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O que pode ser ofertado dentro da atenção básica para os pais sem rede de apoio_


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O que pode ser ofertado dentro da atenção básica para os pais sem rede de
apoio?
Na atenção básica, para os pais sem rede de apoio, é fundamental oferecer suporte
e orientação adequados para promover o bem-estar da família. Algumas estratégias
e serviços que podem ser ofertados incluem:
Aconselhamento psicológico e emocional: Oferecer suporte psicológico para lidar
com as demandas e desafios da parentalidade, ajudando os pais a desenvolver
habilidades de enfrentamento e resiliência.
Educação em saúde: Fornecer informações sobre cuidados com a criança,
alimentação saudável, higiene, vacinação, prevenção de acidentes, entre outros
temas relevantes para a saúde infantil.
Grupos de apoio: Promover encontros de pais para troca de experiências,
compartilhamento de dificuldades e construção de redes de apoio mútuo.
Visitas domiciliares: Realizar visitas domiciliares por profissionais de saúde, como
enfermeiros e agentes comunitários, para acompanhar de perto a situação da
família e oferecer suporte personalizado.
Encaminhamento para serviços especializados: Identificar necessidades específicas
da família e encaminhá-los para outros profissionais ou serviços, como assistentes
sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros.
Programas de intervenção precoce: Para crianças com necessidades especiais ou
em situações de vulnerabilidade, oferecer programas de intervenção precoce que
visem estimular o desenvolvimento infantil e apoiar a família.
Informações sobre direitos e benefícios sociais: Orientar os pais sobre seus direitos
e os benefícios sociais disponíveis, como auxílio maternidade/paternidade, bolsa
família, entre outros.
É essencial que os profissionais de saúde da atenção básica estejam capacitados
para identificar as necessidades das famílias e oferecer um atendimento
humanizado e integral, considerando o contexto social, emocional e econômico em
que estão inseridas.
14. Quais os riscos do sono em um local inadequado para a criança?
Compartilhar a cama com recém-nascidos aumenta até cinco vezes o risco de o
bebê ser vítima da síndrome da morte súbita, segundo um novo estudo britânico.
Definida clinicamente como a morte repentina e inesperada de uma criança
aparentemente sadia, a Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL) é
responsável por um grande número de mortes entre bebês com menos de 1 ano.
Asfixia: Uma criança pode se enrolar em cobertores, lençóis ou outros itens soltos
enquanto dorme. Isso pode obstruir suas vias aéreas e levar à asfixia,
especialmente se a criança for muito pequena e incapaz de mover o objeto que está
bloqueando sua respiração.
Quedas: Se uma criança dorme em uma superfície elevada, como uma cama de
adulto ou um sofá, há o risco de ela rolar e cair. As quedas podem resultar em
ferimentos graves, como fraturas ou lesões na cabeça.
Síndrome da Morte Súbita Infantil (SMSI): A SMSI é a morte repentina e inexplicável
de um bebê durante o sono. Colocar a criança para dormir em superfícies macias,
como sofás ou poltronas, aumenta o risco de SMSI, especialmente se houver
objetos soltos ao redor que possam cobrir o rosto da criança e interferir na
respiração.
Superaquecimento ou superresfriamento: Dormir em um ambiente com temperatura
inadequada pode levar a problemas de regulação térmica. Se estiver muito quente,
a criança pode superaquecer e ficar desidratada, enquanto em um ambiente muito
frio, ela pode correr o risco de hipotermia. Ambas as situações são prejudiciais à
saúde da criança.
Desconforto: Um ambiente inadequado para dormir pode causar desconforto físico à
criança, resultando em uma qualidade de sono ruim. Isso pode afetar negativamente
o desenvolvimento cognitivo, emocional e físico da criança, além de levar a
problemas comportamentais durante o dia devido à falta de sono adequado.

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