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Peste Negra na Idade Média

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Peste Negra na Idade Média
A Peste Negra, uma das pandemias mais devastadoras da história, assolou a Europa durante a Idade Média, chegando no século XIV. A doença era causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida principalmente por pulgas infestadas em ratos.
A pandemia teve início em meados da década de 1340 e se espalhou rapidamente por todo o continente europeu, causando uma mortandade impressionante. Estima-se que entre 75 a 200 milhões de pessoas tenham sucumbido à Peste Negra, representando uma proporção significativa da população europeia na época.
Os sintomas incluíam febre alta, dores no corpo, inchaço dos gânglios linfáticos (chamados de "bubões") e, em muitos casos, morte rápida. A rapidez da propagação e a alta taxa de mortalidade contribuíram para um clima de pavor e desespero.
Os efeitos sociais e econômicos da Peste Negra foram profundos. Comunidades inteiras foram dizimadas, resultando em escassez de mão de obra e mudanças na estrutura social. A economia foi abalada, e as relações feudais sofreram transformações, com um declínio no poder dos senhores feudais devido à escassez de trabalhadores e ao aumento da demanda por seus serviços.
Além dos impactos imediatos, a Peste Negra influenciou a mentalidade e a cultura da Idade Média, moldando a arte, a literatura e a religiosidade da época. O trauma e o medo associados à pandemia persistiram por gerações, deixando uma marca indelével na história europeia medieval.

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