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ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS (AINES) Faculdade de Medicina Veterinária de Valença. Disciplina de Farmacologia Veterinária I. Prof.a Mariana Paiva. mariana.paiva@faa.edu.br INTRODUÇÃO Classificação do processo inflamatório: AGUDO: curta duração → sinais cardeais → dor, rubor, calor, tumor e perda de função. CRÔNICO: período indeterminado → não apresenta um padrão estereotipado → variando com o tipo de mediadores envolvidos. QUEM SÃO ESSES MEDIADORES QUÍMICOS INFLAMATÓRIOS? AMINAS VASOATIVAS: Histamina e Serotonina → mastócitos e plaquetas. Atuam na fase inicial da inflamação aguda → ↑ permeabilidade vascular. FATOR DE ATIVAÇÃO PLAQUETÁRIA (PAF). Atua no processo agudo. Responsável pela anafilaxia. Facilita agregação plaquetária, liberação de aminas vasoativas e de neutrófilos→ bronconstricção, vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular e quimiotaxia. SISTEMA CININAS: Bradicinina – vasoativas → favorecem a vasodilatação, o aumento da permeabilidade vascular e aumento estímulo doloroso Aminas vasoativas: histamina e serotonina. Liberado pelos mastócitos e plaquetas. Atuam na fase inicial da inflamação aguda. Aumentando a permeabilidade vascular. PAF:fator de ativação plaquetária. Atua no processo agudo. Responsavel pela anafilaxia.facilita agregação plaquetária e de neutrófilos e liberação de aminas vasoativas causando bronconstricção e vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular e quimiotaxia Prostagladina: processo inflamtorio agudo, produz vasodilatação arteriolar, inibe a agregação plaquetária e potencializa a dor e a permeabilidade vascular. Tromboxanos: agtregacao plaquetaria, acao vasoconstrictora e broncodilatadora Leucotrienos: estão em todos processos inflamatórios e relacionados a anafilaxia. 3 PROSTAGLADINA: processo inflamatório agudo, produz vasodilatação arteriolar, inibe a agregação plaquetária, potencializa a dor e a permeabilidade vascular. RADICAIS LIVRES: liberado pelos macrófagos durante a fagocitose → atuam desestabilizando as membranas → aumento da permeabilidade e peroxidação lipídica. SISTEMA COMPLEMENTO: estimula a fagocitose, a quimiotaxia de linfócitos, e aumento da permeabilidade vascular. QUEM SÃO ESSES MEDIADORES QUÍMICOS INFLAMATÓRIOS? TROMBOXANOS: promovem agregação plaquetária, ação vasoconstrictora e broncodilatadora. LEUCOTRIENOS: estão em todos processos inflamatórios e relacionados a anafilaxia. CITOCINAS: Interleucinas e Fator de Necrose Tumoral (TNF) → atuam em infecções virais e crescimento tumoral. QUEM SÃO ESSES MEDIADORES QUÍMICOS INFLAMATÓRIOS? Ocorrem modificações → decorrentes da liberação dos mediadores químicos → intumescimento tecidual → devido extravasamento de proteínas plasmáticas → saída de água para o tecido e penetração de células inflamatórias → com objetivo de debelar o agente causador da injuria. 6 FISIOLOGIA DA INFLAMAÇÃO Uma injúria → danifica a membrana celular → liberando ácido aracdônio → através da ação da enzima fosfolipase A2 (PLA2) que está ligada a membrana celular. O ácido aracdônio → não tem efeito inflamatório → é degradado por enzimas cicloxigenase e lipoxigenase → prostaglandinas, tromboxanos, leucotrienos e radicais livres→ são mediadores químicos fundamentais para o desenvolvimento do processo inflamatório. O ácido aracdônio → não tem efeito inflamatório → é degradado por enzimas cicloxigenase e lipoxigenase, gerando prostaglandinas, tromboxanos, leucotrienos e radicais livres, que são mediadores químicos fundamentais para o desenvolvimento do processo inflamatório 7 FISIOLOGIA DA INFLAMAÇÃO LESÃO LIBERAÇÃO DE MEDIADORES QUÍMICOS LIBERAÇÃO DE ÁCIDO ARACDÔNICCO EXTRAVASAMENTO PROTEICO SAÍDA DE LÍQUIDO E CÉLULAS INFLAMATÓRIAS INTUMESCIMENTO LOCAL FOSFOLIPASE A2 PROSTAGLANDINA TROMBOXANO LEUCOTRIENOS CICLOXIGENASE LIPOXIGENASE INFLAMAÇÃO Ocorrem modificações → decorrentes da liberação dos mediadores químicos → intumescimento tecidual → devido extravasamento de proteínas plasmáticas → saída de água para o tecido e penetração de células inflamatórias → com objetivo de debelar o agente causador da injuria. Uma injúria → danifica a membrana celular → liberando ácido aracdônio → através da ação da enzima fosfolipase A2 (PLA2) que está ligada a membrana celular. O ácido aracdônio → não tem efeito inflamatório → é degradado por enzimas cicloxigenase e lipoxigenase → prostaglandinas, tromboxanos, leucotrienos e radicais livres→ são mediadores químicos fundamentais para o desenvolvimento do processo inflamatório. 8 FASES DO PROCESSO INFLAMATÓRIO Fase vascular. Fase celular. Fase de reparação. Fase de supuração ou cronificação. FASES DO PROCESSO INFLAMATÓRIO FASE VASCULAR LIBERAÇÃO DE MEDIADORES QUÍMICOS VASODILATAÇÃO ↑ PERMEABILIDADE VASCULAR PASSAGEM DE H2O E PROTEÍNAS EDEMA RUBOR Após a liberação dos mediadores químicos – ocorre vasodilatação – o que confere o aspecto avermelhado ao tecido inflamado promovendo calor a região – e aumento da permeabilidade vascular – que facilita a passagem das proteínas plasmáticas para o tecido – carreando junto agua – gerando edema 10 FASES DO PROCESSO INFLAMATÓRIOS FASE CELULAR DIAPEDESE LEUCOCITÁRIA CRÔNICO AGUDO NEUTRÓFILO EOSINÓFILO BASÓFILO MONÓCITO LINFÓCITO MACRÓFAGO MIGRAÇÃO DE CÉLULAS DE DEFESA Ocorre junto com a fase vascular. Inicia –se com a marginalização leucocitária no leito vascular e passagem destes para o tecido por diapedese. Esse processo é facilitada por moléculas de adesão intracelulares – que promovem a aderência dos leucócitos na parede celular – facilitando a sua migração para o tecido extravascular. O tipo de célula nessa fase depende se o processo é crônico ou agudo 11 FASES DO PROCESSO INFLAMATÓRIO FASE DE REPARAÇÃO EVOLUÇÃO FAVORÁVEL ELIMINAÇÃO DO PATÓGENO FORMAÇÃO DO TECIDO DE GRANULAÇÃO CICATRIZAÇÃO FASE DE REPARAÇÃO: evolução favorável → eliminação do agente patológico → formação do tecido de granulação e cicatrização. 12 FASES DO PROCESSO INFLAMATÓRIO FASE DE SUPURAÇÃO OU CRONIFICAÇÃO MICRORGANISMO SUPERA DEFESA LISE LEUCOCITÁRIA PÚS PROCESSO CRÔNICO FASE DE SUPURAÇÃO OU CRONIFICAÇÃO: quando o microrganismo supera as defesas do organismo → lisando as células leucocitárias → formando pus, ou cronificando o processo. Quando o processo inflamatório é muito exacerbado, o órgão afetado tem sua função comprometida. 13 FISIOPATOLOGIA DA DOR A PGI2 – Hiperalgesia imediata e de curta duração. A PGE2 – Hiperalgesia longa que persiste por até 6 horas. LESÃO PERIFÉRICA BRADICININA HISTAMINA ↑ AÇÃO DAS PROSTAGLADINAS ↓ LIMIAR DOLOSORO NOCEPTIVO Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC AÇÃO ANALGÉSICA Aines tem ação analgésica. Dor periférica → iniciada → bradicinina e histamina → que são ampliadas pela ação das prostaglandinas → pela sua ligação com receptores nociceptivos → diminuindo o limiar doloroso → promovendo a liberação de descargas elétricas → variando o potencial de repouso dos nociceptores → resultando em estímulo doloroso 14 FISIOPATOLOGIA DA FEBRE Esse desequilíbrio → organismo reage → vasoconstricção periférica, piloereção e tremores → produzir calor. ↑ Temperatura → mecanismo de perda de calor → sudorese, vasodilatação. LEUCÓCITOS → FAGOCITOSE SUBSTÂNCIAS PIROGÊNICAS LIBERAÇÃO DE PGE2 HIPOTÁLAMO ↑ LIMIAR TÉRMICO AÇÃO ANTIPIRÉTICA Os aines tem efeito antipiréticos. Inicia-se quando os leucócitos estão fagocitando substancias estranhas – liberando na corrente sanguínea pirogenios endógenos - que vão promover a liberação de prostaglandinas – PGE2 – que vai atuar sobre o hipotálamo - aumentando o limiar térmico O desequilíbrio dos mecanismos que controlam a temperatura → organismo reage → vasoconstricção periférica, piloereção e tremores → produzir calor. Quando a temperatura atinge valores acima do normal – organismo leva a mecanismo de perda de calor – sudorese, vasodilatação. 15 EFEITO ANALGÉSICO PARA PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS Os AINES → vantagem sobre os opióides → não causarem sedação ou ataxia → recuperação mais rápida da anestesia e não produzem tolerânciaou dependência. AINES ↓LIBERAÇÃO DE PROSTAGLANDINAS TRAMBOXANOS LEUCOTRIENOS ↓ SENSIBILIDADE DE RECEPTORES DA DOR ↓ QUANTIDADE DE ANALGÉSICO E ANESTÉSICO AINES não permitem a liberação excessiva de prostaglandinas, tramboxanos e leucotrienos - diminui a sensibilização dos receptores de dor – contribui para diminuição da quantidade total de analgésico e anestésico. Os AINES tem vantagem sobre os opioides por não causarem sedação ou ataxia, permitirem uma recuperação mais rápida da anestesia e não produzem tolerância ou dependência. 16 NOS EPISÓDIOS ANTERIORES... CARACTERÍSTICAS GERAIS CARÁTER PERIFÉRICO: antinflamatório, analgésico, antitrombótico e antiendotóxico. CARÁTER CENTRAL: antipirética e analgésica. ÁCIDO ARACDÔNICO COX LIPOX Essa ação deve-se a inibição do acido aracdônico – cicloxigenases e lipoxigenases 18 CARACTERÍSTICAS GERAIS Maior efeito sobre dor somática → ❌ dor visceral. São eficazes somente em dores → liberação de prostaglandina. São importantes → processos inflamatórios → tecidos moles e musculares. Embora utilizados em desordens musculoesqueléticas → alguns AINES → não possuem ação condroprotetora → e produzem degradação articular. Ex: AAS, fenilbutazona e ibuprofeno. CARACTERÍSTICAS GERAIS Absorção rápida → Porém em equinos → lentidão do processo → ligação com componentes alimentares do TGI. O Pk altera absorção do AINE → (Pk = 4,5 ) → formulações com sais sódicos → melhoram a absorção. Após a absorção → AINES → maior porcentagem ligados a proteínas → ↓ distribuição → permanecendo mais tempo no plasma e nos fluidos extracelulares → + forma ionizada. CARACTERÍSTICAS GERAIS AINES são ácidos fracos → grande afinidade por locais inflamados → Ph é baixo → ↑ concentração local dessas substâncias. A acidez dos AINES → melhor eliminada em urina básica → em caso de intoxicação ou superdosagem → bicarbonato → alcalinizar a urina. Em cães a eliminação é biliar → o ciclo enterro-hepático → predispondo a ocorrência de lesões do TGI. CARACTERÍSTICAS GERAIS Existem dois tipos de cicloxigenases fisiológicas: Cox-1: Ácido Aracdônio → prostaglandina → efeitos fisiológicos renais, gastrointestinais e vasculares. Cox-2: produção de prostaglandinas inflamatórias A maioria dos AINES agem sobre cox-1 e cox-2 EFEITOS COLATERAIS DA INIBIÇÃO DA COX-1: Gastrites difusas. Erosões gástricas. Ulcerações gástricas e entéricas. Falhas renais agudas. IRC. Síndrome nefrótica. Nefrites. Desequílibrio eletrolítico –sódio e potássio – retendo água. EFEITOS DA PROSTAGLANDINA RENAL A ação vasodilatadora → ↑ fluxo renal. Promove a liberação da renina → precursor do hormônio diurético. A inibição desta prostaglandina → ↓fluxo renal e filtração glomerular → ↓ fluxo sanguíneo renal → danos renais. EFEITOS DA PROSTAGLANDINA NA MUCOSA GÁSTRICA ↓ ação corrosiva do HCL → inibição → não neutralização do HCL → erosão da mucosa. Acúmulo de AINES dentro das células gástrica → morte da célula. A acidez ↑ AINES no interior das células da mucosas → no citoplasma o AINES → forma ionizada → não consegue sair → aprisionado → ↑ toxicidade celular. Ação antinflamatória → inibir os processos de reparação tecidual em casos de úlceras. EFEITOS HEMORRÁGICOS DOS AINES Inibição dos tromboxanos → promove a agregação plaquetária e formação dos trombos → sua inibição → ❌ agregação e trombos. A utilização dos AINES + CORTICÓIDES → potencialização dos efeitos colaterais. Evitar associações com substâncias que induzem nefrotoxicidade. Administrar → pacientes bem hidratados, com PA e volemia normal → evitar efeitos renais. Não usar gestantes → prostaglandinas → processos fisiológicos da gestação. Neonatos e idosos → fígado e rins ↓ funcionamento → meia vida maior → aumentar o intervalo → prevenir os efeitos adversos. FÁRMACOS ANTINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTERIOIDAIS. SALICILATOS ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS): Analgésico, antinflamatório e antipirético. Utilização em dores leves a moderada. Altas doses → acidose metabólica → ↑ tempo de sangramento → inibição irreversível da COX → ❌ síntese de tromboxanos → até que novas plaquetas serem produzidas. SALICILATOS ÁCIDO ACETILSALICÍLICO Inibe a agregação plaquetária → terapia anti-trombos. Atua somente em dor induzida pela liberação de prostaglandina. Felinos: ↓Ácido Glicurônico → metabolização → causando intoxicação. Sinais clínicos: depressão, anorexia, hemorragia gástrica, vômitos, anemia, hepatite, hiperpnéia e febre. ÁCIDO ACÉTICO DICLOFENACO: Inibe as COX e as LIPOX. Alta potência analgésica e antinflamatória. É menos ulcerogênico que o AAS. Tem ação condroprotetora. Cães → uso restrito → causa sérios efeitos colaterais → sangramento gástrico. ÁCIDOS PROPRIÔNICOS IBUPROFENO: Inibe a cox-1 e a cox-2 na mesma proporção. 👍🏻 processo agudos → em crônicos 👎🏻. Baixa margem de segurança em cães → longa meia vida → problemas TGI e nefrotoxicidade. ❌ gatos. ❌ ação condroprotetora. ÁCIDO PROPRIÔNICO CARPROFENO: Efeito analgésico →👍🏻 pré-cirúrgico. Tratamento de osteoartrite → sem efeitos degenerativos. Menores efeitos gastrointestinais. ÁCIDO PROPRIÔNICO CETOPROFENO: Ação sobre COX e LIPOX. → + potente e seguro dos ácidos propriônicos. Antagoniza as bradicininas. Possui ação estabilizadora das membranas → CHOQUE. Menos ulcerogênicos → não ultrapassar 5 dias tratamento. Atua rapidamente na analgesia e redução de edema. Pouca ação degenerativa → cartilagens. ÁCIDOS AMINONICOTÍNICOS FLUNIXINA MEGLUMINA: BANAMINE Potente ação analgésica e antinflamatória → equinos → 👍🏻 cólicas e distúrbios musculoesquelética. Meia –vida inferior a 4h → efeito farmacológico maior → acúmulo do AINE no foco inflamatório. Toxicidade renal em cães → baixa margem de segurança Choque endotoxêmico → AINES → ↓ prostaciclinas e tromboxanos → alterações cardiovasculares e metabólicas. Hipotensão → agrava os efeitos nefrotóxicos. Não deve ser administrado junto com alimento → VO menor efeito analgésico. DERIVADOS DO ÁCIDO ENÓLICO FENILBUTAZONA Equinos – inflamações ósseas e articulares, claudicação , cólicas agudas, e afecções de tecidos moles. Pouca margem de segurança. Cães – anormalidades de disco vertebrais, espondilose anquilosantes, osteoartrites e artrites reumatoides Biotransformação → metabolito ativo → oxifenbutazona → inibe a taxa de metabolização → ↑ meia vida plasmática. Inibidor irreversível da COX. FENILBUTAZONA Tem alta ligação proteica → absorção lenta → levando a ulcerações. → aplicação IM → proteínas musculares → ↓ absorção → causa dor. Perivascular → flebite e necrose. Cães – distúrbios gastrointestinais, discrasias sanguíneas, hepato e nefrotoxicidade. ↑ nível de sódio e cloreto → ❌ pacientes renais. ❌ gatos. DERIVADOS DO ÁCIDO ENÓLICO OXIFENBUTAZONA – TANDRILAX Metabólito da fenilbutazona. Menos irritação gástrica Inibe a COX de forma reversível DERIVADOS DO ÁCIDO ENÓLICO DIPIRONA (METAMIZOL) Antipirético e analgésico. Fraca ação antiinflamatória → ↓ligação proteica → ↓concentração no local inflamado. 👍🏻 dores leves/moderadas e viscerais. Pode ser usado sozinho ou em associações com outros AINES ou analgésicos. Curta duração: 5-6 horas. Via sistêmica 👍🏻 → porém causar reação anafilática em pacientes sensíveis. IM → reação local e abcessos → evitar essa via. Poucas evidências clínicas → Felinos. OXICANS PIROXICAM Sem efeito acumulativo em pacientes idosos ou IR. Ação antiinflamatória longa → 1x ao dia. Seletivo para + COX -1 → - COX-2 Boas propriedades analgésicas em cães. ❌ gatos. OXICANS MELOXICAM: Potente inibidor das prostaglandinas e tromboxanos. Seletivo para COX-2. Utilizado para afecções musculoesqueléticas. Ação condroprotetoras. INIBIDORES DA CICLOXIGENASE PARACETAMOL (ACETOMINOFEN) Pka ↑ e ligação proteica ↓ → maior biodisponibilidade. Potente ação analgésica e baixa ação antinflamatória. Estudos → existência COX-3→ cães e humanos → central → envolvimento em dor crônica → acetominofen → protocolo de analgesia multimoldal → Ação antipirética → ❌ ação de pirógenos no hipotálamo → regulandoa temperatura. SEM EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS → BENEFÍCIO EM CÃES PARACETAMOL (ACETOMINOFEN) Efeito antinflamatório → radicais livres e migração leucocitária. Gatos → deficiência de conjugação → Ác. Glicurônico → metabolização deficiente → intoxicação → Sinais: mucosa azulada, salivação, vomito, depressão, anorexia e edema de face, coma e morte. Cães → necrose hepática, metemoglobinemia e vômitos. CONTRA-INDICADO COXIBES FIROCOXIBE: Inibidores seletivos da COX -2. Alta ligação proteica Após a terceira dose → efeito steady-state (curso estável). Dor osteoarticulares e de tecidos moles. FIROCOXIBE Metabolização → ác. glicurônico → ❌ felinos. Eliminação biliar – intestinal. Efeitos adversos: vômitos, diarréia, sangue oculto nas fezes, súbita perda de peso, anorexia, letargia, distúrbios renais e hepáticos. ❌ Gestantes e lactantes → efeitos nos fetos. OUTROS AINES DMSO (DIMETIL-SULFÓXIDO) Efeito antinflamatório → radicais livres Efeito analgésica → ↓ impulsos aferentes. Reduz a agregação plaquetária → ↓ formação de trombos. Vasodilatação → ↑ perfusão tecidual. Inibe a quimiotaxia das células inflamatória. Inibe a acetilcolinesterase → potencializa os carbamatos. DMSO - DIMETIL-SULFÓXIDO Uso tópico → afecções inflamatória de ouvido, afecções inflamatória de membro. Carrega substâncias de peso molécula menor → 👍🏻 em associações. Potencializa a estabilização de membrana → corticoides. Efeitos colaterais: edema, eritrema, desidratação cutânea e prurido → liberação de histamina Efeito teratogênico. Cães → uso prolongado → causa catarata. GLICOAMINOGLICANOS Usado no tratamento de alterações articulares. Ação antinflamatória → inibição de radicais livres, sistema complemento, enzimas leucocitárias → destroem a matriz cartilaginosa. ↑produção de ácido hialurônico e estimula a atividade dos condrócitos. Falhas no tratamento: uso inapropriado → caso cirúrgico. O uso após cirurgias osteoarticulares → 👍🏻. GLICOAMINOGLICANOS SULFATO DE CONDROITINA: inibe o sistema complemento e estimula síntese de colágeno. ÁCIDO HIALURÔNICO: melhora a viscosidade e fluidez do líquido sinovial, regenera a cartilagem e reduz a migração celular. PENTOSANA: protege a superfície articular da ação enzimática das citocinas e estimula a regeneração articular. NIMISULIDE Indicado para cães e gatos com processos osteoarticulares. PRIPANTS GRAPIPRANT: São antagonistas seletivos dos receptores de prostaglandina E → efeito analgésico e antinflamatório → sem inibir funções homeostáticas. Usado → tratamento de osteoartrite canina. Estudos apresentam boa segurança em felinos → sem indicação em bula. Efeitos adversos: vômito, diarréia ou fezes pastosas, anorexia ou diminuição do apetite. AIE AINES image2.jpg image3.jpg image4.jpg image5.png image6.jpg image7.jpg image8.jpg image9.tiff image10.jpeg image11.png Pular para Seções desta Página Ajuda de Acessibilidade Pressione alt + / para abrir este menu Facebook Participe ou entre no Facebook Email ou telefone Senha Esqueceu a conta? Entrar Quer participar do Facebook? Cadastre-se Cadastre-se Centro Universitário de Valença - UNIFAA Faculdade e universidade Faça o check-in no Facebook para obter acesso grátis à internet Inserir código de acesso gratuito à internet Ou clique no link "Pular check-in" abaixoPara fazer o check-in, cadastre-se no Facebook hoje. 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