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Importância do Papanicolau

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ANALISE DOCUMENTAL SOBRE A IMPORTÂNCIA DO RASTREAMENTO 
PRECOCE COM USO DO PAPANICOLAU NO INICIO DA ATIVIDADE SEXUAL 
DOCUMENTAL ANALYSIS - IMPORTANCE OF EARLY SCREENING WITH PAP 
SMEAR AT THE BEGINNING OF SEXUAL ACTIVITY 
Anne Caroline Araújo da Silva; Leuda Rodrigues; Rayssa Lima Silva 
RESUMO 
Introdução: O Ministério da Saúde define o exame citológico como um teste para detectar alterações 
nas células do útero. Logo com o inicio cada vez mais precoce da atividade sexual, enfatiza-se a 
importância do uso do Papanicolau para rastreamento precoce do câncer do colo do útero (CCU) em 
adolescentes, revelando causas desse inicio precoce e apresentando alguns fatores de riscos 
associados ao câncer de colo uterino nessa fase da vida. Objetivo: Salientar os fatores relacionados 
a sexarca precoce e destacar a importância de políticas de saúde voltadas a educação sexual de 
adolescentes. Método: Utilizou-se a revisão bibliográfica por intermédio de um estudo de análise 
documental e com abordagem qualitativa. Utilizou-se artigos científicos, do período de 2013 a 2019 da 
base de dados da BVS que colaboraram diretamente com a construção sistematizada documental. 
Resultados/Discussões: Com a leitura desses artigos originou-se 03 categorias de análise, sendo 
elas: fatores relacionados a sexarca precoce; Comportamento de risco relacionado a sexarca 
precoce e o HPV; A importância do conhecimento e da realização do exame Papanicolau na 
adolescência. Considerações Finais: O estudo ressalta a falta de ações relacionadas a esta atividade 
e suas consequências, voltadas para essa faixa etária, indicando uma importante prevalência de 
contaminações por ISTs variadas. O estudo ainda indica uma real necessidade de que haja programas 
mais intensificados, de atenção a saúde desta a população mais jovem e que evidencie de forma 
especifica essa temática, para que desta forma obtenha-se a diminuição e/ou anulação de 
complicações de caráter cancerígeno. 
Descritores: Diagnóstico Precoce; Teste de Papanicolau; Saúde da mulher; Saúde do adolescente; 
ABSTRACT 
Introduction: The Ministry of Health defines the cytological examination as a test to detect changes in 
the cells of the uterus. As soon as the sexual activity begins more and more early, the importance of 
the use of Pap for early screening of cervical cancer (CCU) in adolescents is emphasized, revealing the 
causes of this early start and presenting some risk factors associated with cervical cancer in this phase 
of life. Objective: Highlight the factors related to early sex and highlight the importance of health policies 
aimed at adolescent sexual education. Method: A bibliographic review was used through a documental 
analysis study with a qualitative approach. We used scientific articles from 2013 to 2019 of the VHL 
database that collaborated directly with the systematic documental construction. Results/Discussions: 
With the reading of these articles we originated 03 categories of analysis, being them: factors related 
to early sex; Risk behavior related to early sex and HPV; The importance of knowledge and the 
accomplishment of the Pap smear in adolescence. Final Considerations: the study highlights the 
lack of actions related to this activity and its consequences, focused on this age group, indicating an 
important prevalence of contamination by varied STIs. The study also indicates a real need for more 
intensified programs, of attention to the health of this younger population and that it shows in a specific 
way this theme, so that in this way the reduction and/or cancellation of complications of carcinogenic 
character is obtained. 
Keywords: Early diagnosis; Pap smear test; Women's health; Adolescent health. 
 
1-Anne Caroline Araújo da Silva: Acadêmico da graduação de enfermagem do centro universitário euro 
americano (e-mail: enf.annecaroline98@gmail.com) 
2-Leuda Rodrigues – Mestre em geriatria e Gerontologia e Docente do Centro universitário Euro americano. 
(e-mail: enfermeiraleuda@gmail.com) 
 
3-Rayssa Lima Silva: Acadêmico da graduação de enfermagem do centro universitário euro americano (e-mail: 
enfrayssa2021@gmail.com) 
INTRODUÇÃO 
 
O Ministério da Saúde define o exame citológico como um teste para 
detectar alterações nas células do útero. O exame é ofertado por redes públicas e 
privadas, afim de diagnosticar de forma precoce o câncer de colo de útero ou 
infecções sexualmente transmissíveis, por isso é importante salientar sua importância 
e periodicidade conforme é instruído nos protocolos. O câncer de colo de útero, é 
causado por alguns tipos de Papilomavírus Humano – HPV, sendo o terceiro tumor 
maligno mais frequente em mulheres, subsequente do câncer de mama e colorretal. 
Por ser a quarta causa de morte em mulheres por câncer no Brasil, o início precoce 
da atividade sexual, múltiplos parceiros, o tabagismo e o uso prolongado de pílulas 
anticoncepcionais, acaba influenciando no surgimento dessa patologia (BRASIL, 
2015; INCA, 2019). 
No Brasil há diversas estratégias para a prevenção primária do câncer, 
sendo elas a disponibilização de forma gratuita de preservativos feminino e masculino, 
vacinação contra o HPV, onde a vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus, 
e a realização do exame preventivo, como forma de complemento a prevenção, a 
partir de 25 até 64 anos. No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES/DF) promove 
carretas da mulher, nos meses de março e outubro, afim de promover o acesso aos 
exames papanicolau, mamografias e ecografias, realizando em média de 49 mil 
exames desde sua inauguração, porém mesmo promovendo esses serviços e 
tratamentos, algumas mulheres não retornam para receber o diagnóstico (BRASIL, 
2014, 2018; INCA, 2018, 2019). 
Spinola, Béria e Schermann (2017) traz que a primeira menstruação na vida 
de uma mulher, é um indicador de sua maturidade sexual e desenvolvimento humano. 
Porém devido a sua precocidade em alguns casos, influência a antecipação da 
primeira relação devido a intensificação dos hormônios que estimula o desejo sexual. 
Com o início da atividade sexual precoce, as adolescentes acabam susceptíveis a 
anormalidades citológicas por motivo da diversidade de parceiros, não utilização de 
preservativos em suas relações, falta de acompanhamento médico constante e 
conhecimento de educação sexual (CRUZ, JARDIM, 2013). 
Ao observar que um dos fatores de risco é o início precoce da atividade 
sexual, entende-se que mesmo sendo recomendado no Brasil a realização do exame 
no período de 25 a 64 anos, adolescentes também são expostas a problemas na vida 
sexual e reprodutiva, como gravidez indesejada, infecções sexualmente 
transmissíveis, como o Papilomavírus Humano (HPV), que pode resultar em câncer 
de colo uterino. A lei brasileira considera adolescentes de 12 a 18 anos, onde ocorre 
principalmente a descoberta do prazer sexual, sendo observado os frequentes fatores 
de risco, iniciar atividade sexual precocemente, multiplicidade de parceiros, além de 
dispensar o uso de camisinha, causando vulnerabilidades nos adolescentes por 
apresentar anormalidades citopatológicas (MELO et al, 2019; CRUZ, JARDIM, 2013). 
No decorrer dos tempos, o início da atividade sexual tem sido cada vez 
mais precoce, deixando jovens mais propícios a patologias ligadas ao sexo, devido ao 
baixo interesse, haja vista informações termos bastante, porém a idade precoce e o 
sentimento de inconsequência os distanciam destas informações. Logo está realidade 
supracitada nos levou a seguinte questão norteadora: qual é a relevância do 
rastreamento precoce com o uso do Papanicolau no início da vida sexual? Na tentativa 
de responder o questionamento levantado, o seguinte objetivo foi delineado: Salientar 
os fatores relacionados a sexarca precoce e destacar a importância de políticas de 
saúde voltadas a educação sexual de adolescentes. 
 
METODOLOGIA 
A revisão de literatura é o primeiro passo para qualquer tipode trabalho 
científico, onde é desenvolvida a partir de um material já elaborado constituído por 
livros, artigos teses e entre outros. Onde o pesquisador se permitirá um mapeamento 
de tudo o que foi escrito sobre o tema a ser pesquisado, podendo ser dividido em 
capítulos relacionados aos principais conceitos acerca do tema tratado e o problema 
formulado pelo pesquisador. Sendo uma excelente forma de demonstrar as 
semelhanças e/ou diferenças acerca do assunto. (ESTRELA, 2018; FACHIN, 2017; 
MARIAS-PEREIRA, 2019). 
Fachin (2017) traz que para a pesquisa documental, considera-se 
documento qualquer informação sob a forma de textos, imagens, sons, sinais em 
papel e entre outros, ou seja, corresponde a qualquer informação que possa ser 
coletada independente da forma. 
 A pesquisa documental representa uma forma que pode se revestir de um 
caráter inovador, trazendo contribuições importantes no estudo de alguns temas. Além 
disso, os documentos normalmente são considerados importantes fontes de dados 
para outros tipos de estudos qualitativos, merecendo portando uma atenção especial 
(GODOY, 1995). 
A pesquisa básica tem o propósito de compreender, sem uma aplicação 
prática existente, assim pode-se promover conhecimento a um determinado público 
existente (MATIAS-PEREIRA, 2016; NASCIMENTO, 2012). 
Walliman (2015) traz que a pesquisa descritiva tem como objetivo examinar 
situações afim de estabelecer uma periodicidade podendo acontecer em outras 
oportunidades sob os mesmos estímulos. A coleta de dados pode ocorrer em 
diferentes formas, sendo elas, questionários, registros visuais, entrevistas, registros 
de sons ou cheios, podendo variar dependendo do tipo de problema na qual busca-se 
uma resposta. 
O método qualitativo as informações obtidas são analisadas de forma 
indutiva. Não requerem o uso de métodos e/ou técnicas estáticas, geralmente o 
pesquisado pode chegar ao resultado de forma subjetiva através de artigos, 
entrevistas, tabelas e entre outros. Enquanto o exercício de pesquisa não se 
apresenta como uma proposta rigidamente estruturada ela permite que a imaginação 
e a criatividade levem os investigadores a propor trabalhos que explorem novos 
enforques (MATIAS-PEREIRA, 2019; GODOY, 1995). 
Baseado na importância referenciada por vários autores, alguns citados 
aqui, este estudo contemplou a revisão de literatura a qual se deu a partir da busca 
documental realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) que nos apresentou 
publicações científicas brasileiras, indexadas nesta base de dados; e outras fontes 
impressas de relevância ao tema. 
A Trajetória Metodologia baseou-se inicialmente na seleção de descritores 
em ciência da saúde DeCS. Posteriormente buscamos publicações que 
comtemplassem o tema desta forma foram utilizados os seguintes Indicadores: 
diagnóstico precoce, teste de Papanicolau e saúde da mulher. Como critérios de 
inclusão foram selecionadas publicações feitas entre 2013 a 2019, em português que 
apresentaram um ou mais descritores existentes e que apresentaram os textos 
completos nas versões online. Os critérios de exclusão, foram artigos não disponíveis 
na versão online, que fugiam do referencial teórico, artigos em inglês e os publicados 
em datas inferiores a 2013. 
Através do indicador Diagnóstico Precoce na plataforma BVS, encontramos 
74.678 artigos, após usar os critérios de inclusão citados anteriormente, foram 
encontrados 117 artigos, desses artigos foram utilizados os seguintes filtros: saúde da 
mulher, teste Papanicolau; foram encontrados 6 artigos, desses foram excluídos 
artigos que fugiam do tema abordado e artigos repetidos restando 6 artigos pré-
selecionado para consulta de dados. 
Posteriormente, ao utilizar o indicador Teste de Papanicolau, foram 
encontrados 6.825, com o uso dos critérios de inclusão, foi encontrado 26 artigos, 
onde com a utilização do seguinte filtro: Programa de rastreamento. Disponibilizou os 
4 artigos, desses foram excluídos artigos que fugiam do tema abordado e artigos 
repedidos, sendo pré-selecionado para consulta de dados 2 artigos. 
Por fim, através do indicador Saúde da Mulher, foram encontrados 98.900 
usado os critérios de inclusão, foram encontrados 341 artigos, e utilizando a filtragem 
de: saúde da mulher, teste de Papanicolau e estratégia saúde da família, obteve-se o 
resultado de 56 artigos, desses foram excluídos que fugiam do tema abordado e 
artigos repetidos, sendo pré-selecionados para consulta de dados 13 artigos. 
Após extensa análise dos artigos pré-selecionados, 09 artigos foram 
selecionados afim de compor está pesquisa, onde foi realizado uma leitura detalhada 
dos mesmos, afim de evidenciar sua relevância para o estudo. 
Como este estudo se caracteriza como revisão de literatura a partir de uma 
análise documental, os artigos pesquisados e citados tiveram sua autoria preservada 
conforme a NBR 10520 (citações) e NBR 6023 (referências). 
 
RESULTADOS 
Na coleta de dados foram selecionados e analisados os artigos que 
atendiam a temática abordada e critérios de inclusão e exclusão, sendo relacionados 
no quadro 1. 
 
 
Quadro 1. Relação dos artigos selecionados na base de dados BVS com abordagem do tema 
“Rastreamento precoce com uso do Papanicolau no início da atividade sexual”. 
Autores Título Revista / 
Artigo 
Ano Metodologia Objetivo 
TAQUETTE, 
Stella Regina; 
RODRIGUES, 
Adriana de 
Oliveira; 
BORTOLOTTI, 
Livia Rocha 
Infecção pelo 
HIV em 
adolescentes do 
sexo feminino: 
um estudo 
qualitativo 
Revista 
Panam Salud 
Publica 
2015 
Estudo qualitativo 
realizado por 
meio de 
entrevistas com 
mulheres 
adolescentes e 
jovens 
soropositivas em 
tratamento, com 
diagnóstico feito 
na adolescência. 
Conhecer as 
vulnerabilidades 
que favorecem 
a infecção pelo 
HIV em 
adolescentes e 
jovens do sexo 
feminino e 
verificar as 
dificuldades 
enfrentadas por 
essa população 
após o 
diagnóstico. 
BAGGIO, 
Katiuscia et al 
Exame de 
Papanicolau em 
adolescentes e 
mulheres 
jovens: análise 
do perfil 
citológico 
Adolescência 
& Saúde 
2018 
Tratou-se de um 
estudo descritivo, 
analítico e 
retrospectivo no 
qual foram 
realizadas 103 
lâminas e 
requisições dos 
exames 
citopatológicos de 
adolescentes na 
faixa etária de 12 
a 18 anos e 
mulheres jovens 
de 19 a 24 anos 
de idade. 
Este estudo 
visou 
determinar o 
perfil citológico 
da cérvice de 
adolescentes e 
mulheres jovens 
que realizaram 
o exame 
preventivo do 
câncer de colo 
do útero em um 
serviço de 
saúde pública. 
SILVA, Aniel de 
Sarom Negrão 
et al. 
Início da vida 
sexual em 
adolescentes 
escolares: um 
estudo 
transversal 
sobre o 
comportamento 
sexual de risco 
em Abaetetuba, 
Estado do Pará, 
Brasil 
Revista Pan-
Amaz Saúde 
2015 
Trata-se de um 
estudo 
observacional 
quantitativo, de 
campo, do tipo 
transversal, 
realizado no 
município de 
Abaetetuba no 
ano de 2010. 
Identificar a 
idade da 
primeira relação 
sexual e o uso 
do preservativo 
em 
adolescentes 
escolares de 14 
a 19 anos, 
alunos do 
ensino médio. 
LARA, Lucia 
Alves da Silva; 
ABDO, Carmita 
Helena Najiar 
Aspectos da 
atividade sexual 
precoce 
Revista 
Brasil 
Ginecologia 
Obstetrícia 
2015 
Estudo 
qualitativo, 
realizado por uma 
pesquisa 
documental. 
Analisar o 
comportamento 
sexual de 
adolescentes e 
fatores que 
contribuem para 
sexarca 
precoce. 
MELO, Ester 
Marcele 
Câncer cervico-
uterino: 
conhecimento, 
Revista 
Brasileira de 
Enfermagem 
2019 
Estudo 
transversal, 
realizado de julho 
Avaliar o 
conhecimento, 
atitude e prática 
Ferreira de, et 
al. 
atitude e prática 
sobre o exame 
de prevenção 
a setembro de 
2015, com 500 
mulheres 
cadastradas nas 
Unidades Básicas 
de Saúde do 
Distrito Sanitário 
V, do município 
de Recife – PE. 
de mulheres 
sobre o exame 
preventivo do 
câncer cervi-
uterino e 
investigar sua 
associação comvariáveis 
sociodemográfi-
cas. 
 
 
 
 
CRUZ, Lorena 
Zuza, et al. 
 
 
 
Conhecimento 
dos 
adolescentes 
sobre 
contracepção e 
infecções 
sexualmente 
transmissíveis 
 
Adolescência 
& Saúde 
2018 
Estudo descritivo 
de abordagem 
quantitativa, 
sendo 
pesquisados 185 
adolescentes. Os 
dados foram 
coletados através 
de questionário 
estruturado auto 
aplicado. 
 
Descrever o 
conhecimento 
sobre métodos 
contraceptivos e 
infecções 
sexualmente 
transmissíveis 
entre 
adolescentes de 
escolas públicas 
do município de 
Senhor do 
Bonfim, Bahia. 
 
 
 
GENZ, Niviane 
et al. 
 
Doenças 
Sexualmente 
Transmissíveis: 
Conhecimento e 
Comportamento 
Sexual de 
Adolescentes. 
 
Texto & 
Contexto – 
Enfermagem 
 
2017 
Estudo Descritivo, 
observacional, de 
caráter 
quantitativo, com 
amostra por 
conveniência de 
532 adolescentes 
entre 10 e 19 
anos. Aplicou-se 
um questionário 
individual sobre 
doenças 
sexualmente 
transmissíveis. 
Para a análise 
dos dados 
utilizou-se o 
programa Stata 
11.1. 
 
Avaliar o 
conhecimento e 
comportamento 
sexual de 
adolescentes 
sobre doenças 
sexualmente 
transmissíveis. 
 
MACÊDO, 
Francisco 
Lopes dos 
Santos et al. 
 
 
Infecção pelo 
HPV na 
adolescente 
FEMINA 2015 
 
O estudo é do 
tipo revisão 
bibliográfica por 
meio da 
Biblioteca Virtual 
em Saúde (BVS). 
 
Levantar dados 
e informações 
sobre as 
consequências 
da infecção por 
HPV na 
adolescência, 
seu diagnóstico 
e condutas a 
serem tomadas. 
PINHEIRO, 
Polliana Lúcio 
Lacerda; 
CADETE, 
Matilde Meire 
Miranda 
O conhecimento 
dos 
adolescentes 
escolarizados 
sobre o 
papiloma vírus 
Enfermagem 
Global 
2019 
Revisão 
integrativa da 
literatura por meio 
da busca de 
publicações nos 
periódicos 
Analisar as 
evidências 
encontradas na 
literatura 
científica a 
respeito do 
humano: revisão 
integrativa 
indexados nas 
bases de dados 
da SciElo, 
MEDLINE e 
LILACS. 
papiloma vírus 
humano para a 
vida sexual e 
reprodutiva do 
adolescente. 
FONTE: Autoras desse artigo/2020. 
Através das pesquisas para análise dos dados, foi obtido 09 artigos, onde 
04 foram publicados no ano de 2015, 01 publicado no ano de 2017, 02 publicados no 
ano de 2018 e 02 publicados no ano de 2019. Encontrados 01 no banco de dados na 
LILACS e 01 na SciELO. Quanto as revistas, observou-se que 01 pela Revista Panam 
Salud Publica, 02 na Revista Adolescência & Saúde, 01 artigos foi publicado na 
Revista Pan – Amazônia de Saúde, 01 na Revista Brasileira de Ginecologia e 
Obstetrícia, 01 na Revista Brasileira de Enfermagem e 01 na Revista Enfermagem 
Global. 
Em relação aos métodos dos estudos, identificou -se que 02 artigos de 
abordagem qualitativas, 01 artigo de pesquisa descritiva de caráter qualitativo, 01 com 
estudo transversal, analítico, com abordagem quantitativa, 03 estudo descritivo, de 
caráter quantitativo, 01 estudo é do tipo revisão bibliográfica e 01 estudo é do tipo 
revisão bibliográfica 
 
DISCUSSÃO 
Fatores relacionados a sexarca precoce 
 
Segundo a Organização Mundial da Saúde a adolescência é considerada 
por jovens de 10 e 19 anos. Silva et al (2015) diz que “a adolescência é uma fase da 
vida compreendida entre descobertas”, as quais podem gerar comportamentos 
impulsivos como o início precoce da atividade sexual e o uso inconsistente de 
preservativos. De acordo com Lara e Abdo (2015) a adolescência possui 
características marcantes relacionado a mudanças corporais e psíquicas, respectivo 
ao aumento da produção hormonal, que influência o desenvolvimento emocional e 
comportamental. Contudo Tanquette, Rodriges e Bortolotti (2015) nos traz uma 
análise comportamental em que pode - se constatar que jovens do sexo masculino 
possuem o poder de escolha do uso dos preservativos nas relações. Nele as jovens 
relatam que se submetem aos parceiros, principalmente por se envolverem 
geralmente com parceiros mais velhos. 
Visando os fatores que influenciam na sexarca precoce, observa-se a 
relevância da contribuição do contexto familiar, para o início da vida sexual do 
adolescente, indicando um desenvolvimento sexual tardio, quando há um bom 
relacionamento entre os pais e o adolescente. Dentre esse contexto, foi analisado a 
orientação sexual ofertada pela mãe, a respeito tanto da saúde sexual, como também 
a validação do desejo sexual do adolescente, que apresentavam menor probabilidade 
de iniciação sexual precoce e maior probabilidade de fazer contracepção, onde 
também foi observado que quanto maior a desaprovação de suas mães sobre a 
iniciação sexual, maior a probabilidade de realizarem a primeira relação sexual (LARA, 
ABDO, 2015; TAQUETTE, RODRIGUES, BORTOLOTTI, 2015; SILVA et al, 2015). 
Entretanto, outros fatores associados são, o abuso sexual na infância, uso 
de álcool e substancias ilícitas, influencias de grupos de amigos, pelo fato de crerem 
que a maiorias dos amigos já tiveram a primeira relação sexual, desemprego, baixa 
escolaridade, baixo nível socioeconômico e pais separados, que sugere a baixa 
supervisão, ocasionando uma exposição precoce a cenas eróticas, podendo buscar 
sensações sexuais precoces promovendo comportamento sexual de risco. Outros 
exemplos são múltiplos parceiros, quanto mais cedo adolescente inicia a vida sexual, 
mais as chances de ter múltiplas relações, enquanto não possuir um relacionamento 
estabilizado, assim expondo a adolescente à riscos de gravidez indesejada e a IST. 
Observou-se que os fatores que predominam a sexarca precoce sem o uso de 
proteção, diz respeito a baixa escolaridade e baixa renda, apontando principalmente 
a falta de conhecimento sobre as IST e impossibilitando o adolescente obter o 
preservativo, ocasionando o défice no uso do preservativo entre os adolescentes, por 
terem os pais como principais atividades econômicas (LARA, ABDO, 2015; 
TAQUETTE, RODRIGUES, BORTOLOTTI, 2015; SILVA et al, 2015). 
 
Comportamento de risco relacionado a sexarca precoce e o HPV 
 
A precocidade no início da vida sexual entre os adolescentes é uma 
característica cada vez mais notória, expondo esses jovens a possíveis 
contaminações por IST (CRUZ et al, 2018). Diante deste contexto, Macêdo et al (2015) 
nos diz que apesar de os adolescentes fisiologicamente serem aptos para o início da 
atividade sexual, contudo a precocidade do ato sexual associado aos fatores 
biológicos, psíquicos e sociais, ocorre o aumento na vulnerabilidade a infecções, 
tornando-os principais alvos de contaminação por IST. 
A cerca das principais IST, foram observados, HIV/aids, sífilis, HTLV – Vírus 
T-Linfotrópico Humano, HPV – Vírus Papiloma Humano, herpes, gonorreia, DIP – 
Doença Inflamatória Pélvica, tricomoníase, clamídia, donovanose, linfogranuloma 
venéreo, cancro-mole e hepatites virais, sendo destacado o baixo conhecimento sobre 
as Infecções sexualmente transmissíveis entre os adolescentes (CRUZ et al, 2018); 
(GENZ et al, 2017). No entanto, foi observado quanto ao uso de métodos 
contraceptivos, o uso do preservativo como método mais eficaz, porém o uso de 
anticoncepcional foi apontado pelos adolescentes como contracepção para IST 
(GENZ et al, 2017). Sendo então observado que embora exista conhecimento entre 
os jovens em relação as infecções e aos métodos contraceptivos, observa-se um 
aumento na contaminação entre a população jovem, desta forma, sendo importante 
promover a reflexão e a sensibilização dos adolescentes a fim de reduzir a 
vulnerabilidade a essas enfermidades (CRUZ et al, 2018; GENZ et al, 2017). 
Visando as IST apontadas, o papilomavírus humano (HPV) é muito 
frequente entre as adolescentes, por apresentarem um grande número de parceiros 
sexuais, e muitas das vezes sem o uso de preservativo, onde contribui para ocorrência 
da infecção. Em muitos casos, essa infecção se manifesta na forma latente, onde não 
manifesta lesões, dificultando o diagnóstico precoce. Sendo disseminadoentão, entre 
os adolescentes, aumentando o número de pessoas contaminadas, visto que 
mulheres diagnosticadas com o HPV, muitas delas apresentam a idade entre 35 e 55 
anos, apontando a probabilidade de ter sido contaminada na adolescência, sendo 
considerado como um problema de saúde pública (MACÊDO et al, 2015). Contudo, 
Genz et al (2017) acredita que a adesão das escolas as propostas do ministério da 
saúde voltada para o ensino fundamental e médio, é de suma importância para a 
educação sexual e reprodutivo dos adolescentes, estabelecendo mecanismos de 
intervenções para proporcionar ao adolescente o reconhecimento dos riscos que 
permeiam a prática sexual segura. 
 
A importância do conhecimento e da realização do exame Papanicolau na 
adolescência 
 
O Papanicolau tem como objetivo rastrear alterações da cérvice uterina a 
partir de células descamadas do epitélio, onde é possível detectar a infecção por 
Papilomavírus Humano (HPV), juntamente com outros cofatores, que podem levar ao 
câncer do colo do útero (CCU). No entanto, no Brasil o programa de rastreamento do 
CCU, através do Papanicolau, é preconizado para mulheres de 25 a 64 anos. Com o 
intuito de responder a questão norteadora do estudo, ao analisar a alta prevalência 
das lesões precursoras em mulheres com idade entre 20 a 29 anos, sugere relevância 
da inclusão de adolescentes sexualmente ativas nos programas de rastreamento, uma 
vez que as lesões precursoras se apresentam de forma latente 10 a 15 anos antes do 
câncer invasor (BAGGIO et al, 2018). 
Segundo Melo et al (2019) “ao reconhecer a influência do conhecimento e 
da percepção da importância de adotar medidas preventivas adequadas em saúde”, 
ou seja, o conhecimento acerca do diagnóstico influência a considerar o tratamento 
disponível, levando assim a melhora da qualidade de vida da mulher. Embora possua 
fácil acesso ao exame, muitas mulheres possuem dificuldade de realizar consultas e 
até mesmo o exame, uma vez que é necessária informação quanto a notabilidade da 
adesão do exame. Em Pinheiro e Cadete (2019) expõe que “a maioria dos 
adolescentes possuem vida sexual ativa ou já tiveram relação sexual e não conhecem 
medidas preventivas quanto à aquisição da IST por HPV”, ou seja, o conhecimento 
insuficiente os deixam vulneráveis a inúmeras infecções. Mesmo havendo diversos 
meios de conhecimento, os mesmos possuem hostilidade em buscar por informações 
relacionadas a como se prevenir e sobre as IST e seus sintomas. 
A evolução neoplásica pode levar entre três a cinco anos seguidamente ao 
início da atividade sexual em adolescentes, em função do aumento de infecções por 
HPV nas mesmas ser superior a mulheres de 35 a 55 anos. Usualmente, obtém-se 
lesões de baixo grau podendo retroceder mesmo sem recurso terapêutico. Ainda 
assim, há possibilidade desenvolvimento para lesão de alto grau. Com isso, é 
importante a adesão do rastreamento dessas lesões nestas jovens, repelindo a 
evolução das lesões até o câncer (BAGGIO et al, 2018). 
Durante a adolescência Baggio et al (2018) demonstra que “a atividade 
biológica cervical está em nível máximo” na adolescência, ou seja, a replicação celular 
acontece constantemente, sendo propício para infecções pelo HPV. Muitas vezes elas 
podem apresentar ectopia no útero, o que as deixam mais vulneráveis a diversas IST, 
principalmente devido aos fatores relacionados a sua precocidade sexual. Nesse 
cenário, a realização do exame citológico enfatiza sua importância, devido ao 
momento da coleta do material cervical, com o uso do espéculo, dispositivo usado 
para abertura do canal vaginal assim tendo acesso ao colo do útero, sendo possível 
a inspeção visual tanto da vagina, como o colo do útero. Portanto, serão avaliadas as 
características apresentadas, relacionadas principalmente a aspectos das secreções 
vaginais, coloração e aspecto da superfície do colo, epitelização e forma do orifício 
externo, sendo de grande valia, por considerar possíveis alterações cervicais, 
destacando ainda, que na ficha de solicitação do exame, deixa claro que na presença 
de alterações sugestivas de CCU, não há necessidade de aguardar resultado do 
exame, encaminhando a mulher para colposcopia. 
Contudo, a falta de conhecimento pelas pacientes prejudica no diagnóstico 
de câncer uterino, pois as mesmas não sabem qual a finalidade do exame, apenas 
sabem que tem que realizá-lo e mostrar para um profissional da saúde. Melo et al 
(2015) dissertou “em estudos internacionais mostram que mulheres possuem baixo 
conhecimento sobre a temática e passam mais de três anos sem realizar o exame ou 
não realizam”, ou seja, o pouco conhecimento adquirido a respeito do exame, não é 
usufruído. Entretanto, as mesmas apenas procuram um profissional da área da saúde, 
quando há alguma alteração ginecologia, dificultando o rastreamento precoce. Ainda 
assim, pode-se promover esse hábito através do relacionamento profissional-
paciente, a fim de promover uma segurança para mesma e conhecimento da 
importância de consultas periódicas não apenas quando há uma alteração em seu 
corpo. Esse vínculo constituído pelos profissionais tende a facilitar o acesso dessas 
mulheres, pois a confiança que se estabelece as deixam seguras em relatar sintomas 
e angústias a respeito do exame, facilitando assim o prognóstico. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O estudo evidenciou que apesar do exame citológico ser preconizado para 
mulheres com idade entre 25 a 64 anos, se faz de extrema necessidade que também 
ocorra em adolescentes que iniciaram a vida sexual precocemente, desta forma 
tornando-se mais possíveis a detecção de lesões cervicais, possibilitando que os 
profissionais de saúde possam fazer uma análise detalhada tanto no colo do útero, 
quanto na região genital, a fim de identificar possíveis indícios de Infecções 
Sexualmente Transmissíveis (IST) e outras complexidades com o células 
cancerígenas. 
Dessa forma, vale destacar que há uma precariedade quanto a informação 
ofertada para essa fase, principalmente por associar a exposição dos adolescentes a 
IST e uma possível gravidez indesejada, por falta de ações voltadas para este público, 
com objetivo de informar a importância do uso do preservativo, e distribuição do 
mesmo, sem causar constrangimento ao adolescente. Todavia, devido a exposição 
aumentada a diversas IST, há um risco maior para contaminação pelo Papiloma Vírus 
Humano (HPV), um dos maiores causadores do câncer do colo uterino, tendo um risco 
alto por se apresentar de forma latente de 10 a 15 anos. Sendo o Papanicolau o único 
exame capaz de identificar as lesões percussoras, possibilitando o tratamento antes 
mesmo do surgimento dos primeiros sinais e sintomas da doença. 
Em virtude dos fatos mencionados, evidencia-se que os adolescentes 
apresentam baixo conhecimento sobre este assunto, alguns ate por falta de interesse 
e outros ate por vergonha e por não quererem se expor. Logo torna-se importante 
desenvolver projetos educacionais nas instituições de ensino e intensificar ainda mais 
as ações preventivas e promocionais nas redes públicas e privadas assistenciais de 
saúde, direcionadas aos adolescentes, a fim de ofertar o acolhimento, conhecimento 
e tratamento quando necessário, das possíveis complicações as quais podem ter 
efeitos ate letais quando não abordadas em tempo hábil. 
 
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