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A contaminação das matérias-primas na Veterinária

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A contaminação das matérias-primas pode se dar em muitas escalas, podem ser físicos, químicos e biológicos, serem causadas diretamente ou indiretamente, intencionais ou não intencionais. 
Matérias primas contaminadas não são seguras e dificultam o controle de microorganismos, além de poder causar danos severos aos animais e aos humanos. Para evitar é preciso monitorar, controlar e cuidar da higiene nas etapas de produção e consumo das matérias primas.
Na produção de proteína para animais é necessário o uso de medicamentos veterinários em alguns casos, para combater bactérias, sendo regulado pelo ministério da agricultura. Quando a quantidade extrapola o recomendado ou se torna possível detectar nos animais, se torna um contaminante químico, como os pesticidas e os agrotóxicos que atualmente representam grande preocupação na alimentação não só de animais, uma vez que o uso desses contaminantes esteja sendo grande. Contaminações biológicas se dão pela presença de microorganismos que não deveriam estar ali causando danos aos consumidores finais, como por exemplo, a salmonela. A contaminação pode ser cruzada, quando se usa um equipamento que não teve higienização depois de seu último uso.
As micotoxinas são metabólitos secundários produzidas por alguns fungos, podendo induzir danos biológicos quando ingeridas, de difícil controle e podem permanecer no alimento depois do fungo ter sido eliminado. São consideradas contaminantes biológicos, são mais suscetíveis a grãos e cereais que também são mais suscetíveis aos fungos. Podem causar hemorragias e necroses, com predileção aos fígados, rins e sistema nervoso, podem ainda ser nefrotóxicos, imunossupressores, carcinogênicos e teratogênicos. A ANVISA determina o limite permitido das substâncias micotóxicas nos alimentos. O desenvolvimento do fungo depende de condições favoráveis de umidade, temperatura, pH, composição química do alimento e potencial redox (potencial de oxidação/redução).
Os fatores anti-nutricionais são em maioria metabólitos secundários, logo, metabólitos secundários são anti-nutricionais, mas nem todos anti-nutricionais são metabólitos secundários. Elas não fazem parte do processo vital das plantas, são fatores adversos, entre elas: taninos, ligninas, fitato, lecitinas e gossipol.