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Infanticídio: Aspectos Legais

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E.
Aí E aí E aí.
Eu.
Vou gravar e depois a gente faz o ensinamento. E aí E aí E aí E aí E aí E aí E aí Eu acho que vai ficar bom. Eu acho que vai ficar bom. Acho melhor eu ganhar.
Vamos.
Lá.
Olá, pessoal.
Bom, vamos lá.
Falamos na sexta-feira sobre o induzimento, chegação, auxílio ao suicídio, automutilação, 122. E hoje vamos começar a falar do 123, que é o infanticídio. O infanticídio nada mais é do que um homicídio, só que em razão do sujeito ativo do crime, que é a mãe, o legislador resolveu estabelecer uma pena menor. Mas vamos dar uma estudada nele, porque ele tem algumas peculiaridades.
Esse tipo penal aqui traz uma série de elementos, elementos subjetivos, elementos normativos, e para que o outro infanticídio ocorra é preciso que esses elementos todos estejam presentes. Então o infanticídio, segundo o artigo 123, é matar, sob a influência do estado corporal, o próprio filho durante o parto ou logo após. Sob a influência do estado corporal, se é o próprio filho e a mãe, a mãe mata o próprio filho durante o parto ou logo após o parto. Então, parto vai ser o nosso marco temporal, porque essa morte desse nascenturo vai ocorrer durante o parto, ou logo após.
Então se é durante o parto, ele vai se dar exatamente no início do parto até o que é o logo após, que nós vamos entender o que o vejador quer dizer com esse logo após. Então o início do parto, já falamos aqui, ele pode se dar com a dilatação do colo do útero, ou rompimento da membrana amniótica, isso é uma matéria de medicina legal, está no currículo de vocês, vocês vão estudar isso. E na hipótese de uma cesariana, uma cesárea é com a incisão das camadas abdominais. Então, a partir desse momento, iniciou o parto.
E aí, a possibilidade do crível comer vai ser exatamente durante o parto ou logo após. Então, iniciado o parto, já começou o meu termo inicial, meu termo a cor, para a ocorrência desse crime. Então, matar sob a influência do Estado corporal o próprio filho durante o paro.
Com o logo a cor.
Podemos tentar. Então, nesse caso aqui, já tinha falado com vocês anteriormente, que nós chamamos de homicídio. O homicídio, ele vai tratar da vida extruterina. Então, o parto, o início do parto, ele vai ser um elemento importante para que definamos a vida intruterina e a vida extruterina.
A vida intruterina com outro tipo penal. E aqui, ele vai tratar exatamente durante o parto ou logo após. matar, sobre a influência do estado coerperal, o próprio filho durante o parto ou logo após. Então, estado coerperal.
Estado coerperal é um estado que é comum durante o parto. É uma alteração psíquica que, em alguns casos, pode levar ao infarto psíquico. Então, é uma alteração psíquica momentânea, que acontece durante o parto com algumas mulheres, nessa capacidade de levar à morte do próprio filho. E ela deve estar sob a influência desse estado corporal.
Então é um tipo penal que é bem complexo, porque ele vai exigir, primeiro, que se dê durante o parto ou logo após, vamos ver o que é isso logo após, e vai exigir que essa mãe, esteja sob a influência do estado corporal. Ela pode matar o próprio filho sem estar sob a influência do estado corporal. Obviamente que isso vai depender de uma perícia. O perito vai dizer se ela estava sob a influência do estado corporal quando ela praticou essa conduta.
Então, só há enquanto cível se ela estiver sob a influência do estado corporal. Portanto, essa alteração psíquica não é incomum. durante o par coloquial, o clube que envolve o par. Então, sobre influência, nós já vimos no semestre passado, lá nas agravantes, que ele vai tratar de sobre domínio e sobre influência.
Então não é preciso que ela esteja dominada por esse estado peripheral, mas esse estado peripheral vai influir no seu agir, no seu desejo, para que ela efetivamente mate esse nascituro. Então, matar sob a influência do estado coerperal o filho durante o barco ou logo após. E esse logo após tem se entendido que é enquanto dura o estado coerperal. Isso é variado, de mulher para mulher, e aí, isso obviamente, a perícia que vai determinar, é um clube que vai demandar a reeleção de perícia, a reeleção de perícia para se dequer avalie se ela soube a influência do Estado Federal e se naquele momento ela ainda estava sob a influência do Estado Federal.
Esse movimento, se ainda estava, vai justificar isso logo depois. Já perguntei aqui se tem alguém da área de saúde. Mas, por uma coincidência, num semestre, não sei se passado ou retrasado, tinha uma aluna que era da área de saúde e que trabalhava exatamente na maternidade. E ela disse que já tinha visto esse estado peperal durar por meses.
Obviamente não em todos os casos, mas em algum caso. Então, sempre é bom, quando estou com a aluna de área de saúde, porque nos ajuda muito nesse momento, dar explicação. no caso dela, foi muito útil. Então, matar sob a influência do Estado Correperal, o próprio filho de Dante Barro, colou uma posse.
Detenção de dois a seis anos. Como eu disse a vocês, é um, não deixa de ser um homicídio, obviamente com algumas características especiais, mas que o legislador acabou aplicando uma pena muito menor, de dois a seis anos. matar o próprio filho não é infanticídio. É infanticídio se matar o próprio filho durante ou logo após o par, e estando sob a influência do estado peripheral.
Então é um tipo de penal complexo que vai exigir a presença desses elementos. Uma questão que se discute é se é possível... A participação e a contoria são perfeitamente possíveis. Nós vamos pensar em uma seguinte situação.
A mãe, estando sob a influência do estágio peperal, durante o parto, lesão com a terceira cintura, e o pai, o enfermeiro, o primo, o pai, o nosso exemplo aqui, ele contribui para aquela morte em cintura. Ele vai responder por qual crime? Ele vista que o infanticídio é matar sob a influência do estado corporal e, obviamente, o pai não está sob a influência do estado corporal, nem vai poder estar, porque isso é típico da mulher, está sob a influência do estado corporal. E aí, há quem entenda, a maioria até entende que isso é possível por força do artigo 30 do Código Penal.
Vamos lá para o artigo 30. O artigo 20 estabelece que não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. Então, voltando lá para a pena 1. Se comunicam, que com o legislador, quando ele usa essa expressão, não se comunicam ou se comunicam.
Então vamos entender o que é se comunicar. Se comunicaria de que maneira? Aquelas condições pessoais, elas também se comunicariam, ou melhor, se estenderiam para o coautor. Quando ele quer dizer comunica, ele está querendo estender determinado instituto para outro.
E o que ele está dizendo aqui no 30? Que não se comunica a circunstância de caráter pessoal. E não tem dúvida de que o estado eteral e o parto São condições de caráter pessoal. Se são condições de caráter pessoal, em princípio não se comunica.
Mas estabelece o artigo 30, salvo, ou seja, a não ser que sejam elementares do crime. E aí vamos voltar lá para a pena 1. O que são elementares? As elementares vão aparecer lá em pena 1 para distinguir das circunstâncias.
Circunstário, que está em torno do crime, Há quem chama até de circunstância elementar, que ela está em torno do crime. Então, quando eu tenho uma circunstância pura e simples, se eu tirar essa circunstância, o crime permanece. Então, uma das circunstâncias agravantes é quando o sujeito pratica o crime contra ascendente ou descendente. Então, o sujeito mata o próprio pai, ele vai responder por homicídio, agravado por uma determinada circunstância, que é exatamente essa circunstância que tem matado o ascendente.
Se eu tirar a circunstância, o crime permanece. Ele vai responder por um homicídio sem agravante. Agora, com aquele exemplo normalmente do erro de tipo, que o sujeito atira e acerta um animal, vai faltar um elementar do tipo, porque se ele do mesmo tipo. Quando ele pensa que acertou uma pessoa, ele não acertou a pessoa, ele acertou o animal, eu afasto o crime de homicídio.
O homicídioé matar alguém. Quando ele mata o animal, ele não mata o animal. E o que eu tenho aqui? Eu tenho uma circunstância de caráter pessoal.
Por quê? Se eu tirar o estado corporal, ou se eu tirar o parco, eu não tenho um crime. Não é a hipótese de eu ter uma pena diminuída. Como eu não tenho o crime, se eu tirar, serão elementares tanto o parque quanto o estado peripheral.
Então, o que o artigo 30 estabelece? Não se comunica com as circunstâncias de caráter pessoal. Eu nem tenho dúvida que essas circunstâncias, diria até, de caráter personalíssimo. Mas ele diz, salvo quando é elementar do clínico.
Então, nós estamos diante de uma elementar, logo ela vai se comunicar. Se ela vai se comunicar, o pai, ou quem contribuir, vai responder por infanticídio. Mesmo ele não ostentando essas condições que são personalíssimas, mas por força do artigo 30 do código, ele vai responder por infanticídio. A questão é que nós temos, a partir daí, um problema, porque a mãe que, a mãe que, durante ou logo após o parque, estamos dado perperal, pratica o infanticídio.
com a contribuição do pai, e o pai, nesse caso aqui, ele é partícipe, ele não é o autor, ela é autora. Então, vai se comunicar essa circunstância e ele vai responder por infanticídio. Por quê? Porque no concurso de pessoas eu defino quem é o autor.
Tem várias maneiras de definir, isso ficou lá para trás, mas eu posso ter a teoria subjetiva ou teoria objetivo formal, ou seja, será o autor aquele que pratica um fato típico, ou pela teoria domínio do fato. Qualquer teoria que eu buscar, a mãe será a autora. E o pai vai ser o coautor, o partícipe, enfim. Mas ele vai aderir à conduta dela.
Com essa adesão à conduta, vai definir o crime a ser praticado e, obviamente, os seus autores e coautores, ou autores e partícipes. Agora vamos inverter essa situação. A mãe é o pai, o autor do crime. Percebendo que a mãe está em estado comeperal, durante ou logo após o parto, ele vai e pratica como autor do crime.
E ela adere a essa conduta. Ela adere à conduta de homicídio. Então, ela adere à conduta homicida. Aderindo à conduta homicida, ela vai responder com o homicídio, mesmo estando ela sobre a influência do Estado corporal, durante ou logo após o paro.
Então, pois é, é um absurdo. Quer dizer, se ela é autora, ela responde com o infanticídio, de dois a seis anos. Se ela é partícipe, ela responde com o homicídio, de seis a vinte anos. Isso não faz nenhum sentido.
Por isso que a doutrina e a parte da justudência, nesse caso, tem rompido a teoria monista. Só para a gente recapitular, um pouquinho mais de cada um concurso de pessoas, o código adotou a teoria monista ou litária em matéria de concurso de pessoas. Qual é o artigo 29? Quem, de qualquer forma, concorre para o crime, incide nas penas a ele combinado.
Eu só preciso definir o autor. Definido quem é o autor, todos vão responder por esse crime. Daí, eu não vou entrar aqui em detalhe, mas lembrando lá a teoria domínio do fato, a teoria objetivo formal, e aí o exemplo sempre que eu gosto é aquele de que aqueles sujeitos que resolveram entrar na casa para curtar alguma coisa lá na casa. Só que a casa é uma casa com uma mansão, um cachorro, polícia passando, então, Um fica do lado de fora pra apitar, enfim, pra dar o sinal se a polícia chegar.
O outro entra e mata os cachorros e o terceiro vai lá e furta a coisa. Foram pegos. Quem tá lá fora, olha, ele tava só com a pita. Quem tá com a pita não tem previsão típica.
Então não é crime. Pô, eu só matei o cachorro, então vou responder por crime de dano. Ele que vai responder lá pelo furto, né? Porque ele que furtou.
E aí, o que que vamos fazer? Qual é a conduta que todos queriam? Todos estavam participando do furto. Quem é o autor?
Aí vai depender, mas usando a teoria e o objetivo formal. Aqui a gente subtraiu a coisa. Então, esse é o crime praticado por furto. Todos responderão por furto.
Tem essa que eu dividi em crime que o autor participa. Por quê? Porque o artigo 29 estabelece que quem, de qualquer forma, concorre para o crime, incide nas penas a ele combinadas. A teoria unitária, comunista.
Então, esse é o crime, é o furto, e ele é o autor, todos responderão. Aí diz o 29, na medida da sua culpabilidade. Então eu vou medir a culpabilidade, aplicação de pena. Mas todos responderão pelo furto.
Eu não tenho hipótese em que eu seja culpado. por um triunfo ou outro, vai responder por outro triunfo. A não ser que isso não estiver no acordo, na adesão. Chegou lá dentro, eram duas que entraram pra furtar, e um resolveu estuprar quem tava lá dentro, se não tava combinado.
Então só ele vai responder pelo estupro. Os demais vão responder por aquilo que estava combinado. Ah, mas não fui eu que subtraí a coisa. E aí, obviamente, ele escutou.
Falando disso, isso é matéria de Penal 1, mas levanta a teoria do domínio do fato, que é usada muito nos marx-processos. Porque muitas das vezes o autor não toca nem nada. O autor está sentado confortavelmente no ar-condicionado e foi ele que preparou tudo, ele que organizou tudo. E, obviamente, pela teoria do domínio do fato, ou seja, porque ele tem o domínio final do fato, tem um domínio desde o início até o final do fato, ele vai responder, vai ser o autor do clima.
Mas todos responderão pelo mesmo clima. Pois.
É.
Ele vai responder por infanticídio?
É, mas é o contrário.
Porque a mãe, quando o pai comete.
O crime e.
Ela está sendo homicídio, ela vai responder para o homicídio em vez de para o homicídio.
Deveria, né?
Exatamente, o raciocínio está certo, só que a gente chega a um resultado absurdo. O que ela está colocando aqui? Que eu trouxe essa questão toda, do ídolo do quadro, para a gente rememorar um concurso de pessoas, porque eu estou falando disso e se esteja rememorado não adianta nada. É um crime só para todo mundo.
No caso, ela sendo autora, só que no infanticídio eu tenho um detalhezinho que eu não tenho nos outros crimes, que é um crime personalíssimo. Quem pode praticar o furto? Pode praticar o furto mulher, homem, qualquer um. O infanticídio não.
Só princípio a mulher, mais que mulher, a mãe, porque é o próprio filho. Aí, pois é, por isso que deu. Eu nem estaria falando sobre isso, essa confusão toda, exatamente porque, como eu estou diante de um crime personalista e o pai participa, quando eu dei aquele exemplo de entrar na casa, todo mundo podia ter entrado. E tá, aqui não só a mãe.
Então, como é que fica esse concurso de pessoas em um crime personalista, que só ela pode? Então, em princípio, ele não poderia. Aí a gente vai partir do quê? O artigo 3 estabelece, olha, não se comuniquem, as condições de caráter pessoal são pessoais, não passa para ninguém, é só do agente.
Salvo, ou seja, a não ser que seja alimentar do crime. O que é alimentar? É aquela que se eu retirar não tem crime. Então são alimentares o estado feferal e o parque.
Porque se eu tirar, não tem infanticídio. Posso pensar até no homicídio, mas infanticídio não tem. Então são alimentares. O artigo 3 estabelece o quê?
Não se comuniquem. a não ser que seja alimentado o crime. Aí trouxe o comunismo, que ele traz uma exceção no artigo 3. Mas ele trouxe um outro problema, porque ele que é o homicida, no fundo ele é o homicida, porque ele aderiu à conduta dela, mas ele não está sob o estado peripheral e nem está pardo logo após.
Mas, pelo artigo 5, ele vai responder. Aí nós trouxemos um outro problema. Agora, ele que vai ser o autor do crime, e ela vai aderir, alistando o estado corporal durante um parque, ela vai aderir à conduta dele. Ele é o autor, ela é partícipe.
Como ele é autor, ele é autor de um homicídio. Ela vai ser partícipe de um homicídio. E a posição do partícipe é a posição menor. A posição do autor é que é a grande posição.
Ou seja, Se ela é autora, ela responde por infanticídio, e ele por infanticídio, porque ela é de 12 a 6 anos. Se ela é partícipe, ele responde por homicídio e ela também, de 6 a 20 anos. Não faz sentido. Se ela, como autora, vai responder por um crime muito menor, então, nesse caso, a doutrina da jurisprudênciatem rompido a teoria monista.
Porque a teoria monista não se rompe. Quem pode romper a teoria monista? O legislador. Ele fez isso no aborto.
Ele rompeu a teoria monista. Mas é opção legislativa. Mas como regra, lá, teoria unitária. O mesmo crime para todos.
Eu não vou separar os crimes. Todos vão responder pelo mesmo crime. E aí, se todos vão responder pelo mesmo crime, se ela der o homicídio, ela vai responder pelo homicídio. Mas isso vai trazer uma situação absolutamente desigual, injusta.
Então, tem-se entendido que, nesse caso, rompe-se a teoria monista. E ela, em princípio, não seria passiva ao movimento. Mas, diante dessa situação, Cristo se estranhou com razão e disse para ele. Ela é partícipe, ela vai responder por um crime muito mais grave do que ela fez autores, então é melhor ser autor.
Nesse caso, vai romper a teoria monista. Em princípio, a questão é de uma participação principal e de uma participação secundária. a ação principal de uma participação secundária. No infanticídio, a participação do pai é secundária, porque ela, a autorina, vai lá e partiu.
No homicídio, a participação dela também vai ser secundária, mas ela vai ter um privilégio grave. Então, no infanticídio, é só isso. Então, podemos passar para o seguinte.
Eu.
Vou estudar o script que está no nosso programa. Eu vou estudar o script que está no nosso programa. Eu não vou tecer, vou trabalhar com ele tecnicamente, porque eu sei que é um crime que gera muita polêmica. O Congresso Nacional tende a discutir talvez ainda nessa legislatura esse tema com mais vigor, sobretudo por conta do da posição do Supremo da Federal.
Então, tem um espaço enorme para vocês trabalharem com isso, em criminologia, ou sociologia, enfim, que é o aborto. Eu vou estudar tal qual ele está colocado aqui. E, obviamente, que não é uma questão muito simples. O aborto vai trabalhar com a vida intrauterina, portanto é antes do parto, porque nós, desde que estamos falando dos temas contra a vida, nós falamos inicialmente com essa vida intrauterina, e a proteção agora vai se dar pela vida intrauterina.
E isso é uma discussão gigantesca, Essa discussão, da maneira como ela é travada aqui no Brasil, as pessoas me estranham muito, mas ela é travada dessa maneira também em vários lugares do mundo, sobretudo nos Estados Unidos da América. As forças que discutem esse tema são as mesmas forças que discutem nos países mais desenvolvidos, ditos mais desenvolvidos, Ela tem um livro muito interessante do Irving, que é o Domínio da Vida. Nesse livro, Domínio da Vida, ele aborda basicamente a questão do amor nos Estados Unidos, como isso foi tratado. Mas esse tema já foi revisto pela Suprema Corte.
E ele é tão polêmico, tanto lá como aqui, que às vezes nós achamos que essa discussão que é travada aqui é uma discussão num nível que não é dos melhores, mas também é travada nos países ditos mais desenvolvidos, porque.
Tem.
Uma questão religiosa envolvida aí. E aqui, com todo respeito às religiões que as pessoas professam, mas eu trouxe aqui para ler a decisão do Supremo Federal. Eu acho que reduz bem o que eu poderia falar sobre o aborto, mas para não parecer que eu estou me posicionando dessa ou daquela maneira, que eu não teria problema nenhum de me posicionar, mas é que o único direito penal está no programa e eu pretendo, obviamente também se quiserem falar sem qualquer problema, trabalhar com isso, trabalhar com esse tema de uma maneira técnica, sob a perspectiva do direito penal. O que a prática demonstra é que não há, se fizer uma pesquisa, processos e muito menos condenações em aborto.
Se há, são pouquíssimas. Então, se eu fizer uma pesquisa no Judiciário, eu vou chegar à conclusão de que aqui nesse país não se faz o aborto. Então, a sensação é de que eu finjo que não vejo, e você continua fazendo, mas aí sem qualquer proteção do Estado, e aí nós estamos falando de saúde pública, que é muito importante. E tem um...
O que o Supremo Federal fez recentemente? Ele trabalhou com uma ideia de possibilidade de aborto até os três meses de gestação. E eu vou ler um trecho do habeas corpus e da ação direta também. E o que importa, primeiro, em que momento o direito penal vai atuar a partir dessa é intervenção, não é?
Nessa vida empoderida. E aí a discussão que se dava, em que momento eu tenho vida? Porque a colocação de quem depende, a punição do amor, e aí me parece que a discussão não é bem colocada, porque coloca-se você a favor ou contra o amor, Essa pergunta é uma pergunta que não deve nem se fazer. A questão é se você é a favor de criminalizar a mulher que fez o amor.
Porque até as pessoas que, em regra, são contra, de maneira alguma, passaria para a discussão se eu conto a favor ou a criminalização. Muita gente pode até ser contra, mas a questão que a gente está enfrentando aqui é direito penal. Se é razoável que se criminalize, uma mulher porque realizou o aborto. E aí, por isso que eu digo, não está em jogo aqui ser contra ou a favor do aborto.
E o que se tem? Que essa proteção do direito penal, ela não vai se dar a partir da concepção, que é uma discussão tremenda que se dá no plano religioso, no plano ético, porque para se considerar, para se ter o aborto, posições mais radicais, é preciso que haja lidação, haja esse ovo colar no útero. Eu trouxe aqui para vocês, eu vou ler. E ela normalmente se dá a partir do 14º dia.
Então tem perícia para isso, e a perícia vai definir quando é que se deu efetivamente sanidação. Uma lei importante, que eu trouxe ela aqui, que é a Lei 11.105 de 2005, a Lei de Biossegurança. A Lei de Biossegurança, ela vai tratar especialmente, e não só isso, da manipulação do seu muto genético. E ela vê exatamente com a com essa manipulação.
E aqui eu vou apontar pra vocês, a partir do artigo 24, que eu tive a curiosidade, trouxe a leizinha aqui, ela vai tratar dos crimes e das penas. Quer dizer, só pra ter uma ideia, o artigo 24, utilizar a embrião humana, em desacordo com o que dispõe o artigo 5, que eu vou mencionar esse artigo 5 pra vocês. E aí ele vai tratar da engenharia genética, da liberação ou descarte desse material, que são as células germinais humanas. Nesse, o artigo 2429, vão tratar dos tipos penais.
E no artigo 5º dessa lei, que foi objeto de controle de constitucionalidade no Supremo Federal, Estabelece o seguinte, é permitida para fins de pesquisa e terapia a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro, não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições e ela vai estabelecer essas condições. Então quem tiver curiosidade é a lei 11.105 de 24 de março de 2007. E aí, uma ação direta de inconstitucionalidade 3.510, relatoria do ministro Ayres Brito, discutindo a constitucionalidade exatamente desse artigo 5º dessa lei de biossegurança. E eu não pretendo ler do...
ação direta à DI 3.510.
3.510.
O Distrito Federal, né? Relatou ao ministro Ayres Brito. E ele vai... só separei poucos trechos, para que a gente não se perca muito.
Essa ali é bem interessante. Aliás, as ações diretas, de incondicionalidade, quem tiver curiosidade, já mencionei uma aqui, parece, mas vou mencionar outras adiante. Especialmente a do Monfeta Messéfono. Para produzir, para chegar, eu não sei em que estágio vocês estão, direito constitucional, já começaram a estudar controle de constitucionalidade?
Não?
Então, controle de constitucionalidade vai ser muito interessante vocês começarem a estudar. O controle de constitucionalidade pode ser feito por cada juiz individualmente, mas o juiz quando faz, faz num caso concreto. O que é o controle de constitucionalidade? É você controlar a constitucionalidade de atos normativos diante da Constituição.
A Constituição não é a grande regra. E aí já estudaram poder constituinte originário, daquilo que advém da própria, do criador da Constituição, no caso do Constituinte de 88, a nossa hipótese, que é a nossa Constituição de 88, mas ele vai definir, o legislador ordinário, a possibilidade de estabelecer toda essalegislação que está abaixo da Constituição. Eu não estou sendo muito econômico, porque eu sei que tem professor que não gosta de falar de uma hierarquia, mas, sem dúvida, nós temos a Constituição no topo, porque ela é a carta política, ela que vai definir como é que o Estado vai funcionar. O legislador ordinário, ele vai estabelecer essa legislação no dia a dia, mas ele está limitado pela Constituição.
Ele detém o poder constituinte derivado, ou seja, deriva da Constituição. E o que os juízos vão fazer? Eles vão controlar a constitucionalidade. Porque muitas das vezes o legislador estabelece uma norma que ela contraria a Constituição.
E aí o juiz vai controlar. Esse controle feito pelo juiz, ele é um controle difuso, que se chama, que qualquer juiz pode fazer. Só que o juiz vai fazer no caso concreto. O Supremo Norte-Federal não.
É um controle concentrado. Então quando ele controla a constitucionalidade de uma lei, ele subordina todo o Estado, toda a nação. ele vai passar. A partir dali, aquele entendimento é que vai prevalecer.
O que aconteceu aqui? Uma ação direta de inconstitucionalidade, porque discutia-se, e aqui foi o procurador-geral da República, que tem legitimidade, advogado do Congresso Nacional, enfim, conecta direitos humanos, centros de direitos humanos. Depois, se vocês tiverem curiosidade, vocês vão ver os autores dessa ação. Controlando a constitucionalidade do artigo 5.
E é um trágico tema que é muito complexo, que é a manipulação de embriões de mãos.
Não.
Nunca havia.
Eu digo não assim, obviamente ele teria que fazer uma pesquisa de campo, mas nunca vi. Aliás, eu nunca vi, não vi muito pouco aborto nos tribunais. E o aborto, como é crime doloso contra a vida, é o tribunal do júri. Isso não aparece.
Por isso que é preciso se encarar esse problema. Eu não posso fingir que está acontecendo, não cuno, e a sensação de que não está acontecendo, quando a gente sabe que acontece. Não são poucos os casos, são muitos os casos. Não tem um Estado que se intervir, mas não um Estado penal.
Não, mas o Estado penal está aí e precisa punir. Mas se ninguém é punido, então é como se a gente estivesse brincando com algo muito sério. E os trechos que eu separei, que foram muito poucos, desse controle de personalidade, Só o que interessaria pra gente, ele vai dizer assim, em pesquisas com células tronco-embrionárias e na existência de violação do direito à vida, com acionalidade com o uso de células tronco-embrionárias em pesquisas científicas para fins terapêuticos, descaracterização do aborto. Porque esses legitimados que ingressaram nessa sessão, e olha, se você tá trabalhando com célula embrionária, você tá praticando o aborto, né?
já há, a partir da concepção, na parte das pessoas, já teria vida, e seria uma vida intruterina. E aí esse resumo, resumido, se me permite ser redundante, do resultado, de que é distória constitucional. Então, não há aborto nessa hipótese, portanto, prevalece esse artigo 5. O que nos interessa nesse momento?
Muito pouco aqui, não tudo, muito pouco a dizer que eu separei. As células pronto-embrionadas são células contidas no agrupamento de outras encontradíssimas em cada embrião humano de até 14 dias, que é o que nos interessa. Outros cientistas reduzem esse tempo para a fase do blastocisto, ocorrente em torno de 5 dias depois da fecundação de um ovo feminino para um espermatozoide masculino. Então, esse é o período chamado de inidação.
Então, para começar o nosso estudo aqui, se eu pensar em aboco, eu insisto aqui, eu estou trabalhando com a técnica do direito penal, só a partir do 14º dia após a fecundação. é como ele coloca aqui nessa pesquisa, que há cientistas que sustentam que isso é budismo. Mas isso vai variar, e qual é o caso concreto vai me dizer que vai ser necessária uma perícia. Mas o que eu acabei não concluindo, se vocês tiverem curiosidade, qualquer ação direta de personalidade, o Supremo quando chega a uma conclusão acerca do tema, ele ouve muita gente, Então, nesse caso aqui, foram ouvidas várias entidades religiosas, cientistas, movimentos feministas, movimentos de toda a ordem, são feitas audiências públicas para que isso municie o tribunal, no caso, o Supremo, na hora de decidir.
E aqui uma questão curiosa que eu também tirei, que está falando aqui, porque no artigo 5 ele vai tratar do embrião in vitro, que ele vai, seria o laboratório, que ele colocado, como é que é, da proveira. Para que o embrião in vitro fosse reconhecido o pleno direito à vida, necessário seria reconhecer a ele o direito a um útero. Separei só essa frase aqui, mas isso está tudo dentro do dessa ação direta de imponcionalidade. E também vou ler aqui um pedaço do trecho do voto no habeas corpus, para quem tiver curiosidade também, se é habeas corpus ou habeas corpus 124-306, que é do Rio de Janeiro, habeas corpus 124-306, consta como relator o ministro Marco Aurélio, mas como ele ficou vencido o relator do acordo foi o ministro Barroso, o ministro Roberto Barroso.
Foi julgado em 9 de agosto de 2016, e publicado em 17 de março de 2017. E a divergência aqui, que acabou gerando o voto do ministro Barroso, não foi o mérito da causa, foi pelo fato de se deveria ou não se conceder o habeas corpus, Porque o habeas corpus é um instrumento importantíssimo, que está lá entre as garantias fundamentais do artigo de fundo. E ele é importantíssimo por quê? Porque nós vamos manejar o habeas corpus contra atos de autoridade e atos ilegais, que normalmente são atos que privem a liberdade, a liberdade ambulatorial, a liberdade diretiva.
Então há uma violação da liberdade de indivíduo, nós manejamos o habeas corpus. Ele está no artigo 5º. Se eu tenho alguma demanda para fazer no judiciário, a primeira coisa que eu tenho que fazer é contratar um advogado. Habeas corpus não.
Habeas corpus qualquer um pode ingressar sem formalidade. Eu pego um pedaço de papel lá e apresento o habeas corpus do meu jeito e o tribunal vai ter que receber. Por quê? expressão que se usa muito, remédio heróico, porque é um remédio constitucional e ele vai prevenir esse excesso da autoridade contra o direito de liberdade, liberdade legislatorial.
Então é um instrumento importantíssimo, por isso que ele está entre as garantias fundamentais. E ele é tão importante que é Admite-se que o próprio juiz conceda o habeas corpus de ofício. Uma outra coisa, vocês vão ouvir no futuro, sempre que o senhor concedeu de ofício ou praticou de ofício, é a autoridade que praticou. No nosso caso, é o juiz que nós estamos falando de autoridade judiciária.
Então, quem praticou de ofício. Por que a gente está chamando a atenção do juiz de ofício? Porque nós aprendemos em penal, na nação penal, vamos reforçar em processo penal, que a jurisdição tem que ser provocada. O juiz não pode agir sem provocação, senão ele interessa na causa.
Mas no habeas corpus, ele pode conceder de ofício. Ou seja, observar que está havendo uma privação da liberdade ambulatorial de alguém, ele não precisa ser provocado. Ele vai lá e concede de ofício. Eu não digo que ele está vendo isso, mas às vezes, dentro de um processo, e aqui é o caso, ele enxerga É o caso de habeas corpus e a parte não requereu.
Daí a importância desse instrumento. E aqui, mais ou menos, foi isso, porque foi uma ordem concedida de ofício, porque entendeu o ministro Marco Aurélio que não era a hipótese de habeas corpus. Isso é hoje um problemaço, uma mudança recente do Código de Processo Penal, tem uma semana, duas semanas, regulando até o o manejo do habeas corpus. Por quê?
Porque começaram a usar o habeas corpus pra tudo. E até pra trancar ação penal. Nós estudamos ação penal no semestre passado e você usa o habeas corpus pra trancar ação penal. E aí o que aconteceu?
O Superior Tribunal de Justiça começou a restringir o uso do habeas corpus. Um absurdo. É, realmente. Não tava dando conta.
Mas o que fazer? É um instrumento que não dá pra você deixar de utilizar e restringir o uso, mas o superior fez isso e de alguma maneira o supremo começou a fazer também pelo excesso deaberturas. E aí nesse caso aqui o mestre Macorelli entendeu que não era o caso. porque não cabia na hipótese.
E aí começa até assim, ordem concedida de ofício. A Bescobes não é cabida na hipótese. Todavia, o caso de concessão da ordem de ofício para o fim de desconstruir a prisão preventiva com base em duas ordens fundamentos. Bom, eu não vou Primeiro ele vai falar aqui o artigo 312, questão do processual, que a gente não tem que estar muito preocupado com isso nesse momento.
Mas eu também estou dizendo isso para justificar que quando vocês foram procurar esse habeas corpus, que é um habeas corpus bem interessante, está a relator para a corte, o ministro Barroso. Quando o relator originário para quem foi distribuído a ação, o habeas corpus, perdão, foi o ministro Macaurelli. Então por que o ministro Macaurelli não fez o Boa? ele votou no descabelimento da vescova e ficou vencido.
Venceu a tese de que era hipótese de habescópio fixo. Porque o mérito, eles foram tranquilos. E aí ele diz o seguinte. Algo interessante também, que eu não sei se vocês também já começaram a falar em posicional, que é a interpretação conforme.
Interpretação conforme, ela vem muito do direito alemão, e a interpretação conforme nada mais é do que você trabalhar com a legislação ordinária, obviamente você, eu estou me referindo, quem entende, eu tive uma autoridade para isso, o supremo, uma federal, nesse caso aqui das ADIs, das Ações de Direito e Constitucionalidade, ele vai fazer a interpretação legislativa conforme não só a real expressa da Constituição, mas os princípios dela decorrentes. Eu tenho uma interpretação conforme. E ele conta aqui. Em primeiro lugar, não estão presentes.
Em segundo lugar, é preciso conferir a interpretação conforme a Constituição aos próprios artigos 124 a 126 do Código Penal que tipificam o crime de aborro. que nós vamos estudar, 124 ou 126, que eles vão trabalhar o autoaborto, a provocação do aborto do terceiro, então eles vão tratar do aborto. E é isso que ele está fazendo aqui. Para excluir do seu ano de incidência a interrupção voluntária de gestação efetivada no primeiro trimestre.
E eu mencionei o professor Dworkin nesse livro do Livro do Mundo da Vida, que a Suprema Corte, em um caso que ficou gerou tudo lá no Suprema Ponte Americana, admitindo aborto. É um caso também que vocês vão ver que é Roe versus Wade. Wade é o xerife lá do condado, também me lembro qual é. Roe era uma jovem e advogada.
Mas qual é o problema do aborto? É que o tempo da natureza, não é o mesmo tempo do judiciário. Então, se ingressa para uma ação pedindo uma autorização, demorou seis meses, é a mesma coisa que nada. Isso foi o que aconteceu com a Roe, que o Salvo Granello não se beneficiou, mas isso gerou o julgamento favorável, que recentemente foi alterado com o.
O.
Juiz que entrou na Suprema Corte no lugar do italiano que foi jogando dele agora.
E.
Isso é um tema tão importante lá, que na campanha presidencial, e não o que é campanha presidencial agora, uma das promessas de campanha, especialmente para o partido que é o Partido Conservador lá, que é o republicano, é isso, é de que vou escolher para a Suprema Corte o juiz conservador. E o foco é o aborto. Isso é algo que é tão importante lá que vai mexer com a escolha do presidente da república. Isso é uma maneira forte de campanha lá.
E nesse livro do Worker, essa decisão, The World Best Wait, eles concluem pela possibilidade de até os três meses. E concluem por quê? E ele explica bem esse livro. Porque, na época, se desenvolveu o estudo de que antes dos três meses não tem formação cerebral suficiente para você dizer que tem uma vida ali.
Que isso é um outro tema também complexo. Hoje o conceito de vida é associado à felicidade e tudo. É uma série de questões aí que eles acabaram concluindo. E hoje, como os estados têm autonomia, Alguns estados americanos autorizam, outros não, e aí você começa a ter turismo, que eu chamo de turismo da boca, para determinados estados onde a mulher não vai sofrer sanção.
Semana passada mesmo teve uma decisão aí num determinado estado que foi muito criticada, no estado americano. Então, o que ele vai dizer aqui? A criminalização nessa hipótese viola diversos direitos fundamentais da mulher. Estou lendo aqui a posição do Supremo.
A violência da mulher vem com o princípio da proporcionalidade. A criminalização é incompatível com os seguintes direitos fundamentais. os direitos sexuais e reprodutivos da mulher, que não pode ser obrigada pelo Estado a manter uma gestação desejada, a autonomia da mulher, que deve conservar o direito de fazer suas escolhas essenciais, a integridade física e psíquica da gestante, que é quem sofre do seu corpo e do seu psiquismo, os efeitos da gravidez e a igualdade da mulher, já que homens estão engravidos e, portanto, a equiparação termo de gênero depende de se respeitar a vontade da mulher nessa matéria. A tudo isso se acrescenta o impacto da criminalização sobre mulheres pobres.
é que o tratamento como crime dado pela lei penal brasileira impede que as mulheres que não têm acesso a médicos e clínicas privadas recolham-se pela Fundação de Saúde para se submeter aos procedimentos cabíveis. Como consequência, multiplica-se os casos de auto-população, lesões graves e óbvios. A tipificação penal viola também o princípio da proporcionalidade por motivos que se cumulam. Ela pode ter medida de duvidosa adequação para proteger o bem jurídico que pretende tutelar, que é a vida do nosso futuro, por não produzir impacto relevante sobre o número de abortos praticados no país, apenas impedindo que sejam feitos de modo seguro.
É possível que o Estado evite a ocorrência de abortos por meios mais eficazes e menos lesivos do que a criminalização. tais como a educação sexual, a distribuição de contraceptivos e ampara a mulher que deseja ter um filho, mas se encontra em condições adversas. A medida é desproporcional em sentido estrito por gerar custos sociais, que são problema de saúde, público e morte, superior aos seus benefícios. Anosse por derradeiro que praticamente nenhum país democrático desenvolvido no mundo trata a interrupção da gestação durante o primeiro trimestre como crime.
aí incluindo Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Canadá, França, Itália, Espanha, Portugal, Holanda e Austrália. E aí, com isso, ele defende a ordem oficial. Então, é a posição que a gente pode ser hoje do Supremo. Obviamente que nós estamos vendo um empate muito grande do Congresso Nacional com o Supremo Federal.
E esse é o tema que está na ordem do dia para ser discutido no Congresso. E só para terminar, ainda nesse posicionamento, Quem vai dar a última palavra sobre isso vai ser o Congresso Nacional. E o Congresso Nacional a gente sabe que é majoritariamente masculino. E esse é um tema que é preciso que as mulheres realmente se envolvidem.
Além dessa questão toda, e aqui não estou satanizando de maneira nenhuma a questão religiosa, porque eu acho que é importante que faça parte dessa discussão, mas é como disse aqui o Supremo Federal, tem uma questão de saúde pública que o Estado tem o dever de proteger. E quando você tem mutilação, você tem morte, isso deve se sobrepor a qualquer interesse de qualquer ordem, porque vai estar na, desculpe repetir a palavra, na ordem do dia da proteção estatal. Então, isso é só o início, porque como eu disse, eu não estou querendo trazer essa discussão muito profunda, eu não fugiria dela de maneira nenhuma, mas vocês vão ter seguramente algum espaço no próprio decorrer da propriedade ou até desenvolver seminários sobre esse tema com essa perspectiva, trazer pessoas pode, em vários procedimentos, para discutir. Eu vou trabalhar exclusivamente sobre a perspectiva do direito penal, ou seja, tem jurídico protegido, autor, essa questão que eu já tinha contado para vocês, dessa quebra do direito penalista, e se eventualmente tiver e tem, causa de aumento, como é que a gente aplica, e por fim, vamos falar um pouquinho do feto ou incerto.
Diante da ONU eu vou ficar por aqui e sexta-feiracontinuamos esse tema a partir da ONU.
E quando ela tá, quando é ela.
Que.
For mandando, Mas ela pega tudo e ela ajuda. Ela pega no caso do infanticídio. Mas a gente não sabe ainda se.
É isso ou não.
Eu encontrei casos, por exemplo, em que a mulher não ficou, mas foi ajudada no caso de infanticídio e o marido sofreu.
Você vai ter vontade de ver se ela é autora dos montes Vaticano e Patisíaco. Pode até pintar. Você tem um voto lá, sei lá, no Estado, qualquer. Você vai encontrar, faz um bom esforço na pena.
A questão é quando ela é partícipa e o Patisíaco. Porque a teoria monística tem que ficar muito do outro lado. É um crime só pra todo mundo. Não existe possibilidade de queda.
Então vamos vendo a porra que o legislador queda. O maior legislador morre. Então, como é que a gente vai fazer isso? Ela é partidíssima de não existir.
Não dá certo.
Ela não existe pra existir.
E ela não julga isso pra quebrar.
Tá, beleza. Tá, obrigada.
Não, não. Eu fui com a turma.
Tchau, tchau. Não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não.
Não, não, não, não, não, não, não.
Não, não, não, não, não, não, não.
Não, não, não, não, não, não, não.
Não, não, não, não, não, não, não.
Não, não, não, não, não, não, não.
Não, não, não, não, não, não, não.
Não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não.
Não, não, não, não, não, não, não.
Não, não, não, não, não, não, não, E ela tinha um transtorno mental e era inteiramente incapaz. Isso aqui é uma perturbação psíquica. Pode ser que essa aqui é uma perturbação psíquica. No caso dela, é uma espessura física de conta de uma doença mental.
E aí teria que ter que superar. Aperícia? Aperícia, sim. Aperícia.
E aí E aí E aí E.
Aí E aí.
Eu vou dizer pra você, é brincadeira.
Eu vou dizer pra você, é brincadeira.
Oi. Ele é um... Não dá.
O que foi, gente? A gente vai conversar. Vocês tem gravador no celular?
Sim. Olha só. Não tem gravador. Resolve isso aí, eu vou no banheiro ver se tá tudo ok.
Tá tudo bem.
Escolheu o que?
Tá destruindo o seu gravador? Entendi. Tá aqui, ó. Tá aqui, ó.
Tá aqui, ó. Tá aqui, ó.
Tá aqui, ó.
Tá aqui, ó. Tá aqui, ó. Tá aqui, ó. Tá aqui, ó.
Tá aqui, ó. Tá aqui, ó. Tá aqui, ó. Tá aqui, ó.
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Tá aqui, ó. Tá aqui, ó. Tá aqui, ó.
Tá aqui, ó.
Tá aqui, ó. Tá aqui, ó. Tá aqui, ó. Tá aqui, ó.
Tá aqui, ó. Tá aqui, ó. Tá aqui, ó. Tá aqui, ó.
Tá aqui, Tô aqui tentando desligar essa.
Porra, não sei acender.

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