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MERCADO DE TRABALHO E GESTAO DE CARREIRA-6

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MERCADO DE TRABALHO E GESTÃO DE 
CARREIRA 
MERCADO DE TRABALHO NA EDUCAÇÃO 
 
GESTÃO DE CARREIRAS DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. 
 
MERCADO DE TRABALHO E GESTÃO DE CARREIRAS DOS 
PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO 
 
Carreira significa caminho estreito, fileira, pista de corrida, trilha. Quando falamos em carreira 
profissional, entendemos carreira como uma trilha ou conjunto de experiências de um indivíduo no 
campo profissional, geralmente até sua aposentadoria. A gestão de carreira pode ser feita pela 
organização, pelo indivíduo ou por ambos. 
Até a década de 1990, a organização desempenhava o papel de protagonista no planejamento das 
carreiras desenhando carreiras internas para que seus colaboradores desenvolvessem toda a sua 
trajetória profissional no mesmo lugar. Os trabalhadores sabiam claramente quais eram os passos e 
objetivos que deviam alcançar, os cargos aos quais podiam aspirar, assim como os patamares de 
salários que lhes esperavam com o passar dos anos na empresa. 
Atualmente o cenário mudou. Os mercados são mais voláteis, as empresas devem se readaptar 
constantemente às novas tecnologias para sobreviver e as condições de trabalho são mais instáveis. 
Ao mesmo tempo, as prioridades das novas gerações são diferentes, as quais olham a mobilidade e a 
reorientação nas suas carreiras com mais normalidade. 
Partindo dessas premissas, observamos como o gerenciamento da carreira passou a ser uma 
iniciativa principalmente pessoal .As organizações podem, no melhor dos casos, auxiliar nessa tarefa, 
mas está nas mãos de cada indivíduo planejar, direcionar e desenvolver sua própria carreira. Para 
isso, é importante o autoconhecimento, bem como o conhecimento do mercado de trabalho. 
Quando pensamos na escolha da profissão, muitas vezes pensamos no salário primeiro, mas não é o 
caso quando escolhemos fazer" Pedagogia" vira uma missão pelo amor que temos em ensinar 
pequenos indivíduos no conhecimento das letras, linguagem ,escrita e leitura ,na formação de 
palavras e frases de uma forma lúdica , brincando com as letras e as vogais , com imagens 
representadas, e na formação de palavras e frases através da escrita, leitura e na linguagem oral , 
para atuar em Instituições de Ensino particulares e públicas. 
DESENVOLVIMENTO: 
 
Iniciei minha carreira em 2017,na formação em Pedagogia,(Universidade Vale do Rio Verde - 
Unincor) em Três Corações minha cidade natal logo após continuei meus estudos me especializando 
1º Especialização: Psicopedagogia Institucional e Clínica em Educação Infantil,(Faculdade Futura - 
Votuporanga -SP-EAD) 2º Especialização:Educação Especial, Inclusiva e Neuropsicopedagogia , 
Institucional e Clínica (Faculdade Futura - Votuporanga -SP) 3º Especialização: Gestáo Educacional, 
supervisão, orientação e Inspeção Escolar - Instituto Federal do Sul de Minas -IFSULDEMINAS -Três 
Corações -MG)como um sonho realizado em ajudar e ensinar todos os alunos que o futuro me 
reservava em minha jornada acadêmica de trabalho. Passei por várias etapas de ensino desde da 
Educação Infantil ao Ensino Fundamental 1 e Educação Especial. 
Atualmente continuo estudando realizando mais um sonho, cursando 2º graduação em Letras ,Libras 
e Língua Portuguesa pela Universidade Estácio de Sá - Polo em Três Corações - MG 
Quando me formei em Pedagogia a maioria das escola ainda usava os métodos tradicionais de 
ensino, como Paulo Freire, Jean Píaget, Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro entre outros. Diante de muita 
leitura e trabalhos universitários, fui me preparando e desenvolvendo meus conhecimentos e 
aprendizados e realizando meus planejamentos futuros com muita aprendizagem, motivação e 
determinação no que realmente queria desenvolver para minha Gestão de Carreira profissional. 
Educadores foram peças fundamentais para a construção desse entendimento e foram e ainda são 
referência nacional e internacional no debate, demarcando o direito à educação como estruturante 
das bases para a conquista de um país justo, solidário e democrático. 
Meus pontos mais fortes, são a empatia, o respeito em compreender cada fase de aprendizagem das 
crianças, logo que entram na fase escolar, sabendo ouvir com muito diálogo e compreensão, 
respeitando cada fase de seu desenvolvimento e crescimento escolar, com uma didática dinâmica e 
lúdica para cada uma delas, ou seja os ciclos de aprendizagem, de acordo com o Projeto Político 
Pedagógico e o Currículo escolar de cada escola de acordo com a BNCC(Base Nacional Comum 
Currícular). 
Sabemos que cada criança já entra na escola com uma bagagem de conhecimentos e experiências 
próprias, através do convívio familiar, sua cultura , suas tradições, e é através desses conhecimentos 
que começo meus planejamentos escolares. 
As oportunidades vem de o profissional saber trabalhar em equipe , sempre antenado as atualidades, 
fazendo pesquisas , estudando sempre, ter uma convivência com todos os membros da escola desde 
os funcionários, profissionais da educação, e principalmente com os pais dos alunos que são 
membros importantíssimos na comunidade escolar que estão inseridos, trabalhar com a inclusão de 
alunos especiais e com dificuldades de aprendizado, sempre incluir e nunca excluir, todos tem direito 
a educação, independente de sua raça ou etnia. 
 As oportunidades ,os conflitos e desafios vem com a prática e o convívio diário dentro de sala de 
aula, junto aos alunos. As atividades são organizadas e desenvolvidas de acordo com as idades dos 
alunos seus conhecimentos prévios em cada ciclo do ensino e aprendizagem das crianças. 
A determinação e objetivos , boa educação, o comprometimento das metas de ensino, são 
adicionados de acordo que o profissional vai adquirindo mais experiência. 
Os pontos fracos já são de acordo com a falta de foco, um planejamento mal construído, a falta de 
ética profissional ,a falta de respeito com a diversidade, o preconceito compromisso e 
responsabilidade de corresponder com o Projeto Político Pedagógico e o Currículo escolar de cada 
escola. 
As ameaças vem com evasão escolar a falta de interesse do aluno, de querer aprender, aulas 
cansativas sem motivação e determinação, o preconceito com o que é diferente, e a falta de respeito 
com a diversidade dentro de sala de aula e fora dela. 
A mudança vem com os profissionais preparados com formações continuadas e determinados aos 
seus objetivos, propósitos, em suas metas e metodologias de ensino, para que a sociedade tenha um 
olhar diferenciado e passe a tratar todos iguais, a começar pelos próprios alunos, dentro de sala de 
aula. 
As metodologias de ensino tem que ser inovadoras e estar sempre atualizadas com a maneira de 
aplicá-las, para que os alunos sejam motivados em seus aprendizados, de maneira criativa, 
lúdica ,inovadora e interessante. 
Gestão de carreira, vem com olhar do profissional na determinação de seus objetivos e propósitos de 
até onde quer chegar, passando por todas as etapas da educação até chegar no ensino superior 
como professor ,pesquisador , cada um tem seus sonhos e metas de vida, o amor a profissão faz 
com que você busque está realidade, com muita força, foco, fé. 
A educação de nosso país ainda precisa de muitas melhorias até chegar numa educação de 
qualidade, a começar pela valorização e reconhecimento dos profissionais da educação, pelas 
políticas públicas seja dos órgãos estaduais , municipais , os salários oferecidos aos professores estão 
desatualizados , na maioria das vezes o professor leva trabalhos para , casa nos finais de semana, 
porque não dá tempo de fazer na escola, as reuniões pedagógicas são cansativas, sem muitas 
expectativas de melhoria no ensino, uma importância que podemos observar é que os pais estão 
mais presentes e preocupados com o desenvolvimento de seus filhos na escola, ajudando-os nas 
tarefas de casa, isso é um ponto positivo de melhorias, são participativos nas reuniões de pais, estão 
sempre atentosá tudo que acontece âmbito escolar. 
 
1 - Atividade de alfabetização: Como ensinar a letra S para as crianças? 
O surgimento da Neuroalfabetização vem como uma ferramenta poderosa no contexto educacional, já que oferece 
informações valiosas para o aprendizado eficaz das nossas crianças. 
Neste texto, exploraremos a compreensão e aplicação prática desses conceitos, por meio de quatro dicas essenciais para 
tornar a neurociência acessível e útil no dia a dia da sala de aula. 
O que é Neuroalfabetização? 
A Neuroalfabetização refere-se à compreensão dos princípios fundamentais de como o cérebro funciona, aprende, 
processa informações e se desenvolve ao longo da vida. 
Além disso, esta compreensão é crucial para os professores, pois lhes permite adaptar as suas práticas de ensino 
conforme as necessidades individuais dos alunos, otimizando assim o processo de ensino e aprendizagem. 
4 dicas de Neuroalfabetização, na prática 
Para que você tenha sucesso em sala de aula, separamos algumas dicas importantes que vão te ajudar. 
1. Estimule a exploração sensorial: 
A exploração sensorial é fundamental para o desenvolvimento cognitivo das crianças, pois ativa múltiplas áreas do cérebro. 
Além disso, ao estimular a exploração de diferentes texturas, estamos promovendo a conexão neural e a capacidade de 
processamento sensorial. 
Exemplo: Monte uma estação de exploração sensorial com recipientes de diferentes texturas, como arroz, algodão, areia e 
massinha. Além disso, incentive as crianças a mexer, sentir e descrever as sensações táteis de cada material. 
2. Brinque com sons e ritmos: 
A exploração de sons e ritmos é uma forma poderosa de estimular o desenvolvimento auditivo e linguístico das crianças. 
Além disso, ao experimentar diferentes sons e ritmos, estamos fortalecendo as conexões neurais envolvidas na percepção 
auditiva e na consciência fonológica. 
Exemplo: Organize uma sessão de música e movimento, onde as crianças possam experimentar diferentes instrumentos 
musicais e criar ritmos corporais. 
3. Use jogos de encaixe e classificação: 
Os jogos de encaixe e classificação são excelentes para desenvolver habilidades de resolução de problemas e pensamento 
lógico. Portanto, ao desafiar as crianças a organizar e categorizar objetos, estamos promovendo a organização mental e o 
desenvolvimento de habilidades de discriminação visual e cognitiva. 
https://institutoneurosaber.com.br/artigos/atividade-de-alfabetizacao-como-ensinar-a-letra-s-para-as-criancas/
https://institutoneurosaber.com.br/artigos/jogos-educativos-desbloqueie-o-desenvolvimento-cognitivo/
https://institutoneurosaber.com.br/artigos/sensibilidades-sensoriais-em-criancas-autistas-como-lidar/
ENSINO FUNDAMENTAL 1 E 2 
 
A educação básica é formada por três etapas – educação infantil, ensino fundamental e ensino 
médio. A educação superior, por sua vez, abrange os cursos sequenciais, de graduação, de pós-
graduação e de extensão. 
Ao longo de séculos, o sistema educacional brasileiro passou por inúmeras reformas. Atualmente, a 
normativa soberana, que pauta a estrutura organizacional atual de ensino, é a Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996. Dedicando-se a regulamentar os estabelecidos na 
Constituição Federal, a LDB sistematizou a educação do país em níveis, etapas e modalidades 
educativas. 
No que se refere à organização em níveis, a LDB dividiu a educação em duas competências de ensino: 
o Básico e o Superior. Em seu artigo 22, a Lei estabelece como premissa para a Educação Básica o 
compromisso de: 
(…) desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da 
cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. (BRASIL, 
1996). 
Essa primeira etapa educacional visa a formação cidadã dos indivíduos brasileiros. Considerada uma 
das principais prioridades para os processos de mudança social, a Educação Básica está entre 
os objetivos de Educação para Todos da UNESCO, que defende o acesso à educação obrigatória e de 
boa qualidade para todos. 
Para delimitar os espaços temporais e pedagógicos da trajetória do aluno ao longo desse período de 
vida escolar, a Educação Básica é formada por três grandes etapas: a Educação Infantil, o Ensino 
Fundamental e o Ensino Médio. Dispondo cada uma dessas fases de intencionalidades educativas 
particulares, é a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) o documento que estabelece as 
diretrizes, habilidades e conhecimentos considerados essenciais e indispensáveis para 
desenvolvimento das crianças e jovens em cada uma dessas etapas. 
Esses segmentos poderão ser organizados em ciclos, anos ou séries, atentando-se às disposições 
quanto as idades indicadas como adequadas para cada nível. Soma-se a isso as observâncias quanto 
a carga-horária e as aprendizagens essenciais esperadas em cada etapa da escolaridade. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
https://pt.unesco.org/fieldoffice/brasilia
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
AS ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
Cada uma das etapas da Educação Básica tem especificidades e demandas pedagógicas próprias para 
cada uma das fases da escolarização. Mesmo que as dez Competências Gerais para a Educação 
Básica estabelecidas pela BNCC perpassem todos os segmentos desse nível de ensino, cada uma 
delas tem objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que devem ser observados. 
ENSINO FUNDAMENTAL 
A etapa do Ensino Fundamental é a mais longa da Educação Básica. Com nove anos de duração, 
essa fase de escolarização atende a estudantes entre 6 e 14 anos. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação Nacional (LDB), essa etapa escolar “terá por objetivo a formação básica do 
cidadão”, mediante: 
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da 
leitura, da escrita e do cálculo; 
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos 
valores em que se fundamenta a sociedade; 
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de 
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; 
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância 
recíproca em que se assenta a vida social. (BRASIL, 1996). 
Dividido em duas fases – Anos Iniciais e Anos Finais – toda a extensão do Ensino Fundamental está 
organizada em cinco áreas do conhecimento. Cada uma delas se desdobra em 
componentes curriculares (ou disciplinas) e apresenta competências específicas de área – uma 
retomada das dez competências gerais da BNCC – que devem ser trabalhadas ao longo de todos os 
anos do segmento.  
EDUCAÇÃO ESPECIAL 
Essa modalidade busca tornar acessível o ensino a indivíduos com algum tipo de deficiência, seja ela 
física ou mental. Ela deve ser desenvolvida de forma inclusiva, com apoio complementar específico, 
quando necessário. Segundo a LDB: 
Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação 
escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. (BRASIL, 1996). 
A Educação Especial é uma modalidade de ensino que requer currículos, métodos e técnicas 
específicos, considerando a inclusão do aluno ao ambiente escolar e ao convívio social. Esse deve ser 
um compromisso de todos os agentes da educação – professores, gestores, pais e responsáveis, 
alunos e comunidade -, como falaremos a seguir! 
ESCOLA INCLUSIVA: UMA EDUCAÇÃO PARA TODOS 
Atendendo aos marcos regulatórios da educação do país, a escola deve ser um espaço de 
aprendizagem e de democracia inclusiva, ou seja, deve matricular todos os alunos, sem distinções, e 
oferecer condições estruturais e didático-pedagógicas para todos.  Para ser efetivamente uma escola 
inclusiva, é preciso asseguraro atendimento à diversidade humana e ser capaz de prover uma 
educação de alta qualidade a todas as crianças.  
https://blogsomoseducacao.com.br/escola-inclusiva/
https://blogsomoseducacao.com.br/escola-inclusiva/
Para isso, o primeiro passo é eliminar qualquer tipo de prática excludente, pressupondo a igualdade 
de oportunidades, garantindo o acesso, a participação e a aprendizagem de todos, sem 
exceção. Além disso, é preciso observar os princípios da educação inclusiva e investir na formação de 
educadores. 
7 DICAS PARA IMPLEMENTAR A PEDAGOGIA DE PROJETOS EM SUA 
ESCOLA 
 
Chave é integrar o trabalho do coordenador com o dos professores e respeitar o interesse dos 
alunos. 
Projeto é um termo muito presente nas escolas. Chega até a ser banalizado, às vezes. Encontramos 
sempre diferentes concepções e projetos distintos, desde aqueles que partem de datas 
comemorativas e compreendem uma sequência de atividades com coelhos da Páscoa, personagens 
do Folclore, entre outros, até os que criam melhorias para a escola ou o bairro onde estão inseridos. 
Tem também os projetos que envolvem uma escola toda ou somente um pequeno grupo de crianças. 
Mas afinal, será tudo projeto mesmo? 
Foi com essa dúvida que cheguei à coordenação pedagógica, onde fui incumbida, logo nos primeiros 
dias, da tarefa de escolher o projeto daquele ano para toda a escola: Meio Ambiente? Contos de 
Fadas? O que vai ser? Não sabia… 
Comecei a ouvir falar mais profundamente de projetos na faculdade. Lá conheci um pouco da obra 
do educador espanhol Fernando Hernandez, que traz uma concepção de projetos centrada no aluno. 
Imediatamente me identifiquei e trouxe para minha experiência a máxima de que projetos só são 
projetos quando atendem aos desejos, interesses e/ou necessidades dos alunos. 
Mas, como saber sobre o que se interessam mais de setecentos alunos? Eu teria a sorte de todos 
eles estarem curiosos sobre o mesmo assunto? Obviamente não, e nem foi naquele ano que 
consegui fazer algo próximo daquilo em que acreditava. O tema mais fácil naquele momento era 
meio ambiente. Fomos por esse caminho. 
 
2 - JORNADA DOS PROFESSORES 
Alguns anos depois, os avanços 
Com o tempo, você vai descobrindo que a sua concepção não precisa ser a única, nem a mais correta, 
mas que pode ser uma metodologia escolhida por um grupo de educadores e gestores. Esta 
metodologia que hoje rege nosso trabalho é a que pretendo socializar aqui no blog. Não por ser a 
melhor, mas por ser a alternativa encontrada por nós para dar mais sentido a aprendizagem de 
nossos alunos. Afinal, não seria esse um de nossos maiores desafios hoje em dia? 
Trabalhar com projeto de escolha do aluno é, antes de tudo, estar preparado para os temas mais 
inusitados, bem como estar aberto a aprender junto com eles e, principalmente, a ensiná-los a 
questionar e saber como procurar e encontrar suas respostas. Já passamos pelo estudo das novelas, 
fenômenos da natureza, trânsito, origem da pizza, entre muitos outros. No entanto, observamos que 
os temas ficavam sempre em torno das Ciências Naturais ou História, então criamos projetos com 
assuntos em comum e que pudessem abranger a escolha de todos, mesclando com o que 
considerávamos importante fazer parte desse repertório. Surgiram os Projetos Estruturantes, três ao 
longo do ano: Literatura, Cultura Popular e Ciências. E a partir daí, seguimos as etapas – e o 
coordenador perpassa por todas elas: 
1. Aula ou Semana Inaugural: Antes de iniciar um projeto é feito um momento disparador, onde os 
alunos são colocados em contato com um grande tema gerador (referente ao projeto estruturante da 
vez) e suas inúmeras possibilidades. Essa aula inaugural pode ser uma grande conversa no pátio, uma 
rodada de filmes, um passeio pelo jardim da escola ou pelo bairro, um rodízio de oficinas etc. 
2. Votação: Após esse período inicial de descobertas, as crianças sentam em roda e começam a 
levantar, dentre tudo o que viram, os assuntos nos quais têm maior interesse. O professor, mediador 
e peça fundamental desse processo, anota as questões levantadas pela turma e em votação 
escolhem o tema que será estudado pela sala ou por um grupo de crianças. 
3. Roteiro de trabalho: Escolhido o tema, a turma começa a preencher este roteiro que criamos a 
partir das inspirações do curso “Fazer a Ponte no Brasil” sobre a portuguesa Escola da Ponte, uma 
das pioneiras nesse trabalho. No roteiro, as turmas escrevem o que querem aprender sobre o tema, 
por que fizeram essa escolha e como vão fazer para chegar às respostas de todas as suas dúvidas. O 
último item é preenchido somente pelo professor, que tem a tarefa de relacionar os conteúdos 
curriculares ao tema escolhido, encontrando o que há de possibilidades de aprendizagem na 
Matemática, Português, Artes e assim por diante. Essa é uma das grandes sacadas do projeto, 
porque compreende o papel da escola de passar os conhecimentos historicamente acumulados, em 
uma perspectiva que o aproxima da criança, uma vez que faz relação àquilo que deseja conhecer. 
4. Revisão e acompanhamento: Finalizado o roteiro é hora de começar os trabalhos e é aí que o 
papel do coordenador é essencial! É ele que revisa os projetos e auxilia o professor na ponte entre os 
conteúdos e o trabalho de pesquisa. 
5. Saídas pedagógicas: Durante o projeto são realizados também diversos passeios para agregar à 
pesquisa, o que pode ser extremamente desafiante se você imaginar que cada sala da escola poderá 
caminhar para um lugar completamente diferente, como também pode ser bastante enriquecedor, já 
que todo lugar passa a ser um espaço de aprendizagem, como a feira livre, a padaria do bairro, a casa 
de um morador antigo etc. Para essa tarefa, a parceria entre o trio de gestores (diretor, vice-diretor e 
coordenadora) é muito importante, porque assim as tarefas de agendamento, aluguel de ônibus e 
autorizações são divididas. 
6. Trocas e comunicação: Projetos tão diferentes dentro de uma mesma escola podem isolar as 
turmas e afastar a troca de experiências entre os professores, por isso, novamente a figura do 
coordenador se faz necessária para religar todo mundo, estabelecendo o diálogo como fonte central 
do trabalho formativo da equipe escolar. Uma das alternativas que encontrei, foi o painel “Preciso de 
Ajuda/Posso ajudar”. No painel, há a relação de todos os projetos da escola e lá os professores fazem 
seus pedidos de ajuda e trocam com os colegas. 
 
3 - EDUCAÇÃO ESPECIAL 
Você já se perguntou quem é o público-alvo do Atendimento Educacional Especializado (AEE)? Não 
são apenas as crianças com deficiências e transtorno do espectro autista, são também as crianças 
com altas habilidades e superdotação. 
Nenhuma criança ou jovem com deficiência deve estar fora da escola. Já matriculado, o estudante 
precisa se desenvolver em sala de aula e saber que, se necessário, pode contar com o apoio do AEE, 
que é um serviço de apoio à sala de aula comum .A inclusão de alunos com deficiência na Educação 
Básica tem aumentado nos últimos anos. O Censo Escolar de 2018 aponta o número de matrículas de 
alunos em classes regulares ou em classes especiais exclusivas chegou a 1,2 milhão em 2018. O 
aumento é de 33,2% comparado ao ano de 2014.A prática da inclusão, porém, ainda é um desafio 
para as escolas, pois envolve não só a mudança dos espaços para o acesso dos alunos, como também 
a adaptação das práticas pedagógicas para uma Educação mais inclusiva. Para isso, é fundamental 
que o gestor escolar esteja preparado para auxiliar a equipe nesse processo. “A busca para um 
espaço escolar mais inclusivo passa pela formação continuada dos professores”, destaca Tatiana Pita, 
psicopedagoga e assessora pedagógica do Grupo Somos Educação. Para ela, também é necessário 
buscar o apoio de psicopedagogos para identificar adaptações necessárias e auxiliar no diálogo com 
as famílias e nas formações docentes. 
O ambiente escolar é muitomais do que um espaço de ensino-
aprendizagem. 
 
É também um espaço de preparação para a vida, de convivência em sociedade, de motivação, é 
sempre bom lembrar que todos os envolvidos nesse contexto são pessoas. 
E surpresas e gentilezas, sem dúvida, fazem grande diferença nas vidas das pessoas. 
 
4 - MEUS ALUNOS DO 5º ANO DO COLÉGIO IMPÉRIO 
 
5 - CORPO DOCENTE DE PROFESSORES 
. 
Dia do professor: apesar dos desafios, 8 em cada 10 escolheriam a profissão de novo 
Salário abaixo do esperado, desvalorização, excesso de trabalho e falta de preparo para encarar os 
desafios da profissão. Estas são algumas das queixas de professores da rede pública do Brasil 
apresentadas na pesquisa de opinião realizada pela ONG Todos Pela Educação, em parceria com 
o Instituto Península, Itaú Social e Profissão Docente. 
https://www.institutopeninsula.org.br/
https://www.itausocial.org.br/
Apesar dos desafios, 8 em cada 10 entrevistados afirmam que se pudessem decidir novamente, 
ainda escolheriam ser professor. É o caso de Isabela Pereira Vique, professora de educação infantil 
da rede municipal do Rio de Janeiro: 
“Eu não trabalho por amor, até porque acredito que essa ideia contribui para a desvalorização da 
nossa profissão. Mas trabalho com amor, dedicação e afinco. Apesar das dificuldades, não me 
enxergo em outra área, a não ser na Educação.” 
A pesquisa, realizada em 2022, ouviu mais de 6,7 mil professores de escolas públicas do Ensino 
Fundamental e Médio de todo país. E chegou a algumas conclusões em relação à formação, carreira 
e desafios da profissão professor. 
Formação 
Professores que fazem cursos presenciais saem mais bem preparados para o início da profissão do 
que os que fazem graduação à distância. 84% dos educadores entrevistados concordam (53% 
totalmente e 31% em parte) com essa afirmação. 
 
6 - OS DESAFIOS DA PROFISSÃO 
No entanto, os cursos de Pedagogia e Licenciatura na modalidade EAD têm aumentado 
consideravelmente no Brasil. Seis em cada dez professores (61,1%) formados em 2020 fizeram 
graduação à distância. Nos demais cursos do Ensino Superior, esse número cai para menos da 
metade: 24,6%. 
84% dos professores concordam que cursos presenciais formam docentes mais bem preparados 
Além disso, mais da metade (56%) dos professores entrevistados afirmam não terem recebido 
orientação específica em seu primeiro ano de docência. O dado serve de alerta, já que estudos 
demonstram que a curva de aprendizagem é muito mais alta nos cinco primeiros anos de prática. 
Carreira 
Apenas 7% dos entrevistados concordam (2%, totalmente / 5%, em parte) que, no Brasil, os 
professores são tão valorizados quanto médicos, engenheiros e advogados. 
A professora Isabela Vique acredita que exista uma falta de valorização do trabalho do professor na 
sociedade. (Foto: acervo pessoal) 
Além disso, 92% deles gostariam de participar mais do desenho de políticas e programas 
educacionais de sua rede de ensino. 
https://todospelaeducacao.org.br/noticias/nota-formacao-professores-ensino-a-distancia/
https://todospelaeducacao.org.br/noticias/nota-formacao-professores-ensino-a-distancia/
E 94% dos professores concordam (68% totalmente e 26% em parte) que a progressão na carreira 
deve vir por meio da melhoria da prática pedagógica. Em outras palavras, acreditam que professores 
que conseguem garantir melhores condições de aprendizagem para os estudantes devem avançar 
mais rápido na carreira. 
Professores se sentem menos valorizados que médicos, engenheiros e advogados 
42% discordam, totalmente ou em parte, que seus planos de carreira atendem suas expectativas de 
crescimento profissional. 
Desafios 
Os professores apontam ainda que a defasagem na aprendizagem dos alunos é um dos principais 
desafios da profissão (28% apontam esse como o principal desafio), o que pode ter sido agravado 
pela pandemia de Covid-19. 
Eles também citam o desinteresse dos estudantes pelas aulas (31%) e a indisciplina dos alunos 
(18%), sendo esses três elementos os mais apontados pelos docentes. 
Para a professora Isabela Pereira, a falta de valorização e estrutura adequada são os principais 
desafios: 
“Sinto que a falta de confiança tem se instaurado cada vez mais na função docente. Outro ponto de 
atenção são as dificuldades estruturais, como fazer passeios para lugares mais longes e ter turmas 
muito grandes para apenas uma professora, por exemplo.” 
Na tentativa de superar esses desafios, os professores entrevistados apontaram quatro sugestões de 
ações prioritárias para as secretarias de Educação nos próximos anos: 
• Maior apoio psicológico a professores e estudantes (18%) 
• Aumento do salário dos professores (17%) 
• Promoção de programas de reforço e recuperação (16%) 
• Promoção do envolvimento das famílias na vida escolar dos filhos (14%) 
Orgulho da profissão professor 
Apesar dos problemas, 8 em cada 10 entrevistados concordam que, se pudesse decidir novamente, 
ainda escolheriam ser professor. 
A maioria (91%) é unânime em relação ao que traz mais satisfação na profissão de professor: 
quando percebem que os alunos estão aprendendo. 
A principal motivação em dar aula é a possibilidade de transformação social: 
“As discussões que a gente levanta junto com as crianças, a percepção do que elas produzem como 
teoria, ver o quanto elas são criativas e o quanto estão se tornando mais autônomas. As nossas 
pequenas vitórias cotidianas. Tem muita potência nisso tudo.” 
 
7 - CONCLUSÃO 
 
Valorização dos profissionais da educação, com piso, carreira e formação 
Dentre as deliberações do 19º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação registradas em 
sua Carta, em 9 de agosto, p.p., consta a necessidade de se efetivar uma política nacional de 
valorização dos profissionais da educação, com piso, carreira e formação inicial e continuada. Isso 
porque a formação inicial de professores, cuja oferta é de responsabilidade da União, é um tema 
crucial para a melhoria da qualidade da Educação Básica, afetando diretamente as redes públicas de 
ensino, principais responsáveis pela contratação de docentes no país. Algumas ações do Ministério 
da Educação já caminham nesse sentido, como, por exemplo, a retomada do Comitê Gestor Nacional 
para Acompanhamento da Política Nacional de Formação de Profissionais de Educação. 
Entretanto, apesar desses esforços e diante da urgência do tema, é importante destacar os principais 
problemas identificados, pela Undime, na formação inicial de professores: 
1. aumento significativo do número de concluintes em cursos a distância (EAD). Em 2020, de cada 10 
alunos que concluíram os cursos de formação inicial docente no Brasil, 6 estavam na modalidade EAD. 
Em 2010, eram 3. 
2. Baixa qualidade geral dos cursos de formação inicial de professores, independente da modalidade, 
fato esse evidenciado nos resultados do ENADE 2021, em que a média nacional dos 17 cursos de 
formação de professores avaliados ficou abaixo de 50, em uma escala de 0 a 100. 
3. Altas taxas de evasão de alunos de Pedagogia e Licenciatura, em particular nas áreas de exatas 
(Física, Matemática, Química), em que os índices de desistência chegam a 70%, percentual muito 
superior à 
média geral do ensino superior. 
4. Ausência de uma política de incentivo para os cursos presenciais de Pedagogia e Licenciatura. 
Não há dúvidas de que garantir melhorias efetivas na formação dos futuros professores brasileiros é 
uma das principais contribuições diretas que o Ministério da Educação pode dar para a qualidade da 
Educação Básica e também da Educação Superior. Nesse sentido, a Undime vê com entusiasmo a 
instauração do Comitê e de grupos de trabalho para tratar desta temática e com a expectativa de 
que essa iniciativa resulte na efetivação de medidas estruturais e céleres, mesmo porque, nos 
próximos anos um enorme contingente de professores poderá se aposentar, visto que 25% dos 
professores brasileiros têm mais de 50anos. 
Nesse sentido, a Undime reitera seu empenho na defesa do direito a uma educação pública com 
qualidade social para todas as crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. 
 Brasília, 10 de outubro de 2023 
 
 
 
 
	MERCADO DE TRABALHO NA EDUCAÇÃO
	GESTÃO DE CARREIRAS DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA.
	MERCADO DE TRABALHO E GESTÃO DE CARREIRAS DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
	DESENVOLVIMENTO:
	ENSINO FUNDAMENTAL 1 E 2
	7 DICAS PARA IMPLEMENTAR A PEDAGOGIA DE PROJETOS EM SUA ESCOLA
	O ambiente escolar é muito mais do que um espaço de ensino-aprendizagem.