada no béquer. Após colocou-se o béquer sobre a tela de amianto, acendeu-se o fogo e podemos prosseguir com a decocção por aproximadamente 30minutos. Desligou-se o bico de Bunsen e aguardou-se o resfriamento natural do decocto.
3.5 Infusão
-Tripé de ferro com tela de amianto e bico de Bunsen
-Béquer de 1000mL
-Vidro de relógio grande
-Folhas de Capim-limão
-Água destilada
3.5.1 Métodos
Montou-se o tripé de ferro com tela de amianto sobre o bico de Bunsen. Colocou-se 300mL de água destilada no béquer, sobre a tela de amianto, acendeu-se o fogo e podemos prosseguir com o aquecimento da água até a fervura. Em seguida, desligou-se o bico de Bunsen e foram adicionados cerca de 5g da droga vegetal. Tampou-se com o vidro de relógio e aguardou-se aproximadamente 30minutos para obtenção do infuso.
 
Resultados e Discussão 
Os resultados observados foram as extrações de óleo vegetais das plantas Cymbopogon citratus (capim limão) e Cinnamomum zeylanicum Nees (canela), cada qual referente a um método e solvente. Nas técnicas extrativas deve-se em conta temperatura, tempo e propriedades físico-químicas para assim obtermos os resultados esperados em cada um dos métodos empregados.
A impressão do grupo sobre os métodos foi que substancias voláteis são mais fáceis para a extração. No método soxhlet não pode ser utilizada água como solvente por esta não ser volátil. A hidrodestilação ou destilação por arraste a vapor emprega-se sistema aberto e nunca fechado.
Conforme SIMÕES et. al, 2003, a estrutura histológica das diversas plantas é bastante heterogenia, o solvente a ser utilizado deve ser o mais seletivo possível para que assim a extração de princípios ativos esperados seja o mais fidedigno possível, o método de extração escolhida, pode variar conforme o aspecto físico-químico da planta vegetal, além de temperatura e tempo, fator importante para a conservação do princípio ativo evitando a desnaturação da planta.
Os extratos obtidos pelas drogas vegetais em aula experimental, foi resultado das técnicas empregadas corretamente, portanto em comparação com a literatura obteve-se os resultados esperados em cada tipo de extração, conforme a parte da planta vegetal utilizada. 
Conclusão
Concluímos que todos os experimentos extrativos atingiram os objetivos esperados.
Observando os métodos em aula prática, os que mais se destacaram segundo a discussão do grupo foram:
A eficiência pelo método soxhlet, pela mínima quantidade de solvente utilizada no processo comparado a outros métodos e com os mesmos resultados.
A extração pelo método clevenger, conforme comparado a aula experimental com a literatura observamos serum método viável economicamente e o mais utilizado em laboratórios.
Referência Bibliográfica
PRINS, C.L; LEMOS, C.S.L; FREITAS, S.P. Rev. Bras. Pl. Med. Botucatu, v.8, n.4, p.92,2006
SIMÕES, C. et. al., FARMACOGNOSIA DA PLANTA AO MEDICAMENTO. 5° ED. PORTO ALEGRE / FLORIANÓPOLIS: Editora do UFRGS/ Editora UFSC, 2003
TAKAHASHI, M. Óleos essenciais e oleoresina FABIO34LOPES@HOTMAIL.COM
 da pimenta rosa propriedades químicas e biológicas. 2012. 120f. Tese (Doutorado em Ciências) – Faculdade de Agronomia “Eliseu Maciel”, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas dez. 2012. 
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