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Infecções do SNC: Aula 01 Meninges: • Dura-máter • Aracnóide • Pia-mater Líquor: Formado no plexo coroide. Meningite: Processo infamatório das leptomenínges (piamater + aracnoide) e o espaço delimitado por essas membranas (espaço subaracnoide). Podendo ser infeccioso ou não. Caracteriza-se por uma síndrome meníngea + pleocitose (aumento da celularidade no líquor). Ex: Meningite bacteriana aguda, meningites virais, meningites autoimunes. Meningoencefalite: Infamação que se estende para parênquima cerebral. Ventriculite: Acometimento infamatório dos ventrículos cerebrais. Meningite: • Diferentes agentes • Prognóstico variável Classificação quanto ao início dos sintomas: • Aguda: sintomas ocorrem em até 7 dias. Meningite bacteriana aguda; Meningite viral; Meningoencefalite viral. • Subaguda: sintomas entre 1-3 semanas. Meningite por TB; Meningite por fungos. • Crônica: sintomas que duram 4+ semanas. Neurosífilis. Etiologia: Meningite bacteriana aguda: • Meningococo • Pneumococo • Hemófilos • Listeria Meningites virais: • Enterovírus: Coxsackie e Echovírus Meningoencefalites virais: • Herpes vírus Meningite Bacteriana Aguda: • Endêmica; • Mais comum no inverno; • Notificação compulsória. Agentes mais comuns da MBA: • PNEUMOCOCOS - diplococo Gram positivo (G+) • MENINGOCOCOS - diplococo Gram negativo (G-) • LISTERIA - cocobacilo e bastão Gram positivo (G+). Afeta principalmente pacientes >50 anos, ou pacientes com DM, uso de drogas imunossupressoras ou câncer. • HEMÓFILOS - cocobacilo Gram negativo (G-). Afeta principalmente crianças. Meningite: Quadro Clínico • Cefaleia não característica; • Náuseas e vômitos; • Papiledema não costuma ser encontrado nessa fase (caráter agudo de instalação). • Síndrome toxêmica: Febre, mal- estar, delirium/confusão mental. • Síndrome de irritação meníngea: Rigidez de nuca; Sinais de Brudzinski e Kernig. OBS: Esse sinais podem não estar presentes em pacientes muito jovens ou imunodeprimidos. Quando solicitar TC antes da coleta de LCR: Se houver rebaixamento do nível de consciência; Se houver papiledema; Se houver sinais focais; Nos casos com crise convulsiva; Imunossuprimidos; Outras contraindicações de LCR: • Coagulopatia (INR>1.5) • Plaquetopenia (<50 mil) • Infecção no local da punção Suspeita de MBA? Punção lombar e estudo do LCR: EXAME DE LÍQUOR NORMAL: Aspecto límpido e incolor Pressão inicial 5-20 cmH2O Citologia: 0-4 células/mm³ Proteína: até 40 mg/dL Glicose: 2/3 da glicemia Lactato: 9-19 mg/Dl Pesquisa complementares: Painel pan herpes, (PCR), ADA, tinta da china, pesquisa de fungo, bacterioscopia. Tratamento empírico: Dexametasona 10mg IV de 6/6h por 4 dias. • Suspender se confirmar outro agende que não seja pneumococo. • Deve ser infundido 20min antes do ATB. Ceftriaxone: 2g IV de 12/12h. • + Vancomicina 1g IV de 12/12h* (há localidades que não associam vancomicina no início). • (+ Ampicilina 2g IV de 4/4h em >50 anos → Listeria). • (+ Aciclovir → Meningoencefalite → Herpes). Tratamento específico: PNEUMOCOCO: • Ceftriaxone 2g 12/12hs (10 -14 dias). PNEUMOCOCO RESISTENTE: • Ceftriaxone + vancomicina - 1g 12/12 ou 500mg. MENINGOCOCO: • Ceftriaxone 2g 12/12hs (7-10 dias). LISTERIA: • Ampicilina (+gentamicina*). Profilaxia na Meningite Bacteriana: MENINGOCOCO (G-): Rifampicina (600mg 2x/dia por 2 dias). • Pessoas que morem no mesmo domicílio; • Contato íntimo ou secreções orais; • Profissionais de saúde expostas à secreção ou contato antes do início do ATB; Rifampicina (600mg/ dia por 4 dias). • No domicilio crianças menores de 4 anos não vacinadas; • Profissionais que trabalhem com crianças menores de 2 anos não vacinadas. Outras opções: Ciprofloxacino e Ceftriaxone. PNEUMOCOCO (G+): • Não é necessário. Caso: 40 anos, feminino. Há 1 dia com cefaleia muito intensa, chegou ao PS com muita dor. Dizia que costumava ter enxaqueca, mas este episódio era diferente, mais intenso. Havia vomitado duas vezes. Ao exame: PA: 110x65 mmHg, FC 94bpm, FR 18ipm, T38,5°C. Exame neurológico: Rigidez de nuca, sem sinais focais, sem papiledema. Neste caso, há indicação de realização de TC de crânio? Justifique. Pensando na cefalia intensa, fora do habitual, há necessidade de TC. Pensando na hipótese de MBA, a neuroimagem não está indicada um vez que a paciente não apresenta nenhum dos critérios para neuroimagem. Quais são as medidas iniciais recomendadas? Cefriaxone. Solicitar hemograma, procalcitonina, PCR, hemocultura. Como deveria ser mantido o tratamento se no Gram fossem identificados diplococos Gram positivos? Pneumococo: Ceftriaxone. E se fosse Gram negativo? Meningococo: Ceftriaxone. Não mudaria. A paciente está muito preocupada, porque tem uma filha de 5 anos, e quer saber se a filha pode pegar a mesma doença. Qual seria a sua orientação, considerando que foram identificados diplococos Gram positivos? Pneumococo não é realizado profilaxia. Haveria alguma diferença se fossem diplococos Gram positivos ou negativos? Sim! Pois os Gram (-) é necessário profilaxia com rifampicina, ciprofloxacino ou ceftriaxone. Infecções virais: PRINCIPAIS AGENTES: Enterovírus: Coxsackie e Echovírus • Transmissão fecal-oral • Exantemas e enantema oral acinzentado (herpangina). • Processo autolimitado, na maioria das vezes benigno. TRATAMENTO: • Sintomático e medidas gerais INTERNAÇÃO: • Pacientes muito sintomáticos; • Pacientes imunocomprometidos; • Alteração do nível de consciência, crises epilépticas. Observação: MENINGITE: • Processo infamatório das meninges • Cefaleia e rigidez de nuca MENINGOENCEFALITE: • Acometimento de parênquima encefálico • Alteração de comportamento ou nível de consciência • Sinal neurológico focal • Crise convulsiva MENINGOENCEFALITE VIRAL: • Sinais de encefalite • Alteração de nível de consciência, letargia, alteração de comportamento, crise convulsiva, sinais neurológicos focais, alteração de parênquima na imagem Etiologia: HSV-1 (mais associado à encefalites), HSV-2, VZV, CMV e EBV Outras: arbovírus, enterovírus Meningoencefalite Viral: Diagnóstico por PCR no líquor: S 95% / E 99% (primeiras duas semanas). • Internação em UTI: Por ter alta mortalidade e morbidade. • Aciclovir 10mg/kg/dose de 8/8h EV por 14-21 dias • Tratar outras complicações: Crises epilépticas, acompanhar função renal, hidratação preemptiva. Padrão típico do LCR: NORMAL: 5 10% • Pleocitose: 10 - 200 células/mm3 • Tipo celular: Linfócitos e Monócitos • Hemácias: podem estar presentes • Hiperproteinorraquia: 60-600 mg/100 ml • Glicorraquia: Normal • PCR para Herpes + Imagem típica: Meningoencefalite Herpética Encefalite Herpética: Prognóstico: • Sequelas neurológicas: 70% • Retorno à vida normal: 9,1% FATORES DE PIOR PROGNÓSTICO: Idade > 30 anos Escala de Glasgow ≤ 6 Lesões focais na TC Demora no início de aciclovir > 2 dia Caso: M.E.H, masculino, 48 anos foi levado ao PS pela esposa, pois havia apresentado uma crise convulsiva. A esposa relatava ainda que o paciente havia começado a ter febre há 2 dias. Na noite anterior, havia ficado um pouco confuso, principalmente em relação às datas de compromissos próximos. Durante a manhã estava ainda mais confuso, não se lembrando onde guardava objetos comuns em casa. Ela decidiu então procurar serviço médico, e enquanto se arrumavam o paciente teve uma crise convulsiva. Ao exame: PA 140x85, FC 86 bpm, FR 18ipm, T 38,6°C, confuso, desorientado no tempo e no espaço e falando frases sem sentido, sem sinais localizatórios, comrigidez de nuca. Que exames deveriam ser solicitados na investigação? Neuroimagem. Uma das indicações é convulsão recente, que foi apresentado na história do paciente. A neuroimagem não apresenta nenhum efeito de massa ou déficit neurológico focal, permitindo realizar a punção lombar com coleta de LCR. Resultados da punção lombar e coleta do LCR: PI: 25 cmH2O PF: 15 cm H2O 145 céls/mm³ (15% neutrófilos, 75% linfócitos, 10% monócitos) Proteínas: 83mg/dL Glicose: 58mg/dL Lactato: 18 Qual seria e melhor opção de tratamento (empírico) neste caso? Justifique sua resposta. Aciclovir de imediato na suspeita de encefalite viral. Hidratação preemptiva: reduzir o dano renal do aciclovir. Antiepiléptico, visto que o paciente apresentou quadro convulsivo. Neuroinfecções relacionadas ao HIV/ imunossupressão: Manifestações primária do HIV no SNC: • Distúrbios neurocognitivos; • Meningite asséptica; • Mielopatia (vacuolar e mielite transversa); • Paralisia facial; • PRN infamatória desmielinizante aguda; • PRN infamatória desmielinizante crônica (PDIC); • Neuropatia simétrica sensitiva distal; • Miopatia relacionada ao HIV; • Doença do neurônio motor; Raras: Meningoencefalite aguda pelo HIV, outras neuropatas cranianas (por ex., neurite óptica), vasculite de nervo periférico, parkinsonismo, miastenia gravis, encefalomielite aguda disseminada aguda (ADEM), dentre outras. Panorama HIV e Complicações: Manifestações secundárias do HIV – NEUROCRIPTOCOCOSE: • Meningites e meningoencefalites: Forma subagudo/crônica • 15 a 20% das mortes por infecções oportunistas CD4 <100) • Pode ocorrer em imunocompetente. QUADRO: Cefaleia, febre, alteração do estado mental, letargia e rebaixamento do nível de consciência. EXAME FÍSICO: Ausência de sinais meníngeos (SINAL MENINGEO É POUCO FREQUENTE). Fundo de olho; papiledema. EXAMES COMPLEMENTARES: LCR: aumento na pressão de abertura, pleocitose discreta com predomínio linfomono (imunocompente 20-200, HIV/AIDS 0-50), alta proteína, baixa glicose. Tinta da China (sensibilidade de 75 a 86%), pesquisa de antígeno (sensibilidade de 92 a 100%). DIAGNÓSTICO DEFINITIVO: CULTURA DO LCR COM CRESCIMENTO DO FUNGO. RM com achados típicos (criptococoma em núcleos da base e mesencéfalo). Criptococoma em evolução: Tratamento com fluconazol. Tratamento da Neurocriptococose: Neurocriptococose e o controle da hipertensão intracraniana: Deve-se controlar a hipertensão intracraniana com punções liquóricas e em caso refratário avaliar derivação ventriculoperitoneal. NÃO INDICADO: Acetazolamida e Manitol. FATOR DE PIOR PROGNÓSTICO: • Lesão fora do SNC, comprometimento do nível de consciência, título de antígenos elevados no LCR, pleocitose < 20 células/mm3. Manifestações secundárias do HIV: NEURO TUBERCULOSE • Meningites e meningoencefalites: Notificação compulsória. QC: Instalação subaguda de cefaléia, febre e paralisia de NNCC baixos; sinais focais e crise convulsiva podem ocorrer no caso de encefalite. EXAMES COMPLEMENTARES: LCR: Pleocitose discreta (<500, linfomono), aumento de proteína, baixa glicose, aumento lactato e ADA, pressão de abertura elevada. • BAAR e cultura no LCR é demorado e pouco sensível. • PCR e GeneXpert no LCR são melhores. • RM: Espessamento paquimeníngeo em fossa posterior e base de crânio. COMPLICAÇÕES: • Vasculite: Isquemia (gânglios da base ou tronco) • Bloqueio das cisternas basais: Hidrocefalia Meningoencefalite por M. tuberculosis: Espessamento de leptomenínges: Tratamento da Neurotuberculose: CORTICOIDE: • Prednisona oral (1 a 2 mg/kg/dia) por 4-8 semanas CASOS GRAVES: • Dexametasona EV em casos graves (0,3 a 0,4 mg/kg/dia), por 4 a 8 semanas, com redução gradual da dose nas 4 semanas subsequentes. PROGNÓSTICO: • Mortalidade 15-25% • Morbidade: 20-30% Manifestações secundárias do HIV – Sífilis: • Meningites e meningoencefalites: Semanas a anos FORMAS: • Assintomática (LCR anormal); • Meníngea (cefaleia, vomito, sinal meníngeo, envolve nervo cranianos; • Meningovascular (AVC). QC: Predominantemente na fase crônica da doença, podendo afetar qualquer área do SNC ou nervo craniano ou ainda forma meningovascular. EXAMES COMPLEMENTARES: Sorologia pode ser negatva LCR, com pleocitose discreta (ou ausente se grave imunossupressão). TRATAMENTO: Penicilina cristalina 3 a 4 milhões de unidade a cada 4h por 14 dias (ou ceftriaxona 2g 1x ao dia por 14 dias). Forma Meningovascular: Envolvimento oftalmológico: • Uveíte • Neurite óptica • Pupila de Argyll Robertson Provas imunológicas: TREPONÊMICAS: • FTA-Abs (Fluorescent Treponemal Antibody Absorption) • TPHA (Treponema pallidum Haemaglutination Assay) NÃO TREPONÊMICAS: • VDRL (Veneral Disease Research Laboratory) • RPR (Rapid Plasma Reagin) Manifestações secundárias do HIV – Sífilis: • Formas tardias (ano-décadas); PARALISIA GERAL PROGRESSIVA: • Esquecimento, distúrbios de comportamento, psicose (mania, depressão), demência, anormalidades pupilares. TABES DORSALIS: • Síndrome do cordão posterior. Critérios Diagnóstico de Neurosífilis: 1- Síndrome clínica compatível 2- Soro: FTA-Abs* positivo 3- LCR: • VDRL positivo • Pleocitose linfomonocitária • Hiperproteinorraquia • ou outro teste treponêmico Manifestações secundárias do HIV: • Meningites e meningoencefalites; • CITOMEGALOVÍRUS (CMV) geralmente com CD4<50 QC: Encefalopatia subaguda, às vezes com sinais focais, associado a outras complicações como retinite, esofagite, colite ou polirradiculite. Hiponatremia é comum. EXAMES COMPLEMENTARES: • PCR-CMV no LCR é negativo em mais de 50%. • Geralmente LCR com pleocitose, alta P, baixa G. • RM com achados típicos TRATAMENTO: Ganciclovir ou foscarnet ou cidofovir por 14 a 21 dias. Valganciclovir deve ser mantido até que CD4>100 células por 3 a 6 meses. Manifestações secundárias do HIV – Neurotoxoplasmose: Lesões focais intracranianas, pode fazer hipertensão intracraniana. • TOXOPLASMOSE (geralmente quando CD4<200). QC: Febre, cefaleia e sinais focais. Tem uma predileção a gânglios da base, portanto, podem ocorrer distúrbios do movimento (principalmente hemibalismo e hemicoreia). EXAMES COMPLEMENTARES: • RM com achados típicos, lesões sólidas com realce anelar e edema perilesional. • LCR contraindicado se tiver HIC não comunicante. LCR quando permitido, tem discreta pleocitose e alta Proteína. TRATAMENTO: • Evitar corticoide para não mascarar linfoma primário. • Inibidor de protozoário. • Na ausência de resposta em 15 dias, descartar outras causas, especialmente linfoma, sendo necessária biópsia da lesão. Realce anelar típico: • PCR para T. gondii no LCR • Sensibilidade: 48,1% • Especificidade: 100% • Amostras colhidas nos primeiros 7 dias: Sensibilidade: 86,6% Tratamento da Neurotoxoplasmose: Lesões focais intracranianas: LINFOMA PRIMÁRIO DO SNC QC: semelhante a neurotoxoplasmose, porém sem febre. Quando há acometimento diencefálico, observam-se alterações do sódio, apetite e do controle de impulso. EXAMES COMPLEMENTARES: RM geralmente com lesão única com efeito de massa e realce anelar. TRATAMENTO: • TARV + metotrexato. • Rádio e/ou quimioterapia. Biópsia cerebral é indicada na falta de resposta ao tratamento empírico. Manifestações secundárias do HIV – NEUROCISTICERCOSE: • Lesões focais intracranianas • Formas parenquimatosas e extraparenquimatosa (ventricular, cisterna). QC: Manifestações neurológicas mais focais e múltiplas. Cefaleia, crise epiléptica, meningite, hic, ataxia, perdavisual, declínio cognitivo. EXAMES COMPLEMENTARES: • RM geralmente com lesões focais e múltiplas nas regiões subcortcais, além das lesões intraventriculares. • LCR: eosinofilia, pleocitose, provas imunológica (Elisa). TRATAMENTO: Albendazol e praziquantel para as formas parenquimatosas; neurocirurgia endoscópica indicada para formas ventriculares para tratamento de hidrocefalia. FORMA CALCIFICADA NÃO É INDICADO ANTIPARASITÁRIO. Manifestações secundárias do HIV – LEMP: • Lesões focais intracranianas • LEUCOENCEFALOPATIA MULTIFOCAL PROGRESSIVA (LEMP) - Poliovírus Jon Connington (JC) QC: Vírus infecta os oligodendrócitos, causando desmielinização e déficit focais (hemiparesia, afasia, ataxia, alterações visuais) e disfunção cognitiva progressiva. Alteração de campo visual é a mais frequente. EXAMES COMPLEMENTARES: • RM com lesões multifocais subcortcais e periventriculares. Realce é incomum. • LCR geralmente normal, com PCR positivo para JC. Diagnóstico definitivo: é pela biópsia. TRATAMENTO: • TARV Lesões focais intracranianas: NEUROPATIAS CRANIANAS (isoladas ou múltiplas na fase de imunossupressão). QC: Geralmente quando há imunossupressão e paralisia de nncc, também temos infecções secundárias (TB meníngea, sífilis, toxoplasmose, cripto). Neste caso, deve se atentar também a linfoma meníngeo (primário ou invasivo no SNC). EXAMES COMPLEMENTARES: • LCR com quimiocitológico usual, imunofenotipagem liquórica e a pesquisa de células neoplásicas. TRATAMENTO: • Direcionado à causa.