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Doenças Parasitarias

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Ostertagiose bovina
Características :
·	Vermes pequenos (1-2cm).
·	Bolsa copuladora com 2 espículos. 
·	 Ciclo evolutivo direto.
·	L3 infectante.
Hospedeiro(s):
·	Bovinos.
Local(is) de parasitismo no(s) hospedeiro(s):
Adulto: abomaso.
Patogenia:
·	 L5 emergem das glândulas gástricas.
·	secreção glandular ácida (pH 7,0).
·	 Edema, hiperemia e necrose da mucosa.
Sinais clínicos:
·	Ostertagiose tipo I: Terneiros, fim do inverno, morbidade, mortalidade
·	Ostertagiose tipo II: Sobreano, fim do verão-outono (maturação de larvas 
 latentes), morbidade, mortalidade.
·	Hipoalbuminemia -> edema submandibular.
·	Diarreia aquosa profunda (verde clara em terneiros e intermitente em sobreano).
·	 Anorexia, sede.
·	 Pelos arrepiados e opacos.
·	 Anemia (moderada).
·	 Edema submandibular.
·	Perda de peso (20% 7 a 10 dias).
Diagnóstico:
·	Sintomatologia clínica.
·	Estação do ano e condições ambientais.
·	História do pastejo.
·	Pepsinogênio plasmático em animais até 2 anos (<3,0 UI tirosina).
·	Exame de fezes - OPG <1.000.
·	Exame pós-morte.
Tratamento:
·	TIPO I: Doses padrão de benzimidazóis modernos (albendazol, fenbendazol, 
 oxfendazol), levamisol ou avermectinas -> larvas em desenvolvimento ou adultas.
·	TIPO II: Benzimidazóis modernos -> larvas hipobióticas, em desenvolvimento e adultas.
·	Vacas leiteras: Eprinomectina tópica.
 Controle : 
·	Tratamento em épocas de maior ocorrência.
·	 Limitação à exposição - estímulo da imunidade: “Pasto-seguro”. 
·	 Uso de anti-helmínticos.
·	 Descanso do pasto ou colocar outro animal não susceptível.
·	 Rotação, jovens antes de adultos.
Dictiocaulose bovina
Características :
·	Nematódeo Dictyocaulus viviparus.
·	Verme pulmonar bovino, pneumonia verminótica, bronquite parasitária.
·	 Climas temperados com alta pluviosidade. 
Hospedeiro(s):
·	Bovinos.
Local(is) de parasitismo no(s) hospedeiro(s):
·	Traqueia e brônquios.
Patogenia:
·	Bronquite e pneumonia.
·	3 fases : Alveolite, bronqueolite e bronquite.
Sinais clínicos:
·	Pouco afetados: tosse de forma intermitente (exercitados).
·	Moderadamente afetado: recidivas frequentes de tosse em repouso, taquipneia (60 respirações por min) e hiperpneia, sibilos e crepitações sobre os lobos posteriores dos pulmões.
·	Gravemente afetados: taquipneia grave (80 respirações por min), dispneia, posição de ‘buscar o ar’, tosse profunda e seca, sibilos e crepitações sobre os lobos posteriores dos pulmões, salivação, anorexia e, pirexia leve.
·	Terneiros menores + afetados.
Diagnóstico:
·	Larvas nas fezes: somente período patente. 
·	Necropsia.
·	ELISA.
Tratamento:
·	Benzimidazóis modernos, levamisol ou avermectinas/milbemicinas - todos estágios, melhora de sinais clínicos. 
 Controle : 
·	Animais primeiro pastejo: anti-helmintico profiláticos. 
·	Rotação de animais no pasto: jovens - adultos.
Fasciolose
Características :
·	Jovens (entrada no fígado) de 1 a 2mm de comprimento, forma lanceolada. 
·	Adultos nos ductos biliares, 2,5 a 3,5cm X 1cm de largura, formato de folha.
Hospedeiro(s):
·	Bovinos.
Local(is) de parasitismo no(s) hospedeiro(s):
·	Figado.
Patogenia:
·	1a fase: migração no parênquima hepático: lesões e hemorragia.
·	2a fase: Parasito nos ductos biliares, atividade hematofágica e lesão pelos espinhos - calcificação dos ductos biliares e aumento da vesícula biliar (colangiohepatite), obstrução dos ductos biliares -> icterícia, formação de cálculos.
Sinais clínicos:
·	Forma aguda: menos frequente, ingestão de metacercárias: depressão e morte.
·	Forma subaguda: hipertermia, depressão, inaptência, dores abdominais, perda de apetite, perda de condição corporal, atonia ruminal, icterícia, mucosas pálidas, ascite e alterações respiratórias (pneumonia secundária).
·	Forma crônica: Perda de peso, anorexia e mucosas pálidas ou ictéricas, constipação - Anemia e edema submandibular.
Diagnóstico:
·	Época do ano.
·	Histórico da doença na propriedade.
·	Presença de caramujos.
·	Ovos nas fezes.
·	Necropsia.
·	ELISA.
Tratamento:
·	Triclabendazol - estágio imaturo no parênquima hepático.
·	Closantel, Nitroxilina, Oxiclosanida, Albendazol (dose maior).
·	Vacas leiteiras: período de carência.
 Controle : 
·	Diminuição da população de caramujos (HI).
·	Drenagem de áreas alagadas, cercas .
·	Uso do antihelmíntico .
Hemoncose ovina
Características :
·	Nematódeo Haemonchus contortus, H. placei.
Hospedeiro(s): 
·	Ovinos, Caprinos, Bovinos.
Local(is) de parasitismo no(s) hospedeiro(s):
·	Abomaso.
Patogenia:
·	Hábito hematófago dos parasitos 
·	0,05ml de sangue/verme/dia.
·	Hemoncose aguda - 2 semanas pós infecção.
·	Hemoncose hiperaguda - gastroenterite hemorrágica grave .
·	Hemoncose crônica - perda de peso, fraqueza e inapetência.
Sinais clínicos:
·	Hemoncose hiperaguda: gastrite hemorrágica, morte súbita, anemia grave, mucosa anemica, letargia, fezes escuras, queda de lã, edema submandibular e ascite.
·	Hemoncose crônica: perda de peso progressivo, fraqueza, anemia.
Diagnóstico:
·	Aguda: sinais clínicos, OPG, necropsia (abomaso e medula ossos longos).
·	Hiperaguda: necropsia (abomaso).
·	Crônica: Má nutrição.
·	METODO FAMACHA.
Tratamento:
·	Surto agudo: Benzimidazol, levamisol, avermectina, closantel.
·	Pastagem não utilizada por ovinos. 
·	Suplemento alimentar.
 Controle :
·	Remoção de larvas hipobióticas - tratamento antes do verão e antes do período de chuva prolongado (benzimidazois ou avermectina/milbemicina).
·	Rotação de pastagens.
Parascariose equina
Características :
·	Nematódeo Parascaris equorum .
Hospedeiro(s):
·	Equinos, jumentos, zebras.
Local(is) de parasitismo no(s) hospedeiro(s):
·	Intestino delgado.
Patogenia:
·	Potros: fase de migração pela via aérea - processo inflamatório, hemorragia, nódulos ao redor dos parasitos (coloração verde-acinzentada) - tosse e secreção; Migração pelo fígado - hemorragias focais -> fibrose.
·	Adultos no ID - infecções brandas bem toleradas ; Infecções moderadas a intensa, prejuízo no desenvolvimento, enterite grave, compactação, perfuração -> peritonite.
Sinais clínicos:
·	Alternância entre constipação e diarreia de odor fétido.
·	Obstrução intestinal.
·	Fase migratória: Taquipneia, Dispneia, Tosse Febre.
·	Anorexia.
·	Pelo opaco.
·	Desnutrição.
Diagnóstico:
·	Sinais clínicos.
·	Exame parasitológico de fezes: ovos esféricos, espessos, coloração acastanhada, casca rugosa.
Tratamento:
·	Benzimidazóis (p. ex., fembendazol, oxfendazol, oxibendazol), pirantel, ivermectina e moxidectina.
 Controle : 
·	Transmissão entre potros: evitar o uso do mesmo piquete para éguas lactantes e seus potros em anos sucessivos.
·	Ovos altamente resistentes à dessecação e à maioria dos desinfetantes químicos.
·	Remoção regular do esterco e das camas das baias.
·	Limpeza de baias maternidade após o parto.
Estongilose equina por Strongylus vulgaris
Características :
·	Nematódeo Strongylus vulgaris. 
Hospedeiro(s):
·	Equinos.
Local(is) de parasitismo no(s) hospedeiro(s):
·	Intestino grosso.
Patogenia:
·	Formas larvais: endoarterite na circulação mesentérica -> infarto tromboembólico do intestino grosso -> necrose -> cólica.
·	Formas adultas: lesão da mucosa do intestino grosso, ruptura pela emergência dos adultos jovens, Obstrução arterial, necrose, inflamação, produção de substâncias tóxicas. 
·	Lesões Arteriais:Trombose, aneurismas, embolia Parasitária.
Sinais clínicos:
·	Cólica recorrente: obstrução arterial, inflamação, desconforto abdominal, anorexia, letargia, sepse.
·	 Forma crônica: edema nas extremidades, dificuldade respiratória fraqueza, anemia e perda de peso.
Diagnóstico:
·	Exame parasitológico de fezes .
·	Ultrassonografia abdominal - lesões arteriais, vermes adultos e alterações no tecido intestinal.
·	Necropsia.
Tratamento:
·	Ivermectina e moxidectina: Eficazes contra o Strongylus vulgaris
·	Fenbendazol: menos eficaz contra larvas migratórias
·	Tratamento de suporte: Fluidoterapia, Analgésicos, Anti-inflamatórios, 
·	Anticoagulantes (trombose severa)
 Controle : 
·	Rotação de pastagens.
·	Desparasitação regular.
·	Utilizar anti-helmínticos de forma estratégica para prevenirresistência.
·	Manejo adequado: Remoção de fezes do pasto diariamente; Limpeza regular dos estábulos; Quarentena e monitoramento.
Ciatostomose equina
Características :
·	Pequenos estrôngilos ou ciatostomíneos 
·	+ de 40 espécies 
·	Extremamente prevalentes
Hospedeiro(s):
·	Equinos a pasto
Local(is) de parasitismo no(s) hospedeiro(s):
·	Intestino Grosso
Patogenia:
·	Penetração e Encistamento: lesão da mucosa intestinal permitindo a entrada de bactérias e toxinas; a resposta inflamatorio causa dano no tecido. 
·	Liberação das larvas L4: colite eosinofílica, produção de toxinas.
·	Complicações: obstrução intestinal: formação de granulomas e fibrose nas paredes intestinais e ulceras com sangramento
Sinais clínicos:
·	Forma aguda: diarreia aquosa, perda de apetite, letargia, cólica leve, desidratação, edema ventral, anemia.
·	Forma crônica: perda de peso progressiva, edema ventral persistente, anemia, fraqueza, cólica recorrente e síndrome de má absorção.
Diagnóstico:
·	Exame parasitológico de fezes
·	Endoscopia
Tratamento:
·	Anti-helmínticos:
·	Fenbendazol e oxibendazol: ciatostomíneos.
·	Moxidectina: larvas encistadas.
·	Praziquantel: infecções mistas com cestódeos.
·	Tratamento de suporte: fluidoterapia, analgésicos, suplementação nutricional.
 Controle : 
·	Desparasitação regular.
·	Rotação de pastagens
·	Remoção de fezes do pasto diariamente
·	Evitar superlotação de pastos
·	Quarentena e monitoramento de animais recém-adquiridos.
Oxiurose equina
Características :
·	Nematódeo Oxyuris equi
·	Todas as idades, principalmente potros e jovens
Hospedeiro(s):
·	Equinos, jumentos
Local(is) de parasitismo no(s) hospedeiro(s):
·	Ceco, Colon, Reto 
Patogenia:
·	Intestino: pequenas erosões na mucosa; Infecções maciças -> disseminadas, resposta inflamatória 
·	Região Perianal: Fêmeas adultas depositando ovos e massas de ovos -> lesão, irritação, prurido 
·	Complicações secundárias: auto-trauma -> infecções bacterianas e formação de crostas
Sinais clínicos:
·	Prurido intenso na região perianal.
·	Esfregar-se, morder a cauda e coçar-se contra objetos.
·	Lesões, inflamação e infecções secundárias na região perianal.
Diagnóstico:
·	Exame Físico: observação dos sinais clínicos, prurido intenso na região perianal, massa de ovos (cor amarelo-acinzentada) ou vermes adultos na região perianal.
·	Fêmeas adultas, grandes, brancas e de cauda longa nas fezes
·	Técnica da fita gomada
Tratamento:
·	Anti-helmínticos: Ivermectina, fenbendazol e pamoato de pirantel
·	Tratamento tópico: limpar a pele perineal e região inferior da cauda a cada 4 dias, retirada de ovos
 Controle : 
·	Remoção regular de fezes do ambiente 
·	Limpeza da região perianal para reduzir a contaminação do ambiente.
·	Implementação de programas de desparasitação regular, utilizando anti-helmínticos eficazes contra oxiúros.
Habronemose equina
Características :
·	Nematódeo dos gêneros Habronema spp. e Draschia spp
Hospedeiro(s):
·	HD: Equídeos
·	HI: Moscas dípteras dos gêneros
Local(is) de parasitismo no(s) hospedeiro(s):
·	Estômago 
Patogenia:
·	Estômago: lesão na região fúndica do estômago( lesões grandes, nodulares, fibrosas; gastrite catarral); interferência mecânica na função do estômago ou, mais raramente, abscedação ou perfuração (infectada secundariamente por bactérias piogênicas)
Sinais clínicos:
·	Lesões cutâneas Larvas: lesões ulcerativas, inflamação e formação de tecido granulomatoso nos locais de infestação 
·	Conjuntivite persistente com espessamento nodular e ulceração das pálpebras associada à invasão dos olhos.
·	Reação de Hipersensibilidade: resposta imunológica à presença das larvas - exacerbar a inflamação e o dano tecidual.
·	Lesões cutâneas ulcerativas: membros, prepúcio ou região periocular
·	Inflamação e edema ao redor das lesões
·	Secreção serosa ou purulenta das lesões
·	Prurido intenso e lambedura excessiva das áreas afetadas
·	Presença de nódulos granulomatosos (habronemose cutânea nodular).
·	Sinais de desconforto gástrico, como cólica, anorexia e perda de peso, nos casos de lesões gástricas.
Diagnóstico:
·	Granulomas cutâneos avermelhados que não cicatrizam 
·	Exame parasitológico de fezes: larvas e ovos não são comumente encontrados 
·	Histórico e epidemiologia: vetores
·	Biópsia do tecido: presença de larvas e características inflamatórias e ulcerativas
Tratamento:
·	Anti-helmínticos de amplo espectro modernos (incluindo oxfendazol, oxibendazol, albendazol e as lactonas macrocíclicas) - atividade contra os parasitos adultos no estômago.
·	As lesões cutâneas - ivermectina.
·	Remoção das larvas e tecido necrosado das lesões, limpeza e desinfecção das áreas afetadas.
·	Pomadas ou cremes contendo corticosteroides e antibióticos para reduzir a inflamação, controlar infecções secundárias e promover a cicatrização.
 Controle : 
·	Controle de moscas: uso de repelentes, armadilhas e manejo ambiental para reduzir a população.
·	Individual: mosquiteiros.
·	Remoção regular de fezes e material orgânicodos estábulos.
Ancilostomíase
Características :
·	Nematódeo Ancylostoma caninum.
Hospedeiro(s):
·	Cães e ocasionalmente humanos.
Local(is) de parasitismo no(s) hospedeiro(s):
·	Intestino delgado.
Patogenia:
·	Comumente cães com menos de 1 ano e filhotes jovens (infecção transmamária)
·	Infecção transmamária -> anemia grave em ninhadas pela perda de sangue - 8º dia após a infecção
·	Cada verme remove aprox. 0,1 mℓ de sangue por dia
·	Infestações intensas, filhotes rapidamente se tornam muito anêmicos
·	Infecções mais brandas (cães mais velhos) anemia não é tão grave -> resposta da medula compensa
·	Anemia microcítica hipocrômica (Deficiencia em ferro).
·	L3 dormentes nos músculos de cadelas e cães podem reiniciar a migração meses ou anos após para amadurecerem no intestino do hospedeiro, estresse, doença grave ou doses grandes e repetidas de corticosteróides,gestação .
Sinais clínicos:
·	Infecções agudas: anemia, apatia e ocasionalmente dispneia, cãezinhos lactentes anemia grave e diarreia (sangue e muco); sinais respiratórios.
·	Infecções crônicas: baixo peso, pelagem ruim, perda de apetite e pica.
·	Sinais inconsistentes: dispneia, lesões de pele e claudicação. 
Diagnóstico:
·	Depende dos sinais clínicos
·	Histórico
·	Exame hematológico
·	Exame parasitológico de fezes: atenção filhotes*
Tratamento:
·	Mebendazol, fembendazol, pirantel ou nitroscanato (adultos e estágios
·	intestinais em desenvolvimento
·	Doença grave: ferro parenteral, vitamina B12, dieta rica em proteína
·	Cãezinhos jovens: transfusão sanguínea
·	Larvas de quarto estágio refratárias ao tratamento com antihelmínticos, necessário outro tratamento após essas larvas amadurecerem.
 Controle : 
·	Vermifugação regular e higiene
·	Cadelas prenhes: uma vez durante a gestação com um anti-helmíntico - larvas somáticas - diminuir infecção transmamária
·	Ninhadas em amamentação: duas doses, com 1 a 2 semanas de idade e novamente 2 semanas depois
·	Transferência perinatal de larvas: administração oral de fembendazol diariamente a partir de 3 semanas antes a 2 dias após o nascimento
·	O chão dos canis livre de fendas e seco
·	Baias preferencialmente calçadas ou de concreto e mantidas tão limpas e
·	secas quanto seja possível,
·	Fezes removidas antes da lavagem do chão.
·	Superfícies pavimentadas: aspergidas com uma solução de hipoclorito de sódio a 1% após o início da limpeza.
·	Surto: baias de terra tratadas com borato de sódio (letal para as larvas de
·	vermes)
Dipilidiose
Características :
·	Nematódeo Dipilidium caninum
Hospedeiro(s):
·	HD: cães, gatos, ocasionalmente humanos
·	HI: Pulgas 
Local(is) de parasitismo no(s) hospedeiro(s):
·	 Intestino delgado. 
Patogenia:
·	Adultos não são patogênicos e muitas centenas podem ser toleradas.
·	Liberam segmentos que se arrastam ativamente a partir do ânus.
·	Animal lamber excessivamente a região do períneo.
·	Hábito de esfregar o ânus no chão.
Sinais clínicos:
·	Desconforto anal.
·	Prurido.
Diagnóstico:
·	Visualização de proglotes nas fezes.
·	Exame parasitológico de fezes.
Tratamento:
·	Administração de anti-helmínticos: como nitroscanatoe praziquantel.
·	Uso de inseticidas - controle de pulga.
 Controle :
·	Cama do animal e os Locais de repouso habituais: aplicação de inseticidas para eliminar os estágios imaturos das pulgas.
 
Toxocaríase
Características :
·	Nematódeo Toxocara canis, Toxocara cati.
Hospedeiro(s):
·	HD: cães, gatos (humanos - T. canis) .
Local(is) de parasitismo no(s) hospedeiro(s):
 Intestino Delgado.
Patogenia:
·	Infecções moderadas: fase migratória larval ocorre sem lesão aparente aos tecidos, e os vermes adultos provocam pouca reação no intestino.
·	Infecções intensas: fase pulmonar da migração larval: pneumonia, que algumas vezes é acompanhada por edema pulmonar.
·	Fase intestinal: adultos causam enterite mucoide, pode haver oclusão parcial ou completa do intestino e, em casos raros, perfuração com peritonite ou, em algumas situações, bloqueio dos ductos biliares do fígado.
·	Transmissão Vertical: cadelas gestantes: larvas somáticas são reativadas.
Sinais clínicos:
Cães: 
·	Síndrome gastrointestinal: diarreia, vômito, anorexia, perda de peso;
·	Síndrome respiratória: tosse, dispneia, pneumonia eosinofílica;
·	Síndrome neurológica: ataxia, convulsões, desorientação
Gatos:
·	Síndrome gastrointestinal: sintomas similares aos cães, frequentemente assintomáticos;
·	Síndrome respiratória e neurológica: menos comum que em cães.
Diagnóstico:
·	Diagnóstico presuntivo: fase pulmonar de infecções intensas quando as larvas estão migrando - surgimento simultâneo de sinais de pneumonia em uma ninhada, com frequência 2 semanas após o nascimento.
·	Exame parasitológico de fezes: ovos nas fezes, subglobulares e castanhos com casca espessa e rugosa.
Tratamento:
·	Anti-helmínticos - fembendazol, mebendazol, Pamoato de pirantel
·	Cães jovens: todos os filhotes às 2 semanas de idade, e novamente 2 a 3 semanas após - eliminar infecções adquiridas na fase pré-natal
·	Cadelas tratadas no mesmo momento em que os filhotes
·	Outra dose aos 2 meses de idade (leite, ovos pós parto)
·	Administração diária de doses altas de fembendazol a cadelas de 3 semanas antes do parto a 2 dias após o parto eliminou amplamente a transmissão transmamária e a infecção pré natal de filhotes, infecção residual dos tecidos da cadela possa persistir
 Controle : 
·	Evitar a transmissão da infecção pelas vias transmamária e intrauterina 
·	usando regimes de tratamento com antihelmínticos 
·	Descarte higiênico das fezes de cães 
·	Acesso de roedores a canis deve ser evitado

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