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Laudo 1 Elenice Alves Rosa - 1

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LAUDO PSICOLÓGICO	Comment by Prof. Hugo Rodrigues: Sempre seja sincero na produção desse documento.	Comment by Eu Mesmo: Não esqueça de imprimir este documento frente e verso!
Identificação
Nome: Elenice Alves Rosa
Finalidade: Documento de devolutiva de sondagem psicológica de queixas típicas das disfunções executivas visando orientação e manejo dessa condição.
Autor(as):	Comment by Prof. Hugo Rodrigues: Nome e RGM das(os) autoras(es)
Elaine Rodrigues Dos Santos - RGM 24791474
Descrição da Demanda
Investigação do impacto das dificuldades típicas das Disfunções Executivas (DE) bem como do funcionamento executivo (com especial ênfase para atenção, flexibilidade cognitiva e controle inibitório) nas diversas esferas de vida de um indivíduo. Busca-se com esse processo permitir ao cliente um maior conhecimento de seus potenciais e limitações, além de fornecer um conjunto de orientações e sugestões de encaminhamento para permitir ao cliente uma maior oportunidade para que possa realizar seus objetivos e viver sua vida de modo autônomo e pleno.
Ressalta-se que não se trata do psicodiagnóstico de nenhuma condição psicopatológica nem se busca nenhuma classificação N. Trata-se da investigação da sintomatologia, disfuncionalidades, sondagem do funcionamento executivo e recursos para lidar com as demandas enfrentadas, visando, com isso, a orientação do cliente quanto a estratégias para maximizar a obtenção de seus objetivos pessoais, sobretudo os ligados à academia. Tal limitação decorre do tempo disponível (apenas 1 sessão) e da impossibilidade de, nesse momento, uma investigação interdisciplinar, conforme recomendado pela Portaria Conjunta Nº 14, de 29 de julho de 2022 da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde e Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.
Procedimento	Comment by Eu Mesmo: A ideia é não alterar este ponto, exceto se:
1. houve algum problema na aplicação, situação na qual vocês devem acrescentar um último parágrafo informando o que aconteceu de errado e como será a solução dada. 
2. o professor pediu para que houvesse a aplicação de mais um instrumento, nesse caso, peça para ele acrescentar mais uma capítulo sobre ele. 
3. você acrescentou mais um instrumento sem falar com o professor primeiro, neste caso, você descreve o instrumento e justifique a razão pela qual ele foi aplicado.
As disfunções executivas são caracterizados por uma tríade se sintomas: desatenção, hiperatividade e impulsividade e são tipicamente associadas a um funcionamento atípico nas diferentes funções executivas[footnoteRef:1] [footnoteRef:2].É um transtorno cujo conjunto de sintomas tende a se manifestar de modo mais expressivo no contexto acadêmico/escolar e profissional em função das demandas dessas duas esferas de existência, mas tem potencial para se manifestar e causar dificuldades em outras esferas da vida[footnoteRef:3] [footnoteRef:4] tais como, dentre outras, relacionamentos, financeiro, trânsito etc. Mas que pode ser manjado com algumas intervenções ambientais e comportamentais, além do apoio de outros profissionais. [1: Malloy-Diniz et al. (2019). O exame das funções executivas. Em L. F. Malloy-Diniz, D. Fuentes, P. Mattos, N. Abreu. Avaliação Neuropsicológica (pp. 90-104). Porto Alegre: ArtMed. ] [2: American Psychiatric Association (2014). Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais, 5ª ed. Porto Alegre: ArtMed.] [3: Oliveira, A. P. A., Nascimento, E. (2016). EPF-TDAH: Escala de Prejuízos funcionais – TDAH. São Paulo: Hogrefe. ] [4: Abreu, N. Oliveira, I. R. (2010). Epidemiologia e Fatores de Risco. Em M. R. L. Neto. TDAH ao longo da vida (pp. 22-29). Porto Alegre: ArtMed. ] 
A atipicidade no funcionamento executivo não quer dizer, necessariamente, que haja um defeito, mas – apenas – que o funcionamento é diferente daquele que tipicamente a maioria das pessoas tem. Muito por isso é comum o uso da nomenclatura “neurodivergente” para se referir e descrever um conjunto de possibilidades de funcionamentos cognitivos, do qual o TDAH é apenas um deles. As funções executivas são responsáveis pela metacognição (i.e. a capacidade do indivíduo conseguir monitorar seu próprio pensamento; a capacidade de pensar sobre o pensar) e pode ser analisado em função da atuação em conjunto e interdepende de quatro conjuntos de processos cognitivos[footnoteRef:5]: [5: Diamond, A. (2013). Executive functions. Annual Review of Psychology, 64(1), 135-168.] 
· Controle inibitório – Processos de controle de pensamento, atenção e emoções. Permite a inibição de padrões automáticos de pensamentos e comportamentos e a manutenção de rotinas planejadas (conscientes). Manifesta-se em função do controle da interferência (permitindo selecionar e manter o foco) e a inibição de respostas impulsivas. Um funcionamento atípico nesse processo dificulta que o indivíduo, ima vez iniciando duas atividades, consiga permanecer nelas ou mesmo perceber que suas ações não estão auxiliando o atingir de resultados. Sua principal manifestação ocorre nos processos atencionais pois a atenção, para ocorrer, exige que o indivíduo elimine os possíveis distratores enquanto se foca num estímulo alvo. Sem essa capacidade, mesmo pequenas variações no ambiente podem impedir um indivíduo de iniciar ou manter seu foco em suas tarefas e pensamentos. 
· Memória de trabalho – Está ligado à manutenção, manipulação e sequenciamento de informações. Dificuldades nessa função pode levar um indivíduo a iniciar várias atividades sem finalizá-las, ou mesmo ter dificuldade para perceber que não está mais executando uma atividade que se propôs a identificar. 
· Flexibilidade cognitiva – É a capacidade de prontamente alterar o comportamento frente a novas informações. De compreender novas e diferentes perspectivas, mesmo quando não concorda com elas. Uma disfunção aqui levaria um indivíduo a insistir em comportamentos que não estão produzindo os resultados desejados e levaria a uma maior dificuldade em interação, visto que não conseguiria (ou teria dificuldade) em compreender as razões de outra pessoa. 
· Planejamento – Processo ligado à capacidade de, partindo de um ponto inicial, traçar um conjunto de passos que sejam necessários para alcançar um objetivo e organizá-los para alcançar esse fim. Indivíduos com dificuldades nesse processo cognitivo tendem a reconhecer a necessidade de ação mais, muitas vezes, tem dificuldades para reconhecer ou iniciar os passos necessários para resolver o problema. 
Em conjunto, falhas nesses processos cognitivos podem gerar os sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Pois precisamos deles para:
· Saber quando e qual ação iniciar e finalizar, 
· Conseguir monitorar essas ações em função de quanto que estão nos aproximando, afastando, dos nossos objetivos e/ou valores,
· Julgar quando, e se, é necessário ajustar algum curso de ação, 
· Permitir que consigamos minimizar os distratores que nos impeçam manter um curso de ação até o seu satisfatório final. 
Para investigar esses pontos, em conformidade com a Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 31 de 15 de Dezembro de 2022, foram realizados 1 encontro no qual foram aplicados:	Comment by Eu Mesmo: Ajuste para a quantidade de encontros realizados.
Anamnese 
Com o objetivo de clarificar queixas, identificar um padrão de funcionamento e abordar os diferentes aspectos das funções executivas na vida e cotidiano do cliente. Bem como questões sobre o funcionamento cognitivo geral e típico. Buscou-se identificar e contextualizar as principais dificuldades, inibidores e facilitadores para iniciar, monitorar, ajustar e manter ações. Em suma, tentar mapear dificuldades no planejamento das atividades e nos elementos que possam dificultar e/ou facilitar o atingir desses planos. 
Teste de Classificação de Cartas de Winsconsin – WCST [footnoteRef:6] [6: Heaton, R. K., Chelune, G. J., Talley, J. L., Kay, G. G., Curtiss, G. (2019). Teste Winsconsin de Classificação de Cartas (M. S. Oliveira, Trad.) SãoPaulo: Hogrefe.] 
Este teste busca trazer indicadores da flexibilidade cognitiva (i.e. perseveração em padrões inefetivos de pensamento/julgamento) trazendo indicadores de se essa dificuldade, se houver, decorre de dificuldades de raciocínio abstrato, dificuldades em processos de aprendizagem e/ou funcionamento da memória de trabalho. Pessoas com maiores inflexibilidades, tentem a, mesmo quando conseguem monitorar seus comportamentos, insistir em condutas que não os aproximam de seus objetivos e valores. 
 Bateria Psicológica Para avaliação da Atenção - BPA-II[footnoteRef:7] [7: Rueda, F. J. M. (2022). Bateria Psicológica Para avaliação da Atenção. Editora Vetor: São Paulo.] 
Avaliação a atenção de modo geral e nas dimensões:
· Concentrada – a capacidade de um indivíduo minimizar estímulos distratores enquanto busca no ambiente por um estímulo alvo/critério;
· Alternada – grau de facilidade/dificuldade para uma vez selecionado um estímulo alvo, uma pessoa alternar para novos estímulos em função de suas necessidades e contexto ambiental;
· Dividida – o quanto que um indivíduo consegue manter mais de um estímulo alvo enquanto minimiza outros distratores. 
Esses indicadores vão ajudar a identificar razões para uma vez uma ação ser planejada e iniciada, um indivíduo tenha dificuldade em continua-la realizando em função de maiores demandas informacionais do ambiente.
Stroop[footnoteRef:8] [8: Paradigma Victória, Conforme descrito em Spreen, O. & Strauss, E. A. (1998). A Compendium of neuropsychological tests. Nova York Oxford University Press.] 
O paradigma Victoria utilizado aqui avalia, progressivamente, o quanto que a competição de informações numa tarefa sensorial simples reduz o desempenho de uma pessoa. Trata-se de uma das principais medidas para avaliação da saúde e funcionamento do lobo frontal[footnoteRef:9], área do cérebro onde estão concentradas a maior parte dos circuitos neurológicos envolvidos no controle inibitório. Esse teste permite a coleta de mais dados sobre o controle inibitório de uma pessoa. [9: Charchat-Fichman, H., & Oliveira, R. M.. (2009). Performance of 119 Brazilian children on Stroop paradigm: Victoria version. Arquivos De Neuro-psiquiatria, 67(2b), 445–449. 
10 Connelly SL, Hasher L, Zacks RT. Age and reading: the impact of distraction. Psychol. Aging. 1991;6(4):533-41.
11 Turner, G. R.; Spreng, R. N. Executive functions and neurocognitive aging: dissociable patterns of brain activity. Neurobiology of Aging. (in press). Disponível em http://people.fas.harvard. edu/~spreng/Publications_files/Turner_Spreng_NBA_2011.pdf, acesso em 07 de dezembro de 2023
12BOONE, K.B.; LU, P.; WEN, J. 2005. Comparison of various RAVLT scores in the detection of non-credible memory performance. Archives of Clinical Neuropsychology, 20(3):301-319. http://dx.doi.org/10.1016/j.acn.2004.08.001         [ Links ]] 
HVLT-R
O teste de Aprendizagem Auditivo- Verbal de Rey (RAVLT) é utilizado para avaliação de memória declarativa Episódica, contribuindo em diagnósticos que incluem dificuldade de memória, como, por exemplo, casos de Alzheimer. O teste auxilia no diagnóstico clínico, contribuindo com a identificação do tipo da dificuldade de memória, apontado indícios como maior dificuldade no armazenamento ou na recuperação das informações
.Análise
A seguir serão apresentados os resultados da coleta de dados realizada:
Dados sobre o cliente
A paciente tem 47 anos e é professora da Educação Infantil.
WCST 
A tabela a seguir resume o desempenho do cliente neste teste:
	
	Escore Bruto
	Escore Padrão
	Escore T
	Percentil
	Número de ensaio administrados
	118
	 
	 
	 
	Número total correto
	74
	 
	 
	 
	Número total de erros
	6
	124
	66
	95
	Percentual de erros
	5
	124
	25
	95
	Respostas perserverativas
	12
	112
	58
	78
	Percentual de respostas perserverativas
	10
	112
	58
	80
	Erros perseverativos
	11
	112
	58
	78
	Percentual de erros perserverativos
	9
	114
	59
	82
	Erros não perserverativos
	11
	110
	57
	75
	Percentual de erros não perserverativos
	9
	111
	57
	76
	Respostas de nível conceitual
	73
	 
	 
	 
	Percentual de respostas de nível conceitual
	62
	108
	56
	71
Tabela 1 - Resultado no Teste Winsconsin de Classificação de Cartas
Analisando o teste acima, pode se citar que a paciente possui boa eficiência de aprendizagem, com boa capacidade de inferir regras e realizar abstrações, com scores acima da média da população. Nota-se que, também, que a paciente tem raciocínio com scores acima da média. Conclui-se então, que a paciente possui boa flexibilidade cognitiva. A flexibilidade cognitiva diz respeito à capacidade de mudar a forma de enxergar algo, mudar o pensamento, como também mudar mentalmente a perspectiva seja de uma maneira interpessoal (de colocar-se no lugar do outro para entendê-lo de acordo com o ponto de vista da pessoa) ou fisicamente com relação à disposição de algo ou alguém no espaço.
BPA - II
A tabela a seguir descreve o desempenho do cliente no teste:
	
	Escore Bruto
	Idade 
	Escolaridade
	
	
	Percentil
	Classificação
	Percentil
	Classificação
	Atenção geral
	242
	50
	Médio
	25
	Médio Inferior
	Atenção concentrada
	105 
	75
	Médio Superior
	70
	Médio Superior
	Atenção alternada
	75
	30
	Média
	30
	Médio Inferior
	Atenção dividida
	62
	40 
	Média
	20
	Médio Inferior
Tabela 2 - Resultado no BPA - II
Analisando os resultados do BPA II, a paciente apresentou um total de 105 no AC, 75 no AA e 62 no AD. Ao somar as pontuações, totalizou 242 pontos na atenção geral. Na atenção concentrada, teve percentil 75, na classificação médio superior em relação a sua faixa etária, e percentil 70 em relação a escolaridade, também com médio superior. Na atenção alternada, teve percentil 30, classificação média em relação a faixa etária, e percentil 30 , médio inferior em relação a sua escolaridade. Na atenção geral, obteve percentil 40 e 20, classificação médio e médio superior, respectivamente. Em atenção geral, a paciente obteve percentil 50, médio em relação a faixa etária e médio inferior em relação a sua escolaridade. Esses resultados indicam atenção mediana, comparada a idade, podendo gerar comparações da paciente em relação aos outros de mesma idade e vice-versa. Esse déficit na atenção pode levar também, a dificuldade de concentração, além de mudança de uma tarefa para outra. 
Stroop
	Tarefa
	Tempo (s)
	Percentil – idade
	Desempenho típico esperado para a faixa etária de
	Retângulos
	39’’
	< 5%
	+ de 80 anos
	Palavra não-cor
	27’’
	< 5%
	+ de 80 anos
	Palavra cor
	51’’
	< 5%
	+ de 80 anos
	Tarefa
	Erros
	Percentil – idade
	Desempenho típico esperado para a faixa etária de
	Retângulos
	1
	40%
	De 40 a 49
	Palavra não-cor
	---
	---
	De 17 a 59
	Palavra cor
	8
	> 99%
	+ de 80 anos
Com os resultados obtidos com o Stroop, é possível analisar que sua classificação está menor que 5% da população, indicando menor velocidade de pensamento , apresentando desempenho esperado para a faixa etária de pessoas com mais de 80 anos, faixa etária maior que a da paciente. Em relação ao controle inibitório, os percentis indicam que a paciente está abaixo da média para sua faixa etária, indicando problemas em relação ao seu controle inibitório. O controle inibitório é responsável por deter reações automáticas inadequadas, passando de uma resposta para outra melhor e mais considerada, adequada para a situação
HVLT-R11
	
	Categorias
	Pontuação
	Percentil
	Classificação
	
Primeiras etapas de aprendizagem
	A1
A2
A3
A4
A5
	7
7
11
12
13
	75
25
75
75
75
	Médio Superior Médio
Médio Superior Médio Superior
Médio Superior
	Distrator
	B1
	7
	75
	Médio Superior
	Evocação Imediata
	A6
	12
	75
	Médio Superior
	Evocação tardia
	A7
	12
	75
	Médio Superior
	Reconhecimento
	13
	50
	Médio Superior
	Índices de aprendizagem
	Escore Total
	50
	75
	Médio Superior
	
	Aprendizagem ao Longo das Tentativas	Comment by Eu Mesmo: Onde está esse escore?15
	25
	Médio
	Índice de retenção
	Velocidade de esquecimento
	1
	50
	Médio
	Índices de interferência
	Interferência Proativa
	1
	75
	Médio Superior
	
	Interferência Retroativa
	0,9
	50
	Médio
Com relação a aprendizagem, a paciente obteve escores acima da média Superior, (A1 75; A2 25; A3 75; A4 75); em relação as tentativas, houve uma aprendizagem dentro da média (ALT 25) , isso se explica, provavelmente, por seu score alto logo no início, contudo, essa redução não foi suficiente para gerar grandes diferenças em termos de aprendizagem. É interessante citar, também, que a paciente obteve na velocidade de esquecimento a classificação média, dentro da normalidade (percentil 50). Os índices de Interferência proativa (quando uma memória antiga dificulta ou impede de lembrar uma nova memória) e interferência retroativa (quando novas informações interferem na sua capacidade de lembrar informações aprendidas anteriormente) apresentou percentil 75 e 50, respectivamente, com classificação médio superior e médio, o que está dentro da normalidade. Com relação a sua memória de trabalho, ela apresenta percentil 75, demonstrando ter boa capacidade de manter informações para uso durante suas tarefas, além de uma boa capacidade de colocar informações na sua memória de longo prazo. É interessante citar, por fim, que o seu reconhecimento também está dentro da normalidade, com percentil 75.	Comment by Auto Logon: 
Conclusão	Comment by Eu Mesmo: Aqui, você deve atender à demanda. 
Você vai explicar o funcionamento executivo mapeado e sua relação com as dificuldades (diagnóstico). Vai orientar quanto às possíveis consequências e evolução do caso casa nada seja feito (prognóstico) e vai apontar - justificando suas respostas - orientações de enfrentamento e encaminhamento. 
Lembre-se de que o método de investigação da psicologia não permite afirmações categóricas, apenas as probabilísticas. 
Não esqueça de falar de nossas limitações:
- Tempo,
- Ausência de equipe interdisciplinar,
- Ausência de tempo para entrevistar pessoas que convivem com o cliente,
Foquem na importância de uma avaliação mais profunda das atividades cognitivas, com tarefas e testes específicos. Para aprofundar as conclusões geradas aqui.
Diante na análise dos dados, bem como aos resultados obtidos na avaliação, é possível concluir que Elenice tem ótimo raciocínio e ótima capacidade de aprendizagem. Conclui-se também , que a paciente tem boa flexibilidade cognitiva. Apesar disso, a paciente tem baixa velocidade de pensamento e baixo controle inibitório, o que pode impedir que Elenice tenha o controle da impulsividade ou das interferências, prejuízo da memória operacional, além de dificuldade no controle da afetação ou das emoções, bem como direcionar a sua atenção a um foco. 
Essa queda na velocidade de pensamento e no controle inibitório pode se relacionar com a idade da paciente, visto que o envelhecimento é um fator importante. Em um estudo realizado, Connelly, Hasher & Zacks (1991) relatam uma considerável evidência de que alguns aspectos da atenção seletiva estariam afetados no envelhecimento. Segundo esses autores, sob condição de atenção dividida ou de busca da informação pertinente, em que a localização da informação alvo é imprevisível, déficits se manifestariam e seriam decorrentes do envelhecimento. Resultados de pesquisas com ressonância magnética funcional evidenciam diferenças de atividade cerebral entre indivíduos mais jovens e mais velhos, em especial em condições de alta demanda de controle executivo (TURNER & SPRENG, 2012). 
Sugere-se então, para que a paciente aumente sua concentração e mantenha sua boa memória, atividades de esforço de convencimento, como corridas á longas distancias. Outra sugestão são atividades com palavras- Cruzadas, pois exercitam o cérebro e ajudam a retardar a perda de memória. Outras atividades como aprender músicas e nos idiomas também auxiliam nesse processo. Assim, melhorando o desempenho como um todo, a paciente terá melhor qualidade de vida e manutenção do seu bem-estar. 
Brasília, 07 de Dezembro de 2023
	Nome da(o) autora(autor)
Estagiária(o) de Psicologia 
	Prof. Dr. Hugo Rodrigues
CRP 10841/01
Professor Orientador
1

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