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Análises Clínicas: Ureia e Biomarcadores

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS (FMU) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA 
SUPERVISIONADA (APS) 
ANALISES CLINICAS III 
 
 
 
 
Victoria de Oliveira Cruz 
RA:3273076 
BIOMEDICINA – noturno – SANTO AMARO 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2024 
ATIVIDADE 1 
 
Alguns atletas, como fisiculturistas ou pessoas praticantes de determinados 
exercícios físicos, podem apresentar valores elevados de ureia na corrente 
sanguínea. Entretanto, esses valores aumentados não representam doença 
renal. 
1- Explique o que poderia elevar os valores de ureia nessas pessoas. 
2- Quais seriam outros marcadores possíveis de análise da saúde renal 
 
 
1- Os valores elevados de ureia na corrente sanguínea em atletas, 
especialmente fisiculturistas ou praticantes de exercícios físicos 
intensos, podem ser atribuídos a uma condição conhecida como "uremia 
falsa" ou "azotemia muscular". Isso ocorre devido ao aumento da taxa 
de metabolismo durante o exercício intenso, levando à quebra rápida de 
proteínas musculares para fornecer energia e construir Músculos. 
Quando as proteínas musculares são quebradas, os aminoácidos 
resultantes são processados no fígado, onde parte deles é convertida 
em ureia. Esta ureia é então liberada na corrente sanguínea para ser 
excretada pelos rins. Durante o exercício intenso, essa produção de 
ureia pode exceder a capacidade dos rins de filtrar e excretar a ureia, 
resultando em níveis elevados no sangue. É importante notar que, em 
muitos casos, esses valores elevados de ureia não indicam 
necessariamente disfunção renal. Os rins podem estar funcionando 
normalmente, mas simplesmente estão sob pressão devido à produção 
aumentada de ureia durante o exercício. No entanto, é sempre 
importante que os atletas consultem um médico para avaliar seus 
resultados laboratoriais e garantir que não haja problemas futuros. 
 
2- Além da ureia, existem outros marcadores que podem ser analisados 
para avaliar a saúde renal. 
 
Creatinina: A creatinina é um subproduto do metabolismo muscular 
que é constantemente produzido e filtrado pelos rins. Os níveis 
sanguíneos de creatinina podem indicar a taxa de filtração glomerular 
(TFG), que é uma medida da função renal. Valores elevados de 
creatinina no sangue podem indicar problemas de função renal. 
 
Taxa de filtração glomerular (TFG): A TFG é uma medida da taxa 
na qual os rins filtram resíduos do sangue. É frequentemente 
estimada a partir dos níveis de creatinina no sangue e de outros 
fatores, como idade, sexo e raça. 
 
Proteína na urina: A presença de proteína na urina, também 
conhecida como proteinúria, pode indicar danos nos rins. Os rins 
normalmente filtram pequenas quantidades de proteína do sangue, 
mas quantidades elevadas podem indicar problemas nos rins, como 
glomerulonefrite ou doença renal crônica. 
Albumina sérica: A albumina é uma proteína importante encontrada 
no sangue. Níveis baixos de albumina no sangue podem indicar 
problemas renais, especialmente em estágios avançados de doença 
renal crônica. 
 
Eletrólitos: Os níveis de eletrólitos, como sódio, potássio e cálcio, 
podem ser afetados pela função renal. Valores anormais desses 
eletrólitos no sangue podem indicar problemas renais, como acidose 
metabólica ou desequilíbrios eletrolíticos. 
 
Ácido úrico: Níveis elevados de ácido úrico no sangue podem 
indicar problemas renais, como a formação de cálculos renais ou 
gota, uma condição relacionada à deposição de cristais de ácido 
úrico nas articulações. 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 2 
De acordo com o vídeo E seus conhecimentos adquiridos em aula, responda: 
1. Liste quais possíveis doenças podem acometer pâncreas; 
 
• Pancreatite aguda, 
• Pancreatite crônica, 
• Câncer de pâncreas, 
• Diabetes mellitus tipo 1 (relacionado à destruição das células 
produtoras de insulina no pâncreas) 
 
2. Liste quais possíveis doenças podem acometer o fígado; 
 
➢ Hepatite (viral, alcoólica, autoimune, entre outras) 
➢ Esteatose hepática (fígado gorduroso) 
➢ Cirrose hepática 
➢ Câncer de fígado 
➢ Doença hepática alcoólica 
➢ Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) 
 
3. Quais biomarcadores para diagnóstico de fígado e pâncreas, 
respectivamente; 
➢ Para o fígado, os biomarcadores comuns incluem enzimas 
hepáticas como ALT (alanina aminotransferase), AST (aspartato 
aminotransferase), GGT (gama-glutamil transferase), além de 
bilirrubina e albumina. 
 
➢ Para o pâncreas, os biomarcadores comuns podem incluir 
amilase e lipase séricas, que estão frequentemente elevadas em 
casos de pancreatite aguda. Além disso, marcadores tumorais 
como CA 19-9 podem ser usados no diagnóstico de câncer de 
pâncreas. 
4. Em quais processos digestivos atuam fígado e pâncreas. 
 
O fígado desempenha um papel fundamental na digestão, produzindo bile, que 
é armazenada na vesícula biliar e liberada no intestino delgado para auxiliar na 
digestão e absorção de gorduras. 
O pâncreas é responsável pela produção de enzimas digestivas, como amilase, 
lipase e tripsina, que são secretadas no intestino delgado para ajudar na 
quebra de carboidratos, gorduras e proteínas, respectivamente. Além disso, o 
pâncreas também produz insulina e glucagon, hormônios importantes para o 
metabolismo da glicose.

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