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Administração Cientifica de Frederick W

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Teoria da gestão científica de Taylor
Índice
1.	INTRODUÇÃO	19
1.2. Objetivos	20
1.2.1. Objetivo geral	20
1.3.2. Objetivos específicos	20
2. REVISÃO Literária	21
2.1. Capitulo I – Origem e Conceito de teoria	21
2.1.1 Linguagem e estrutura das teorias científicas	21
2.1.2 As Virtudes de uma boa teoria	22
2.1.3 Origem e conceito de gestão	22
2.1.4 Níveis de gestão	22
2.2. Capítulo II- Teoria de gestão cientifica de Taylor	23
2.2.1. Conceito de gestão científica.	23
2.2.2 Perspetiva histórica	24
2.2.3. Princípios de Taylor	26
1.	PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS	27
Referências	28
1. INTRODUÇÃO
No presente trabalho abordaremos sobre a teoria de gestão cientifica de Taylor, mas antes é necessário entendermos em que contexto essas teorias foram criadas.
 O capitalismo iniciou sua jornada em meados do século XVI, reunindo operários em fábricas e se apoderando dos resultados produtivos da atividade laborativa desses trabalhadores. Sua lógica fundamental foi a decomposição do ofício do artesão em diversas etapas, distribuindo cada pequeno movimento a um trabalhador diferente, em busca de produtividade. 
 Concomitantemente à solidificação desse sistema de divisão de trabalho, ocorreu um momento de impasse nas empresas capitalistas. Afinal, estar o trabalhador à disposição da fábrica por determinado período não significava que o mesmo estivesse realizando trabalho durante a totalidade do período. A divisão manufatureira do trabalho auxiliou a otimização do tempo no trabalho; no entanto, não proporcionou total controle do capital sobre os movimentos do trabalhador. 
 Diante desse dilema, Frederick W. Taylor, à época de 1883 a 1929, apresentou uma alternativa de controle dos tempos e movimentos exercidos pelo trabalhador na fábrica cuja denominação batizou de “administração científica”. Sua contribuição aos donos de fábricas constituiu-se de técnicas e métodos de organização do trabalho apresentadas no intuito de eliminar desperdício e perdas sofridas pelas indústrias devido a momentos de ociosidade do trabalhador. Com isso, objetivava elevar ainda mais os níveis de produtividade alcançados com a divisão manufatureira do trabalho. 
 Assim, os ensinamentos de Taylor apresentam-se como um “estágio superior da divisão do trabalho” capitalista. 
 Taylor (1990) organiza suas idéias e as explicita por meio de quatro grandes princípios dos quais se refere à essência da filosofia da administração científica. Ao mesmo tempo, utiliza-se de mecanismos de ordem prática que, juntamente com os princípios, compõem sua maneira de organizar o trabalho. Em síntese, objetivava substituir o ritmo natural de trabalho do operário e sua escolha quanto aos meios de chegar ao resultado por um conjunto de regras impositivas de sistemas de trabalho. Tais regras tinham como premissa o controle em todas as variáveis do processo de trabalho. 
O presente trabalho visa estudar a teoria de Taylor bem como compreender de como os seus princípios beneficiam as organizações. 
1.2. Objetivos
1.2.1. Objetivo geral
· Compreender até que ponto a teoria de gestão científica de Taylor contribui-o de forma a melhorar desempenho nas empresas.
1.3.2. Objetivos específicos
· Definir teoria Gestão científica de Taylor;
· Mencionar os princípios da teoria Gestão científica de Taylor;
2. REVISÃO Literária
2.1. Capitulo I – Origem e Conceito de teoria 
A palavra teoria vem do grego theoria que no contexto histórico significava observar ou examinar. Com a sua evolução o termo passou a designar o conjunto de ideias, base de um determinado tema, que procura transmitir uma noção de geral alguns aspectos da realidade. 
Entre os vários conceitos sobre o termo teoria, (Kerlinger,1980) diz que teoria é um conjunto de constructos (conceitos), definições e preposições relacionadas entre si, que apresentam uma visão sistemática de fenômenos especificando relações entre variáveis, com a finalidade de explicar e prever fenômenos da realidade. 
As teorias devem seguir um processo para realmente serem consideradas cientificas, sendo assim:
Para (Kerlinger,1980) um cientista pode fazer uma observação e elaborar uma hipótese para explicar essa observação e, em seguida, projetar um experimento para testar essa hipótese. Se a hipótese se mostrar incorreta, o cientista desenvolvera uma nova hipótese e iniciará o processo novamente. Se a hipótese for apoiada pelos resultados do experimento, ela será testada novamente. Se a hipótese não for refutada ou superada por uma explicação melhor, o cientista pode incorpora-la a uma teoria maior que ajude a explicar o fenômeno observado e o relacione com outros fenômenos 
2.1.1 Linguagem e estrutura das teorias científicas
Já foi demonstrado no item anterior que (Feigl, 2004), forneceu uma boa representação gráfica da estrutura de uma teoria. Neste item, serão tratadas duas importantes análises da estrutura das teorias, as visões: sintática e semântica, sob a perspetiva de que as teorias são espécie de objetos a partir dos quais nós temos convicções sobre o que nós podemos acreditar como sendo verdade ou que nós aceitamos como empiricamente adequadas.
De acordo com Feigl a estrutura sintática da teoria corresponde aos termos de expressões lógico-linguísticas relacionadas por um calculo dedutivo. De acordo com essa abordagem, a estrutura das teorias científicas compõe-se de:
· Um formalismo abstrato (F);
· Um conjunto de postulados teóricos ou axiomas (T);
· Um conjunto de regras de correspondência (C).
Em que (F) compõem-se de uma linguagem (L), a partir da qual a teoria é formulada, e um cálculo dedutivo definido. A linguagem, (L) primeiro é formada por termos lógicos e não lógicos; segundo pode ser dividido em um conjunto de termos de observação e um conjunto de termos teóricos (T) e terceiro um conjunto de regras de correspondência (C) em que estas funcionam como um tipo de dicionário relacionando os termos teóricos com os termos de observação. (FRENCH, 2008).
2.1.2 As Virtudes de uma boa teoria
Para (McMullin, 2008), na prática cientifica uma tarefa importante é a escolha da teoria. Para isso, é útil tratar daquilo que atualmente se entende como virtudes de uma boa teoria. Na referida obra são caracterizadas tais virtudes, dentre as quais serão tratadas aqui: ajuste empírico (levemente diferente de adequação empírica) e poder explicativo.
· Ajuste empírico e adequação empírica
O ajuste empírico de acordo com (McMullin, 2008) é uma virtude primária da teoria. Dado que a primeira exigência da teoria é já responder aos dados, a extensão ou magnitude que isso ocorre é uma medida significante do seu sucesso. Entretanto, falhas no ajuste empírico podem ser toleradas, especialmente nos primeiros estágios do desenvolvimento da teoria. Com o passar do tempo, porém, tais falhas podem se tornar anomalias problemáticas e tem que ser compreendidas seriamente.
 
· Poder explicativo
Para (MCMULLIN, 2008) o poder explicativo é a mais abrangente virtude de uma teoria e serve para determinar a capacidade preditiva da teoria. De acordo com o autor, um formalismo que meramente salva o fenômeno, ainda que seja uma tentativa de explicação, não pode ser qualificado como uma teoria científica, todas as outras virtudes, incluindo o ajuste empírico contribuem para o sucesso da teoria como uma explicação.
2.1.3 Origem e conceito de gestão 
A palavra gestão deriva do latim “gestio onis”, com o sentido de ação de gerir, de administrar. Sendo assim (Wrem, 1979) gestão é a historia da evolução de um conjunto de conceções da natureza do homem, trabalho e funcionamento das organizações. 
Para (CHIAVENATO,2004), a gestão é a “maneira de governar organizações ou parte delas. É o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos organizacionais para alcançar determinados objetivos de maneira eficiente e eficaz. 
2.1.4 Níveis de gestão 
Segundo o (Nomus, 2022) o nível de gestão tem como objetivos tornar os processos internos de uma empresa mais eficientese gerar crescimento saudável desta, através da formulação de um panejamento estratégico e, com ele, a distribuição de tarefas e responsabilidades aos seus gestores e colaboradores, assim como o seu monitoramento.
Sendo assim os níveis de gestão se dividem em: 
· Estratégico: é o nível hierárquico mais alto das empresas, e é representado pelos diretores, sócios e presidentes da empresa, entre outros cargos executivos. As ações traçadas pelas pessoas que compõem esse nível, orientarão o comportamento de todos os colaboradores de empresa e as responsabilidades atribuídas aos seguintes níveis de gestão
 
· Tático: é representado pelos líderes, gestores, e coordenadores de uma organização. As pessoas desse nível de gestão assumem um papel fundamental na dinâmica das empresas, já que atuam como ponte entre os outros níveis de gestão (estratégico e operacional).
 
· Operacional: é o nível hierárquico mais baixo, e é representado pelos chefes de equipe e supervisores. Nesse nível serão colocadas em pratica todas as estratégias desenvolvidas, desde o planeamento estratégico e os objetivos globais no nível estratégico, passando pela formulação dos planos de ação do nível tático. Por isso é tao importante a comunicação livre de ruídos entre os níveis, não só entre o tático e o operacional, como também entre o estratégico e o tático.
2.2. Capítulo II- Teoria de gestão cientifica de Taylor
Para melhor entendimento deste capítulo começaremos por fazer uma abordagem breve sobre o conceito de gestão cientifica.
2.2.1. Conceito de gestão científica.
O termo gestão cientifica é habitualmente usado para designar a aplicação de um conjunto de conhecimentos obtidos pela aplicação do método cientifico à gestão das organizações formais. Habitualmente, considera-se que a gestão cientifica tem origem no conjunto de teorias sobre organizações formais, que se consubstanciam na escola de Administração Científica e na corrente Anatómica ou Fisiologista das Organizações, qualquer uma delas tendo como objetivo fundamentalmente o estabelecimento da melhor forma de organizar e gerir as organizações, e fazendo incidir a sua analise exclusivamente sobre as variáveis internas da organização. 
Estas abordagens, que constituem as duas vertentes da Teoria Clássica da Administração, têm origem nos trabalhos desenvolvidos por Frederick Taylor e por Henri Fayol, respetivamente. A preocupação básica da Teoria Clássica da Administração, surgida na sequência da implantação do processo de industrialização nas sociedades ocidentais, era a substituição do empirismo e da improvisação, na gestão de organizações cada vez mais complexas, por uma abordagem de pendor científico, de modo a rentabilizar os recursos e a tornar mais eficientes os procedimentos.” 
2.2.2 Perspetiva histórica
Taylor iniciou suas pesquisas no chão de uma fábrica e, mais tarde, generalizou as suas conclusões para a administração geral. Sua teoria seguiu um caminho de baixo para cima, e das partes para o todo.
Taylor baseou suas ideias em sua experiência na Midvale Steel, onde permaneceu até 1889, quando entrou para a Bethlehem Steel Works.
Em 1895, apresentou à Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos um estudo experimental denominado “Notas sobre as correias”. Mais tarde publicou outro de seus estudos, denominado “Um sistema de gratificação por peça”, apresentando um sistema de gratificação e administração dos operários.
Segundo (CHIAVENATO, 2004) em 1903, publicou seu primeiro livro denominado “Administração de oficinas”, no qual enfatiza exclusivamente as técnicas de racionalização do trabalho operário por meio do estudo de tempos e movimentos. Pode-se afirmar que Taylor “começou por baixo”, junto com os operários no nível operacional ou no “chão de fábrica” como se diz. A partir de um detalhado trabalho de análise das tarefas de cada operário, decompôs cada movimento e cada processo de trabalho, medindo o tempo gasto para executá-lo, a fim de aperfeiçoá-lo e racionalizá-lo. Concluiu que o operário médio produzia muito menos do que era potencialmente capaz com o equipamento disponível. 
Neste período, Taylor desenvolveu uma série de ideias que foram compiladas em sua obra. Essas ideias podem ser descritas a partir das seguintes características atribuídas à Teoria da Administração Científica:
Organização racional do trabalho: observando o trabalho dos operários, Taylor percebeu que esses aprendiam a executar suas tarefas por meio da observação dos colegas, resultando em diferentes maneiras e métodos para realizar a mesma tarefa, além de uma enorme variedade de instrumentos e ferramentas diferentes utilizados em cada operação. Isso ocasionava diferentes níveis de produtividade. Taylor concluiu que os administradores, e não os operários, deveriam fixar a melhor maneira de realizar uma tarefa, o que ele denominou de the best way (a melhor maneira). Assim, Taylor separou as atividades de execução (operários), planeamento e supervisão (administração).
Divisão do trabalho: quando o trabalho é dividido, o empregado passa a realizar apenas uma parte do todo, o que o torna um especialista no assunto. Como a pessoa passa a fazer a mesma coisa o tempo todo, a sua produtividade aumenta. Isso possibilita ao administrador padronizar o tempo de produção por unidade, facilitando o planeamento, melhorando a qualidade do produto ou serviço, reduzindo custos e muitos outros benefícios.
Supervisão funcional: a cada função na fábrica há um supervisor correspondente. Isto possibilita a descentralização de autoridade na supervisão.
Estudos de tempos e movimentos: consistia na observação sistêmica e exaustiva das tarefas realizadas pelos operários. O objetivo era o de eliminar os movimentos desnecessários na realização de uma tarefa, diminuindo, consequentemente, o tempo gasto na sua execução. Assim obtinha-se o the best way. Para melhor aproveitamento do tempo despendido com a observação do trabalho, há a necessidade de se conhecer um pouco sobre ergonomia, ou seja, o estudo do trabalho e sua adaptação ao homem.
Estudo da fadiga humana: tinha a finalidade de identificar os principais causadores da fadiga humana, uma vez que a fadiga era responsável por uma intensa queda de produtividade, predispondo o trabalhador à diminuição da produtividade, perda de tempo, doenças, acidentes e diminuição da capacidade de esforço. Com isso, a Administração científica pretendia racionalizar os movimentos, eliminando aqueles que produziam fadiga e que estavam ou não relacionados com a tarefa executada pelo trabalhador.
Desenho de cargos e tarefas: tarefa é toda e qualquer atividade executada por alguém no seu trabalho, dentro da organização. A tarefa constitui a menor unidade possível dentro da divisão do trabalho em uma organização. Cargo é o conjunto de tarefas executadas de maneira cíclica ou repetitiva. Cada cargo tem um ou mais ocupantes (pessoas) que executam determinadas tarefas específicas. Desenhar um cargo é especificar seu conteúdo (tarefas), os métodos de executar as tarefas e as relações com os demais cargos existentes. O desenho de cargos é a maneira pela qual um cargo é criado, projetado e combinado com outros cargos para execução das tarefas maiores.
Pela descrição de tarefas e cargos, e pela simplicidade de cargos, o ocupante pode aprender rapidamente os métodos prescritos, exigindo um mínimo de treinamento, permitindo um controle e acompanhamento visual por parte do supervisor. A simplificação no desenho de cargos manuais permite a admissão de empregados com qualificações mínimas e salários menores, a minimização dos custos de treinamento, a redução da possibilidade de erros na execução, a facilidade de supervisão e o aumento da eficiência do trabalhador.
Incentivos salariais e prêmios de produção: para que o operário colabore com a empresa e trabalhe dentro dos padrões de tempo previstos, Taylor e seus seguidores desenvolveram planos de incentivos salariais e prêmios de produção. A ideia básica era a de que a remuneração baseada no tempo (empregados mensalistas, diaristasou horistas) não estimulava ninguém a trabalhar mais, e deveria ser substituída por remuneração baseada na produção de cada operário (salário por peça). A implantação da Administração Científica levou o operário americano a ser um dos operários mais bem pagos do mundo industrializado e detentor de elevado padrão de vida, graças aos seus salários. Contudo, esse operário de bom salário e de bom padrão de vida teve de suportar durante longas décadas o seu trabalho simples, repetitivo, padronizado e robotizado.
Conceito de “homo economicus”: era a visão que a Administração científica tinha a respeito do ser humano: o operário é um homem simples, com desejos e valores orientados para a vida material. Esse homem, de comportamento previsível, valoriza tudo que pode render-lhe mais salário no bolso. Assim, qualquer incentivo financeiro que a empresa lhe ofereça, será o suficiente para incentivá-lo ao trabalho. Quando esse princípio é considerado pela administração da empresa, o estímulo financeiro constitui uma estratégia para dirigir e controlar os empregados. Nesse sentido, para aumentar a produtividade, foi instituído o pagamento por produção.
Ciência em lugar de empirismo: o trabalho deveria ser organizado a partir de um conjunto de princípios, leis ou teorias que proporcionassem o maior rendimento para o patrão, sem que isso resultasse em fadiga para o empregado. Dessa forma, qualquer serviço a ser realizado seria observado com o objetivo de ser aperfeiçoado. Nesse caso, o processo que proporcionasse o maior rendimento seria adotado. Sendo que o método científico de trabalho proporciona resultados semelhantes em quaisquer empresas que tenha resultados semelhantes.
2.2.3. Princípios de Taylor
Em 1911 Taylor faz a publicação de seu livro Princípios de Administração Científica, quando concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser acompanhada de uma estruturação geral da empresa, que tornasse coerente a aplicação de seus princípios.
Segundo (CHIAVENATO, 2004) Taylor afirmava que as empresas da época apresentavam problemas que poderiam ser agrupados em três fatores:
· Vadiagem sistemática por parte dos operários;
· Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização;
· Falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho.
Para eliminar esses problemas, cabia à gerência da empresa desenvolver os “princípios gerais de administração” pregados por Taylor, os quais eram princípios de:
Planeamento: consistia em planejar o método de execução das tarefas, visando substituir a improvisação e a atuação prática no trabalho;
Preparo: visava preparar o trabalho e selecionar os trabalhadores através de métodos científicos, respeitando suas aptidões. Prepará-los e treiná-los a fim de melhorar a produtividade;
Controle: consistia em, através do controle, garantir que o trabalho fosse executado conforme planejado;
Execução: objetivava distribuir as atribuições e responsabilidades na execução do trabalho;
1. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Neste capítulo estabeleceremos os princípios e abordagens metodológicas que serão usadas para a realização da investigação, destacando-se assim o método, tipo de investigação, as técnicas que serão utilizadas, as fontes de obtenção de dados, bem como a selecção da amostra.
Segundo (Prodanov & Freitas , 2013, p. 14) “A Metodologia é a aplicação de procedimentos e técnicas que devem ser observados para construção do conhecimento, com o propósito de comprovar sua validade e utilidade nos diversos âmbitos da sociedade”. Consiste em um conjunto de estratégias e práticas que facilitam o planeamento e a execução de uma investigação de forma a responder questões ou resolver problemas da investigação.
Contrariamente, ao conceito de método que segundo (Richardson, 1999, p. 22) , “vem do grego méthodos (meta = aiém de, após de + Odor caminho). Portanto, seguindo a sua origem, método é o caminho ou a maneira para chegar a determinado fim ou objetivo”. No entanto (Gil, 1989, p. 27) “ pode definir método como caminho para se chegar a determinado fim. Método científico como conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adoptados para se atingir o conhecimento”. Assim as metodologias têm haver com as regras e procedimentos utilizados por um determinado método. 
De modo a aprofundar a abordagem sobre o tema da pesquisa, discursaremos sobre os diferentes métodos, instrumentos e técnicas de pesquisa aplicados para proceder a solução do problema. Para isso, apresentaremos os métodos que serão utilizados, o tipo de pesquisa e o seu desenvolvimento, bem como, os instrumentos e a técnica de recolha de dados.
3.1 Tipos de pesquisa
Para o desenvolvimento deste trabalho, recorreu-se a metodologia de natureza básica. O recurso a esta tipologia de pesquisa deveu-se ao facto de que “busca gerar conhecimento novo sem aplicação pratica” (Gil, 1989, pág. 44).
	A pesquisa teve como foco principal uma abordagem qualitativa. Houve a necessidade de adotar este tipo de pesquisa porque exige o cumprimento de determinadas etapas. Estas começam pela exploração dos dados e determinam pela descoberta ou formulação de novos conhecimentos (Bloomberg 2008; Bardin, 2011).
	Quanto aos objetivos a pesquisa é de carácter explicativa. A pesquisa explicativa tem como finalidade “identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência de fenómenos” (Gil, 1989, pág. 46). Esta é a pesquisa que aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. Relativamente aos procedimentos da pesquisa, centrou-se essencialmente na pesquisa bibliográfica. Segundo Gil (2008, pág. 50), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de matérias já elaborados e constituídos principalmente de livros e artigos científicos.
Referências
. BEATRIZ GOULART, Níveis de gestão: entenda seus diferenciais, fonte: https://www.nomus.com.br, 2022
CHIAVENATO, I. Administração de empresas: uma abordagem contingencial. São
Paulo: Makron Books do Brasil, 2000.
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004a.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da Administração. 7ª Ed. São Paulo: Editora Elsevier, 2004b.
CHIAVENATO, I. Iniciação à teoria das Organizações. São Paulo: Manole, 2010.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social (2ª ed.). São Paulo: Atlas. (1989).
HERBERT FEIGL, A visão ortodoxa de teorias. São Paulo: SCIENTIÆ Studia, 2004.
KERLINGER, F.N. Metodologia da pesquisa em ciência sociais. São Paulo: EPU/EDUSP, 1980.
MCMULLIN, O Companheiro Routledge para a Filosofia da Ciência. Routledge: Martin Curd & Stathis Psillos, 2008.
 PRODANOV, C. C., & FREITAS , E. C. (2013). Metodologia do Trabalho Cientifico Métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho academico (2ª ed.). Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil: Feevale.
 RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: Métodos e Técnicas (3ª ed.). São Paulo: Atlas. (1999).
.
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