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PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO MEDIANTE HOLDING PATRIMONIAL.


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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
GUSTAVO MIGLIARI
PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO E TRIBUTARIO PARA O PRODUTOR RURAL MEDIANTE HOLDING PATRIMONIAL.
SÃO PAULO
2024
PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO E TRIBUTARIO PARA O PRODUTOR RURAL MEDIANTE HOLDING PATRIMONIAL.
Resumo
O agronegócio é vital para o país, com aumento nas exportações ano pós ano. No entanto, muitos produtores ainda não têm conhecimento sobre planejamento sucessório e tributário. Este trabalho busca mostrar os benefícios das holdings para os produtores, destacando a importância do planejamento e gestão do patrimônio. Utilizando um estudo de caso simulado, são abordados temas como integralização de capital, tributação de bens imóveis e imposto de causa mortis e doação. O objetivo é informar sobre a possibilidade de usar uma holding para garantir a continuidade das atividades agrícolas e preservar o patrimônio.
Palavras-chave: Holding Patrimonial. Produtor Rural. Planejamento Tributário 
1 Introdução
O agronegócio é essencial para o crescimento do país, especialmente economicamente, com um aumento de 1,2% nas exportações em 2023 em comparação com 2022. No entanto, muitos agricultores ainda administram suas operações como pessoa física e não têm conhecimento sobre planejamento tributário e sucessório para proteger seus bens. O objetivo deste trabalho é destacar os benefícios de uma holding patrimonial, mostrando aos produtores a importância do planejamento e da gestão adequada de seu patrimônio. Essa análise visa ajudar os agricultores a entenderem como uma holding pode ser uma estratégia para proteger seu patrimônio e garantir a continuidade de suas operações.
2 O Agronegócio
O Brasil é famoso por suas exportações de commodities, como soja, café e carne bovina. O agronegócio é vital para o país, contribuindo significativamente para o Produto Interno Bruto (PIB). Recentemente, houve um recorde nas exportações em julho de 2023, especialmente de soja. 
 A agricultura familiar é um pilar importante da agropecuária, representando cerca de 67% dos estabelecimentos rurais no Brasil. Estas propriedades não apenas produzem alimentos, mas também geram empregos. O setor emprega cerca de 27% da população brasileira, com mais de 28 milhões de pessoas. Para garantir a sustentabilidade e inovação da agricultura familiar, políticas públicas e iniciativas privadas devem apoiá-la. O planejamento sucessório é crucial para proteger o legado dos produtores rurais e evitar conflitos após sua morte. A constituição de uma holding patrimonial é uma abordagem eficaz para este fim, oferecendo benefícios como gestão centralizada de bens e otimização tributária. Esta estratégia é particularmente importante no agronegócio, onde a continuidade das operações de geração em geração é essencial. Este estudo irá lhe oferecer insights sobre gestão patrimonial e planejamento sucessório.
2.1 Planejamento Sucessório
Uma ferramenta importante do direito é a possibilidade de planejar a sucessão ainda em vida, como destacado por Mamede e Mamede (2017). Reconhecer a finitude da vida é crucial para aqueles que construíram um legado duradouro e desejam garantir que seus planos sejam realizados e que eles possam desfrutar dos frutos de seu trabalho. A falta de planejamento sucessório adequado muitas vezes leva ao encerramento das atividades empresariais após a morte do líder da família. Isso pode ocorrer devido à inexperiência dos sucessores ou à falta de familiaridade com a estrutura da empresa, como discutido por Mamede e Mamede (2017). Embora seja difícil pensar na própria morte, a preparação para a sucessão é fundamental para garantir a continuidade do negócio além da vida do fundador.
A Lei 10.406/2002, estabelece as diretrizes para a sucessão, seja por disposição legal ou por testamento. Em casos de testamento, o testador pode designar a distribuição dos bens entre os herdeiros, respeitando a quota disponível para os herdeiros necessários, como previsto pelo Código Civil Brasileiro. No entanto, é importante ressaltar que o testamento não garante a organização da empresa, o que pode levar a conflitos entre os herdeiros e tornar o processo de inventário litigioso, como apontado por Mamede e Mamede (2017).
Um dos pontos de conflito frequentes é a disputa pela posição de administrador da empresa. Destaca-se a importância de ser sócio e receber remuneração por meio de dividendos, uma opção tão rentável quanto ser o administrador da empresa (Mamede; Mamede, 2017). A sucessão dos bens de uma pessoa que falece sem deixar testamento é regulada pela lei, e esse processo, conhecido como 'sucessão intestada' ou 'sucessão legítima', geralmente requer a abertura de um inventário. No entanto, esse processo pode ser complicado e resultar em litígios devido a desentendimentos entre os herdeiros, como discutido por Mamede e Mamede (2017).
Em resumo, é fundamental buscar alternativas ou, pelo menos, ter conhecimento delas para evitar conflitos familiares, garantir um planejamento sucessório e tributário eficaz, preservar o patrimônio e estabelecer princípios de gestão e convivência. Quando integrada com considerações fiscais e societárias específicas, a utilização de uma holding pode trazer benefícios significativos.
2.2 Ótica Societária 
Marion (2021) destaca que até 2002, havia uma distinção entre sociedades comerciais e civis. A partir de 2003, o atual Código Civil passou a definir empresário como aquele que realiza atividades econômicas para produzir e distribuir bens ou serviços. Consequentemente, o produtor rural é considerado um empresário rural ao se registrar na Junta Comercial (Marion, 2021).
Para a abertura de uma holding com o objetivo de gerenciar o patrimônio, é crucial entender os aspectos que influenciam sua natureza como empresa. Lodi e Lodi (2011) enfatizam a importância de escolher o modelo societário adequado e de utilizar os códigos disponíveis ao deliberar sobre estratégias e elaborar o planejamento.
Mamede e Mamede (2017) apontam que é possível constituir diferentes tipos de sociedade, como sociedade em nome coletivo, sociedade em comandita simples, sociedade em comandita por ações, sociedade anônima e sociedade limitada. De acordo com Araújo e Junior (2021), a holding não é considerada um tipo societário; sua definição está no objeto social apresentado no contrato social ou estatuto social.
Embora não haja impedimento em relação a outras opções, a escolha inicial costuma recair sobre sociedade limitada ou sociedade por ações. A sociedade limitada, por exemplo, possui divisão em cotas e responsabilidade limitada ao valor do capital social; além disso, oferece flexibilidade na transferência de cotas e pode ser administrada por um ou mais sócios (Abrão, 2017).
As sociedades anônimas, são regulamentadas no Brasil pela Lei 6.404/76 e apresentam maior complexidade em sua constituição e operação. Sua divisão é feita por ações, e seu quadro societário é composto por acionistas. Podem ser abertas, com ações negociadas no mercado de valores mobiliários, ou fechadas, sem negociação de ações ao público (Mamede; Mamede, 2017; Lima, 2005).
É fundamental realizar análises para definir o objeto social da empresa, especialmente no caso da holding, cujo contrato social ou estatuto social integra cláusulas que definem sua estrutura e garantem a proteção do patrimônio. Essas cláusulas incluem disposições sobre inalienabilidade, impenhorabilidade, incomunicabilidade e reversão.
2.3 Holding 
A holding é caracterizada como uma sociedade de participação, integrando o quadro societário de outras empresas por meio de quotas (em Sociedades Limitadas) ou ações (em Sociedades Anônimas) (Araújo e Junior, 2021). No contexto brasileiro, a tendência é que as holdings tenham a participação societária como sua principal atividade, visando desenvolver operações específicas (Massara; Campos; Júnior, 2020).
Conforme Mamede e Mamede (2017), uma holding, é uma entidade jurídica estabelecida para gerir os direitos e obrigações de pessoas físicas, não se limitando apenas a deter participações emoutras empresas, mas também a possuir bens móveis e imóveis, investimentos, marcas/patentes e participações societárias. O empresário que opta por esse tipo de sociedade deve ter uma visão abrangente e compreender que está buscando um instrumento administrativo para compartilhar gestão, estabelecer parcerias, garantir proteção patrimonial e fortalecer a resiliência empresarial (Lodi; Lodi, 2011).
A legislação brasileira, especialmente a Lei das Sociedades Anônimas (Lei 6.404/1976), desempenha um papel fundamental na regulamentação das holdings no país. De acordo com o artigo 2º, inciso 3º desta lei, a companhia pode ter como objeto social a participação em outras sociedades, mesmo que não prevista no estatuto, facultando-se essa participação como meio de realizar o objeto social ou para usufruir de benefícios fiscais (Brasil, 1976).
Entre os motivos para constituir uma holding, destaca-se a proteção das quotas e ações societárias, seja como controladora majoritária ou participante minoritária, para evitar a diluição do capital social. Além disso, ela resolve questões relacionadas à sucessão administrativa por meio do treinamento de sucessores e colaboradores, destacando uma visão abrangente (Lodi; Lodi, 2011).
Nesse sentido, embora a holding tenha sido inicialmente vista como uma forma de burlar a legislação, empresários em busca de soluções para proteger seus conglomerados econômicos perceberam que ela poderia ser uma alternativa vantajosa quando organizada por profissionais qualificados. Sua utilização como instrumento estratégico oferece soluções para questões sucessórias e tributárias por meio da elisão fiscal.
 2.3.1 Tipos de Holding 
 Existem diferentes tipos de holdings, cada uma projetada para atender a objetivos específicos, como gestão de investimentos, controle empresarial, administração patrimonial, entre outros. Essas classificações incluem holdings puras, mistas, imobiliárias, patrimoniais, familiares, de participação, de administração e de controle. A holding pura, por exemplo, não realiza atividades operacionais, obtendo seus resultados por meio de participações em outras empresas e recebendo receita de distribuições de lucros e juros sobre o capital próprio (Araújo; Junior, 2021).
De acordo com Mamede e Mamede (2017), a holding também pode obter receita por meio de títulos em carteira, participações societárias, debêntures, entre outros, desde que aprovado em assembleia de sócios conforme previsto no contrato social ou estatuto social. Em contrapartida, a holding mista não apenas possui participações em outras empresas, mas também realiza atividades operacionais, como produção ou comercialização de bens e prestação de serviços (Mamede; Mamede, 2017).
Já a holding familiar, conforme destacado por Machado (2017), é estabelecida para administrar o patrimônio de um grupo familiar, geralmente com a gestão nas mãos do fundador ou membro da família. Essa estrutura jurídica é criada com o intuito de concentrar e proteger o patrimônio familiar, sendo comum a limitação da entrada de terceiros no quadro societário, restringindo-o à família (Araújo; Junior, 2021).
Por sua vez, a holding patrimonial é amplamente utilizada, especialmente devido à sua função de concentrar o patrimônio e buscar a elisão fiscal, ou seja, a redução da carga tributária. Ao manter os bens em uma pessoa jurídica, a holding patrimonial pode otimizar sua gestão e proteger o patrimônio, sem incorrer nos altos custos fiscais associados à manutenção dos bens na pessoa física (Machado, 2017; Araújo; Junior, 2021).
2.4 Integralização de capital
 Ao estabelecer uma empresa, é crucial observar a subscrição do capital social e sua integralização. Esse capital representa o investimento de cada sócio para criar o objeto social da empresa, definido no contrato ou estatuto social, em moeda corrente e integrado ao patrimônio da sociedade (Mamede; Mamede, 2017).
Com a abertura da holding, os bens anteriormente pertencentes à pessoa física passam a fazer parte do patrimônio da pessoa jurídica, incluindo bens móveis e imóveis. Nesse momento, é importante considerar como será realizada a integração do capital, pois o tratamento tributário pode variar de acordo com o tipo de bem. A transferência dos bens da pessoa física para a pessoa jurídica pode ocorrer pelo valor declarado na declaração de imposto de renda (DIRPF) ou pelo valor de mercado, sendo que a diferença é tributada como ganho de capital (Massara; Campos; Júnior, 2020; Araújo; Junior, 2021).
Além disso, Mamede e Mamede (2017) destacam a liberdade de transferir todos ou parte dos bens do casal para compor o capital social da holding. A partir desse momento, os bens integram a sociedade e os sócios passam a deter suas quotas ou ações.
No caso de imóveis não rurais, há a possibilidade de aplicar uma redução no ganho de capital com base no ano de aquisição, e é necessário analisar se é vantajoso transferir pelo valor de mercado, especialmente se esse valor for significativamente menor e resultar em uma redução de 100% no ganho de capital. Isso beneficia os donatários, pois aumenta o custo de aquisição das ações ou cotas da holding (Massara; Campos; Júnior, 2020). A Lei n.º 7.713/1998, no art. 18, estabelece que, para a apuração do valor tributável na alienação de bens imóveis, pode-se aplicar um percentual de redução sobre o ganho de capital, conforme o ano de aquisição ou incorporação do bem (Brasil, 1998).
Conclui-se que a integralização do capital através da declaração de bens da pessoa física é geralmente menos onerosa devido à não incidência do ganho de capital que ocorre ao optar pelo valor de mercado. No entanto, essa análise pode ser alterada se houver benefícios em relação à redução do percentual do ganho de capital com base no ano de aquisição do bem.
2.5 Impostos de transmissão, causa mortis e doação
É comum observar que tanto a transferência de propriedade por falecimento quanto por doação em vida acarreta a incidência do Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação (ITCMD) para o beneficiário, de acordo com a legislação estadual vigente e as respectivas alíquotas. Em situações em que o patriarca decide integrar o capital social e doar quotas aos sucessores, isso pode desencadear o início da tributação, especialmente na ausência de um planejamento sucessório e tributário adequado, como mencionado por Nunes, Kojima e Placha (2021).
Há uma tendência, conforme destacado por Menezes (2022), de que a utilização de holdings familiares pode oferecer uma alternativa para evitar a doação direta de imóveis, possibilitando a integralização dos bens móveis em uma pessoa jurídica e, posteriormente, a doação das quotas.
No que diz respeito à base de cálculo do ITCMD, esta geralmente se baseia no valor venal dos bens e direitos na data do falecimento ou da doação, podendo ser estabelecido um valor mínimo pela legislação. Em alguns casos, especialmente quando há imóveis envolvidos, pode ser necessário recorrer a avaliações para evitar possíveis questionamentos por parte do estado, como mencionado por Massara, Campos e Júnior (2020). Para imóveis rurais, a avaliação costuma se basear na Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), enquanto para imóveis urbanos, o valor venal constatado no Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) é comumente utilizado.
3 CONCLUSÕES
O objetivo deste trabalho é alcançar os produtores rurais e demonstrar, a viabilidade da aplicação de estratégias de gestão, planejamento sucessório e planejamento tributário por meio de uma empresa holding. O embasamento teórico é fundamental para destacar a importância do processo sucessório e como ele pode ser implementado dentro de uma holding, adaptando-se às necessidades de cada grupo familiar. Além disso, o referencial teórico auxilia na identificação de princípios de governança e na análise da legislação para identificar oportunidades de redução tributária.
O artigo científico evidência que os benefícios da composição de uma holding patrimonialpodem ser alcançados quando a estrutura é bem planejada. A holding é utilizada como uma ferramenta para evitar inventários e facilitar a sucessão de acordo com os objetivos de cada família. Além disso, oferece benefícios fiscais, como a não incidência de ITBI na transferência de bens, a redução do ITCMD ao doar apenas as cotas pertencentes ao patriarca e a observação das alíquotas conforme o estado. Ademais, possibilita a preparação dos futuros sucessores e estabelece princípios de administração na empresa rural.
Espera-se que este estudo contribua e proporcione aos produtores rurais a oportunidade de acessar informações importantes para a continuidade de seu legado, transcendendo gerações. 
Referências Bibliográficas
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