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Revolução Cubana

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Revolução Cubana
A Revolução Cubana, liderada por Fidel Castro e seus companheiros rebeldes, foi um movimento revolucionário que culminou com a queda do governo de Fulgencio Batista em 1º de janeiro de 1959. A Revolução transformou Cuba de uma república com um histórico de instabilidade política e desigualdade social em um Estado socialista.
O movimento começou com a assalto ao quartel Moncada em 1953, liderado por Fidel Castro. Após o fracasso inicial, Castro e seus seguidores foram presos, mas, posteriormente, anistiados. Exilado no México, Castro organizou o Movimento 26 de Julho, e em 1956, retornou a Cuba para iniciar a guerrilha na Sierra Maestra.
A Revolução Cubana ganhou apoio popular devido à promessa de reformas sociais e econômicas, como a distribuição de terras e a melhoria das condições de vida. Em 1959, Fidel Castro assumiu o poder, implementando reformas que incluíram nacionalizações de empresas estrangeiras e propriedades, bem como a reorganização do sistema político e econômico.
A relação entre Cuba e os Estados Unidos rapidamente se deteriorou, culminando na tentativa fracassada de invasão da Baía dos Porcos em 1961. Em resposta, Cuba alinhou-se à União Soviética, levando à Crise dos Mísseis Cubanos em 1962, um momento crítico na Guerra Fria.
A Revolução Cubana teve impactos duradouros na política e na sociedade cubanas, transformando Cuba em um Estado socialista. Apesar das conquistas sociais, como avanços na educação e saúde, o regime cubano foi criticado por violações dos direitos humanos e pela falta de democracia. A Revolução Cubana continua a ser um evento significativo na história latino-americana e global, moldando as relações políticas na região ao longo do século XX.

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