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Parkinson: Distúrbio Neurodegenerativo

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Ciclo 2 - SAÚDE INTEGRAL DO ADULTO I
Profa.Ms. Josy M.M. Silva
AULA 4: PARKINSON
Parkinson
✓ Distúrbio neurodegenerativo de caráter crônico e progressivo
✓ Caracterizado por disfunções motoras e não motoras.
✓ 1% da população idosa: idade superior a 60 anos
✓ 2º doença neurodegenerativa mais prevalente
✓ 3 sintomas:
✓ rigidez (hipertonia com resistência de movimento), contínuo ou
intermitente 0(“roda dentada”) – anteflexão do tronco e semiflexão
dos membros;
✓ tremor em repouso: exacerba-se na marcha, esforço mental e
tensão emocional, desaparece com o sono;
✓ Instabilidade postural: perda de reflexo de readaptação postural;
Parkinson
✓ Bradicinesia (lentidão dos movimentos)
✓ Outros: hipocinesia (redução da amplitude dos movimentos), acinesia
(perda do movimento voluntário); “congelamento”: iniciar ou sustentar
um movimento específico;
✓ Hipofonia (diminuição do volume vocal), sialorreia (dificuldade para
deglutir a saliva), diminuição do tamanho da letra (micrografia) e a
diminuição do comprimento da passo durante a caminhada.
✓ NÃO MOTORAS: prejuízo cognitivo, demência ou perda progressiva da
memória, alterações na aprendizagem, ansiedade, depressão, prejuízos
auditivos e sensoriais (parestesia);
Parkinson
✓ Doença idiopática;
✓ Hipótese: eventos apoptóticos, alterações estruturais de proteínas,
excitotoxicidade e estresse oxidativo; Corpos de Lewy (proteína alfa
sinucleína) em áreas estriais e nigroestriais
✓ Morte neuronal - DOPAMINÉRGICOS
FISIOPATOLOGIA
Parkinson
FISIOPATOLOGIA
DOENÇA DOPAMINÉRGICA
MORTE DE NEURÔNIOS DOPAMINÉRGICOS
REDUÇÃO DO NEUROTRANSMISSOR DOPAMINA VIA DIRETA: 
FACILITA 
MOVIMENTO 
(SUPRESSÃO 
CONTROLE 
INIBITÓRIO TÔNICO 
DO NUCLEO DE 
SAÍDA)
VIA INDIRETA: INIBE O MOVIMENTO 
(DESINIBIÇÃO DO CONTROLE INIBITÓRIO 
TÔNICO DO NUCLEO DE SAÍDA –
GLUTAMATÉRGICOS E GABAÉRGICOS)
Parkinson
Parkinson
Parkinson
Parkinson
CARBIDOPA
DAAA
Tolcapone
COMT
Selegilina
MAO
LEVODOPA: 
EA: Discinesia, efeito on-off, hipotensão, hipotensão postural (dopamina periférica), náuseas, 
vômitos, constipação (acentua quando não administrado com Carbidopa, sem relação dose)
LEVODOPA
✓ Sintomas motores, aplicado em todos os estágios da doença;
✓ Precursor de Dopamina: incorpora-se na via de síntese de
Dopamina;
✓ Administração de dopamina direto não é eficaz (BHE)
✓ Composto exógeno, praticamente inerte, com efeitos
terapêuticos e adversos decorrentes da conversão em
dopamina;
✓ Melhora da condição motora em 80% dos pacientes;
✓ MECANICISTA: DEPENDENTE DE RECEPTORES
DOPAMINÉRGICOS (estágios iniciais e avançados);
LEVODOPA
✓ Administração: VO;
✓ Absorção: interação com alimentos proteico (redução devido
transportadores de aminoácidos no intestino delgado) e entrada
na BHE;
✓ Sofre ação da DCAA (dopamina descarboxilase) do TGI e
tecidos periféricos, chegando pouco ao SNC;
✓ Consequência: Transformação em dopamina na periferia –
náuseas, vômitos;
✓ ASSOCIAÇÃO: Inibidores da DCAA - CARBIDOPA (não
atravessa BHE) ou Benserazida;
REDUÇÃO DA DOPAMINA PERIFÉRICA E AUMENTO NO SNC
REDUÇÃO DOS EFEITOS ADVERSOS: NÁUSEAS E VÔMITOS
LEVODOPA
✓ Aumento das concentrações da Dopamina no terminal estriatal
dos neurônios da substância negra;
✓ Melhora dos sintomas motores (rigidez, tremor, bradicinesia);
✓ Estágios iniciais: recuperação completa (capacidade de
armazenamento da dopamina);
✓ Tratamento a longo prazo: redução da efetividade;
✓ Efeito ON-OFF (interruptor): flutuações entre as doses, estágios
avançados, redução da capacidade de armazenamento NT;
✓ Dose diária inicial: 300mg + 75mg de Carbidopa divida em 3
doses;
✓ Aumento de dose? Discinesia (aumento da L-dopa)
LEVODOPA
✓ Preparações de liberação contínua;
✓ Associação com Agonistas dopaminérgicos e outros para
redução das flutuações;
✓ Aumento da dopamina: flutuações motoras, discinesias,
náuseas, desinibição comportamental, confusão mental,
alucinações (Antipsicóticos: Quetiapina e Clozapina)
1º escolha
Exceção: idade e sintoma 
único (tremor)
LEVODOPA
AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS
✓ Não precisam de neurônios nigrais intactos (pós sinápticos x
síntese);
✓ Monoterapia, sintomas motores leves;
✓ Associado a L-Dopa, podemos reduzir a dose desta;
✓ T ½ mais longo que a L-dopa: 5 a 8 horas;
✓ Eficazes no controle da ocorrência de flutuações motoras e
menor risco de discinesia;
✓ EA: sonolência diurna, confusão, alucinações, náuseas;
Bromocriptina, Pergolida, Ropirinol e PRAMIPEXOL
AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS
✓ Síndrome da Desregulação Dopaminérgica: ataques de pânico,
depressão, agitação, fadiga, hipotensão ortostática, desejo
compulsivo pelo fármaco.
✓ 3XDIA, formulações de Liberação prolongada, T ½ 10 horas,
monoterapia, raramente produzem flutuações motoras,
discinesias;
✓ EA: náuseas, vômitos, alucinações, constipação intestinal.
✓ VO
✓ Pramipexol: não sofre metabolização hepática
Bromocriptina, Pergolida, Ropirinol e PRAMIPEXOL
IMAO-B
Serotonina, noradrenalina e DOPAMINA:
• Controle de sintomas motores iniciais e sintomatologia branda,
• Inibição da metabolização Neuronal e glial da dopamina –
pouco na periferia (redução dos riscos cardiovasculares);
• Monoterapia, estágios iniciais da doença;
• Associado a L-dopa: controle das flutuações motoras;
• Efeito neuro protetor: Redução dos metabólitos oxidativos do
metabolismo da Dopamina, retardo da neuro degeneração;
• Selegilina: metabolismo análogos de anfetaminas – insônia,
ansiedade e irritabilidade
SELEGILINA E RASAGILINA
AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS
APOMORFINA:
• Agonista de D2 e D4
• Administração SC, em casos de desligamento (L-Dopa), tem
efeito emético;
• Casos mais graves: infusão contínua
• Contraindicação: pacientes com histórico de arritmias
cardíacas e anemia hemolítica;
Bromocriptina, Pergolida, Ropirinol e PRAMIPEXOL
IMAO-B
Serotonina, noradrenalina e DOPAMINA:
• Controle de sintomas motores iniciais e sintomatologia branda,
• Inibição da metabolização Neuronal e glial da dopamina –
pouco na periferia (redução dos riscos cardiovasculares);
• Monoterapia, estágios iniciais da doença;
• Associado a L-dopa: controle das flutuações motoras;
• Efeito neuro protetor: Redução dos metabólitos oxidativos do
metabolismo da Dopamina, retardo da neuro degeneração;
• Selegilina: Atenua déficits cognitivos devido EA da L-dopa
SELEGILINA E RASAGILINA
IMAO-B
Serotonina, noradrenalina e DOPAMINA:
• Selegilina: metabolismo análogos de anfetaminas – insônia,
ansiedade e irritabilidade;
• Formulações de desintegração oral;
• Interações com ISRS
* IMAO-B: mecanismo de modulação da liberação de Glutamato,
podendo não agravar discinesia e potencialmente reduzi-las
quando já instaladas.
SELEGILINA E RASAGILINA
I-COMT
✓ INIBIÇÃO DO METABOLISMO DA DOPAMINA:
✓ Aumenta os níveis de dopamina e redução dos sintomas
motores.
✓ Associada a L-dopa para otimizar sua ação;
✓ Entacapona: inibe a COMT periférica, com ação mais curta;
✓ Tolcapona: inibe a COMT central e periférica, ação mais
prolongada;
✓ Eficazes no controle das flutuações motoras quando associada
a L-dopa;
✓ EA: risco de hepatotoxicidade (monitoramento função hepática)
ENTACAPONA, TOLCAPONA
LEVODOPA
Parkinson
AMANTADINA SELEGILINA
Duvidas?

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