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Fundamentos da Administração

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Sumário 
Fundamentos da Administração ............................................................................................................................ 3 
Progressão das Teorias Administrativas ................................................................................................................. 7 
Planejamento Organizacional .............................................................................................................................. 20 
Organização e Estrutura Organizacional ............................................................................................................... 33 
Direção, Liderança, Motivação e Comunicação .................................................................................................... 48 
Controle e Indicadores ......................................................................................................................................... 71 
Processo Decisório ............................................................................................................................................... 78 
Instrumentos Estratégicos ................................................................................................................................... 85 
Cultura Organizacional ....................................................................................................................................... 101 
Clima Organizacional ......................................................................................................................................... 111 
Gestão de Mudança Organizacional ................................................................................................................... 113 
Gestão de Processo ........................................................................................................................................... 124 
Gestão de Projeto .............................................................................................................................................. 140 
Gestão de Qualidade ......................................................................................................................................... 156 
Gestão de Desempenho ..................................................................................................................................... 169 
 
 
 
 
 
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Fundamentos da Administração 
Conceito de Administração 
 
 
Visão de administração para Henry Mintzberg 
 
 
 
 
 
 
 
 Arte: Apresenta ideias e a integração (o 
administrador deve ser criativo). 
 Habilidade prática: Conexões (é a prática das 
teorias). 
 Ciência: Análise sistemática do conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sentido de Organização 
 
O que significa Administração?
• Administração consiste no emprego coordenado de todos os elementos organizacionais
(indivíduos, equipamentos, capital e outros), de maneira eficaz, eficiente, planejada,
estruturada, orientada e monitorada, com o propósito de atingir as metas estabelecidas pela
entidade, as quais seriam inatingíveis por um único indivíduo atuando de forma independente.
Sentido de Entidade 
Estruturada
Agrupamento de indivíduos e 
meios que colaboram 
conjuntamente na busca de 
metas compartilhadas.
Sentido de Função 
Administrativa
Representa uma das atividades 
gerenciais que compõem o 
procedimento de organização.
Sentido de Ordem
É a ordem material e humana.
Administração
Arte
Habilidad
e prática
Ciência
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Estratégico: Este é o patamar mais alto na hierarquia 
organizacional. Nele, são debatidos os propósitos 
gerais da instituição e as decisões de longo prazo. 
Portanto, apresenta maior interação com o 
ambiente externo. 
 
Tático: Conhecido também como nível gerencial, 
estabelece a ligação entre os níveis operacional e 
estratégico, concentrando-se em setores específicos 
da instituição a médio prazo. 
 
Operacional: Este é o grau mais inferior na gestão, 
concentrando-se no curto prazo e no desempenho 
das atividades. 
 
 
 
Ambientes Organizacionais
• Ambiente Geral: É o "macro ambiente". Consiste em atores que não são afetados
diretamente pela instituição, mas que exercem influência sobre ela de forma
indireta. Ex.: Política.
• Ambiente Operacional: Conhecido como ambiente competitivo, setorial ou
imediato, é constituído por elementos que impactam a instituição de forma
direta. Ex.: Clientes e fornecedores.
• Ambiente Interno: Elementos internos da organização. Ex.: Equipamentos e
funcionários.
Estruturas Organizacionais
• Organização Formal: É aquela guiada pelo raciocínio e pela coerência. Refere-se
ao conjunto de regras que direcionam o progresso dos procedimentos
organizacionais. As interações no contexto profissional ocorrerão com base nos
objetivos, propósitos e princípios da instituição.
• Organização Informal: É aquela fundamentada na naturalidade. Constituída por
conexões individuais e pela sintonia entre os integrantes de uma instituição. São
os "círculos de amigos" (ou agrupamentos de camaradagem) que surgem
internamente na companhia e não aparecem no organograma organizacional.
Níveis Organizacionais
• As instituições podem ser categorizadas em três estágios: nível estratégico (ou
institucional), nível tático (intermediário ou administrativo) e nível operacional.
• A parte de execução não faz parte da área administrativa organizacional e sim da parte
da operação, logo o nível mais baixo da área administrativa é o nível operacional.
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Nível estratégico
Presidentes e Diretores
Nível tático
Gerentes e Chefes de Departamento
Nível operacional
Supervisores
Execução
Funcionários e operários
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Processo Organizacional 
Visão do Chiavenato 
É possível afirmar que o processo administrativo consiste nas funções administrativas de Planejamento, 
Organização, Direção e Controle, que são utilizadas para alcançar determinados objetivos de maneira eficiente e 
eficaz, segundo Chiavenato. Portanto, pode-se dizer que ele é rotativo, envolvente e está em constante mudança, 
ou seja, não é estático. 
 
Mnemônico: PODC 
Planejamento 
 Definir metas e estabelecer os recursos (elaborar estratégias) para atingi-las. 
 O planejamento determina "onde se deseja alcançar" e elabora os planos de "como 
atingir" esse objetivo. 
 Possibilita reconhecer oportunidades, riscos, vulnerabilidades e pontos fortes. 
 Concentra-se em ideias. 
Organização 
 Segmentar o trabalho, designar responsabilidades e determinar as autoridades. 
 Estipular os recursos e meios necessários para atingir o objetivo proposto pelo 
planejamento. 
 Está relacionada à alocação de recursos e à designação de tarefas para equipes, 
pessoas, organizações e setores. 
 Concentra-se em "objetos" / recursos. 
Direção 
 Consiste em conduzir as atividades para que tudo o que foi planejado e organizado 
seja efetivamente executado. 
 Utilizar a influência para guiar e motivar os indivíduos. 
 Está associada à liderança, coordenação, comunicação, motivação, relacionamento 
e interação, de modo que as pessoas realizem as tarefas necessárias paraalcançar 
os objetivos estabelecidos. 
 Concentra-se nas pessoas. 
Controle 
 Acompanhar as ações e realizar as correções necessárias para manter a instituição 
no rumo certo rumo aos objetivos. 
 Inclui o monitoramento, a observação e a avaliação do desempenho organizacional 
para verificar se as atividades estão ocorrendo conforme o planejado, organizado e 
liderado. 
 Foca-se nos resultados. 
 
Visão do Fayol e Dale 
 
 
 
•Na perspectiva de Fayol, as funções administrativas têm denominações distintas 
em comparação com a visão de Chiavenato. 
•Segundo Fayol, as funções são: Previsão, Organização, Comando, Coordenação
e Controle (POC3).
•Segundo Dale, as funções são: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar (PODC).
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Papéis do Administrador 
Henry Mintzberg 
 
 
Habilidades do Administrador 
Katz 
 
 
• Símbolo / Representação: Representa a entidade ou organização.
• Liderança: Guia, influencia e motiva.
• Elemento de Ligação: Conjunto de contatos para informações. 
Papéis Interpessoais
• Monitor: Obtém e examina informações.
• Disseminador: Compatilha informações de forma interna.
• Porta-voz: Compartilha informação de forma externa.
Papéis 
Informacionais
• Empreendedor: Descobre ideias inovadoras e possibilidades emergentes.
• Solucionador de conflitos: Conserta problemas interno e externo.
• Alocador de Recursos: Distribui recursos de acordo com as prioridades.
• Negociador: Defende os objetivos da organização.
Papéis Decisórios
• O Administrador deve ser capaz de lidar com ideias, abstrações e 
"Conceitos" de forma eficiente.
• Habilidade ligada ao nível estratégico da organização.
Habilidades 
Conceituais
• Essa habilidades está ligada a liderança, relacionamento e comunicação
do administrador com as pessoas.
• Habilidade presente nos 3 níveis da organização, mas tem um destaque 
maior no nível tático por estar na comunicação entre os dois.
Habilidades 
Humanas
• Essa habilidade está ligada no conhecimento técnico para fazer o trabalho.
• Habilidade ligada ao nível operacional da organização.
Habilidades Técnicas
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Progressão das Teorias Administrativas 
Abordagem Clássica 
Engloba a: 
 Teoria Clássica (Fayol): Busca a eficiência focando na estrutura. 
 Teoria Científica (Taylor): Busca a eficiência focando na tarefa. 
 
Administração Científica 
A Gestão Científica surgiu graças ao engenheiro estadunidense Frederick Taylor. A meta de Taylor consistia 
em reduzir o desperdício e elevar a produtividade por meio da utilização de abordagens e procedimentos 
científicos. Taylor desenvolveu uma análise que permitiu a otimização do trabalho dos trabalhadores, conhecida 
como "pesquisa de tempos e movimentos" e depois chamada de Organização Racional do Trabalho (ORT). 
 
 
 
 
 
Princípios da Administração Científica (Funções administrativas de Taylor) 
Mnemônico: PPCE 
Planejamento 
 Trocar os processos laborais primitivos e a "improvisação" por abordagens 
organizadas e fundamentadas em pesquisas científicas. 
Preparo 
 Os colaboradores precisam ser capacitados e instruídos para produzir da "forma mais 
eficiente", respeitando suas habilidades e seguindo os métodos estabelecidos. 
Controle 
 Envolve supervisionar as atividades e assegurar que os objetivos definidos estejam 
sendo cumpridos. 
Excução 
 Alocar responsabilidades e funções de maneira planejada, garantindo que a 
realização das atividades seja estruturada e ordenada. 
 
 
Estudo da Organização Racional do Trabalho
• Análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos.
• Estudo da fadiga humana.
• Divisão do trabalho e especialização do operário.
• Desenho de cargos e de tarefas.
• Incentivos salariais e prêmios de produção.
• Conceito de homo economicus (motivado a trabalhar por dinheiro).
• Condições ambientais de trabalho, como iluminação, conforto, etc.
• Padronização de métodos e máquinas.
• Supervisão funcional.
•O foco da Gestão Científica recai sobre as tarefas, visando melhorar a eficácia e
impulsionar a produtividade. Logo o seu sistema era fechado, ou seja, sem
receber influencias externas.
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Fordismo (Modelo de produção baseado nas ideias de Taylor) 
Henry Ford, criador da Ford Motor Co., inspirado pelas concepções de Taylor, introduziu uma inovação 
marcante no século XX: a fabricação em larga escala ou produção em massa. Pioneiro na linha de montagem móvel. 
 
3 Princípios básicos 
Intensificação 
 Diminuir o período de fabricação e acelerar a disponibilização dos produtos no 
mercado consumidor 
Economicidade  O objetivo é minimizar ao máximo a quantidade de estoque de matéria-prima. 
Produtividade 
 Visa ampliar a habilidade produtiva de cada trabalhador (realizar mais no mesmo 
intervalo de tempo) por meio da especialização das atividades e da utilização da linha 
de montagem. 
 
Gênero e Espécies da Administração 
 
 
 
Críticas à Admistração Científica
• Mecanicismo da Administração Científica: Funcionários eram vistos como máquinas.
• Superespecialização do operário: Resultava em tarefas mais simples e tornava o 
trabalho chato.
• Visão microscópica do homem: A Adm. Científica ignora o trabalhador como 
humano.
• Ausência de comprovação científica: Era obrservado como o operário faz e não a 
causa daquilo.
• Abordagem incompleta da organização: Observavam-se, apenas, os aspectos formais.
• Limitação do campo de aplicação: Atuava apenas no "chão de fábrica".
• Abordagem prescritiva e normativa: Tudo era padronizado.
• Abordagem de sistema fechado: Não levava em consideração o ambiente externo.
Espécies
Gênero
Abordagem 
Clássica de 
Administração
Administração 
Científica
Teoria Clássica
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Teoria Clássica da Administração 
O propósito era idêntico ao da Gestão Científica. Entretanto, a Teoria Clássica se destaca pelo foco na 
estrutura organizacional. Foi com base nessa teoria que surgiram os "organogramas". Essa abordagem abrangente, 
anatômica e estrutural (perspectiva sintética) superou rapidamente a abordagem analítica e específica da 
Administração Científica de Taylor. 
 
6 Funções básicas da organização 
Técnicas  Produção de bens e serviços. 
Comerciais  Venda, compra e permuta dos bens consumidos e produzidos pela organização. 
Financeiras  Captação e gerenciamento de recursos financeiros. 
Segurança  Proteção e preservação patrimonial. 
Contábeis  Contabilidade 
Administrativas 
 Integração, coordenação e sincronização de todas as outras funções. 
 Nessa parte o processo administrativo é composto pelas seguintes funções 
administrativas: Prever, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar (POC3). 
 
 
 
 
Funções Administrativas
Prever: Antecipar o futuro e elaborar um plano de 
ação.
Organizar: Desenvolver a estrutura material e 
social da organização.
Comandar: Gerenciar e guiar o pessoal.
Coordenar: Integrar, conectar e harmonizar todas 
as ações e esforços coletivos.
Controlar: Garantir que tudo aconteça conforme 
as normas definidas e as instruções fornecidas.
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Princípios gerais da Administração - Fayol 
Divisão do trabalho  Especialização das tarefas. 
Autoridade e 
responsabilidade 
 Autoridade consiste no direito de emitir comandos e na capacidade de aguardar 
a submissão. A responsabilidade é um desdobramento inerente da autoridade. 
Disciplina  Aplicado e comportado. 
Unidade de comando  Cada colaborador deve ser orientado por somente um superior hierárquico. 
Unidade de direção  Uma cabeça e um plano para a mesma meta. 
Subordinação dos 
interesses individuais 
aos gerais 
 Interesses gerais da empresa acima dos particulares. 
Remuneração do 
pessoal 
 Salário justo para sua satisfação. 
Centralização  Concentração na autoridade. 
Cadeia escalar 
 Grave: Estrutura organizacional linear, ou seja, corresponde à linha de 
autoridade que parte do topo da hierarquia até os níveis mais baixos, em que 
as ordens deverão descer desde o nível em que são dadas até chegar a quem as 
executa. 
Ordem  Ordem material e humana. 
Equidade  Amabilidade e justiça. 
Estabilidade do 
pessoal 
 Procurava não rotacionar os trabalhadores. 
Iniciativa  Visualização de plano. 
Espírito de equipe  Harmonia entre as pessoas. 
 
 
 
Críticas à Teoria Clássica
• Abordagem simplificada da organização formal: Considera apenas a organização
formal.
• Ausência de trabalhos experimentais: As ideias e fundamentos se fundamentam na
percepção e no senso comum.
• Extremo racionalismo na concepção da administração: Excesso de formalismo na
apresentação de ideias.
• Teoria da máquina: A organização é uma máquina.
• Abordagem incompleta da organização: Observavam-se, apenas, os aspectos formais.
• Abordagem de sistema fechado: Não levava em consideração o ambiente externo.
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Diferenças da Administração Científica X Teoria Clássica 
 
 
Teoria das Relações Humanas 
 
A ênfase que anteriormente era dada às tarefas (Administração Científica) e à estrutura organizacional 
(Teoria Clássica), foi redirecionada para as pessoas, com foco em aspectos psicológicos, motivacionais, 
comunicativos e de liderança graças ao trabalho desenvolvido por Elton Mayo. Aqui nasce o homem social e sai 
de cena o homem econômico. 
 
Funções básicas da teoria das relações humanas 
A produção é 
resultado da 
integração social 
 Quanto mais integrados socialmente os indivíduos estão, maior será sua capacidade 
de produção. 
Comportamento 
social dos 
Trabalhadores 
 Os funcionários não atuam de maneira isolada. 
Relações Humanas 
 Os funcionários são membros de grupos sociais dentro da empresa e estão sempre 
interagindo socialmente uns com os outros. 
A organização 
também possui 
grupos informais 
 Grave: Com a Teoria das Relações Humanas, a concepção de organização passou a 
incluir a presença de grupos informais dentro dela. 
A importância das 
tarefas do cargo 
 Foi constatado que atividades menos monótonas, com conteúdo mais significativos, 
tinham um impacto positivo na moral dos trabalhadores, o que resultava em 
melhores desempenhos por parte deles. 
Foco nos aspectos 
emocionais 
 Foco nos elementos emocionais. 
Uma supervisão 
mais cooperativa 
eleva a eficiência 
 O líder da equipe deve ter a habilidade de motivar os colaboradores, adotando uma 
abordagem amigável e receptiva. 
 
 
 
Taylor
• Foco nas tarefas.
• Supervisão Funciona (empregado recebe 
ordens de vários supervisores diferentes).
• Método analítico.
Fayol
• Foco na estrutura.
• Unidade de comando (empregado recebe 
ordens de apenas um supeior).
• Método sintético.
Críticas das Relações Humanas
• Forma ingênua e “romântica” do operário: Funcionário feliz, tornava-se mais
produtivo.
• Foco exagerado nos grupos informais.
• Ilusão de que os interesses dos funcionários e da organização são idênticos.
• Manipulação das Relações Humanas.
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Diferenças da Teoria Clássica X Relações Humanas 
 
 
Experiência de Hawthorne 
 
A experiência de Hawthorne foi um estudo realizado na fábrica Western Electric, localizada em Chicago, 
entre os anos de 1924 e 1932. Essa pesquisa teve como objetivo investigar a relação entre as condições de trabalho 
e a produtividade dos funcionários. 
 
As principais características da experiência de Hawthorne foram: 
 Iluminação: Inicialmente, o estudo buscou investigar o efeito da iluminação sobre a produtividade dos 
trabalhadores. Para isso, foram feitas alterações na intensidade da luz no ambiente de trabalho. 
Surpreendentemente, tanto quando a intensidade da luz foi aumentada quanto quando foi diminuída, 
observou-se um aumento na produtividade dos funcionários. Esse resultado indicou que outros fatores 
além da iluminação influenciavam o desempenho dos trabalhadores. 
 
 Efeito Hawthorne: Durante a pesquisa, os pesquisadores perceberam que a mera observação e o 
interesse dedicado aos trabalhadores pelos supervisores já geravam um impacto positivo em sua 
motivação e produtividade. Esse fenômeno ficou conhecido como "Efeito Hawthorne" ou "Efeito de 
Observação", demonstrando que a atenção e o reconhecimento dos funcionários podem ter um 
impacto significativo em seu desempenho. 
 
 Relações Sociais: A pesquisa também identificou a importância das relações sociais no ambiente de 
trabalho. Verificou-se que fatores como trabalho em equipe, colaboração, apoio mútuo e um 
ambiente socialmente agradável influenciavam positivamente a motivação e a produtividade dos 
funcionários. Essa descoberta destacou a relevância dos aspectos sociais e psicológicos no ambiente 
de trabalho, indo além das questões puramente técnicas e físicas. 
 
Uma das conclusões da experiência de Hawthorne foi que fatores psicológicos e sociais têm um impacto 
significativo no desempenho e na produtividade dos trabalhadores, indo além das condições físicas de trabalho. 
 
Os resultados indicaram que a atenção dos supervisores, o reconhecimento, a participação nas decisões 
e o ambiente social positivo influenciam positivamente a motivação e a satisfação dos funcionários , resultando 
em um aumento na produtividade. 
 
Essa descoberta desafiou a visão tradicional de que apenas aspectos técnicos e econômicos eram 
determinantes para o desempenho no trabalho, destacando a importância das relações humanas e do bem-estar 
dos colaboradores no ambiente organizacional. 
 
Fayol
• Foco na estrutura.
• Autoridade centralizada.
• Ênfase na divisão do trabalho.
• Não considera os grupos informais
Elton Mayo
• Foco nas pessoas.
• Autoridade compartilhada.
• Ênfase nas relações humanas.
• Considera os grupos informais.
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Teoria da Burocracia 
Diante de diversas críticas às teorias anteriores, em 1940, um grupo de estudiosos buscou aplicar o modelo 
burocrático desenvolvido por Max Weber em 1909. Esta teoria foi fundamentada na dominação racional-legal e 
logo entra em cena o homem isolado. 
 
Para Max Weber o poder (Pessoas que realizam a sua própria vontade) + Legitimidade (Reconhecimento 
da autoridade) = Dominação (prática do poder). 
 
 
 
Características da Burocracia 
Cumprimento das 
normas e 
regulamentações 
 Os colaboradores devem seguir rigorosamente as regras estabelecidas (não é 
flexível), que definem funçõese procedimentos previamente. 
Comunicação formal 
e padronizada 
 A troca de informações deve ocorrer de maneira escrita e seguindo padrões 
estabelecidos. 
Divisão racional e 
funcional do 
trabalho 
 O trabalho é distribuído de forma lógica e sistemática, com cada funcionário 
exercendo um papel específico. 
Relações impessoais 
 As interações são baseadas em funções e cargos, e não nas pessoas que os ocupam. 
Contratações e promoções devem levar em conta critérios técnicos e meritocráticos, 
evitando interferências subjetivas. 
Estrutura 
hierárquica 
funcional 
 As normas estabelecem atribuições, direitos e deveres para cada cargo. A autoridade 
baseia-se nas regras e limites preestabelecidos, com o poder concentrado no cargo, 
e não no indivíduo. 
Uniformidade e 
previsibilidade 
 Rotinas estabelecidas e bem estruturadas proporcionam maior previsibilidade, 
agilizando decisões e tornando-as mais consistentes. 
Tipos de dominação
Tradicional: Ela se fundamenta em 
tradições e costumes arraigados na 
sociedade.
Carismática: Trata-se de um tipo de 
dominação que tem como base o 
carisma.
Racional-legal: Esse tipo de 
dominação se origina a partir da lei, 
ou seja, da legitimidade das normas.
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Meritocracia e 
habilidades técnicas 
 Os colaboradores são contratados com base no mérito e competências técnicas. 
Promoções também são concedidas com base na meritocracia e em critérios 
objetivos e técnicos, evitando preferências pessoais. 
Profissionalismo 
 Os colaboradores da organização são considerados profissionais, pois são 
especialistas em suas áreas, recebem salários, ocupam cargos por tempo 
indeterminado, são nomeados por superiores hierárquicos e constroem carreiras 
dentro da empresa. 
Especialização 
 O gestor não é necessariamente o proprietário ou acionista da empresa, mas alguém 
qualificado para gerenciá-la. 
 
 
Críticas da Burocracia (disfunções)
• Formalização excessiva: É necessário que tudo seja registrado e documentado por
escrito.
• Acúmulo de documentos: Como tudo precisa ser registrado e formalizado por escrito,
há um excesso de papelada.
• Resistência a mudanças: Quando a empresa busca implementar um novo processo,
esse colaborador "antigo" pode reagir negativamente, pois se sente inseguro.
• Absorção das regras e apego extremo às normas: Na burocracia, um bom funcionário
é aquele que domina todas as regras e regulamentos.
• Rigidez excessiva: Os processos são tão inflexíveis que não permitem que os
colaboradores inovem ou sejam criativos.
• Impessoalidade nos relacionamentos: Os colaboradores são identificados pelos
cargos que ocupam, ao invés de serem tratados como indivíduos.
• Percepção limitada do panorama "macro": Devido à divisão e segregação das
funções, os colaboradores podem perder a compreensão do trabalho como um todo
e da relevância de suas atividades
• Enfoque nos processos e não nos resultados: No modelo burocrático, a qualidade é
medida pela eficiência no controle dos processos e normas, deixando os resultados
em segundo plano.
• Centralização na tomada de decisões: A concentração do poder decisório nas mãos
do indivíduo de maior hierarquia na organização muitas vezes resulta em decisões
inadequadas, uma vez que essa pessoa pode não ter o conhecimento necessário
sobre o tema em questão. Essa abordagem centralizada também pode levar à
lentidão no processo decisório
• Rigidez nas rotinas e procedimentos: A adesão estrita a processos estabelecidos
limita a espontaneidade e autonomia dos colaboradores, resultando na diminuição
da capacidade de inovação.
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Teoria Estruturalista 
A Teoria Estruturalista de James Thompson e Amitai Etzioni, aborda tanto as organizações formais quanto 
informais, diferentemente da Teoria Clássica, que foca na estrutura formal, e da Teoria das Relações Humanas, que 
se concentra nas interações informais. Surge nessa teoria o Homem organizacional. 
 
A seguinte teoria foi a pioneira em abordar o conceito de sistema aberto, que considera a importância do 
ambiente externo para a organização. 
 
 
 
Teoria Neoclássica 
Teoria Neoclássica começou com Peter Druker e suas ideias na época de 1950. Nessa concepção teórica, o 
indivíduo é visto como um ser organizacional e administrativo, que persegue metas pessoais e, simultaneamente, 
as metas da entidade à qual pertence. 
Continuação...
• Demonstração de símbolos de autoridade: No modelo burocrático, a ênfase na
hierarquia leva ao uso exagerado de símbolos e sinais de status para identificar
aqueles que possuem poder, como uniformes, tipo de mobiliário e localização das
salas.
• Conflitos e problemas no atendimento ao cliente: Em uma estrutura burocrática, os
funcionários tendem a se tornar especialistas em suas áreas, concentrando-se
excessivamente em normas, documentação e procedimentos, em detrimento das
necessidades dos clientes.
•As disfunções da burocracia não são características dessa estrutura, mas sim 
problemas naquela época.
Importante!
Características da teoria estruturalista
• A estrutura organizacional, incluindo tanto a formal quanto a informal.
• Diferentes tipos de incentivos, tais como recompensas salariais e materiais, bem 
como recompensas sociais e simbólicas.
• Todos os níveis hierárquicos dentro de uma organização, independentemente de sua 
posição.
• Todos os tipos de organizações, independentemente de sua área de atuação.
• A análise tanto da dinâmica interna da organização quanto do ambiente externo em 
que a organização opera.
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Características da Teoria Neoclássica 
Foco na aplicação 
prática da gestão: 
 Enfatiza aspectos instrumentais e pragmáticos, buscando resultados tangíveis e 
factíveis. 
Reformulação dos 
pressupostos 
clássicos 
 Muitos postulados clássicos são revisitados, reorganizados e adaptados às condições 
da época 
Valorização dos 
princípios gerais de 
gestão 
 Os neoclássicos se empenham em estabelecer princípios gerais de gestão que 
possam orientar e guiar o administrador no exercício de suas funções. 
Foco em objetivos e 
resultados 
 A organização deve ser planejada, dimensionada e direcionada para atingir metas e 
gerar resultados. 
Ecléticos:  Os neoclássicos possuem uma abordagem eclética. 
Abordagem 
Contingencial 
 Reconhece que não há uma única forma correta de administrar. A abordagem 
contingencial considera que as práticas de gestão devem ser adaptadas de acordo 
com as particularidades e circunstâncias de cada situação. 
Centralidade do ser 
humano 
 Reconhece a importância das pessoas na organização e valoriza a motivação, o 
desenvolvimento de habilidades e a participação dos colaboradores. A teoria 
neoclássica enfatiza a necessidade de uma gestão participativa e do estabelecimento 
de um ambiente de trabalho saudável. 
 
Teoria x Tipo de Homem 
Administração Científica  Homem Econômico; 
Teoria das Relações Humanas  Homem Social; 
Teoria Comportamental  Homem Administrativo; 
Teoria Estruturalista  Homem Organizacional; 
Teoria dos Sistemas  Homem Funcional; 
Teoria Contingencial  Homem Complexo. 
 
Funções administrativas sob o ponto de vista neoclássicos 
 
Mnemônico: PODC 
Planejamento 
 Definir metas e estabelecer os recursos (elaborar estratégias) para atingi-las. 
 O planejamento determina "onde se deseja alcançar" eelabora os planos de "como 
atingir" esse objetivo. 
 Possibilita reconhecer oportunidades, riscos, vulnerabilidades e pontos fortes. 
 Concentra-se em ideias. 
Organização 
 Segmentar o trabalho, designar responsabilidades e determinar as autoridades. 
 Estipular os recursos e meios necessários para atingir o objetivo proposto pelo 
planejamento. 
 Está relacionada à alocação de recursos e à designação de tarefas para equipes, 
pessoas, organizações e setores. 
 Concentra-se em "objetos" / recursos. 
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Direção 
 Consiste em conduzir as atividades para que tudo o que foi planejado e organizado 
seja efetivamente executado. 
 Utilizar a influência para guiar e motivar os indivíduos. 
 Está associada à liderança, coordenação, comunicação, motivação, relacionamento 
e interação, de modo que as pessoas realizem as tarefas necessárias para alcançar 
os objetivos estabelecidos. 
 Concentra-se nas pessoas. 
Controle 
 Acompanhar as ações e realizar as correções necessárias para manter a instituição 
no rumo certo rumo aos objetivos. 
 Inclui o monitoramento, a observação e a avaliação do desempenho organizacional 
para verificar se as atividades estão ocorrendo conforme o planejado, organizado e 
liderado. 
 Foca-se nos resultados. 
 
Teoria Comportamental 
A Teoria do Comportamento está baseada nas ciências comportamentais e nas posições explicativas e 
descritivas, deixando de lado as partes normativas e prescritivas das teorias anteriores. Nessa teoria são destacados 
o homem Administrativo e o foco nas pessoas. 
 
Teoria do Desenvolvimento Organizacional 
O principal propósito do Desenvolvimento Organizacional é transformar os indivíduos e modificar a 
qualidade dos relacionamentos interpessoais no ambiente de trabalho. O foco do DO reside na alteração (mudança 
planejada) da cultura organizacional. Essa teoria, busca entender como a organização se ajusta as transformações 
que ocorrem no ambiente. Destaque do homem Administrativo. 
 
Principais Objetivos 
 Fomentar a mentalidade colaborativa entre os membros da equipe. 
 Aperfeiçoar a compreensão do grupo em relação ao contexto externo, visando simplificar a adequação da 
entidade a esse cenário. 
 Estabelecer uma conexão de "identificação" entre as pessoas e a instituição (abrangendo a "convergência" 
de metas pessoais e organizacionais), por meio do estímulo e do engajamento. 
 
Teoria dos Sistemas 
A Teoria dos Sistemas foi originada pelo biólogo Ludwig Von Bertalanffy com um principal objetivo de 
analisar a conexão entre a organização e o ambiente externo, além de examinar a interação entre os elementos 
internos da organização em si. A ideia-chave é que as organizações funcionam como sistemas abertos. Nessa teoria 
é destacado o homem funcional. 
 
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Teoria da Contingência 
A autora principal da Teoria Contingencial foi Joan Woodward. Essa teoria postula que a estrutura e o 
funcionamento de uma organização são influenciados pela interação com o ambiente externo. Tudo depende do 
contexto, ou seja, de vários fatores, como o ambiente, no qual a organização se encontra inserida. Nessa teoria 
surge o homem complexo. 
 
 
Outra parte importante essa fase, são as pesquisas conduzidas por Tom Burns e G. M. Stalker levaram esses 
dois sociólogos a categorizar as organizações em duas classes distintas: "estruturas mecanicistas" e "estruturas 
orgânicas". 
Características da teoria dos sistemas
• As organizações possuem resiliência, o que significa que têm a habilidade de se
ajustar a mudanças externas.
• Os componentes da organização são interdependentes; apesar de serem autônomos, 
estão interconectados, de modo que ações em um elemento provocam reações em 
outros elementos.
• O conjunto é superior à soma de seus componentes individuais.
• Qualquer modificação em um dos componentes afeta o sistema como um todo.
Características da teoria da contigência
•A entidade é um sistema receptivo (estrutura sistêmica).
•O contexto interno da entidade interage consigo mesmo e, ao mesmo tempo, estabelece
conexões com o meio externo. As solicitações externas e os atributos internos da entidade
estão estreitamente ligados.
•Os elementos internos da estrutura são variáveis dependentes. Em contrapartida, os
aspectos do ambiente são variáveis independentes.
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Mecanicista
• Estrutura administrativa fundamentada 
em uma detalhada segmentação das 
tarefas
• Posições preenchidas por profissionais 
com responsabilidades bem delimitadas
• Tomada de decisões centralizada e focada 
no topo da organização
• Hierarquia estrita de autoridade baseada 
em uma única linha de comando
• Valorização de normas e processos 
formais
• Enfoque nos conceitos gerais da Teoria 
Clássica
• Contexto estável (previsível)
• Burocracia
Orgânica
• Estruturas organizacionais ágeis com 
divisão mínima do trabalho
• Decisões compartilhadas e atribuídas a 
níveis mais baixos
• Hierarquia Flexível, com predomínio da 
comunicação lateral sobre a vertical 
(aplanamento)
• Amplitude mais ampla de supervisão 
administrativa (menos níveis 
hierárquicos)
• Maior ênfase nas comunicações 
informais
• Foco nos princípios das relações humanas 
da Teoria das Relações Humanas
• Ambiente em constante mudança 
(imprevisível)
• Adhocracia
Características da Adhocracia
• Grupos de trabalho provisórios, independentes, autossustentáveis e de múltiplas
competências.
• Desconcentração do poder (as próprias equipes gerenciam-se autonomamente).
• Alterabilidade e diversidade das obrigações (as responsabilidades não são estáticas e 
podem ser modificadas).
• Ampla autonomia para realizar as tarefas (existem poucas regras e procedimentos).
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Planejamento Organizacional 
Planejamento (1ª função adm. do processo administrativo) 
Princípios do Planejamento 
 
Etapas do Planejamento 
 
Princípios
• Contribuição aos objetivos: Deve almejar o objetivo principal da organização com
uma organização Hierárquica entre os objetivos.
• Precedência do planejamento: Antecede as demais funções administrativas. (1ª)
• Maior influência e abrangência: Induz alterações em múltiplas particularidades e
ações da organização.
• Maiores Eficiência, Eficácia e Efetividade: Otimização dos resultados e redução
das insuficiências.
• Participativo: Envolvimento de várias áreas relacionadas.
• Coordenado: Todos os aspectos devem funcionar de maneira interdependente.
• Integrado: Todos os níveis hierárquicos devem ter seus planos interligados.
• Permanente: Deve ser constantemente executado, adaptando-se às 
transformações.
•Eficiência: Empregar os recursos existentes da forma mais adequada. Relaciona-se à 
produtividade e ao rendimento. O foco é por DENTRO e está relacionado aos MEIOS e CUSTOS 
envolvidos.
• Eficácia: Executar o necessário para que as metas sejam atingidas. Consiste em alcançar os
objetivos ou as metas estabelecidas, independentemente dos custos envolvidos. O foco é por
FORA e relaciona-se aos PROPÓSITOS.
• Efetividade: Obter os resultados desejados, promovendo mudanças na realidade. Não é
suficiente cumprir os objetivos; deveocorrer uma transformação. O foco é por FORA e está
relacionado aos IMPACTOS (benefícios gerados).
Importante!
Definir Objetivos: Onde 
queremos chegar?
Diagnóstico atual em 
relação aos objetivos: 
Onde estamos no 
momemnto?
Elaboração de suposições 
sobre cenários futuros: 
Quais perspectivas nos 
aguardam?
Exame das opções de 
atuação: Quais são as 
possíveis trajetórias?
Seleção de uma estratégia 
entre as várias opções: 
Qual é a melhor direção a 
seguir?
Execução do plano e 
análise dos resultados: 
Como vamos seguir essa 
"melhor direção"?
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Vantagens do Planejamento 
Mais Foco 
 O planejamento permite intensificar a "concentração dos esforços", ou seja, 
possibilita direcionar os esforços de forma mais eficaz. 
Mais Flexibilidade 
 O planejamento também favorece a flexibilidade, isto é, amplia a habilidade da 
organização de se ajustar e se adaptar às novas circunstâncias que surgem ao longo 
do tempo. 
Mais coordenação 
 O planejamento aperfeiçoa a coordenação das atividades, facilitando o alcance dos 
objetivos "priorizados". 
Mais controle 
 O planejamento define os objetivos a serem cumpridos. Estes devem ser claramente 
estabelecidos, auxiliando na mensuração e no controle dos resultados em relação 
aos objetivos traçados. 
Administração do 
tempo 
 O planejamento auxilia o administrador a orientar as atividades e a manter-se focado 
naquilo que realmente importa (objetivos). 
Senso de direção  Dá um norte para empresa. 
Motivação e 
comprometimento 
 Funciona de forma motivadora e comprometida. 
Redução do impacto 
ambiental 
 Obriga os administradores a se adaptar as mudanças. 
 
Níveis do Planejamento 
Estratégico: Este é o patamar mais alto na hierarquia 
organizacional. Nele, são debatidos os propósitos 
gerais da instituição e as decisões de longo prazo. 
Portanto, apresenta maior interação com o 
ambiente externo. 
 
Tático: Conhecido também como nível gerencial, 
estabelece a ligação entre os níveis operacional e 
estratégico, concentrando-se em setores específicos 
da instituição a médio prazo. 
 
Operacional: Este é o grau mais inferior na gestão, 
concentrando-se no curto prazo e no desempenho 
das atividades. É voltado com “o que ” e “como” 
fazer. 
 
 
Ferramentas Utilizadas no Planejamento 
Ferramentas Temporárias Ferramentas Permanentes 
 Calendários 
 Projetos; 
 Cronogramas; 
 Orçamento. 
 Políticas Organizacionais; 
 Missão Organizacional; 
 Procedimentos; 
 Objetivos Permanentes. 
Nível estratégico
Presidentes e Diretores
Nível tático
Gerentes e Chefes de 
Departamento
Nível operacional
Supervisores
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Planejamento Formal x Informal 
Planejamento Formal 
Vantagens Desvantagens 
 Estrutura e organização: O planejamento formal 
estabelece uma estrutura clara e organizada para 
orientar as ações e decisões dentro de uma 
organização. 
 Clareza de objetivos: Define metas e objetivos de 
forma precisa, permitindo que todos os envolvidos 
tenham uma compreensão clara do que precisa ser 
alcançado. 
 Coerência e alinhamento: O planejamento formal 
ajuda a garantir que todas as atividades e esforços 
estejam alinhados com os objetivos estratégicos da 
organização. 
 Monitoramento e controle: Permite um maior 
controle e acompanhamento do progresso das 
atividades, facilitando a identificação de desvios e a 
implementação de ajustes necessários. 
 Rigidez: Pode tornar a organização inflexível diante 
de mudanças e imprevistos, dificultando a adaptação 
a novas circunstâncias. 
 
 Tempo e recursos: Requer tempo e recursos para 
desenvolver e manter um planejamento formal, o 
que pode ser custoso para algumas organizações. 
 
 Resistência à mudança: Pode gerar resistência por 
parte dos colaboradores, que podem sentir-se 
limitados por um planejamento pré-estabelecido. 
 
 Complexidade excessiva: Em algumas situações, o 
planejamento formal pode tornar-se 
excessivamente complexo e burocrático, 
dificultando sua implementação e compreensão. 
 
Planejamento Informal 
Vantagens Desvantagens 
 Flexibilidade: O planejamento informal é mais 
flexível e adaptável às mudanças e situações 
imprevistas. 
 
 Rapidez: Pode ser implementado de forma mais 
rápida, permitindo uma resposta ágil a demandas 
emergentes. 
 
 Criatividade e inovação: Estimula a criatividade e a 
inovação, pois não está restrito a regras rígidas. 
 
 Engajamento e participação: O planejamento 
informal pode envolver mais colaboradores, 
promovendo um maior engajamento e participação 
nas decisões. 
 Falta de clareza: Pode gerar uma falta de clareza e 
direção, já que não há uma estrutura formal para 
guiar as ações. 
 
 Desalinhamento: Sem uma coordenação adequada, 
pode haver desalinhamento entre as atividades e os 
objetivos estratégicos. 
 
 Ausência de controle: A falta de um planejamento 
formal dificulta o controle e o acompanhamento das 
atividades. 
 
 Tomada de decisão inconsistente: Pode levar a 
decisões inconsistentes e baseadas em interesses 
individuais, sem uma análise aprofundada. 
 
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Estratégia 
Estratégia consiste em determinar as direções a serem seguidas, a partir da distribuição de recursos e o 
contexto externo, a fim de atingir os objetivos organizacionais. 
 
“Cinco Ps” de Mintzberg 
Plano 
 No contexto de plano, a estratégia define o caminho a ser percorrido, atuando como 
um "manual" de orientação. Trata-se de uma abordagem organizada que estabelece 
formalmente o rumo estratégico para o negócio. 
Estratagema 
(armadilha) 
 Em termos de estratagema, a estratégia se apresenta como uma ação astuta, 
elaborada para enfrentar e "iludir" os rivais no mercado. 
Padrão 
 No aspecto de modelo, a estratégia consiste na consciência das ações (intencionais 
ou não) realizadas ao longo do tempo, ou seja, os comportamentos adotados pelos 
integrantes da organização. 
Posição 
 Como posicionamento, a estratégia revela a maneira como a empresa se coloca 
diante de seu ambiente externo (concorrentes, fornecedores, clientes, etc.) e interno 
(acionistas, colaboradores, etc.). 
Perspectiva 
 No que diz respeito à visão, a estratégia expressa a identidade da empresa e a forma 
como ela realiza suas atividades. Está relacionada à "personalidade" do negócio e ao 
modo como a organização enxerga o mundo ao seu redor. 
 
Além das táticas mencionadas anteriormente, ele também divide as estratégias em categorias que incluem 
estratégias pretendidas, não realizadas, deliberadas, emergentes e realizadas. 
 
 
 
Pretendida:
Essa é a abordagem 
intencional que pode ou não 
ser concretizada.
Não realizada:
Refere-se ao plano original 
que, por algum motivo, não 
foi posto em prática.
Deliberada: 
Aquela que foi proposta 
(estabelecida pela 
organização) e, em seguida, 
efetivamente aplicada.
Emergente: 
Aquela que não foi 
planejada. Ela aparece de 
forma inesperada.
Realizada:
É o resultado das ações 
efetivamente executadas.
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Estratégias de Miles e Snow 
4 tipos de estratégia 
Defensiva 
 Foca na proteção e estabilidade, buscando isolar um segmento de mercadopara 
estabelecer um domínio sólido, direcionando um conjunto restrito de produtos a um 
nicho específico do mercado total. 
Ofensiva 
 É uma abordagem agressiva que procura ativamente descobrir novas oportunidades 
de produtos e mercados inovadores, mesmo que isso possa impactar a rentabilidade. 
Analítica 
 Representa uma estratégia híbrida e equilibrada, situada entre a defensiva e a 
exploradora. 
Reativa 
 Diferentemente das outras três opções, a organização responde de maneira 
imprevisível e inoportuna ao ambiente. 
 
Transformação Estratégica 
5 fases da estratégia 
Pioneira 
 Nesta fase inicial da estratégia, uma organização é estabelecida ou busca expandir-
se para novos negócios ou serviços. 
Crescimento 
 Neste ponto, a organização alcança sucesso e experimenta um crescimento 
contínuo. 
Maturidade 
 Nesta fase, a organização já atinge seu máximo potencial de mercado e começa a se 
tornar inflexível. 
Reajuste estratégico 
 Este é o momento em que a organização precisa adaptar sua estratégia às novas 
demandas. 
Transformação 
constante 
 Como o ambiente está sempre em mudança, a organização deve estar preparada 
para se adaptar continuamente às alterações. 
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25 
Planejamento Estratégico 
 
 
 
 
 
 
A definição da missão, visão, valores e negócio da organização é atribuição do planejamento estratégico. 
 
• Não há dúvidas de que o planejamento estratégico é o tema mais frequente em
provas.
Importante!
Caraterísticas do Planejamento Estratégico
• Voltado ao futuro: tem foco no longo prazo.
• Abrangente: engloba a organização como um todo.
• Processo de construção de consenso: busca atender às necessidades de todos os
interessados na organização.
• Promove a aprendizagem organizacional: adapta-se ao ambiente complexo,
instável e em constante mudança, sendo um esforço contínuo de adaptação e
aprendizado organizacional.
• Fundamentado em três elementos: visão de futuro, fatores internos da
organização e fatores externos do ambiente.
Gestão estratégica
A gestão estratégica é conduzida de forma 
mais descentralizada devido ao fato de que 
ela abrange não apenas o planejamento 
estratégico, mas também a implementação e 
o controle da estratégia organizacional.
Planejamento estratégico
O planejamento estratégico é um processo 
que envolve a formulação e implementação 
de estratégias para capitalizar as 
oportunidades e mitigar as ameaças 
ambientais.
Missão Razão de ser
" Qual é a razão de 
existência da 
organização?"
Os efeitos que a 
organização terá 
na sociedade.
Atemporal: 
permanente
Visão
Objetivos 
"Finais" da 
organização
"Qual é o meu 
objetivo para o 
futuro?
O consenso entre os 
membros da organização 
sobre o futuro desejado
Não é 
permanente. 
É temporário
Valores
O conjunto de princípios 
fundamentais e crenças
Fundamentação para 
a tomada de decisões
Como será o comportamento 
esperado dos membros da 
organização
Negócio
É o ramo de atividaes 
da empresa
Qual é a atividade principal 
da organização?
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Objetivo x Meta 
 Objetivo Meta 
Definição 
Declaração ampla e geral que descreve 
uma direção ou resultado desejado. 
Alvos específicos e mensuráveis que 
devem ser alcançados 
Abrangência Mais amplo e de longo prazo. Mais detalhado e de curto/médio prazo. 
Mensurabilidade Menos mensurável e mais subjetivo. Mensurável e quantitativo. 
Flexibilidade 
Mais flexível em relação à forma de 
alcançar. 
Mais rígido, com prazos definidos. 
Hierarquia 
Nível mais alto na hierarquia 
organizacional. 
Nível mais operacional. 
Relação As metas são derivadas dos objetivos. 
Metas são os marcos intermediários para 
alcançar o objetivo final. 
 
 
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Fases e Estágios do Planejamento Estratégico 
Estágios do planejamento Estratégico Chiavenato 
 
 
Fases do planejamento Estratégico Djalma Oliveira 
 
Estágios do Chiavenato
Formulação dos objetivos organizacionais: Refere-se a estabelecer a meta ou o objetivo a 
ser alcançado.
Análise externa do ambiente: Consiste em avaliar os fatores externos que podem afetar a 
organização, tais como ameaças e oportunidades.
Análise interna da organização: Trata-se de realizar uma análise interna da organização para 
identificar suas forças e fraquezas. Pode ser o beachmarking para fazer cmparações da 
própria organização.
Formulação das alternativas estratégicas e escolha da estratégia a ser utilizada: Consiste 
em identificar e analisar as ações e estratégias que podem ser implementadas para alcançar 
os objetivos estabelecidos.
Desenvolvimento de planos táticos e dos planos operacionais (operacionalização da 
estratégia):O planejamento estratégico é um processo amplo e genérico, por isso é 
necessário que seja desdobrado em planos táticos e operacionais para sua implementação 
efetiva.
Diagnóstico 
Estratégico
Missão da 
empresa
Controle e 
Avaliação
Instrumentos 
prescritivos e 
quantitativos
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Fase 1 – Diagnóstico estratégico 
Identificação da visão 
 Neste momento, os líderes da empresa definem o rumo desejado para o 
futuro. 
Identificação dos valores 
 Os princípios compreendem os valores fundamentais e as convicções que 
orientam o comportamento da organização. 
Análise Externa 
 Esta fase envolve a análise das ameaças e oportunidades presentes no 
contexto externo. O ambiente externo pode ser dividido em duas partes: 
 Ambiente direto: consiste nos fatores que a organização reconhece e 
cujo nível de influência recebida ou exercida pode ser avaliado e 
quantificado pela própria organização. 
 Ambiente indireto: engloba os fatores que a empresa consegue 
identificar, porém, o grau de influência recebida ou exercida, no 
momento, não pode ser avaliado ou quantificado pela organização. 
Análise Interna 
 Nesta etapa, são examinadas as forças (aspectos positivos), as fraquezas 
(aspectos negativos) e os elementos neutros da organização. 
Análise dos concorrentes 
 Este momento consiste em identificar as vantagens competitivas da 
organização e de seus concorrentes, permitindo um melhor 
posicionamento no mercado. 
 
Fase 2 – Missão da empresa 
missão da empresa 
 A missão representa o propósito central da empresa, ou seja, a justificativa 
para sua criação e existência. 
propósitos atuais e 
potenciais 
 Os objetivos referem-se à especificação dos segmentos em que a 
organização já opera ou planeja ingressar, considerando a missão 
estabelecida. 
Estruturação e debate de 
cenários 
 Cenários envolvem contextos, padrões e indicadores que auxiliam no 
planejamento e desenvolvimento futuro da organização.: 
postura estratégica 
 Neste passo, define-se como a empresa se situa em seu contexto. A 
estratégia de posicionamento indica o melhor caminho para a organização 
alcançar seus propósitos dentro do escopo da missão. 
macroestratégias 
 São as principais ações ou diretrizes que a empresa deve seguir para 
interagir de forma eficaz, aproveitar oportunidades e criar vantagens 
competitivas. 
macropolíticas 
 Por outro lado, as macropolíticas abrangem as diretrizes fundamentais que 
darão suporte às decisões gerais que a organização precisatomar para 
interagir de maneira apropriada com seu contexto. 
 
Fase 3 – Instrumentos prescritivos e quantitativos 
Instrumentos prescritivos 
 A Os mecanismos prescritivos visam determinar as ações necessárias para 
que a organização atinja os objetivos definidos em sua missão. Contém as 
seguintes fases: 
 1- Definição de objetivos, desafios e metas; 
 2- Estabelecimento de estratégias e diretrizes; 
 3- Criação de projetos e planos de ação. 
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Instrumentos quantitativos 
 Já os instrumentos quantitativos têm como objetivo identificar os recursos 
requeridos para cumprir os objetivos estabelecidos. Estes estão 
relacionados ao planejamento financeiro. 
 
Fase 4 – Controle e Avaliação 
 Definição e avaliação de métricas de desempenho; 
 Análise do desempenho dos colaboradores; 
 Comparação do desempenho atual com o planejamento prévio; 
 Exame das discrepâncias; 
 Implementação de medidas corretivas; 
 Verificação da eficiência e eficácia das ações corretivas; e 
 Integração de informações (retorno) ao processo de planejamento, a fim de apoiar futuras iniciativas de 
planejamento. 
 
 
 
Planejamento Baseado em Cenários 
Os cenários são moldados pela presença de incertezas, o que implica em múltiplas trajetórias possíveis. Em 
contrapartida, as previsões são construídas com base na racionalidade, o que resulta em apenas uma trajetória 
indicada. 
 
• No contexto do planejamento estratégico, a maioria das instituições segue a
abordagem proposta por Djalma Oliveira.
• A banca CESPE sustenta a noção de que não existe acordo unânime nas fases
do planejamento estratégico, ou seja, não existe somente uma, pode ser usado
as duas, mas não se deve usar somente uma.
Importante!
Djalma Oliveira: Abordagem projetiva e 
prospectiva
A abordagem projetiva procura antecipar o futuro com base em 
experiências passadas concretas. Essa metodologia cria uma única 
possibilidade futura considerada certa, e para isso se baseia em 
variáveis quantitativas, objetivas e conhecidas.
A abordagem prospectiva se apoia nas ações presentes para criar 
vários cenários futuros possíveis, porém incertos. Para isso, a 
abordagem prospectiva considera variáveis qualitativas, que podem ou 
não ser quantificáveis, objetivas ou subjetivas, e conhecidas ou 
desconhecidas.
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Métodos para Construção de Cenários 
 
 
 
 
Tipos de Cenários 
Cenário Ideal 
Trata-se de um cenário no qual ocorrem eventos favoráveis e não ocorrem eventos 
desfavoráveis. Esse cenário é definido pelo Decisor Estratégico. 
Cenário Mais 
Provável 
Refere-se à descrição da evolução do atual cenário até a formação de um novo cenário 
hipotético no final do horizonte temporal estabelecido para o trabalho. 
 
De acordo com os especialistas convidados, esse cenário é o mais provável de ocorrer dentro 
desse horizonte, considerando as condições atuais. 
Cenário-Alvo 
Consiste na descrição da evolução do cenário atual até a formação de um novo cenário 
hipotético no final do horizonte temporal estabelecido para o trabalho, que busca um futuro 
melhor para a Indústria. 
 
A construção desse futuro melhor é baseada na escolha de um Cenário Alvo viável, que, 
mesmo não sendo o ideal, será melhor do que o cenário considerado o Mais Provável no 
momento. 
Cenários 
Prospectivos 
São ferramentas de auxilio ao processo de tomada de decisão, utilizadas para a visualização 
de futuros alternativos, de médio e longo prazo. 
 
Cenários prospectivos são combinações de variáveis que descrevem diversos futuros 
possíveis e suas ligações com o presente. 
Fonte: https://www.stm.jus.br/plano-de-saude/plas-pagina-inicial/institucional/item/490-planejamento-estrategico 
 
 
 
 
 
Lógica intuitiva
•É uma abordagem que se concentra nas
perspectivas dos gestores sobre o mundo
e utiliza a percepção para prever o
futuro.
Análise do impacto das tendências
•É uma técnica que usa modelos
probabilísticos e estatísticos, juntamente
com um conjunto de dados, para avaliar
a probabilidade de ocorrência de um
determinado cenário.
•Essa abordagem não considera as inter-
relações entre os fatores analisados.
Análise do Impacto cruzado
•Examina como todas as tendências e
eventos relevantes estão inter-
relacionados por meio do cruzamento de
probabilidades.
Análise prospectiva
•É um método para criar cenários.
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Planejamento Estratégico Situacional 
De acordo com o PES, é necessário realizar um planejamento contínuo durante a execução do plano, 
levando em consideração que as ações podem depender das circunstâncias. Por outro lado, o Planejamento 
Estratégico tradicional é caracterizado por ser prescritivo, normativo e genérico. 
 
4 momentos do PES 
explicativo 
 São identificados, selecionados e priorizados os problemas estratégicos, 
além de discutidas as causas, sintomas e efeitos dos mesmos. 
normativo 
 Ocorre a definição das propostas do plano, buscando estabelecer as ações 
necessárias para lidar com os problemas identificados anteriormente. 
estratégico  É realizada a concepção da estratégia que será adotada.: 
tático-operacional 
 É o momento de colocar em prática as ações definidas, agindo sobre a 
realidade concreta. 
 
É importante destacar que esses quatro momentos do processo não ocorrem necessariamente em uma 
ordem sequencial e linear. Eles dependem da interação com o ambiente e do contexto em que estão inseridos. 
 
Alianças 
3 tipos de alianças - Barney e Hesterly 
Aliança sem participação 
acionária 
 Quando as empresas concordam em trabalhar em conjunto e cooperar uma 
com a outra. Essa aliança é estabelecida por meio de contratos de 
cooperação entre as partes. 
Aliança com participação 
acionária 
 Além dos contratos de cooperação, há investimentos em participação 
acionária de uma empresa parceira na outra. 
Joint-ventures 
 Quando empresas em cooperação formam uma nova empresa 
independente. 
 
Redes 
As redes são organizações temporárias conectadas pela Tecnologia da Informação, nas quais ocorre o 
compartilhamento de competências, conhecimentos, ideias, soluções, infraestrutura e processos, além de uma 
grande colaboração entre seus membros. Seu objetivo é resolver problemas ou obter ganhos. 
 
As redes são altamente dinâmicas e eficientes, fortalecendo as atividades de cada um dos atores 
envolvidos, ou seja, de cada um dos participantes. 
 
Organizações estruturadas em rede possuem equipes e departamentos descentralizados, estabelecem 
parcerias com fornecedores, formam alianças com concorrentes e realizam contratos com outras empresas. 
 
Administração por Objetivos (APO) 
Na Administração por Objetivos (APO), o foco está nos resultados e objetivos organizacionais, em vez de 
se preocupar com os processos, atividades ou meios (eficiência). Assim, a APO concentra-se nos resultados 
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(eficácia) em vez dos processos utilizados para alcançá-los. A definição dos objetivos e metas da organização é feita 
em conjunto por gerentes e subordinados (baixo -> cima), sendo possível sua alteração para alcançar suas metas. 
 
 
 
Vantagens
Focar nas tarefas e atividadesque estão diretamente 
relacionadas ao cumprimento dos objetivos.
Os administradores devem estabelecer prioridades, 
metas e medidas de desempenho.
Funcionários envolvidos no processo de definição de 
metas e objetivos, estimula sua participação, 
motivação e comprometimento com a organização.
Uma abordagem centrada em objetivos também 
proporciona uma clarificação de funções, 
responsabilidades e autoridade.
A empresa aumenta sua capacidade de responder às 
alterações do ambiente externo.
Estabelecer uma ligação mais forte entre os objetivos 
gerais da empresa e os objetivos individuais dos 
colaboradores.
Desvantagens
Depende do apoio e do comprometimento da 
administração de topo.
Em ambientes ou fases de mudança dinâmica, a 
abordagem de estabelecer objetivos pode se tornar 
inútil e desmotivadora.
Valoriza excessivamente os objetivos individuais com 
prejuízo dos objetivos organizacionais.
Enfoque excessivo no curto prazo, o que prejudica o 
planejamento de longo prazo.
Pode consumir muito tempo e gerar burocracia 
excessiva.
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Organização e Estrutura Organizacional 
Organização (2ª função adm. do processo administrativo) 
Organização e seus significados 
Entidade Estruturada  Pessoas que trabalham juntas para alcançarem os objetivos. 
Função Administrativa  A função administrativa se refere a uma das etapas do processo 
organizacional. 
Ordem  Organização material e humana. 
 
Onde está presente a função Organizacional? 
 
Nível Organizacional 
Nível Global ou 
Estratégico 
 Presidentes e Diretores; 
 
 Organização engloba a empresa no seu total; 
 
 Desenvolve o desenho organizacional. 
Nível 
Departamental 
ou Tático 
 Gerentes e Chefes de Departamento; 
 
 A função organizacional engloba a parte intermediária da empresa, como departamentos 
e unidades; 
 
 Desenvolve a departamentalização. 
Nível 
Operacional 
 Supervisores; 
 
 Organização se concentra na modelagem de trabalho. 
 
 
Estrutura Organizacional 
Nível estratégico
Presidentes e 
Diretores
Nível tático
Gerentes e Chefes 
de Departamento
Nível operacional
Supervisores
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A estrutura organizacional define a forma de trabalho que será separado entre os departamentos; organiza 
a estrutura hierárquica; define a alocação de recursos e outras funções. Ela inclui 4 sistemas: autoridade, 
responsabilidade, decisão e comunicação. 
 
Elementos 
 
 
 
 
 
Especialização do 
Trabalho
Departamentalização Cadeia de comando
Amplitudade de 
Controle
Centralização e 
Descentralização
Formalização
Especialização do Trabalho
• A especialização envolve a divisão de um trabalho em atividades específicas,
visando melhorar a eficiência e o rendimento. Comumente, a especialização
potencializa a produtividade e a eficácia. Contudo, em certos casos, o trabalho
desempenhado pelo trabalhador pode se tornar excessivamente especializado,
ocasionando "desvantagens humanas".
Especialização 
Horizontal
Especialização 
vertical
Especialização 
vertical Vertical
Vertical
Horizontal Horizontal
Departamentalização
• Depois de segmentar o trabalho (através da especialização), o próximo passo é
reunir as ações para que as tarefas sejam coordenadas adequadamente. Vamos
proceder à organização das atividades por meio da departamentalização, que
consiste em alocar indivíduos, recursos e ações similares em unidades
organizacionais (como departamentos, setores, etc.), buscando alcançar uma
coordenação aprimorada e direcionamento dos esforços.
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Departamentalização Funcional 
 As tarefas são organizadas conforme as várias funções especializadas executadas na organização. Atividades 
"congruentes/semelhantes" são reunidas em departamentos especializados. 
Vantagens Desvantagens 
 Especialização das atividades; 
 Incentiva a concentração e o direcionamento de 
esforços; 
 Maior consistência e proteção; 
 Expansão da economia em escala; 
 Reúne habilidades de forma eficaz. 
 Enfoque introspectivo (Preocupação somente 
interna); 
 Dificuldade na adaptação a transformações (Por 
conta do foco interno); 
 Concentração em "metas funcionais" (“Deixa de 
fora” os objetivos organizacionais); 
 Disputa de interesses e objetivos; 
 Especialização excessiva; 
 Perda da perspectiva “macro”; 
 Desafios na coordenação, integração e 
comunicação entre os departamentos 
(Comunicação precária entre os departamentos, 
por conta do foco em seus próprios objetivos). 
 
Departamentalização por Produto (Ou serviço) 
 As tarefas são organizadas conforme os produtos ou serviços disponibilizados pela organização. Ao reunir 
todas as atividades em um departamento específico, surgem unidades "quase autônomas" atuando dentro 
da empresa. Essa abordagem é apropriada para contextos em constante mudança. 
Vantagens Desvantagens 
 Estabelece a responsabilidade dos 
departamentos para um produto ou linha de 
produtos (ou serviços); 
 Facilita a coordenação entre departamentos; 
 Favorece a coordenação dos resultados 
almejados; 
 Concede maior adaptabilidade; 
 Estimula a inovação e a criatividade. 
 Aumento de despesas (repetição de 
departamentos em cada produto); 
 Perigo de obsolescência técnica (especialistas 
perdem a interação com outros); 
 Não recomendada para empresas com poucos 
produtos ou linhas de produtos; 
 Pode gerar insegurança e ansiedade nos 
profissionais; 
 Especialização excessiva; 
 Perda da perspectiva “macro”; 
 Dificuldade em estabelecer políticas gerais da 
empresa (por conta das unidades quase 
autônomas). 
 
Ao estabelecer um "departamento de calçados masc.", a coordenação intradepartamental será 
simplificada. Isso significa que a colaboração entre as diferentes "áreas" será mais fácil. 
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Ao criar uma "divisão de calçados masc.", composta por vários departamentos, a coordenação 
interdepartamental será aprimorada. Isso implica em maior facilidade na coordenação entre os departamentos 
que integram a seção de cervejas. 
 
 
 
 
Departamentalização por Processo 
 As tarefas são organizadas conforme os processos centrais do fluxo produtivo, ou seja, de acordo com as 
etapas do processo de produção e geralmente limitado aos níveis operacionais das empresas. 
 Consiste na organização de uma abordagem divisional que envolve a distinção e o agrupamento de 
atividades, conforme as etapas de execução. 
Vantagens Desvantagens 
 Integração de processos (possibilita a conexão 
entre diferentes áreas, focando tanto nos 
clientes internos quanto nos externos); 
 Maior economia de escala; 
 Viabiliza maior produtividade e qualidade na 
empresa 
 Aumento da eficiência organizacional. 
 Melhoria e otimização do planejamento físico 
(layout). 
 Rigidez dos processos; 
 Necessidade de tecnologia estável e produtos 
constantes; 
 Perda da visão abrangente (dificultando a 
substituição do gestor de um departamento 
específico); 
 Risco operacional maior (e uma etapa do 
processo enfrentar problemas, todo o processo 
produtivo será afetado). 
Diretoria 
(Fábrica de 
calçados)
Departamento
calçados masc.
Área de 
produção
Área de 
comprasÁrea de vendas
departamento
calçados fem.
Área de 
produção
Área de 
compras
Área de vendas
Diretoria 
(Fábrica 
automóveis)
Divisão de 
calçados masc.
Departamento 
de produção
Departamento 
de compras
Departamento 
de vendas
Divisão de 
calçados fem.
Departamento 
de produção
Departamento 
de compras
Departamento 
de vendas
• É importante mencionar que o conceito mais comum em provas é a
coordenação interdepartamental. No entanto, esteja atento a ambos os
aspectos.
Importante!
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Departamentalização por Cliente 
 Pode-se afirmar que as tarefas são organizadas conforme as demandas dos consumidores. Geralmente é 
utilizado no nível operacional. 
Vantagens Desvantagens 
 Propicia um maior entendimento do cliente; 
 Viabiliza um atendimento ágil e constante às 
demandas do cliente; 
 Permite que a empresa aproveite grupos de 
clientes bem delineados; 
 Facilita a adaptação da empresa aos diversos 
perfis de clientes; 
 Fortalece a cultura de foco no cliente. 
 Pode tornar outras atividades da empresa 
“secundárias" ou "complementares"; 
 Outros objetivos da empresa podem ser 
sacrificados; 
 O processo de tomada de decisão da organização 
se torna dependente das escolhas do cliente. 
 Dificuldades na coordenação entre 
departamentos podem surgir. 
 
Diretoria de produção (Fábrica de calçados) 
 
 
Departamentalização por Projetos 
 Consiste em um conjunto de tarefas com começo, meio e término previamente estabelecidos. Na 
organização por projetos, as atividades são agrupadas com base nos resultados (outputs). Indivíduos e 
tarefas recebem responsabilidades temporárias para executar todo o trabalho ou apenas parte dele. 
Vantagens Desvantagens 
 Concentração e alinhamento de esforços; 
 Aumento da responsabilidade compartilhada; 
 Eficiência na distribuição de recursos; 
 Times multidisciplinares; 
 Flexibilidade e adaptabilidade; 
 Melhora o cumprimento de prazos; 
 Atende de maneira mais eficiente às 
necessidades dos clientes; 
 Possibilita lidar com produtos de elevada 
complexidade. 
 Temporariedade; 
 Receio de desemprego; 
 Concentração exclusiva no projeto); 
 Comunicação insuficiente e tomada de decisão 
inadequada; 
 Problemas relacionados ao tamanho da equipe; 
 Necessidade de elevados investimentos. 
 
Departamentalização Territorial 
 Na organização por regiões, as atividades são agrupadas com base no local de execução do trabalho ou na 
área de atuação da empresa, ficando sob a supervisão de um único gestor. 
Vantagens Desvantagens 
 Gestores com foco ampliado; 
 Acompanhamento eficiente das variações e 
preferências locais e/ou regionais; 
 Tomada de decisões aprimorada; 
 Possibilidade de obter vantagens econômicas em 
operações locais específicas.; 
 Respostas ágeis e ações direcionadas às 
demandas; 
 Controle desafiador por parte do nível 
estratégico (institucional) da empresa; 
 Duplicação de instalações físicas e pessoal; 
 Desbalanceamento no processo administrativo 
da empresa; 
 Desbalanceamento de poder; 
 Dificuldade de coordenação; 
Departamentalização Híbrida (Mista) 
Design Modelagem Corte Costura Montagem Acabamento
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 Utiliza diversos tipos de departamentalização (ou diversos critérios) na construção de sua estrutura 
organizacional. Mistura de algumas departamentalizações anteriores. 
 
Departamentalização por Matriz (Grade) 
 Trata-se de uma forma de departamentalização mista na qual ocorre a combinação de dois ou mais tipos de 
departamentalização, resultando em subordinação múltipla (2 ou mais tarefas) para um funcionário. Nesse 
cenário, o colaborador responde a dois ou mais gestores de departamentos distintos. 
Vantagens Desvantagens 
 Aperfeiçoamento acentuado das habilidades 
técnicas da equipe. 
 Coordenação mais consistente entre as equipes. 
 Estímulo à colaboração interdepartamental. 
 Maior especialização nas tarefas realizadas. 
 Otimização eficaz na utilização de recursos. 
 Melhoria no cumprimento de prazos e 
orçamentos estabelecidos. 
 Aumento na satisfação do atendimento aos 
clientes. 
 Melhoria na coordenação lateral, permitindo que 
a estrutura matricial facilite a colaboração em 
meio a tarefas complexas e interdependentes. 
 Estímulo a um "conflito produtivo" entre os 
membros da organização. 
 Conflito entre gerentes funcionais e gerentes de 
projetos devido à autoridade compartilhada 
sobre os mesmos colaboradores. 
 Divergências de interesses entre gerentes 
funcionais e gerentes de projetos. 
 Tendência a incentivar disputas por poder. 
 Conflito de funções: colaboradores subordinados 
a múltiplos chefes (dupla autoridade), podendo 
receber demandas e instruções conflitantes, 
gerando conflitos de funções. 
 Dificuldade na coordenação devido à dupla 
autoridade, o que pode levar a confusão e 
frustração. 
 Enfraquecimento da coordenação vertical 
(diminuição da coordenação exercida pelo 
gerente sobre o subordinado - coordenação 
hierárquica). 
 Desafios na coordenação entre o departamento 
de projetos e os departamentos funcionais. Essa 
estrutura complexa pode gerar potenciais focos 
de conflito e desequilíbrios de poder entre os dois 
lados da matriz. 
 
 
 
Amplitude de Controle
• A amplitude de controle expressa a quantidade de colaboradores que um gestor
pode liderar de maneira eficiente e efetiva. A definição do número de níveis
hierárquicos de uma organização é baseada na extensão dessa amplitude de
controle.
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Estrutura Vertical Estrutura Horizontal 
 Muitos chefes; 
 Menos subordinados por chefe; 
 Amplitude menor; 
 Formada por vários níveis de autoridade; 
 Poucos chefes; 
 Mais subordinados por chefe; 
 Amplitude maior; 
 Formada por poucos níveis de autoridade; 
 
 
 
 
 
 
Quando a amplitude de controle é maior, os
custos associados tendem a ser menores,
tornando a empresa mais eficiente do ponto
de vista financeiro (isso ocorre devido à
redução no número de gestores, resultando
em economia com salários mais elevados).
As amplitudes de controles menores
apresentam a vantagem de exercer um
acompanhamento "mais próximo" de cada
colaborador.
Cadeia de comando
• A cadeia de comando ilustra a disposição hierárquica e a submissão aos
superiores no ambiente empresarial.
• Corresponde à linha de autoridade que parte do topo da hierarquia até os níveis
mais baixos, de acordo com a qual as ordens deverão descer desde o nível em que
são dadas até chegar a quem as executa.
Autoridade
A autoridade se refere às prerrogativas que 
alguns postos têm para emitir comandos e 
aguardar a execução das instruções 
fornecidas.
Unidade de comando
É um conceito (originário da teoria clássica da 
administração de Fayol) que determina que 
cada indivíduo deve se submeter a somente 
um superior hierárquico.
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40 
Tipos de Estrutura Organizacional 
 
 
A estrutura organizacional é ilustrada pelo organograma. O organograma é um diagrama que exibe a 
disposição hierárquica formal de uma organização. 
 
 
 
Organização Formal Organização Informal 
 Trata-se de uma estrutura baseada na 
racionalidade

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