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Matriz Atividade de Participação Individual -Métodos Quantitativos Aplicados a Corporate Finance vpd

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Matriz Atividade de Participação Individual
Elaborado por: 
Disciplina: Métodos Quantitativos Aplicados a Corporate Finance
Turma: 
Introdução
Nesta dissertação, abordarei a reunião realizada no dia 18/04/2024 (3ª semana), na qual a professora apresentou e explicou sobre as análises de investimento e as técnicas que permitem verificar se determinado investimento tem a capacidade de remunerar satisfatoriamente o capital nele empregado.
O objetivo principal deste trabalho é analisar os métodos de análise de investimentos existentes para que um investimento seja considerado viável, e os requisitos mínimos de rentabilidade e de devolução do capital investido.
Desenvolvimento e Conclusão
Segundo Carlos Eduardo Prado Feuser, para aplicar métodos de análise de viabilidade, é crucial estimar os fluxos de caixa dos projetos de investimento. Esses fluxos indicam os recursos necessários e a capacidade de geração de caixa do projeto. O Valor Presente Líquido (VPL) é uma técnica que calcula o valor presente de fluxos de caixa futuros, descontados por uma taxa que reflete a rentabilidade exigida pelo investidor, subtraindo o investimento inicial.
Os desfechos possíveis são: um VPL positivo (VPL > 0), indicando lucro adicional após pagar o capital e a rentabilidade; um VPL negativo (VPL < 0), mostrando que o projeto não cobre a rentabilidade e o capital investido; ou um VPL nulo (VPL = 0), onde o projeto atende exatamente aos requisitos de rentabilidade e retorno de capital, sem gerar lucro extra. Neste último caso, alguns consideram o projeto viável, enquanto outros o veem como neutro, deixando a decisão ao investidor.
A Taxa Interna de Retorno (TIR), conforme Assaf Neto (2016, p. 158), é a taxa de juros que iguala o valor presente das entradas e saídas de caixa ao longo do tempo. Em suma, é a taxa média de retorno que um fluxo de caixa oferece durante a vida do projeto. Comparando a TIR com a Taxa Mínima de Atratividade (TMA), temos três cenários possíveis: (TIR > TMA), (TIR < TMA) ou (TIR = TMA). Em cada caso, a interpretação varia: se TIR > TMA, o projeto é viável e o VPL será positivo; se TIR < TMA, o projeto é inviável e o VPL será negativo; se TIR = TMA, o projeto pode ser viável ou indiferente, dependendo da visão do investidor.
A Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM) é uma medida financeira que avalia a viabilidade de investimentos, considerando variações na estrutura de financiamento ao longo do projeto. Comparando a TIRM com a Taxa Mínima de Atratividade (TMA), podem ocorrer três resultados: (TIRM > TMA), (TIRM < TMA) ou (TIRM = TMA). Se TIRM > TMA, o projeto é viável, gerando lucro adicional; se TIRM < TMA, o projeto é inviável devido à perda excessiva de rentabilidade; se TIRM = TMA, o projeto pode ser viável ou indiferente para o investidor. A TIRM considera os fluxos de caixa descontados ao longo do tempo, sendo útil em projetos com mudanças nas taxas de financiamento.
O Payback, um termo usado em análise de investimentos, indica o tempo necessário para que os fluxos de caixa de um projeto reembolsem o capital inicial. Esse método é útil para projetos com vida útil conhecida ou sujeitos a mudanças devido à inovação. Comparando o Payback com o prazo máximo de retorno esperado, os resultados podem ser: (Payback > Prazo Máximo), (Payback < Prazo Máximo) ou (Payback = Prazo Máximo). Se Payback > Prazo Máximo, o projeto é inviável; se Payback < Prazo Máximo, o projeto é viável; se Payback = Prazo Máximo, o projeto é aceitável. Essa análise considera o risco e a rentabilidade do projeto em relação aos requisitos dos investidores.
No entanto, o Payback simples não leva em consideração o valor do dinheiro no tempo, o que pode ser uma desvantagem em projetos de longo prazo ou em situações onde os fluxos de caixa variam ao longo do tempo.
O método de payback descontado é uma evolução do método de payback simples. Nele, os fluxos de caixa são descontados pela taxa mínima de atratividade. Isso mostra em quanto tempo o projeto reembolsará o capital investido com a rentabilidade exigida. Comparando-o com o prazo máximo de retorno, os resultados podem ser: (Payback Descontado > Prazo Máximo), (Payback Descontado < Prazo Máximo) ou (Payback Descontado = Prazo Máximo). Se for maior, o projeto é inviável; se for menor, é viável; se for igual, é aceitável. Essa análise considera o risco e a rentabilidade do projeto em relação aos requisitos dos investidores.
Enquanto o Payback simples é mais fácil de calcular e entender, o Payback descontado fornece uma análise mais precisa ao considerar o valor do dinheiro no tempo. Portanto, o Payback descontado é geralmente preferido em análises de investimentos mais detalhadas e precisas.
Essas análises fornecem insights sobre se um projeto é capaz de gerar retornos financeiros suficientes para compensar o investimento inicial, remunerar adequadamente os investidores e, eventualmente, gerar lucro adicional. Além disso, permitem avaliar o impacto de diferentes cenários e riscos associados ao projeto, ajudando os tomadores de decisão a escolher entre várias opções de investimento.
Portanto, entender as premissas para realizar uma análise detalhada dos fluxos de caixa é fundamental para avaliar a viabilidade financeira de um projeto, mitigar riscos e garantir que os recursos sejam alocados de forma eficiente e eficaz, contribuindo para o sucesso e sustentabilidade dos empreendimentos.
Referências Bibliográficas
Métodos Quantitativos Aplicados a Corporate Finance FGV – Carlos Eduardo Prado Feuser. Acesso em 20 de Abril de 2024.
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