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IMUNIDADE À JURISDIÇÃO - Ligada ao cargo; dos agentes; Art 2º, p. 1º da Carta da ONU (princípio da soberania) ARTIGO 2 - A Organização e seus Membros, para a realização dos propósitos mencionados no Artigo 1, agirão de acordo com os seguintes Princípios: 1. A Organização é baseada no princípio da igualdade de todos os seus Membros. Diplomacia – figura da representação do Estado (em assuntos do Estado) Serviços consulares – presta serviços para os cidadãos que estão em outro Estado (em assuntos privados); Convenção – o que determina a incidência da imunidade é a função -> cônsul é mais restrita No Brasil, é unificado; 1. Imunidade diplomática Diplomata (imunidade quase absoluta) Missões diplomáticas Inviolável o local (embaixada ou da missão) Inviolável documentos (embaixada ou da missão) Inviolabilidade pessoal (não serão detidos/presos/ perseguidos) Imunidade de jurisdição - cível e criminal (não podem ser processados perante o Estado onde atua; imunidade só pode ser retirada pelo Estado que presta serviço; essa retirada pode ser dividida em imunidade processual e de execução) Familiares também tem imunidade quase absoluta Isenção fiscal (não é plena, pois não é isento dos impostos indiretos, exemplo: produto no mercado, e impostos de seu patrimônio privado, exemplo: casa própria) Imunidade penal - Caso Yerodia (CIJ) o direito dos privilégios e das imunidades mantém a sua importância uma vez que as imunidade s são atribuídas a altos funcionários públicos para garantir o apropriado funcionamento da rede de relações mútua s interestatais, o que é de suprema importância para um sistema internacional bem ordenado e harmonioso - Caso Pinochet (Decisão britânica: mesmo sendo ex-chefe de Estado, Pinochet não tem direito a imunidade, pois foi acusado de crimes contra a humanidade) Imunidade: chefes de Estado, diplomata, ministro das relações exteriores, agentes diplomáticos; 2. Imunidade consular Convenção de Viena de 1963 Imunidade relativa (restrita aos atos praticados no exercício de suas funções) Não atinge a família Vinculada a função (podem ser presos ou detidos por crimes comuns) Inviolabilidade pessoa, domiciliar e jurisdicional Isenção fiscal (igual diplomata) 3. Imunidade de jurisdição do Estado Entre os Estados há imunidade Tema 944 do STJ – os atos ilícitos praticados por Estados estrangeiros em violação a direitos humanos dentro do território nacional, não gozam de imunidade de jurisdição 4. Abuso de imunidade diplomática Não aceita e não precisa justificar -> retira diplomata da missão Não retira e não reconhece como missão -> perde imunidade; rompe relações diplomáticas RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL DOS ESTADOS Violadores das normas internacionais respondam pelos atos ilícitos que cometem Quando um agente ou funcionário do Estado viola Direito Internacional Ocorre entre Estados Projeto de Convenção Internacional da ONU Ato violador de Direito Internacional contra outro Estado Responsabilidade civil(reparar prejuízo) /penal (raro, pois não reveste aspecto repressivo) 1. Proteção diplomática (Estado assume como seu um dano produzido por outro Estado a um particular seu) Endosso do Estado (Estado oferece proteção ao particular) -> critérios: I. Vítima é nacional do Estado reclamante; II. Vítima esgotou recursos internos; III. Vítima agiu corretamente; 2. Elementos constitutivos da responsabilidade a) Ato ilícito; b) Nexo causal; c) Dano; 3. Formas de responsabilidade Direta ou indireta; Comissão ou omissão; Convencional ou delituosa; 4. Natureza jurídica Objetiva ou subjetiva (igual ao Direito Civil) 5. Órgãos internos e responsabilidade (Os atos de órgãos do Estado contrários ao Direito Internacional Público implicam responsabilidade internacional, mesmo se tais atos forem baseados no seu direito interno); a) Ato do Executivo (exemplos: questões relativas às concessões ou contratos do Estado, às dívidas públicas, às prisões ilegais ou injustas e a da falta da proteção devida aos estrangeiros); b) Ato do Legislativo (adota uma lei ou resolução contrária aos seus deveres internacionais ou deixa de adotar as disposições legislativas necessárias para a execução de algum dever); c) Ato do Judiciário (atos de seus juízes ou de seus tribunais); d) Ato do indivíduo (exemplos: a pirataria, o tráfico de drogas e de escravos e, em geral, em tempo de guerra, o transporte de contrabando e a violação de bloqueio); 6. Apresentação de reclamação Do país reclamante ao país reclamado 7. Excludentes de responsabilidade a) Força maior; b) Perigo extremo; c) Estado de necessidade; d) Renúncia do indivíduo lesado (doutrina calvo -> Os nacionais que se sentissem lesados deveriam, por força dessa cláusula, abrir mão de invocar seus Estados de origem para assisti-los, e tais Estados deveriam recusar a proteção diplomática.); e) Consentimento do Estado; f) Legítima defesa; g) Contramedidas (represálias); 8. Meios de reparação Restituição; Indenização;
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