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CERVICALGIA Conceito: quadro clínico caracterizado por Classificado em: • (<6 semanas) • (≤3 meses) • (> 3 meses) Uma das queixas mais frequentes e a 4ª causa de incapacidade no mundo Observada em até 50% da população > 45 anos • Síndromes miofasciais, torcicolo, síndrome do chicote, osteoartrite, discopatias • Inflamatória (espondilite), infecciosa, neoplásica, psicogênica, referida, metabólica • Ocupacionais/posturais/traumas Frequentemente inespecífico (não consegue se localizar a estrutura anatômica responsável) causada pela inflamação relacionada a etiologia (irritação do disco, articulações) Pontos-gatilho: isquemia por contração sustentada/inflamação A clínica é Identificar características da dor: • : escala visual e numérica • : ➢ : piora com repouso, melhora com movimento, piora a noite ➢ : melhora com repouso, piora com movimento • • ➢ Irradiação ➢ Fraqueza ➢ Parestesia ✓ ✓ ✓ : marcha, postura, edema, tumorações ✓ : proeminência occipital, processos ✓ (flexão, extensão, rotação e inclinação) ✓ (C5, C6, C7*) ✓ : (C2-C8*) ✓ : (C1-C8*) ✓ ➢ indicado p/ sinal de alerta, falta de resposta ao tratamento, trauma e neuropatia. RM* • Analgésicos • AINES • AIES • Orientações • Melhoria da postura • Exercícios físicos • Fisioterapia • 7 vértebras (C1-C7) • Separadas por discos intervertebrais • Suporte e mobilidade • Constituída por um corpo vertebral, um arco vertebral e processos • Forame vertebral (união de arco e corpo) comporta medula e vasos • Atlas (C1) e Áxis (C2) • O: onset (início) • P: provocation and palliation (fatores desencadeantes e de alívio) • Q: quality (qualidade da dor) • R: radiation or region (irradiação ou região) • S: severity (gravidade) • T: timing (tempo de evolução) C7 C6 C5 Tricipital Bicipital Braquirradial Avaliação cervical* C5 C6 C7 C8 Abdução do ombro Extensão do punho Flexão do cotovelo Extensão do cotovelo Flexão do punho Extensão dos dedos Flexão dos dedos e polegar Extensão do polegar Bicipital Braquirradial Tricipital - C1/C2: C3: C4: Sensibilidade: Região occipital Movimento: flexão do pescoço Sensibilidade: cervical superior Movimento: flexão lateral do pescoço Sensibilidade: cervical inferior Movimento: elevação dos ombros LOMBALGIA Conceito: quadro clínico caracterizado por Classificado em: • (< 3 meses) • (> 3 meses) Uma das queixas mais frequentes Quadro frequentemente benigno e autolimitado Pico entre 35-55 anos. Observada em até 60% da população adulta • Inespecífica/mecânica (>90%): aguda, autolimitada, não irradia • Radiculopatias • Estenose do canal vertebral • Neoplasias • Inflamação/degeneração • Infecção • Metabólica • Ocupacionais/posturais/obesidade Frequentemente inespecífico (não consegue se localizar a estrutura anatômica responsável) Lesões musculoligamentares e processos degenerativos (ex. estenose) causada pela inflamação relacionada a compressão da raiz nervosa (irritação do disco, articulações) A clínica é Identificar características da dor: ✓ Início ✓ Fator desencadeante: trauma, esporte, profissional ✓ Intensidade: escala visual e numérica ✓ Ritmo: ➢ Inflamatório ➢ Mecânico ✓ Sinais de alarme ✓ Sinais de neuropatia: ➢ Irradiação ➢ Fraqueza ➢ Parestesia ➢ História clínica ➢ Exame físico: ➢ Inspeção: marcha, postura, edema, tumorações ➢ Palpação: musculatura, processos ➢ Movimentos (flexão, extensão, rotação e lateralidade) ➢ Reflexos (L4, S1*) ➢ Sensibilidade: (L1-S5) ➢ Força: (L1-S2*) ➢ Testes ➢ Exames de imagem: indicado p/ sinal de alerta, falta de resposta ao tratamento, trauma e neuropatia. RM* Alívio da dor ✓ Analgésicos ✓ AINES e AIE ✓ Opióides Tratamento não farmacológico: • Orientações • Repouso relativo • Exercícios físicos • Fisioterapia • 5 vértebras (L1-L5) • Suporte e mobilidade (MAIORES E MAIS FORTES) • Constituída por um corpo vertebral, um arco vertebral e processos transversos grandes L1 e L2 L3 L4 L5 S1 S2 Flexão do quadril Flexão do quadril Extensão do joelho Adução do quadril Extensão do joelho Dorsiflexão Inversão do tornozelo Dorsiflexão Inversão do tornozelo Extensão do hálux Flexão plantar Eversão do tornozelo Flexão do joelho - - Patelar - Aquileu - ã º F: FLEXÃO AB: ABDUÇÃO RE: ROTAÇÃO EXTERNA = FABERE í ã OSTEOMIELITE : infecção do osso Classificada em: • Hematogênica • Não hematogênica • Hematogênica: crianças (meninos), adultos c/ fator de risco. Mais comum em ossos longos e vértebras • Não hematogênica: adultos jovens (contexto de traumas e cirurgias) • Origem exógena (penetração direta) • Disseminação hematogênica (corrente sanguínea) • Disseminação contígua (extensão - celulite) • Infecção cutânea (IV) : (+ comuns) 1. Staphylococcus aureus 2. Escherichia coli 3. Neisseria gonorrhoeae 4. Haemophilus influenzae 5. Salmonella : trauma, cirurgia, prótese, insuficiência vascular, ulceras, endocardite, diabetes, neuropatia (forma que a bactéria entrou) vai gerar: 1. Bacteremia 2. Infiltração óssea 3. Proliferação do agente 4. Inflamação aguda 5. Acúmulo de exsudato purulento 6. Deslocamento do exsudato para periósteo 7. Lesões isquêmicas 8. Necrose (48h) 9. Sequestro ósseo (crônica) formação de osso necrosado (isquemia), em até 48 horas após a infecção inicial. Sinais e sintomas de bacteremia: • Febre, mal-estar, calafrios + locais (dor, rubor, edema) Vertebral: • Febre >38º • Dor nas costas/localizada intensa • Déficits neurológicos/dor radicular Ossos longos: • Sinais flogísticos e sepse Disseminação • Febre, dor no local, cicatrização ruim da incisão Crônica: • Tratamento tardio/inadequado ✓ ➢ Investigar focos infecciosos ➢ HP de lesões, fraturas, cirurgias, próteses, traumas ➢ HP de diabetes, IVP ➢ Cateterismo, uso de drogas IV ✓ ➢ Punção óssea e cultura ➢ Hemocultura ➢ Hemograma, PCR, VHS ➢ Antibiograma ✓ ➢ RX ➢ TC ➢ RM** ➢ USG da lesão 2. (limpeza, remoção do osso necrótico, enxertia, troca de implantes) 3. curativos especiais: antibiótico no cimento ortopédico, hiperbárica ARTRALGIAS Conceito: Artrite: sinais flogísticos : relacionada a atividades mecânicas, pior com movimento : processos inflamatórios, doenças autoimunes, infecções, metabolismo, pior com repouso Cronologia: ✓ (<6 semanas) ✓ (> 6 semanas) Nº acometido: ✓ ✓ ✓ ≥ Distribuição: ✓ ✓ ✓ Infecciosa ✓ Microcristalina (gota/pseudogota) ✓ Espondiloartrite ✓ Artrite psoriásica ✓ Febre reumática ✓ Arboviroses (dengue, zika, Chikungunya) ✓ Artrite reumatoide ✓ Lúpus ✓ Traumatismo ✓ Neoplasia ✓ Uso repetitivo ✓ Fibromialgia : invasão de microrganismos no tecido articular leva a reação inflamatória aguda ✓ Vias: hematogênica e contígua : doença metabólica causada pelo acúmulo de ácido úrico (subproduto das purinas) nas articulações ✓ (>7mg) -> deposição dos cristais de urato de sódio -> reação inflamatória ✓ pode ser resultante da redução da excreção e/ou aumento da produção. A clínica é Identificar características da dor: • : nº, tamanho, tipo de articulação • • • • : escala visual e numérica • : ➢ : piora com repouso, melhora com movimento, piora a noite,rigidez matinal ➢ : melhora com repouso, piora com movimento • (início, duração, frequência, evento desencadeante) • ✓ ✓ ✓ : sinais flogísticos, tofos ✓ : formato e volume das articulações, crepitações, movimentação (sempre comparando) ✓ (ombros, cotovelos, punhos, dedos, quadril, joelhos, tornozelos, dedos do pé ➢ : artrocentese + cultura + antibiograma ✓ Hemograma (leucocitose) ✓ VHS e PCR ✓ Hemocultura ✓ EAS e cultura : análise do líquido sinovial (cristais de birrefringência negativa) + AU > 7mg + melhora com uso de colchicina : acometimento articular + sorologia FR + PCR e VHS :: Internação -> ATB 4 semanas EV + 2 semanas VO Antibioticoterapia empírica: • Oxacilina 2g 4/4h ou 6/6h via EV. : Tratar crise aguda + hiperurecemia ✓ Educação nutricional e fatores de risco ✓ Colchicina 0,5 mg/dia por 6 meses ✓ Anti-inflamatórios não hormonais : ⇒ : 1. Explicar sobre a doença; 2. Orientar sobre alimentação; 3. Orientar higiene do sono e medidas de controle da dor ⇒ 1. Controle da dor – AINE: naproxeno 500mg até 6/6h; 2. Prevenção de crises após a crise: alopurinol 300mg/dia. MOVIMENTOS DO OMBRO MOVIMENTOS DO COTOVELO MOVIMENTOS DO PUNHO MOVIMENTOS DOS DEDOS MOVIMENTOS DO QUADRIL MOVIMENTOS DO JOELHO TORNOZELO DEDOS DO PÉ SÍNDROME DO MANGUITO ROTADOR Conceito: quadro clínico caracterizado por lesão dos tendões e músculos do Músculos: ➢ ➢ ➢ ➢ Classificação quanto à: • : aguda/traumática, crônica/degenerativa • : parcial, completa • : pequena, mpedia, grande, extensa • : V, C, U, L • : queda, estiramento, luxação • • • Atividades repetitivas, trauma, anatomia do ombro anormal, idade avançada, ocupacional Fatores desencadeantes podem ser extrínsecos (impacto mecânico) ou intrínsecos (hipovascularização) trauma, sobrecarga ou uso excessivo (microrroturas), anatomia (desfiladeiro supraespinhal/tipos de acrômio) degeneração, envelhecimento, características vasculares locais A clínica é na região do ombro ➢ Dor noturna ➢ Incapacidade de deitar-se ao lado afetado ➢ Crepitações ➢ Força diminuída (AB e RE) ➢ Contratura ➢ Irradiação para o braço, cotovelo, coluna cervical ➢ Dor surda relacionada a cronicidade ➢ Início insidioso (degeneração) ou agudo (trauma) ➢ Limitação de movimento ✓ ✓ ✓ : tumefação, deformidade, atrofia, fasciculação, posicionamento ✓ : clavícula, articulações (esternoclavicular, acromioclavicular), bolsa, músculos, sulco, tendão ✓ (flexão, extensão, rotação, abdução e adução) ✓ ➢ RX, RM*, USG ➢ Conservador: repouso, AINEs ➢ 2-3 de tratamento sem melhora: 1-2 injeções de glicocorticoides ➢ Tratamento cirúrgico: casos sem melhora ou rotura completa 1: lesão aguda (hemorragia e inflamação local + reversível se interromper fator desencadeante) 2: lesão persistente (microrroturas) gera processo fibrótico e espessamento 3: ruptura completa do manguito com alterações ósseas visíveis ao RX ( ) º ABRUPTOS JOBE = JOINHA PRA BAIXO WASUP = JOINHA = SUPRAESPINHAL ° “HORN BLOWER’S SIGN” SINDROME DO TÚNEL DO CARPO Conceito: quadro clínico caracterizado por Mais frequente em mulheres, bilateral em 50% dos casos, maior incidência entre os 40-60 anos Pressões de 20-30mmHg: prejuízo na microcirculação neural 80-120mmHg: interrupção • Por estruturas anatômicas (alterações • Condições locais • Condições sistêmicas (gera edema) • Esforço/ocupacional • Gravidez Processo inflamatório gera compressão do nervo mediano Pressão acomete a microcirculação neural ✓ Gera lesões (desmielinização) ✓ Modificação no tecido conjuntivo A clínica é ➢ Piora a noite ➢ Fraqueza na mão ➢ Queda de objetos ➢ Alteração da sudorese da mão ➢ Alteração da temperatura da mão ➢ Coceira na palma da mão ➢ Fraqueza de oponência e hipotrofia tenar (TARDIO) ✓ ✓ ✓ : sinais flogísticos ✓ : proeminência occipital, processos ✓ (flexão, extensão, rotação) ✓ (C6) ✓ ✓ ✓ ➢ ✓ Eletroneuromiografia ✓ RX ✓ Lab: VHS, ácido úrico, T3/T4 Depende da gravidade dos sintomas e magnitude da lesão 1. Identificar causas sistêmicas (se houver) 2. (sem comprometimento): uso de órteses, AINEs, injeção de glicocorticoides no canal carpal, uso de vitamina B6, mudanças de hábitos, USG 3. : descompressão cirúrgica por secção do ligamento carpal transverso DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES DA INFÂNCIA CARACTERISTICAS CLINICA DIAGNOSTICO TRATAMENTO ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ OSTEOPOROSE Conceito: quadro clínico caracterizado por • Deterioração da microarquitetura • Fragilidade óssea Condição crônica Mais comum em indivíduos a partir dos 50 anos de idade Antes da menopausa é + comum em homens Após menopausa mulheres • Primária/idiopática: ➢ Tipo I: pós-menopausa ➢ Tipo II: senil • Secundária: doença associada (neoplasia, endocrinopatias...) : idade avançada, menopausa, sedentarismo, baixa ingestão de Ca, genética, uso de corticoides, HF+ Desequilíbrio entre reabsorção e formação dos ossos = osteopenia que em excesso gera uma osteoporose • Diminuição de osteoblastos • Deficiência de cálcio • Menopausa: queda de estrogênio (inibe pró- reabsorção) aumento de citocinas inflamatórias aumento da atividade de osteoclastos = RANKL e OPG • Estrogênio: OPG = inibe RANKL (fator pró-reab) A clínica é ➢ Fraturas + comuns: compressão vertebral, fratura do punho, quadril, fêmur, úmero gera dor ➢ Evidências de fratura por fragilidade ✓ ✓ ✓ ➢ ✓ Hemograma, VHS, Renal, Cálcio, FA, Vit D, fósforo, TSH e PTH, T4 livre, cálcio ✓ Imagem: RX – perda do trabeculado ósseo e afilamento da cortical óssea ✓ Biópsia ✓ Densitometria**: detecção e controle (M65 e H70) Atividade física (musculação – principal) Prevenção de quedas (adaptação) MEV (cessar alcoolismo e tabagismo • á • • • ê REVISÃO Í AVE ISQUÊMICO • • • • • • • • • • ✓ • • • • • • • ✓ ✓ ➢ ✓ ➢ ➢ ➢ ➢ ✓ ✓ ✓ • • • • ✓ ✓ AVE HEMORRÁGICO • ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ✓ • • • • • • • ✓ ✓ ➢ ✓ ➢ ➢ ➢ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ • • • ✓ ✓ ✓ ✓ ➢ CEFALEIAS PRIMÁRIAS DELIRIUM ➢ ➢ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ➢ ➢ ➢ ✓ • • • • • • • • • • ✓ ✓ ✓ ➢ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ • • • • • • • ✓ ✓ ALZHEIMER ➢ ➢ ➢ ➢ ✓ • • • • • ✓ ✓ ≥ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ➢ ➢ ✓ ✓ ✓ DOENÇA DE PARKINSON ➢ ➢ ➢ ✓ • • • • • • • • • ✓ ✓ ✓ Mobile User