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E-BOOK SOBRE PCM – PLANEJAMENTO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SOBRE O AUTOR LUIS RIBEIRO São 24 anos trabalhando especificamente com manutenção industrial, adquiri grande experiência em gestão de manutenção e aplicação de ferramentas voltadas para resultados. Tive a oportunidade de trabalhar em empresas de grande porte (Ambev – Brasil Kirin – EMS – Vulcabrás e outras) e ao lado de pessoas incríveis. Passei por várias áreas de manutenção, aprendiz, estagiário, técnico, PCM, coordenação, projetos, produção e por fim gestão de manutenção. Participei ativamente da certificação de TPM como líder de pilar Manutenção Planejada. Acredito poder ajudar de alguma forma, compartilhando essa experiência adquirida nessa trajetória, tanto com o que eu estudei, como o que vivenciei na prática e coisas que funcionaram e não funcionaram nessa jornada. E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO http://academiademanutencao.com INTRODUÇÃO Atualmente, uma nova fase está surgindo e está ligada a busca de Ativos de Alta Performance. Isto é fruto de uma economia mais globalizada, que induz a busca de maior competitividade, além das exigências cada vez maiores da sociedade com relação às questões de SMS – Saúde, Meio Ambiente e Segurança. Os gestores têm procurado constantemente maneiras de aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos ativos e consequentemente aumentar a produção, porém são forçados a fazer tudo isso com redução de custos de manutenção. Porém empresas que sofrem de frequentes manutenções corretivas não tem um controle econômico suficiente para poder garantir a manutenção do ativo. Reforçada pela Gestão Estratégica dos Ativos, há que se ter a visão do todo e não só da atividade de manutenção. Em um mercado em que vem demandando pessoas mais qualificadas, o papel adicional dos profissionais de manutenção deve, se voltar para a qualificação e capacitação de modo a garantir serviços de qualidade. Além dessa visão do todo, é fundamental entender e praticar o trabalho em equipe como sendo um dos mais importantes caminhos estratégicos para os resultados de manutenção. Seja você um agente desta implementação, um agente de mudança, antes que alguém tome o seu lugar e implemente estes caminhos tão necessários e urgentes. E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO http://academiademanutencao.com ÍNDICE PARTE 1 PARTE 2 PARTE 3 PARTE 4 MANUTENÇÃO PLANEJAMENTO PROGRAMAÇÃO CONTROLE E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO ESTE E-BOOK ESTÁ DIVIDIDO EM 4 PARTES http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO 1. Definição 2. Conceito 3. Histórico 4. Regimes de manutenção 5. Lubrificação 6. Engenharia de Manutenção 7. Gestão de Ativos Manutenção PRIMEIRA PARTE Planejamento e Controle de Manutenção http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO PRIMEIRA PARTE Definições Iniciais Segundo Albert Einsten -"Os problemas significativos com os quais nos deparamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando eles foram criados." Concorda que equilibrar essa balança: Produtividade Custo Qualidade É um problema significativo? http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO PRIMEIRA PARTE Na manutenção essas palavras de Einstein se aplica muito bem, porque hoje estamos falando de problemas significativos, que são os custos elevados de manutenção e a contra balança, produtividade e qualidade. Essa situação faz aumentar os sistemas de planejamento e controle de manutenção que, hoje, são parte integrante da manutenção moderna. Surge então a necessidade do profissional de PCM, estar cada vez mais preparado para utilizar as técnicas corretas e nas diversas situações do seu trabalho. Definições Iniciais BORA APRENDER ?“ “ Como equilibrar isso? http://academiademanutencao.com CONCEITO DE MANUTENÇÃO Conceito (Tavares 1987) De acordo com Tavares (1987, p37), manutenção são todas as ações necessárias para que um item seja conservado ou restaurado de modo a poder permanecer de acordo com uma condição específica. Manutenção é combinação de todas as ações técnicas destinadas a manter ou relocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida. Partindo para considerações mais atuais, nos deparamos com os dizeres: manutenção é um conjunto de ações para detectar, prevenir, ou corrigir falhas ou defeitos, falhas funcionais ou potenciais, com o objetivo de manter as condições operacionais e de segurança dos itens, sistemas ou ativos. Conceito (NBR 5462) Conceito (Branco Filho) Podemos considerar que, desde o momento em que instrumentos de produção começaram a ser manuseados, a manutenção está presente na história da humanidade, ou seja, há eras. Com isso temos algumas definições que foram atribuídas para o termo manutenção no decorrer dessas eras, tais como: E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO PRIMEIRA PARTE http://academiademanutencao.com CONCEITO DE MANUTENÇÃO Conceito (Kardec 2013) Ainda segundo Kardec e Nascif (2013), manutenção tem como missão, garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e instalações de modo a atender a um processo de produção ou serviço com Confiabilidade, segurança, preservação do meio ambiente e custo adequado. Entretanto, o mais comum é definir a manutenção como “o conjunto de atividades e recursos aplicados aos sistemas e equipamentos, visando garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade, de qualidade, de prazo, de custos e de vida útil adequados” Conceito (Dicionário) O mais comum A manutenção pode ser definida, segundo o dicionário Aurélio como: “A medidas necessárias para a conservação ou permanência, de alguma coisa ou situação” e ainda “Os cuidados técnicos indispensáveis ao funcionamento regular e permanente de motores e máquinas” E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO PRIMEIRA PARTE http://academiademanutencao.com 1ª GERAÇÃO (corretiva) 2ª GERAÇÃO (preventiva) Conserto após falha. Gestão Reativa Revisões Programadas Sistemas de PPCM Técnicas Preditivas Gestão Proativa Maior confiabilidade e disponibilidade. Melhor relação custo benefício e preservação ao meio ambiente. Trabalho em Equipe FMEA Manutenção Gestão de TPM / Lean Maior Confiabilidade Maior Disponibilidade Preservação do meio ambiente Segurança FMEA Ciclo Produtivo Gestão Digital Integrada Análise de Falhas Contratação por Resultados Funções Múltiplas Gerenciar os Ativos Otimizar os Ciclos de Vida dos Ativos Influir nos Resultados do Negócio Planejamento do Ciclo de Vida Aprimoramento da Manutenção Preditiva Excelência em Engenharia de Manutenção Melhorias para Reduzir Falhas. 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2005 2010 2016 3ª GERAÇÃO (produtiva) 4ª GERAÇÃO (digital) 5ª GERAÇÃO (digital)HISTÓRICO DA MANUTENÇÃO E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO PRIMEIRA PARTE http://academiademanutencao.com REGIMES DE MANUTENÇÃO Inspeção Execução das anomalias MANUTENÇÃO ManutençãoBaseada na Condição Manutenção Baseada no Tempo Manutenção Corretiva com Melhoria Breakdow Inspeção Autônoma Inspeção Técnica Inspeção Preditiva Manutenção Preventiva Inspeção Execução das anomalias Inspeção / coleta Análise Execução das anomalias ESPECIALISTA OPERAÇÃO MANUTENÇÃOR E S P O N S Á V E L E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO PRIMEIRA PARTE http://academiademanutencao.com Manutenção Baseada no Tempo (TBM) A manutenção baseada no tempo consiste em inspecionar, executar serviços, limpar os equipamentos e substituir periodicamente peças para evitar avarias súbitas e problemas nos processos. É um conceito que deve formar parte tanto da Manutenção Autônoma como da Manutenção Especializada “ “ E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO PRIMEIRA PARTE http://academiademanutencao.com Manutenção Baseada em Condições (CBM) A manutenção baseada na condição utiliza Equipes de diagnósticos para supervisionar e diagnosticar as Condições das Máquinas móveis, de forma contínua ou intermitente durante a operação e em inspeção durante a partida (verificando as condições dos equipamentos estáticos e comprovando os sinais de mudança com técnicas de inspeção não destrutivas) Como indica seu nome, a manutenção baseada em condições se coloca para funcionar em função das condições reais dos equipamentos em vez de por transcurso de um determinado intervalo de tempo (PREDITIVA) “ “AUTÔNOMA SUBJETIVA PREDITIVA E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO PRIMEIRA PARTE http://academiademanutencao.com Manutenção Pós-Quebra (BM) Ao contrário dos sistemas anteriores, com este sistema se espera que os equipamentos falhem para repará-los. (O Breakdow) Utiliza-se o conceito de manutenção por avarias quando uma falha não afeta significativamente as operações, ou a produção, ou gera outras perdas além dos custos das reparações “ “ E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO PRIMEIRA PARTE http://academiademanutencao.com Manutenção Corretiva (CM) A manutenção corretiva melhora os equipamentos e seus componentes de modo que se possa realizar de forma confiável a manutenção preventiva. Se o equipamento tem debilidades de projeto, deve-se reprojeta-lo.“ “ E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO PRIMEIRA PARTE http://academiademanutencao.com Lubrificação As primeiras graxas lubrificantes foram produzidas em 1872, sendo utilizadas sabões a base de cálcio e sódio. Em 1940 foram desenvolvidas graxas a base de sabão de lítio e uma década depois, foram lançadas as graxas sabão complexo de alumínio. Lubrificação pode ser definida como o fenômeno de redução de atrito entre duas superfícies em movimento relativo, por meio da introdução de uma substância entre as mesmas. Com a invenção de engenhocas no Séc. XVI surgiu a necessidade da lubrificação vinda do petróleo, para o seu perfeito funcionamento “ “ E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO PRIMEIRA PARTE http://academiademanutencao.com Insira seus dados. Porquê Lubrificar? Porém, em algumas situações, com o aumento da velocidade e da pressão, a película lubrificante torna-se reduzida e o consequente desgaste. Nesses casos, poderá ocorrer contato direto entre as imperfeições das superfícies das partes metálicas, provocando atrito e desgastes indesejados, conforme apresentado na figura a seguir. As peças móveis dos componentes hidráulicos movimentam-se separadas por um filme de óleo, chamada de película de lubrificação. Se esse óleo tiver uma viscosidade adequada, as imperfeições das superfícies peças não entram em contato direto, evitando o atrito e o consequente desgaste. E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO PRIMEIRA PARTE http://academiademanutencao.com Engenharia de manutenção significa perseguir benchmarks, aplicar técnicas modernas, estar nivelado com a manutenção de Primeiro Mundo Engenharia de manutenção significa perseguir benchmarks, aplicar técnicas modernas, estar nivelado com a manutenção de Primeiro Mundo Dentre as principais atribuições da engenharia de manutenção estão: Engenharia de Manutenção - Aumentar a confiabilidade. - Aumenta a disponibilidade. - Melhorar a manutenibilidade. - Aumentar segurança. - Eliminar problemas crônicos. - Solucionar problemas tecnológicos. - Melhorar capacidade pessoal. - Gerir materiais e sobressalentes. - Participar de novos projetos. - Dar suporte à execução. - Fazer análise de falhas e estudos. - Elaborar planos de manutenção e de inspeção e fazer sua análise crítica periódica. - Acompanhar os indicadores. - Zelar pela documentação técnica. E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO PRIMEIRA PARTE http://academiademanutencao.com Engenharia de Manutenção Enfim, a engenharia de manutenção desenvolve melhores práticas de manutenção, para aumentar os resultados e diminuir os custos.Segundo Kardec e Nascif, (2013, p.276), para se otimizar uma organização como um todo, várias ferramentas estão disponíveis, mas elas só darão resultados eficazes à medida que o pessoal de manutenção internalizar uma nova cultura, sua missão estratégica, seus novos paradigmas, os tipos mais eficazes de manutenção, a prática do trabalho em equipe, a multifuncionalidade ou polivalência, enfim, o entendimento de que a manutenção deve existir para só intervir de forma planejada na planta. E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO PRIMEIRA PARTE http://academiademanutencao.com Gestão de Ativos Para Abraman, o documento PAS 55 define a Gestão de Ativos como a aplicação de atividades sistemáticas e coordenadas, através da qual uma organização realiza a gestão, de forma otimizada e sustentável, de seus ativos e sistemas de ativos e sua performance associada, riscos e custos ao longo do seu ciclo de vida com o objetivo de alcançar o seu planejamento estratégico. PAS 55 é um documento reconhecido internacionalmente que define o que deve incluir um sistema de Gestão de Ativos Físicos para garantir e manter a sustentabilidade e o desempenho eficaz dos Ativos Físicos. O documento define a Gestão de Ativos como aplicação de atividades sistemáticas e coordenadas, através da qual uma organização realiza a gestão, d e forma otimizada e sustentável, de seus ativos e sistemas de ativos e sua performance associada, riscos e custos ao longo do seu ciclo de vida com o objetivo de alcançar o seu planejamento estratégico. (IAM- BSI) O PAS 55 foi elaborado de tal maneira que poderá ser utilizada como elemento de seleção de potenciais fornecedores e como elemento de controle de gestão para os acionistas e todas as partes que estejam vinculadas à Empresa (Stakeholders). E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO PRIMEIRA PARTE http://academiademanutencao.com 1. Definição 2. Criticidade 3. Estratégia de Manutenção 4. Inspeção Técnica Subjetiva 5. Manutenção Preventiva 6. Manutenção Preditiva 7. Manutenção Autônoma 8. Fluxo de Priorização Planejamento E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO Planejamento e Controle de Manutenção http://academiademanutencao.com DEFINIÇÃOPLANO DE MANUTENÇÃO: Conjunto de atividades e tarefas a serem executadas nos equipamentos/sistemas, itens, instalações, descrevendo explicitamente os métodos, freqüências, recursos humanos e materiais envolvidos em cada uma delas. E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE GRAU DE CRITICIDADE: Critério de avaliação que mede o impacto da falha ou defeito de equipamento, sistema ou instalação na qualidade do produto, capacidade de produção e produtividade do processo ou no meio ambiente ou segurança industrial. CLASSE DE CRITICIDADE: Classificação do equipamento, segundo o grau de criticidade, utilizado para estabelecer a estratégia de manutenção para equipamentos, sistemas ou instalações. ESTRATÉGIA DE MANUTENÇÃO: Escolha dos diversos conceitos de manutenção a serem aplicados nos equipamentos, sistemas ou instalações de acordo com sua criticidade. A responsabilidade por essas definições é do gerente de manutenção.“ “ http://academiademanutencao.com Definição de Criticidade A Unidade deverá listar todos os equipamentos que fazem parte de suas diversas áreas em uma "Planilha para Definição de Criticidade", transferindo a pontuação e classificação obtida na "Matriz de Criticidade“. A soma dos pontos obtidos na coluna pontos resultará no Grau de Criticidade (GC). E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE A Classe de Criticidade será definida por: Classe A: GC acima ou igual a 100 Classe B: GC entre 70 a 99 Classe C: GC igual ou abaixo de 69 http://academiademanutencao.com Planilha para definição de Criticidade E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Atenção: Os itens destacados em vermelho, se derem pontuação 10, automaticamente viram críticos “A” independente da pontuação que tenha dado somando com os demais itens. Pois os itens em vermelho são requisitos legais. http://academiademanutencao.com Planilha para definição de Criticidade E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Os itens em vermelho caracterizam o equipamento como crítico “A” diretamente, independente da pontuação. http://academiademanutencao.com Estratégia de Manutenção Uma vez definido a criticidade dos equipamentos, agora é listar na Planilha de Estratégia de Manutenção, todos os equipamentos que fazem parte de seus diversos sistemas operacionais - com seus respectivos TAG´s- e definir a estratégia de manutenção para equipamento. Conforme planilha modelo a seguir: E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Estratégia de Manutenção A estratégia depende da criticidade do equipamento, conforme considerações a seguir: http://academiademanutencao.com Manutenção Periódica - planejamento obrigatório nos casos onde não são aplicáveis inspeções preditivas e nos equipamentos de controle de poluição e prevenção de acidentes. Inspeções Preditivas - planejamento conforme Padrão Técnico que trata de inspeções preditivas Inspeção de Rotas - planejamento obrigatório; Lubrificação - planejamento obrigatório; Manutenção Autônoma - planejar as atividades de lubrificação, reaperto e limpeza sob responsabilidade do operador. E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Estratégia de Manutenção Equipamento Crítico “A” http://academiademanutencao.com Manutenção Periódica - planejamento através de análise de custo benefício e nos equipamentos de controle de poluição e prevenção de acidentes. (não obrigatório) Inspeções Preditivas - planejamento através de análise de custo benefício. (não obrigatório) Inspeção de Rotas - planejamento obrigatório; Lubrificação - planejamento obrigatório; Manutenção Autônoma - planejar as atividades de lubrificação, reaperto e limpeza sob responsabilidade do operador. E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Estratégia de Manutenção Equipamento Crítico “B” e “C” http://academiademanutencao.com Notamos que a manutenção evoluiu muito o grau de importância para a empresa, mas infelizmente muitos gestores ainda pensam que não se devem investir em manutenção e com o pensamento que a empresa existe para produzir determinado produto e não para fazer manutenção. Com isso surge a necessidade do profissional de manutenção usar de técnicas e recursos simples e objetivos para atender essas demandas ao menor custo possível. E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Muitos profissionais de manutenção, tem dúvidas de como promover na prática, a padronização da manutenção em suas empresas. Geralmente a maior dúvida é como iniciar esse processo de padronização e usualmente deve ser iniciada pelas atividades mais repetitivas e mais sujeitas a erros. Fazendo uma análise disso observamos que é recomendado iniciar pelas atividades de inspeção. Inspeção Técnica Subjetiva na Prática http://academiademanutencao.com Foram feitos vários experimentos e comprovado na prática a elaboração e execução de inspeções técnicas subjetivas em empresas diferentes, com pessoas diferentes, com hábitos, conhecimentos e costumes diferentes umas das outras. Com isso foi observado que não tem uma fórmula mágica e padrão de executar essas inspeções de maneira efetiva. Com os dados levantados, observou-se que a Inspeção Técnica em que o técnico tem mais afinidade em fazer é um modelo em que não o deixe preso a um check-list padrão em que eles somente coloquem Ok, ou NOK e sim que eles possam escrever a opinião deles. Eles se mostraram mais propensos a executarem inspeções em que eles tem a liberdade de checar o equipamento de acordo com suas experiências e que eles possam escrever suas opiniões caso encontrem algo de anormal. Tendo como base essas informações, sugiro um processo de elaboração da inspeção da seguinte forma: E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Inspeção Técnica Subjetiva na Prática http://academiademanutencao.com - Subdividi-se o equipamento em subconjuntos; - Faz-se um levantamento das quebras nos últimos meses e definir nessas quebras quais poderiam ser identificadas com inspeção técnica subjetiva; - Para cada subconjunto, junto com o técnico, é questionado em campo na máquina, o que ele conseguiria inspecionar naquele subconjunto, de acordo com o que o manual diz e de acordo com a sua experiência e em cima das quebras levantadas, com a máquina em funcionamento; - Feito o mesmo questionamento do mesmo subconjunto, porém com a máquina parada; - Tabulado todos os itens a ser verificado para cada subconjunto, tanto com máquina rodando, como máquina parada; - Confeccionar uma Lição de Um Ponto, com a foto do subconjunto detalhando as peças de desgaste; E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Inspeção Técnica Subjetiva na Prática http://academiademanutencao.com Uma vez definido os itens a serem verificados, partimos para uma outra etapa, que é algo muito importante na padronização dessa atividade de Inspeção Técnica Subjetiva, que é o como se realizar essa verificação dos itens mapeados de acordo com a qualificação e hábitos da equipe local e não somente pelo conhecimento teórico. Novamente com a participação dos técnicos no equipamento, é feito o questionamento de como ele realiza a verificação dos itens relacionados na práticae como ele define se o item está bom, ou ruim. Vale salientar que, para equipamento rodando a verificação é de uma maneira e para equipamento parado é de outra maneira e isso tem que estar bem definido e registrado para que todos possam realizar a inspeção da mesma maneira. O próximo passo é definir com qual frequência será realizada essas inspeções, levando em consideração o nível de quebra desse equipamento, criticidade, horas de produção e velocidade do equipamento. E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Inspeção Técnica Subjetiva na Prática http://academiademanutencao.com Kardec e Nascif (2001) menciona, que para tornar os padrões de inspeção completos, as seguintes informações são essenciais: (1) partes do equipamento a ser inspecionadas, (2) frequência das inspeções, (3) métodos de inspeção, (4) instrumentos e aparelhos de inspeção, (5) características a ser inspecionadas, (6) critérios de julgamento, (7) contramedidas em caso de anomalias. E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Inspeção Técnica Subjetiva na Prática http://academiademanutencao.com A figura a seguir mostra um exemplo de inspeção técnica subjetiva mecânica de uma encaixotadora de garrafas, levando em consideração todos os aspectos mencionados. E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Inspeção Técnica Subjetiva na Prática http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Inspeção Técnica Subjetiva na Prática http://academiademanutencao.com A figura a seguir mostra um exemplo de uma inspeção técnica subjetiva elétrica de um Misturador de bebidas, levando em consideração todos os aspectos mencionados. E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Inspeção Técnica Subjetiva na Prática http://academiademanutencao.com Descrição da Tarefa: Nesse campo está os subconjuntos da máquina e a descrição detalhada do que ele tem que verificar em cada subconjunto e como ele deve verificar, para que ele não esqueça de verificar nenhum dos pontos na hora de executar a inspeção. Status: Nesse campo será inserido a anotação se aquele subconjunto está Ok, ou Não Ok na hora da inspeção (Se não for encontrado nenhuma anomalia, será colocado Ok, se for encontrado alguma anomalia será colocado Não Ok). Nas letras A, B e C, deve-se assinalar o grau da criticidade da anomalia se for encontrado algo de errado. Anomalia Encontrada: Nesse campo será anotado o que foi encontrado de anomalia e uma possível solução, para ser programado posteriormente para correção. Ordem Manut.: Nesse campo será anotada a Ordem do SAP para a correção dessa anomalia e rastreabilidade posteriormente. E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Inspeção Técnica Subjetiva na Prática http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Lição de Um Ponto http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE http://academiademanutencao.com Manutenção Preventiva é aquela feita em intervalos de tempo pré-definidos. Por isso, ela também é chamada de manutenção baseada em tempo! Seu objetivo é Prevenir qualquer desgaste ou quebra, mantendo as condições básicas dos equipamentos. - A manutenção periódica deve ser considerada umas das atividades principais da manutenção em uma empresa. - Envolve algumas tarefas sistemáticas, tais como as inspeções, reformas e principalmente a troca de peças. - E por se tratar de preventiva a sua execução deve ter caráter obrigatório. E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Manutenção Preventiva http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE E qual a sequência de atividades a serem feitas na elaboração de um plano de manutenção periódica? http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE 1º 2º 3º 4º 5º 6º Quais manutenções serão feitas? Em quais equipamentos? Com que frequência? Por quem serão feitas? Como serão feitas? E com qual duração? As 6 Etapas do Plano de Manutenção http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Você pode até mesmo chegar a seguinte conclusão: Esse item eu prefiro esperar ele quebrar para trocar, porque é um item não muito importante e eu tenho as peças necessárias reserva e para trocar é rápido, então eu prefiro esperar quebrar para trocar. E não tem nada de errado nisso. Um ponto importante a se observar é: Que para a manutenção ser eficaz, é necessário adequar o estoque de peças de reposição, substituindo os itens desnecessários do estoque, por itens que serão necessários. Para garantir que quando chegar a data de uma determinada manutenção, o material necessário esteja disponível! Manutenção Preventiva http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Manutenção Preditiva MANUTENÇÃO BASEADA NA CONDIÇÃO Essas atividades de manutenção existem para Eliminar a anomalia encontrada, de forma programada! É possível prever o desempenho do equipamento e o momento exato para fazer a manutenção, reduzindo custos e aumentando a vida útil dos equipamentos! http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Manutenção Preditiva 7 Etapas para Implantação 1. Pesquisa das necessidades ; 2. Seleção de equipamentos prioritários, áreas de implantação e responsáveis; 3. Coleta de informações externas à empresa para obtenção de tecnologias; 4. Estrutura para execução e fluxo do sistema de manutenção preditiva; 5. Treinamento dos responsáveis; 6. Testes na aplicação das tecnologias; 7. Desenvolvimento gradual do sistema na empresa; http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Ganhos da Manutenção Preditiva Na: Produtividade Na: Confiabilidade • Conhecer as tendências de deterioração. • Prever as anormalidades do equipamento. • Consolidar uma estrutura de diagnósticos de alto nível dos equipamentos. • Operação até os limites próximos do ponto ideal. • Evitar a manutenção excessiva. • Conhecer as condições de deterioração. • Prever o aumento dos custos de manutenção. http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Manutenção Preditiva “ Não é necessário usar todas as técnicas de preditiva no mesmo equipamento. Essa decisão tem muito a ver com a criticidade do equipamento, o custo benefício e quais as técnicas que realmente se aplica a ele ” É preciso usar toda as técnicas de preditiva no mesmo equipamento? http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO PRIMEIRA PARTE Análise de Vibração Análise Termográfica Análise de Óleo Isolante Análise de Óleo Lubrificante Teste de Ultrasom Principais técnicas utilizadas no mercado industrial http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE ManutençãoAutônoma Com o aprendizado que vai se adquirindo com essas etiquetas colocadas e retiradas a manutenção começa transferir conhecimento para a operação, capacitando eles a resolverem pequenos problemas. E isso é feito por meio das etiquetas azul. Essas etiquetas vermelhas são anomalias encontradas pela própria operação em seu equipamento e solicitado para manutenção a resolução da mesma, através de um fluxo pré-definido. Essas etiquetas são gerenciadas tanto na gestão a vista da máquina, ou na célula de operação e também na manutenção OPERAÇÃO MANUTENÇÃO Vamos falar de etiqueta vermelha e etiqueta azul http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Manutenção Autônoma Com isso, espera-se que manutenção e operação restaurem os equipamentos, resolvendo e retirando as etiquetas dos equipamentos. http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE Fluxo de Priorização Objetivo Facilitar a priorização das atividades de manutenção, considerando os recursos disponíveis e as tarefas necessárias para garantir a confiabilidade dos sistemas. Também busca agilizar as reuniões de programação de manutenção de forma a focar as atividades a ser priorizadas. http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO SEGUNDA PARTE (3 º) L u b ri fi c a ç ã o (2 º) I te n s d e Q u a li d a d e (4 º) P e ri ó d ic a S e m a n a l In sp e ç õ e s P re d it iv a s In sp e ç õ e s d e R o ta s P e ri ó d ic a o u tr a s fr e q (6 º) M o n it . R o ta C o rr e ti v a P ro g ra m a d a M a n u t. E m e rg e n c ia l (5 º) M o n it . P re d it iv o In sp . d e S e g u ra n ç a (1 º) I te n s d e S e g u ra n ç a Sistemática de Priorizações (Reuniões de PCM das Áreas) EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO Controle de Despesa (R$) Funil de Priorização http://academiademanutencao.com 1. Conceitos 2. Prioridades 3. Responsabilidade 4. Reunião de Programação 5. Pontos de Atenção Programação E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO Planejamento e Controle de Manutenção http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO TERCEIRA PARTE Conceitos de Programação Conforme funil de priorização, as atividades de maior prioridade são programadas primeiro, seguidos pelos de prioridade imediatamente inferior, até os recursos disponíveis naquela data, se esgotarem. Importantíssimo também levar em consideração o controle de despesa para realizar a programação, pois tem impacto direto nos resultados (custo das atividades com mão-de-obra e peças). http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO TERCEIRA PARTE Conceitos de Programação Programação Sistemática Nessa situação consideramos as manutenções periódicas, que são executadas sistematicamente com periodicidade pré- determinada. Podendo ser semanais, quinzenais, mensais, bimestrais, anuais, etc. Essa situação é diferenciada, pois a realização dessas atividades requer parada da produção e muitas vezes oneram alto custo, ou perdas. Necessário uma atenção especial para esse tipo de programação, para minimizar o impacto. Planejada não Periódica Programação de Paradas Nessa situação estão as manutenções corretivas planejadas, que são as atividades oriundas das inspeções e etiquetagem da operação (manutenção autônoma). Podemos considerar 3 tipos de programação: http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO TERCEIRA PARTE Prioridades URGENTE: O serviço deverá ser realizado imediatamente, pois as consequências da falha já estão sendo sentidas, seja no processo produtivo, na segurança das pessoas, ou em impacto ao meio ambiente. IMPORTANTE: Serviços que devem ser realizados em um curto espaço de tempo, pois podem interferir no processo produtivo, na segurança das pessoas, ou em impacto ao meio ambiente. PRIORITÁRIO: Serviços cuja execução pode esperar um tempo mais longo, pois a função dos equipamento não está perdida, ou ainda pode ser realizada por outros equipamentos. NÃO PRIORITÁRIO: Serviços que não interferem na capacidade produtiva da unidade e por isso podem aguardar um melhor momento para execução. http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO TERCEIRA PARTE Responsabilidade A responsabilidade do programador, é uma distribuição das atividades o mais uniforme possível , da carga de trabalho da equipe, seja diária, semanal, quinzenal, mensal, etc. Também otimizar ao máximo, as paradas ou desligamentos dos equipamentos para manutenção. http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO TERCEIRA PARTE Principais Responsabilidades do Programador Atualização da planilhas / tabelas / software de programação. Atualização das instruções de trabalho. Atualização da programação mestre de manutenção. Reprogramação dos trabalho pendentes. Reprogramação das tarefas pendentes dos trabalhos. Emissão de listagem de programação ou programação semanal. Emissão de listagem de materiais necessários. Acompanhamento do custo. Indicadores e execução da programação. http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO TERCEIRA PARTE Reunião de Programação A frequência da reunião de programação deve ser realizada de acordo com a realidade e necessidade de cada empresa. A reunião deve envolver no mínimo as áreas de produção, manutenção e PCM. Demais áreas devem participar de acordo com a necessidade e disponibilidade (Ex: Almoxarifado, Compras, Engenharia). “ O Programador deve levar a programação praticamente pronta para a reunião, que tem apenas o objetivo de alinhamentos finais ” http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO TERCEIRA PARTE Pontos de Atenção http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO TERCEIRA PARTE Pontos de Atenção “ Todos tem que estar envolvidos na programação ” É importante que a programação de uma semana seja conhecida na semana anterior, ou até antes. Nunca deixe programar atividades críticas. Divulgar a programação a todos e acompanhar a sua execução na área. http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO TERCEIRA PARTE 2º Alinhamento entre as áreas Para a programação ter sucesso são imprescindíveis dois itens: 1º Planejamento bem Feito Para isso o papel do planejador e programador de manutenção tem que ser desempenhado com eficiência. http://academiademanutencao.com 1. Conceitos 2. Arquivo Técnico 3. Indicadores de Manutenção Controle E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO Planejamento e Controle de Manutenção http://academiademanutencao.comE-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO QUARTA PARTE Controle de Manutenção Controle é o acompanhamento dos indicadores de manutenção. A função é estratégica e muito importante para o Corpo Gerencial, porque esses controles, norteiam as tomadas de decisões, pois se tem uma visão de todos os indicadores de manutenção e uma análise preliminar de tendências e dados. http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO QUARTA PARTE Controle de Manutenção Tem a ver com o controle e armazenamento das ordens de manutenção, arquivos técnicos e desenhos, controles relacionados a funcionários, ferramentas e atividades ligadas a manutenção. “ Gestão administrativa da manutenção ” “ O PCM é o responsável em gerar todas as informações e dados pertinentes a manutenção, fornecendo aos responsáveis pelo gerenciamento da manutenção dados e estatísticas confiáveis para a tomada de decisão ” http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO QUARTA PARTE Arquivo Técnico Podemos considerar duas modalidades de arquivo: Arquivos com catálogos de fornecedores em geral Arquivos de desenhos e manuais dos equipamentos e instalações Podendo ser físico ou eletrônico Podendo ser arquivo de oficina físico, ou digital na rede da empresa. O importante é garantir agilidade e qualidade na reposição de peças sobressalentes. http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO QUARTA PARTE Indicadores de Manutenção Os indicadores devem ser utilizados como uma forma de verificação, controle e Análise Crítica, para identificar a tendência, positiva ou negativa, proporcionando correção dos desvios, melhorias contínuas e ações preventivas buscando melhores práticas de Classe Mundial. http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO QUARTA PARTE Indicadores de Manutenção Já existem inúmeros indicadores pré- estabelecidos para um acompanhamento eficaz das atividades da manutenção. Mas lembre-se: é melhor ter poucos indicadores e acompanha-los bem! Quais os indicadores considerados como os mais importantes? Os gestores estão sempre focados em manter a competitividade da empresa, os desafios são constantes no setor de manutenção, levando assim a controlar melhor os custos da manutenção e realizando investimentos de maneira correta, de forma a se manter o nível de competitividade no mercado. Então os indicadores mais importantes são os voltado para Custo! http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO QUARTA PARTE Indicadores de Manutenção O que será medido. Como será medido. Para que será medido. Onde será medido. Quando será medido. Quem medirá. É importante ter uma idéia bastante clara do indicador que se pretende adotar e determinar com precisão: http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO QUARTA PARTE Classificação dos Indicadores Os indicadores de manutenção podem ser classificados em: Indicadores Estratégicos Indicadores Táticos Indicadores Operacionais Evidenciam os resultados globais da organização ou departamento e são de interesse direto da alta administração. Devem ser desdobrados nos indicadores táticos. Mostram os resultados dos processos internos, sendo utilizados como itens de controle pela média administração, engenheiros e coordenadores. São aqueles que medem a influência dos eventos sobre os resultados da execução dos serviços. Os resultados desses indicadores são utilizados e controlados por supervisores e operários. http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO QUARTA PARTE Indicadores de Gestão de Custo da Manutenção ICMUP – Indicador de Custo de Manutenção por Unidade Produzida ICM – Indicador de Custo de Manutenção CMPR + CSR Custo = COM CMPR = Custo de materiais e peças realizado CSR = Custo com serviços realizado COM = Custo orçado de manutenção CMPR + CSR + CSER ICMUP = PTU CMPR = Custo de materiais e peças realizado CSR = Custo com serviços realizado CSER = Custo com salários e encargos realizado PTU = Produção total da unidade http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO QUARTA PARTE Indicadores de Gestão de Performance da Manutenção MTTR – Mean Time to Repair (Tempo Médio de Reparo) ∑ TR MTTR = n TR = Tempo de reparo n = Número de intervenções observadas MTBF – Mean Time Between Failures (Tempo Médio Entre Falhas) TEF = Tempo entre falhas n = Número de intervalos observados ∑ TEF MTBF = n http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO QUARTA PARTE Indicadores de Gestão de Performance da Manutenção Disponibilidade da Manutenção HCAL - HPM Disponibilidade = HCAL HCAL = Hora calendário HPM = Horas parada de manutenção http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO QUARTA PARTE Indicadores de Planejamento e Programação de Manutenção ICPMD – Indicador do Cumprimento do Plano de Manutenção Preditiva NRPDR ICPMD = X 100 NRPDP NRPDR = Número de rota do plano de manutenção preditiva realizado NRPDP = Número de rota do plano de manutenção preditiva planejado Backlog – Carga Futura de Trabalho HHPT = Horas programadas HHDD = Horas disponíveis HHPT BACK = HHDD http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO QUARTA PARTE Indicadores de Planejamento e Programação de Manutenção ICPMP – Indicador do Cumprimento do Plano de Manutenção Preventiva OMPVR ICPMP = X 100 OMPVP OMPVR = Número de OM do plano de manutenção preventiva realizado OMPVP = Número de OM do plano de manutenção preventiva planejado ICHH – Indicador do Cumprimento do Homem Hora HhREAL = Homem hora efetivamente realizado HhPLAN = Homem hora planejado HhREAL ICHH = X 100 HhPLAN http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO QUARTA PARTE Indicadores de Planejamento e Programação de Manutenção ICOM – Indicador do Cumprimento da Ordem de Manutenção NOMPR ICOM = X 100 NOMP NOMPR = Número de Ordem de Manutenção programada realizada NOMP = Número de Ordem de Manutenção programada IEP – Indicador de Eficiência no Planejamento OBS: Pode gerar esse indicador por especialidade é só separar as notas por especialidades ∑ Notas maior que 7 dias IEP = ∑ Ordens abertas http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO QUARTA PARTE Indicadores de Manutenção Além de providenciar indicadores para medir os fatores críticos de sucesso, verificar se esses indicadores fornecerão os resultados que possibilitem a visualização das interdependências – as relações de causa e efeito entre os acontecimentos das diferentes áreas e funções. http://academiademanutencao.com E-BOOK – DE PLANEJAMENTO PROGRAMÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO Fim Espero ter contribuído para o aumento do seu conhecimento! http://academiademanutencao.com