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Drenagem Urbana: Sistemas e Impactos

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Drenagem Urbana- @ Carlos Amilton S. Santos, 2019						1
Drenegem Urbana
Concepção e constituição dos sistemas
Carlos Amilton S. Santos
Engenheiro Agrônomo 
MSc. Irrigação e Drenagem – USP
Dr. Engenharia do Ambiente – IST (PORTUGAL)
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SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
Aspectos quantitativos e qualitativos e principais preocupações
Concepção e constituição dos sistemas
Implantação do sistema de drenagem pluvial
Cálculo de caudais pluviais
Dimensionamento hidráulico de coletores
Dispositivos interceptores
Bacias de retenção
Câmaras drenantes
Manutenção de galerias de águas pluviais
Conteúdo programático
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Porque drenagem urbana?
Uso urbano do solo: gerador de impactos sobre os recursos hídricos
• Enchentes: fenômenos naturais nas bacias hidrográficas
•Gerenciamento da drenagem: responsabilidade municipal
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Porque drenagem urbana?
Segundo Botelho (1998, p. 75), os sistemas de drenagem pluvial devem ser dimensionados com base na máxima “pegar e largar rápido”, ou seja, recolher as águas da chuva e conduzi-las para jusante o mais rapidamente possível.
Os sistemas de drenagem de águas pluviais, como definido na maioria dos manuais técnicos, estão associados a obras de canalização e mais recentemente combinados com estruturas de armazenamento para amortecimento de vazões. 
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Seu dimensionamento é feito com base em alguns elementos principais:
 
chuva de projeto (baseado em uma curva Intensidade-Duração-Frequência), 
características da área contribuinte (expressas pelo coeficiente de escoamento superficial e pelo tempo de concentração) e 
 tempo de retorno de projeto. 
A partir da estimativa da vazão máxima, com base na equação do Método Racional, utiliza-se a equação de Manning para determinar as dimensões que comportam a vazão calculada, do ponto de vista hidráulico.
Como realizar um dimensionamento?
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Essa forma de abordagem dos sistemas de drenagem resulta na seguinte conclusão: os sistemas de drenagem de águas pluviais foram planejados e dimensionados para falhar. Tal afirmação pode ser avaliada a partir dos seguintes elementos principais:
 
sem outras interferências, o sistema de drenagem deverá falhar para eventos de tempo de recorrência superiores ao tempo de retorno de projeto (Tr). Essa conclusão está, obviamente, associada ao risco assumido de falha, associado ao Tr;
Abordagem dos sistemas de drenagem
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as curvas IDF são obtidas a partir de análise estatística de dados de chuva, que apresentam alto grau de incerteza, especialmente para áreas distantes das grandes cidades. Destaca-se, ainda, que o crescimento das cidades pode provocar mudanças nos padrões de chuva, com aumento da intensidade dos eventos extremos.
Abordagem dos sistemas de drenagem
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o cálculo da vazão de projeto utiliza o valor do Coeficiente de Escoamento Superficial (C): esse valor apresenta, em geral, um retrato do instante em que está sendo avaliado o projeto do sistema de drenagem, o qual, com o passar do tempo, aumenta com a ampliação da impermeabilização do solo. Deve-se observar, ainda, que esse valor não consegue, em grande parte dos casos, retratar a real característica da bacia, uma vez que o C não é função apenas do uso e ocupação do solo e que as tabelas utilizadas uniformizam seu valor apenas para essa característica. Ressaltasse, também, que as condições de uso e ocupação reais, normalmente, apresentam maiores taxas de impermeabilização do que aquelas de projeto (previstas em Planos Diretores Urbanos)
Abordagem dos sistemas de drenagem
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o cálculo do tempo de concentração da bacia (tc) é feito a partir de equações empíricas que, dificilmente, representam as condições de projeto e a redução do tc pelo processo de ampliação da urbanização. Nesse caso, destaca-se a equação de Kirpich, que foi desenvolvida para bacias rurais, mas que é comumente utilizada nas áreas urbanas
Abordagem dos sistemas de drenagem
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os sistemas de drenagem são dimensionados para transportar água de chuva, mas o que se observa, efetivamente, é uma grande mistura da água de chuva, de esgotos, sedimentos e resíduos sólidos (alguns de grandes dimensões como móveis), cujo resultado é a obstrução ou o aumento da rugosidade das redes.
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A maioria dos manuais de projeto de sistemas de drenagem de águas pluviais no Brasil apresenta afirmações que conduzem às seguintes interpretações:
a melhor drenagem é aquela que escoa a água da chuva o mais rápido possível para jusante; 
uma boa solução para integração urbana é por meio de avenidas de fundo de vale, associadas à canalização dos corpos d’água;
o fechamento do canal permite ganhar espaço sobre o rio, esconde a poluição e promove a melhoria urbana local, a partir de obras de urbanização dos corpos d’água.
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Esse tipo de abordagem conduziu a um processo sistemático de canalização e recobrimento dos corpos d’água, como uma forma de livrar a cidade de um elemento que provoca a degradação do ambiente. A solução se assemelha ao tradicional “varrer para baixo do tapete”.
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Sistema de drenagem Urbana 
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O SISTEMA DE DRENAGEM COMO É VISTO HOJE
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Visões do manejo de Águas Pluviais (AP)
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Tecnicas é manejo sustentável
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Tecnicas é manejo sustentável
pavimento permeável
trincheiras e planos de infiltração
detenção
sem ligação direta com o pluvial
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Tecnicas é manejo sustentável
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Controle da Drenagem Urbana
Estruturas de Armazenamento
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Modelos
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