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APS - ARQUIVO DE ENTREGA 2023-2


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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 2021.1
MANAUS
2021
DOS FATOS 
O réu (Fernando), foi requisitado pelo poder judiciário, por conta de uma denúncia de lesão corporal, ameaças, descumprimento de medidas protetivas, todos esses atos cometidos no meio doméstico e familiar. Fernando por sua vez tinha uma relação com a adolescente, J.A.S.A, possuindo a idade referente a 14 anos. O réu por sua vez, obteve relacionamento com a menor dentro do período de 3 anos, em consequência de um desentendimento dos envolvidos, Fernando deferiu um soco no rosto da vítima. Em virtude do fato, seus genitores, Luiza e Claudemir, buscarão seus direitos com as autoridades, onde os responsáveis de J.A.S.A requereram o afastamento de Fernando, por acreditar que a filha estava com ´´medo`` do acusado, logo, medidas protetivas de urgência foram espedidas contra Fernando, dentro da Lei Maria da Penha (11.340).
Com a intimação Fernando ficou inconformado e isso levou ao acusado, a ir à casa de J.A.S.A, onde o mesmo descumpriu as determinações judiciais, por conta de invadir a residência da menor, o réu pulou o muro que cercava a residência e passou a arremessar tijolos contra a moradia, onde danificou o ambiente, uma das janelas e criando danos no telhado de amianto. Logo após esses acontecimentos, Fernando direcionou juras de cunho pejorativos e insinuações de morte contra a família, falando: ´´ Eu vou matar vocês tudo``. Luiza por sua vez, com medo, ligou para seu marido, Claudemir, que voltou para casa logo depois de receber a informação e se deparou com Fernando irado e agressivo, que além de reafirmar sua jura de morte contra as vítimas, ainda agrediu Claudemir com um pedaço de madeira, atingindo a região do seu peito, comprovado pelo exame de corpo de delito. Depois Fernando foi contido pelas forças policias chamadas e atuado em flagrante.
Após os ocorridos, Fernando foi julgado penalmente, dentro das características de seus delitos, com incurso nos códigos 129°, § 9°, do Código Penal, e no artigo 147, caput, do código penal. Além também de descumprimento da medida protetiva, correspondente ao artigo 24-A (Incluído pela Lei nº 13.641, de 2018). 
Com as características dos atos, Fernando foi punido com a detenção no período de 7 meses e 12 dias, o réu está solto atualmente, reconhecido por legalidade, foi concedida liberdade provisória, por meio de decisão legal no dia 27/11/2019. A sentença passou em julgado para a acusação 23/01/2020, com apelo defensivo alegando insanidade mental, e no mérito propriamente dita, para absolvição do réu por conta de falta de provas.
Noticiado pelo genitor do acusado, alegava que o mesmo tivesse passado por uma fase difícil onde adquiriu alguma doença mental, logo o processo foi levado para coleta de provas orais, para que o julgador do piso pudesse tirar suas conclusões. Para fundamentar sua conclusão o magistrado analisa as provas pertinentes, afim de obter seu convencimento sobre o caso. Em uma dimensão substancial, observa-se uma sentença desprovida de fundamentação idônea ao indeferimento. Por um lado observou-se no desenvolvimento do processo que Fernando não apresentou comportamentos que pudessem apresentar algum distúrbio mental, pois dentro do período do processo o individuo respondeu a todas as perguntas, construindo uma linha de raciocínio de forma clara e objetiva. O magistrado registrou com mera ´´ suspeita `` do genitor do acusado, alegando que não observou nenhum problema, até mesmo não apresentou nenhuma prova da doença em respaldos médicos, apenas indicou que pessoas da sua família possui tais doenças. Depois dessas alegações, apenas foi apresentada uma testemunha a qual talvez detivesse ressentimentos sobre a vítima Claudemir, a testemunha Wanderlei Almerito, limitou-se a falar que acreditava que o acusado ´´ não batia bem da cabeça ``. Em conclusão, no piso, ocorreu de rejeitar a preliminar postulada, direcionando o pleito a absolvição por falta de provas.
LEGÍTIMA DEFESA
Diz o CP, no art. 25