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RELATÓRIO DE PRÁTICA Érika Muller da Silva, matrícula: 03160209 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ______/______/______ RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Bioquímica Humana DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: Érika Müller da Silva MATRÍCULA:03160209 CURSO: Nutrição POLO: Manaus PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Rosilma Oliveira ORIENTAÇÕES GERAIS: • O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e concisa; • O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema; • Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado); • Tamanho: 12; Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; • Espaçamento entre linhas: simples; • Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). RELATÓRIO: ATIVIDADE CATALITICA DA AMILASE SALIVAR 1. Descreva os procedimentos realizado durante a aula, explicando as etapas e quais materiais utilizados. Durante a aula, exploramos a ação da enzima amilase salivar, também conhecida como ptialina. Essa enzima desempenha um papel crucial na digestão de carboidratos, especialmente do amido. O processo de digestão do amido começa na boca, onde a α- amilase salivar \(ptialina) é secretada pelas glândulas salivares. Essa enzima atua na hidrólise das ligações das cadeias do amido, convertendo-o em glicose, maltose e oligossacarídeos. Em nossa aula prática, utilizamos duas técnicas distintas: a hidrólise enzimática e a hidrólise química. Na hidrólise enzimática, usamos saliva como fonte da α-amilase salivar para catalisar a quebra do amido. Já na hidrólise química, empregamos ácido clorídrico para realizar a quebra química das ligações do amido. Dessa forma, exploramos o processo de digestão dos carboidratos e as diferentes técnicas envolvidas, combinando a ação da enzima com a ação de um ácido forte. Materiais utilizados: Vidrarias: Pipeta de vidro e tubos de ensaio. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ______/______/______ Reagentes: Amilase salivar (saliva); Ácido Clorídrico; Lugol 2%; Solução de amido 1%; Água destilada; Banho Maria; Banho de Gelo; Equipamentos: Pera de borracha, estante para tubos de ensaio, descarte de pepitas, termômetro, cronometro e pinça. 2. Responda as Perguntas: a) Qual a composição bioquímica do amido? R: O amido é formado por uma cadeia composta por dois polissacarídeos: amilose, numa proporção de 20-15%, e amilopectina, numa proporção de 75-80%. A amilose é um polímero linear de D-glicose α-(1,4). A amilopectina é um polímero de D-glicose com ligações α-(1,4) e 5% de ramificações α-(1,6). b) Qual o objetivo do uso de HCl, aquecimento e resfriamento no procedimento da hidrólise química do amido? R: O HCl (ácido clorídrico) foi usado com o propósito de criar um ambiente ácido. Os ácidos possuem a capacidade de quebrar as ligações glicosídicas que compõem o amido, levando à hidrólise do amido e à desativação da amilase salivar. As enzimas são proteínas e sua atividade pode ser afetada pela temperatura, reações catalíticas e a natureza do substrato, podendo resultar em desnaturação em função desses fatores. c) Descreva a sequência de transformações operadas pela amilase na molécula da amilose. R: A reação do iodo com as moléculas de amido resulta em uma cor azul que interage com a cadeia de amilose por possuir uma estrutura helicoidal. Na cadeia da amilopectina, o resultado será vermelho porque essa cadeia tem muitos ramos e a interação será menor. Ao testar a atividade da enzima em um experimento, essa cor mudará conforme a hidrólise ocorre ao longo do tempo. Isso ocorre porque a maltobiose é um hidrolisado e reage negativamente com o iodo. d) Explique os resultados obtidos durante o ensaio bioquímico. R: O método do biureto tem sido aplicado para determinar a concentração de proteína Apesar de ser rápido, utilizar reagentes de baixo custo e não apresentar grande variação da absortividade específica para diferentes proteínas, este método não é muito sensível, como foi destacado por diversos autores, colocando-o em grande desvantagem, em relação a outras metodologias, e por isto tem sido, ao longo dos anos, substituído por métodos mais sensíveis. Mesmo assim, o método de biureto continua sendo recomendado para a determinação da concentração de proteínas totais. Entre 1 minuto e 2 minutos já percebemos a intensificação de cor onde fica violeta, identificando a presença da ptn, apresenta do ovobulmina que é a proteína do ovo, indicativo desses agrupamentos em acabamentos que interagem com biureto, com água com controle negativo, reação com as proteínas do ovo. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ______/______/______ REAÇÃO DE SELIWANOFF (REAÇÃO PARA DISTINÇÃO ENTRE ALDOSES E CETOSES) 1. Descreva os procedimentos realizado durante a aula, explicando as etapas e quais materiais utilizados. Durante a aula, foram conduzidos os seguintes procedimentos: Para o tubo de glicose: Pegue um tubo de ensaio destinado à glicose. Adicione 1 ml de solução de glicose. Acrescente 1,5 ml de ácido clorídrico (HCl). Homogeneíze a mistura. Em seguida, adicione 0,5 ml do reativo de Seliwanoff. Agite o tubo para garantir a mistura dos reagentes. Coloque o tubo em banho-maria e aguarde por dois minutos, observando a coloração resultante. O resultado foi que o tubo contendo glicose permaneceu inalterado, confirmando que não se trata de uma cetose. Não houve produção de furfurol e nenhuma reação com o resorcinol foi observada. Para o tubo de frutose: Pegue um tubo de ensaio destinado à frutose. Adicione 1 ml de solução de frutose. Acrescente 1,5 ml de ácido clorídrico (HCl). Homogeneíze a mistura. Em seguida, adicione 0,5 ml do reativo de Seliwanoff. Agite o tubo para garantir a mistura dos reagentes. Coloque o tubo em banho-maria e aguarde por dois minutos, observando a coloração resultante. No caso do tubo de frutose, a coloração ficou vermelha após o período de aquecimento em banho-maria. Essa alteração na cor indica a reação do resorcinol com o furfurol, o que sugere que a frutose é uma cetose. Reagentes utilizados: Solução de HCl 0,1% Solução de glicose 1% Solução de frutose 1% Reativo de Seliwanoff. Materiais utilizados: 1 tubo para frutose, 1 tubo para glicose, 1 tubo para água (serve de controle negativo), Banho maria temperatura em torno de 70 graus Becker, Pera de borracha, Pipeta. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ______/______/______ 2. Responda as Perguntas: a) Qual o princípio da técnica de Seliwanoff? R: A técnica de Seliwanoff é um teste químico utilizado para distinguir entre açúcares redutores (aldoses) e não redutores (cetoses). O princípio fundamental dessa técnica é baseado na reação entre os açúcares redutores e o reagente de Seliwanoff, resultando em uma mudança de cor. b) Qual o objetivo de utiliza um tubo apenas com água destilada. R: Serve de controle negativo c) Porque é necessário aplicar fervura e ácido clorídrico (HCl) durante o teste de Seliwanoff? R: Durante o teste de Seliwanoff, a aplicação de fervura e ácido clorídrico (HCl) desempenha um papel essencial. O ácido clorídrico atua como ativador do reagente de Seliwanoff, criando um ambiente ácido necessário para a reação com os açúcares redutores. A fervura quebra as ligações químicas nos açúcares, convertendo-os em suas formas reativas aldeídicas ou cetônicas. Esse calor e acidez aceleram a reação entre os grupos funcionais dos açúcares redutores e o reagente, resultando na formação rápida do característico complexo colorido (rosa a vermelho) que indica a presença de açúcares redutores na amostra. Portanto, a fervura e o ácidosão cruciais para garantir a eficácia do teste de Seliwanoff na identificação desses açúcares. d) Explique os resultados obtidos durante o ensaio bioquímico quanto a presença de aldose e cetoses. R: Confirmamos que a frutose é uma cetose. Na reação ocorre a produção do furfural e tem a reação com resorcinol dentro de seliwanoff e conseguimos perceber pela coloração vermelha intensa do tubo com frutose. PRECIPITAÇÃO POR ÁCIDOS FORTES E METAIS PESADOS 1. Descreva os procedimentos realizado durante a aula, explicando as etapas e quais materiais utilizados. É um procedimento realizado para verificar a influência de sais de metais pesados e de ácidos fortes sobre a solubilidade da proteína, bem como a influência do Ph sobre a carga liquida da molécula polipeptídica. Materiais utilizados: Vidrarias: Pipeta de vidro e tubos de ensaio Reagentes: Ácido tricloroacético a 20%, acetato de chumbo 20%, ovoalbumina 10% Equipamentos: Pera de borracha, estante para tubos de ensaio. 2. Responda as Perguntas: RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ______/______/______ a) Por que a ovoalbunina precipita na presença de ácidos fortes e metais pesados? R: Na precipitação da ovoalbumina com ácido forte e metal pesado, forma um liquido leitoso banco indicando a precipitação e formação de alguns grumos de proteína. Antes da precipitação conseguíamos visualizar a concentração da solução, mas depois a solução ficou turva mostrando que houve precipitação da proteína pelo ácido. b) Explique por que a ovoalbumina torna-se insolúvel após a precipitação. R: A ovoalbumina foi desnaturada por isso ela precipitou. As proteínas podem ser desnaturadas de acordo com as condições de Ph e temperatura do meio quando essas variáveis se alteram demais. A proteína tende a perder a sua função e a sua formação. c) Explique os resultados encontrados no experimento. R: Em PH situado do lado alcalino do seu ponto isoelétrico, algumas proteínas combinam-se com cátions de metais pesados formando proteínas insolúveis. Os sais de metais pesados reagem com seu cátion com o ânion da proteína (COO) formando proteinatos, que são insolúveis e por isso precipitam. Os ácidos fortes desnaturam (precipitam) as proteínas, transformando-as em meta proteínas que são solúveis. Conclui-se que a temperatura é um agente que pode ser utilizado para diminuir a solubilidade de uma proteína. PRECIPITAÇÃO FRACIONADA POR SOLUÇÕES SALINAS CONCENTRADAS 1. Descreva os procedimentos realizado durante a aula, explicando as etapas e quais materiais utilizados. As proteínas são classificadas com base em seu ponto isoelétrico. Dependendo do ambiente em que são colocadas, elas interagem de forma iônica com alguns compostos, e podemos alterar essa interação por meio da adição de sais. O objetivo dessa prática é modificar a concentração iônica do ambiente onde a proteína está presente, levando à sua precipitação. Isso é feito para separar diferentes tipos de proteínas em uma concentração onde elas coexistem. Essa técnica é amplamente utilizada em colunas de sílica e resinas para a separação de proteínas. No Tubo A, adicionamos 2 ml da solução de ovoalbumina à solução de concentração salina e observamos a reação, que ocorre instantaneamente. Ao adicionar a ovoalbumina, notamos a formação de um composto leitoso esbranquiçado, o que indica a precipitação das proteínas. No Tubo B, misturamos a solução de ovoalbumina com sulfato de amônio e água, mas a quantidade exata não foi especificada. A reação ocorre instantaneamente, mas não conseguimos observar a formação de um precipitado. Isso ocorre porque a água interfere na carga iônica das proteínas. Essa prática demonstra a importância do ponto isoelétrico das proteínas e como o ambiente em que estão pode afetar sua separação com base na carga iônica. Essa separação pode ser realizada com sucesso utilizando RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ______/______/______ uma concentração salina, seja em uma coluna de resina ou em outras configurações. Essa técnica tem relevância clínica e biológica significativa, pois permite isolar proteínas específicas para diversas aplicações. Materiais utilizados. Reagentes: Ovoalbumina 10% Sulfato de amônio concentrado (solução concentrada de sais, salina, que vai proporcionar a precipitação das proteínas) e Água (para padrão negativo) Equipamentos: Pera de borracha, Pipeta e Becker. 2. Responda as Perguntas: a) Explique os conceitos de “Salting out”, “Salting in” e camada de solvatação? R: Quando adicionamos sais neutros a uma solução, ocorre um aumento da força iônica (aumento da concentração de ions) do sistema. Assim, quando adicionamos pequenas quantidades de sal a uma solução contendo proteínas, as cargas provenientes da dissociação do sal passam a interagir com as moléculas proteicas, diminuindo a interação entre elas. Consequentemente, temos um aumento da solubilidade da proteína no meio aquoso. A esse fenômeno dá-se o no me de "Salting- in". Em condições de elevada força iônica, decorrente da adição de grandes quantidades de sal, temos o efeito contrário. A água, que apresenta um grande poder de solvatação, passa a interagir com as duas espécies: as proteínas e os ions provenientes da dissociação do sal. Porém, a água apresenta maior tendência de solvatação de partículas menores (nesse caso, os ions). As moléculas de água, ocupadas em sua interação com os ions, deixam a estrutura proteica. Como consequência, temos maior interação proteína-proteína, diminuição da solubilidade em meio aquoso e, consequentemente, precipitação da proteína. A esse fenômeno de insolubilização da proteína em decorrência de um considerável aumento da força iônica do meio dá -se o nome de "Salting-out" Este é um processo importante para separação de proteínas uma vez que a concentração de sal necessária para precipitação é diferente para cada proteína. b) Qual o princípio bioquímico do experimento? R: Quando adicionamos sais neutros a uma solução, ocorre um aumento da força iônica (aumento da concentração de íons) do sistema. Assim, quando adicionamos pequenas quantidades de sal a uma solução contendo proteínas, as cargas provenientes da dissolução do sal passam a interagir com as moléculas proteicas, diminuindo a interação entre elas. c) Explique os resultados encontrados durante o experimento. R: Sem a presença de água o resultado é imediato. Já com a presença de água não há precipitação das proteínas. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ______/______/______ Conclui-se que dependendo da carga iônica que é submetida pode sim ser separada através da concentração salina que irá proporcionar essa separação REAÇÃO DE BENEDICT (IDENTIFICAÇÃO DE AÇÚCARES REDUTORES) 1. Descreva os procedimentos realizado durante a aula, explicando as etapas e quais materiais utilizados. Os açúcares redutores são um grupo de carboidratos que possuem uma hidroxila no carbono C1 em sua estrutura, o que lhes permite reagir com íons, principalmente os metálicos. A reação em questão envolve a ligação da carbonila do açúcar a um reagente chamado Reativo de Benedict. Materiais utilizados: Glicose a 1% (principal monossacarídeo, utilizado para verificar se é um açúcar redutor) Solução de sacarose a 1% (dissacarídeo, utilizado como controle) Reativo de Benedict Água (utilizada como controle negativo) Equipamentos: pera de borracha, pipeta, Becker Banho-maria (mantido a 70 graus por 5 minutos para aquecer a reação). 2. Responda as Perguntas: a) Explique o princípio da técnica bioquímica do experimento. R: O Reagente de Benedict (também chamado de Solução de Benedict ou Teste de Benedict), é um reagente químico de cor azulada, desenvolvido pelo químico americano Stanley Rossiter Benedict, geralmenteusados para detectar a presença de açúcares e açúcares redutores, nos quais se incluem glicose, galactose, lactose, maltose e manose. O Reagente de Benedict consiste, basicamente, de uma solução de sulfato cúprico em meio alcalino (com muitos ions OH-); e pode ser preparado através do carbonato de sódio, citrato de sódio e sulfato cúprico. b) Qual o conceito de “açúcares redutores”? R: Açúcares redutores são açúcares que, em solução alcalina (básica), apresentam um grupo carbonílico livre aldeído, que é derivado de uma aldose. Sua capacidade de redução ocorre devido à presença de um grupo aldeído ou cetona livre. Isso se aplica a todos os monossacarídeos, alguns dissacarídeos e oligossacarídeos. No caso das cetonas, elas precisam entrar em um equilíbrio dinâmico e se converter em aldeídos antes de poderem atuar como açúcares redutores. Entre os açúcares mais comuns que consumimos, destacam-se a galactose, glicose e frutose, que são considerados açúcares redutores. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ______/______/______ c) Explique os resultados encontrados no experimento. R: No tubo de glicose, mesmo após o aquecimento em banho-maria por 5 minutos a 70 graus Celsius, observou-se uma modificação na cor, embora não tenha ocorrido a esperada mudança para uma cor vermelho tijolo. A alteração para uma coloração esverdeada indica que houve, de fato, uma redução dos íons de cobre e uma reação ocorreu. Nesse caso, não se formou o óxido cuproso, pois o cobre foi reduzido ao máximo. No entanto, a diferença entre os resultados da sacarose e da glicose é notável. Isso sugere que a glicose, que é um monossacarídeo com uma estrutura de aldose, atua como um agente redutor. Por outro lado, a frutose e a sacarose, que não são redutoras, não apresentaram reação mesmo após o aquecimento em banho- maria por 5 minutos a 70 graus Celsius. Isso ocorre porque a sacarose não possui hidroxila livre, e é a hidroxila que reage com os íons cúpricos. Além disso, mesmo após o aquecimento, não houve mudança na cor do tubo de sacarose, que permaneceu com a cor do reativo de Benedict (azul). d) Explique como o experimento pode ser aplicado nas atividades na área clínica. R: O reagente de Benedict é comumente utilizado como substituto da solução de Fehling para detectar a presença de excesso de açúcar na urina, o que pode ser um indicativo de diabetes. O teste pode ser realizado em um tubo de ensaio, onde 10 ml do reagente de Benedict são adicionados a 100 ml da primeira urina da manhã, que geralmente é mais concentrada. A mistura é então aquecida usando um bico de Bunsen até a ebulição. Após a fervura, observa-se uma mudança na cor original do reagente. Uma coloração esverdeada indica a presença de baixos níveis de açúcar, enquanto uma coloração alaranjada indica altos níveis de açúcar na urina. Esse teste é fundamentalmente qualitativo e pode ser usado como um método de triagem para a detecção precoce de diabetes ou para monitorar os níveis de açúcar em pacientes diabéticos na área clínica. REAÇÃO DE BIURETO 1. Descreva os procedimentos realizado durante a aula, explicando as etapas e quais materiais utilizados. As proteínas são biomoléculas fundamentais para a estrutura e as funções do nosso corpo, desempenhando papéis essenciais em diversas atividades. Elas participam na composição da membrana plasmática e desempenham funções enzimáticas vitais. Para identificar a presença dessas proteínas, empregamos um teste chamado reação de Biureto. Este teste utiliza um composto derivado da ureia, que reage com as proteínas, resultando em uma coloração violeta característica. A mudança na coloração observada durante a reação indica a presença de proteínas. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ______/______/______ Materiais utilizados: Vidrarias: Pipeta de vidro e tubos de ensaio. Reagentes: Reativo de Biureto, solução de ovoalbumina a 1%, água destilada. Equipamentos: Pera de borracha, estante para tubos de ensaio, balão volumétrico, pisseta. 2. Responda as Perguntas: a) Explique o princípio bioquímico da Reação de Biureto. R: A reação de Biureto é empregada na identificação de compostos proteicos porque as ligações químicas presentes na molécula de Biureto se assemelham às ligações peptídicas encontradas na estrutura das proteínas. b) Qual o tipo de ligação que ocorre entre o Biureto e as moléculas identificadas? R: Através da ligação peptídica, o Biureto reage com as proteínas formando complexos quadrados planares, sendo assim, os aminoácidos livres não possuem ligações peptídicas não podem ser identificadas. c) Explique os resultados encontrados no experimento. R: No tubo 1, houve mudança na coloração do Biureto (azul e lilás), que indica positivo para presença de proteínas. No tubo 2, não houve nenhuma alteração, indicado reação negativa de proteínas. REAÇÃO DO LUGOL (IDENTIFICAÇÃO DE POLISSACARÍDEOS) 1. Descreva os procedimentos realizado durante a aula, explicando as etapas e quais materiais utilizados. Os polissacarídeos são macromoléculas compostas por sacarídeos. Na classificação dos carboidratos, temos diferentes grupos, incluindo os monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos. Entre os polissacarídeos mais comuns encontrados na natureza, principalmente em fontes vegetais, destaca-se o amido. O amido é um componente presente em diversos alimentos de nossa dieta. Materiais Utilizados: Vidrarias: Pipetas de vidro e tubos de ensaio. Reagentes: Solução de Lugol, solução de amido 1%, água destilada. 2. Responda as Perguntas: a) Explique o princípio bioquímico da utilização do lugol na identificação de polissacarídeos. R: O lugol é uma solução de iodeto de potássio e iodo, muito utilizado para identificar a presença de polissacarídeos como o amido devido à sua capacidade de formar um complexo colorido com eles. Quando o lugol é adicionado a uma amostra que contém amido, ocorre uma reação de complexação onde o iodo se liga às espirais de amilose presentes no amido, resultando em uma coloração azul-escura. No caso da RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ______/______/______ amilopectina, a cor pode variar para um vermelho-violáceo. Portanto, a mudança de cor indica a presença de polissacarídeos na amostra testada. b) Explique para quais situações essa técnica pode ser utilizada. R: O Lugol permite a impregnação de ovos, cistos, larvas e vermes adultos facilitando a visualização das estruturas e sua consequente identificação. A formulação pode ser ajustada e/ou suplementada conforme necessário para cumprir os critérios de desempenho do produto. c) Explique os resultados encontrados no experimento. R: A primeira amostra houve alteração de cor, ficando azulada, esverdeada, indicando a presença de amido. A segunda amostra não houve alteração de cor o que indica a ausência de amido. REAÇÃO DE SAPONIFICAÇÃO 1. Descreva os procedimentos realizado durante a aula, explicando as etapas e quais materiais utilizados. A saponificação é uma reação de hidrólise alcalina de ésteres, geralmente triglicerídeos (óleos e gorduras), que ocorre na presença de uma base inorgânica forte, como o hidróxido de sódio (NaOH) ou o hidróxido de potássio (KOH). Durante a reação, o éster reage com a base, resultando na formação de um sal orgânico (sabão) e glicerol (um álcool). Materiais utilizados. Ácido clorídrico 0.1 N Hidróxido de sódio 0.1 N Etanol Éter etílico Pipetas de vidro Tubos de ensaio 2. Responda as Perguntas: a) Explique bioquimicamente o que são ácidos graxos e triglicerídeos. R: Os triacilgliceróis recebem esse nome porque são originados da reação entre uma molécula de glicerol (um triálcool) e três moléculas de ácidos graxos (AG). Essa associação dá-se através deuma reação de esterificação. Portanto, os triacilgliceróis são ésteres de ácidos graxos. b) Explique a fundamentação teórica da técnica de saponificação. R: A reação de saponificação ocorre quando um éster em solução aquosa de base orgânica origina sal orgânico e álcool. A reação de saponificação também é conhecida como hidrólise alcalina, através dela é que se torna possível o feitio do sabão. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ______/______/______ c) Explique os resultados encontrados no experimento. R: No tubo 1, temos a formação de espuma que indica a presença de sais de ácidos graxos. No tubo 2, temos a formação de precipitado, que indica a presença de sabões de cálcio que não formam espuma. SOLUBILIDADE DOS LIPÍDIOS 1. Descreva os procedimentos realizado durante a aula, explicando as etapas e quais materiais utilizados. Aprendemos em aula, sobre a solubilidade dos lipídios, que são moléculas orgânicas que entramos em alimento como a gema de ovo, óleos vegetais, carne vermelha. Vimos que suas moléculas são apolares, não dissolvem em água que contém moléculas polares. Porém são altamente solúveis em solventes orgânicos com moléculas apolares tipo: sulfato de carbono, gasolina e acetona. Materiais utilizados. - Ácido clorídrico 0.1 N- Hidróxido de sódio 0.1 N- Etanol- Éter etílico- Pipetas de vidro- Tubos de ensaio 2. Responda as Perguntas: a) Explique a estrutura bioquímica dos lipídios correlacionado com sua característica de insolubilidade em soluções aquosas. R: Lipídios são substâncias caracterizadas pela baixa solubilidade em água solventes apolares, São vulgarmente conhecidos como gorduras e suas propriedades físicas, estão relacionadas com a natureza, hidrófoba das suas estruturas. Na verdade, todas as relevâncias do metabolismo lipídico advêm dessa característica hidrófoba das moléculas que não é uma desvantagem biológica (mesmo o corpo possuindo cerca de 60% d’águas). b) Explique a fundamentação teórica da técnica de solubilidade dos lipídios. R: Este teste identifica a presença de ácido graxo insaturado. Ocorre uma reação de halogenação, em que o iodo reage com as duplas ligações do ácido graxo insaturado. Se houver dupla ligação, o iodo será consumido e a coloração característica da solução de iodo diminuirá de intensidade. c) Explique os resultados encontrados no experimento. R: Notamos que no tubo 1, onde colocamos água destilada, as substâncias não se misturam. No tubo2, colocamos ácido clorídrico 0,1%, não se misturam também. No tubo 3 colocamos hidróxido de sódio 0,1% formou-se sabão. No tubo 4 colocamos etanol e as outras substâncias e houve mistura. No tubo 5, colocamos éter etílico com as outras substâncias e se dissolveu totalmente. O óleo apresenta solubilidade no tubo 5, baixa solubilidade no tubo 4 e é insolúvel nos tubos 1, 2 e 3. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 e 02 DATA: ______/______/______ Referência Bibliográficas BARREIROS, André Luís Bacelar Silva; BARREIROS, Marizeth Libório. Carboidratos: Uma Abordagem Experimental. MATIAS, Ana Elisa Barreto. Fundamentos da Bioquímica: Carboidratos. 2022. POMIN, Vitor Hugo; MOURÃO, P. A. S. Carboidratos. Ciência Hoje, v. 35, n. 233, p. 24-35, 2006. BRUICE, Paula Yurkanis. Química Orgânica. 4ª edição. Pearson Prentice Hall, São Paulo, SP, 2006. LEHNINGER, Albert L.; NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de Bioquímica. 4ª edição. Editora Sarvier, capítulo 7, 2006. MASTROENI, Marco Fábio; GERN, Renata Maria Mondecco. Bioquímica: Práticas Adaptadas. Atheneu, São Paulo, SP, 2008.
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