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O que são gráficos?
Gráficos são representações visuais utilizadas para exibir dados, sejam eles, sobre determinada informação, ou valores numéricos.
Geralmente, são utilizados para demostrar padrões, tendências e ainda, comparar informações qualitativas e quantitativas num determinado espaço de tempo.
São ferramentas utilizadas em diversas áreas de estudo (matemática, estatística, geografia, economia, história, etc.) para facilitar a visualização de alguns dados, bem como para tornar os dados mais claros e informativos.
Dessa forma, o uso de gráficos torna a interpretação e/ou análise mais rápida e objetiva.
Principais tipos de gráficos
Existem vários tipos de gráficos. Para a educação básica, os principais tipos são os gráficos de colunas, barras e setores (pizza) pois são usados para mostrar como o todo se divide em partes, para apresentar proporções.
Independentemente do tipo do gráfico, todos os gráficos devem ter claramente indicados o seu título, o título do eixo das abscissas (horizontal) e do eixo das ordenadas (vertical), a legenda e a fonte dos dados da pesquisa.
Gráficos de coluna
O gráfico de colunas é composto por duas linhas ou eixos, um vertical e outro horizontal (lembra do Plano Cartesiano? Sempre utilizamos o primeiro quadrante do Plano Cartesiano).
No eixo horizontal, são construídas as colunas que representam a variação (medidas ou quantidades numéricas) dos dados na pesquisa realizada. O fluxo de informações, representado por um valor numérico, é indicado pelo eixo vertical.
Ou seja, no eixo vertical indicamos uma escala graduada de zero até o valor máximo que queremos representar e no eixo horizontal construímos colunas onde a altura de cada coluna informa o valor máximo pesquisado em cada item.
As colunas devem sempre possuir a mesma largura e a distância entre elas deve ser constante. Também podemos representar duas ou mais categorias de informações.
Gráficos em barra
Possuem basicamente a mesma função dos gráficos em colunas, com os dados na posição horizontal e as informações e divisões na posição vertical.
Gráfico de setor (ou pizza)
Recomendado para visualização de informações de apenas uma categoria, os gráficos de setores (ou pizza) são representados por círculos divididos proporcionalmente de acordo com os dados da informação a ser representada.
Os valores são expressos em números ou em percentuais (%).
Gráficos em linhas
O gráfico de linha é utilizado para demonstrar uma sequência numérica de um certo dado ao longo do tempo. É indicado para demonstrar evoluções (ou regressões) que ocorrem em sequência para que o comportamento dos fenômenos e suas transformações seja observado.
19 de abril:
Paula Pimenta 
Publicado em 14/4/2023
Ainda vivendo às margens dos direitos que lhes são outorgados pela Constituição, os povos indígenas clamam neste 19 de abril por um olhar atento. Muito mais do que uma questão de bem-estar, ter a terra homologada, a oferta singularizada de serviços de saúde e educação, assim como o respeito às suas tradições são condições mínimas para sua sobrevivência. Apesar do cenário desolador de violência que os circunda — aliciamento, assassinato, suicídio, abuso sexual de mulheres e menores —, e muitas vezes enfrentando situações degradantes, sob fome e moléstias, a partir da invasão de suas terras e da contaminação dos rios, os indígenas se mostram capazes de resistir, aumentando sua visibilidade e valorização.
— Nós não somos o que, infelizmente, muitos livros de História ainda costumam retratar. Se, por um lado, é verdade que muitos de nós resguardam modos de vida que estão no imaginário da maioria da população brasileira, por outro, é importante saberem que nós existimos de muitas e diferentes formas. Estamos nas cidades, nas aldeias, nas florestas, exercendo os mais diversos ofícios que vocês puderem imaginar — disse a ministra Sônia Guajajara em seu discurso de posse no Ministério dos Povos Indígenas, em janeiro deste ano— expôs Sônia Guajajara.
Visibilidade
Resultados preliminares do Censo Demográfico 2022, recém-divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que há hoje no Brasil 1.652.876 de indígenas, número aproximadamente 84% maior do que o contabilizado no levantamento de 2010, quando eles somavam 896,9 mil pessoas (817,9 mil declaradas). Há 13 anos, os indígenas estavam divididos em 305 etnias e comunicavam-se em 274 línguas diferentes, dados ainda não atualizados e anunciados pelo atual censo.
Antipolítica
O uso da terra é, sem dúvida, a questão mais conflituosa entre indígenas e não-indígenas. Apesar de a Carta Magna assegurar em seu artigo 67 que a União concluiria a demarcação das terras indígenas no prazo de cinco anos a partir da promulgação da Constituição (1988), isso não ocorreu. E o descumprimento legal assevera as disputas nos campos e nas florestas.
A homologação de terras indígenas esteve estagnada nos últimos quatro anos, diante do que especialistas nomearam de “antipolítica indigenista”. Treze processos demarcatórios estão agora em fase de conclusão para serem efetivados pelo governo federal nos próximos meses em áreas das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul.
Mesmo em áreas já homologadas, o desrespeito à posse indígena é algo corriqueiro. Na maior terra indígena do Brasil, a dos ianomâmis — que congrega cerca de 31 mil indígenas em aproximadamente dez milhões de hectares — a forte presença do garimpo, unida à ausência do Estado, provocou uma situação de miséria, desnutrição, doenças e abusos a que foram submetidos homens, mulheres, jovens e crianças. A gravidade do quadro ganhou holofotes, com repercussão mundial.
A crise humanitária exacerbada pela invasão e exploração ilegal da terra ianomâmi levou o Senado a instalar, em fevereiro deste ano, comissão externa temporária criada para acompanhar a situação dos ianomamis e a saída dos garimpeiros de suas terras. O colegiado terá 120 dias para concluir seu trabalho.
Demarcações
“O ano de 2021 foi marcado pelo aprofundamento e pela dramática intensificação das violências e violações contra os povos indígenas no Brasil. O aumento de invasões e ataques contra comunidades e lideranças indígenas e o acirramento de conflitos refletiram, nos territórios, o ambiente institucional de ofensiva contra os direitos constitucionais dos povos originários”.
 O levantamento de 2021 do Cimi apontou que há no Brasil 429 terras indígenas registradas, ou seja, com demarcação concluída. Além disso, são mais 8 homologadas (aguardam registro), 73 declaradas (aguardam homologação), 44 identificadas (aguardam portaria declaratória do Ministério da Justiça), 143 a identificar (incluídas na programação da Funai), 598 sem providências (reivindicadas pela população indígena, mas ainda sem nenhuma providência administrativa) e 5 com portaria de restrição. Há ainda 67 reservadas (demarcadas como reservas indígenas) e 26 dominiais (de propriedade de comunidades indígenas).
Em 2021, o Cimi registrou 118 casos conflituosos: “São casos de violência contra as pessoas nas comunidades, expressadas através de conflitos internos, nos casos de arrendamentos de terras no Rio Grande do Sul e Mato Grosso, e externos, nas ações criminosas dos invasores que promoveram ataques nas comunidades guarani e caiová, no Mato Grosso do Sul, e loteamentos de terras nos estados de Rondônia, Mato Grosso, Pará e Maranhão”.
Invasões
Foram registrados, em 2021, 305 casos de invasões possessórias, exploração ilegal de recursos naturais e danos ao patrimônio, em 226 terras indígenas, em 22 estados. Essas ações foram marcadas, na maioria dos casos, pela “intensidade, continuidade, quantidade e imposição da força e violência contra as comunidades indígenas”.
O número já é maior que o de 2020, quando houve 263 casos de invasão registrados em 201 terras em 19 estados e três vezes pior que em 2018, quando foram contabilizados 109 desses casos.
Dados de junho de 2022, sujeitos a revisão, apontaram 176 casos de assassinatos de indígenas em 2021, com destaque para Amazonas,Mato Grosso do Sul e Roraima. Nesse universo, 29 vítimas eram mulheres, 146 homens e uma pessoa não teve o gênero identificado. A maioria (67%) tinha entre 20 e 59 anos. Os homicídios atingiram 39 jovens de até 19 anos, o que representa mais de um quinto dos casos. A agressão por meio de disparo de arma de fogo ou arma não especificada foi utilizada em 39,2% dos casos e a agressão por meio de objeto cortante ou penetrante, em 36,4% dos registros.
Também são numerosos os casos de tentativa de homicídio, homicídio culposo, lesões corporais, racismo, discriminação étnico-cultural e violências sexuais. O relatório chama atenção para o fato de ser "impossível mensurar com precisão o número de vítimas" de violência sexual entre os ianomâmis.
E.E. NOSSA SENHORA DO CARMO
 PROJETO: POVOS INDÍGENAS – 2º BIMESTRE
 Aluno:___________________________________________________ Data:
 Período: º PAF Turno: Pavilhão: Professor: Bruno
 
1. De acordo com o gráfico “HOMOLOGAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS POR GESTÃO PRESIDENCIAL”, coloque-os em uma tabela.
	Presidente
	Número de terras homologadas
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
2. Já sabemos o que é um gráfico; de acordo com a questão anterior, construa: 
a) um gráfico de colunas.
b) um gráfico de setor.
c) um gráfico de linhas.
3. De acordo com o exercício anterior responda as questões a seguir: 
a) qual a diferença entre a quantidade de terras homologadas no governo de Fernando Henrique e Fernando Collor?
b) qual a diferença entre a quantidade de terras homologadas no governo de Fernando Henrique e Luiz Inácio?
c) qual a soma entre a quantidade de terras homologadas no governo de Fernando Henrique, José Sarney e Fernando Collor?
d) coloque em ordem decrescente os valores sobre “HOMOLOGAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS POR GESTÃO PRESIDENCIAL”.
e) o gráfico de setor é formado por ângulos, qual gestão presidencial tem o maior ângulo?
4. De acordo com o gráfico “TIPO DE INVASÕES OU DANO AO PATRIMÔNIO INDÍGENA EM 2021”, responda:
a) a CAÇA E/OU A PESCA ILEGAIS apresenta um número superior a quais invasões?
b) se o USO DE AGROTÓXICOS triplicar ele irá ultrapassar quais tipos de invasões?
5. De acordo com “INVASÕES”, construa:
a) uma tabela
b) um gráfico de colunas
c) um gráfico de linhas
E.E. NOSSA SENHORA DO CARMO
 PROJETO: POVOS INDÍGENAS – 2º BIMESTRE
 Aluno:___________________________________________________ Data:
 Período: º PAF Turno: Pavilhão: Professor: Bruno
1 – De acordo com o texto:
 a) O que houve no dia “19 de abril”?
b) Quem é “Sônia Guajajara”?
c) Como foi a homologação de terras indígenas nos últimos quatro anos?
d) O que foi criado em fevereiro desse ano?
Influência da cultura indígena em nossa vida vai de nomes à medicina
Contribuições passam também por hábitos de alimentação e artesanato
É provável que você conheça alguém chamado Ubiratan ou Jacira. Pode ser também Iracema, Tainá, Cauã ou Jandira. Quem vive ou já visitou o Rio de Janeiro, com certeza ouviu falar em Tijuca, Itaipu, Ipanema, Jacarépaguá, Itapeba, Pavuna e/ou Maracanã. Em São Paulo, quem não conhece Itaim, Itaquaquecetuba, Butantã, Piracicaba, Jacareí e Jundiaí? Não importa onde se viva, qualquer brasileiro já teve contato com uma infinidade de palavras de origem indígena, sobretudo da língua tupi-guarani (união entre as tribos tupinambá e guarani), como carioca, jacaré, jabuti, arara, igarapé, capim, guri, caju, maracujá, abacaxi, canoa, pipoca e pereba.
Mas não foi só na língua portuguesa que tivemos influência indígena. Sua herança e contribuição para a formação da cultura brasileira vai além: passa da comida à forma como nos curamos de doenças. Os índios, através de sua forte ligação com a floresta, descobriram nela uma variedade de alimentos, como a mandioca (e suas variações como a farinha, o pirão, a tapioca, o beiju e o mingau), o caju e o guaraná, utilizados até hoje em nossa alimentação. Esse conhecimento das populações indígenas em relação às espécies nativas é fruto de milhares de anos de conhecimento da floresta. Lá, eles experimentaram o cultivo de centenas de espécies como o milho, a batata-doce, o cará, o feijão, o tomate, o amendoim, o tabaco, a abóbora, o abacaxi, o mamão, a erva-mate e o guaraná.
Outro benefício que herdamos da intensa relação dos índios e a floresta é em relação às plantas e ervas medicinais. O conhecimento da flora e das propriedades das plantas os fez utilizá-las nos tratamentos de doenças. Por exemplo, a alfavaca que tem função antigripal, diurética e hipotensora, ou o boldo que é digestivo, antitóxico, combate a prisão de ventre e pode ser usado também nas febres intermitentes (que cessam e voltam logo) são descobertas dos índios utilizadas no nosso dia a dia.
O artesanato também não fica de fora. Bolsas trançadas com fios e fibras, enfeites e ornamentos com penas, sementes e escamas de peixe são utilizados em diversas regiões do país, que sequer têm proximidade com uma aldeia indígena.
Segundo Chang Whan, pesquisadora e curadora do Museu do Índio do Rio de Janeiro, embora nós tenhamos o costume de separar a cultura indígena da cultura brasileira, essa dissociação não está correta. “A cultura brasileira resulta da conjunção de muitas influências culturais, inclusive temos todas essas contribuições dos índios, com a influência na toponímia (nome dos lugares), na onomástica (nomes próprios), na culinária e no tratamento de saúde utilizando as ervas medicinais. Portanto, não devemos fazer essa dissociação”, explica.
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