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Resumo Revisão Constitucional

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Controle político – É feito por órgão 3 poderes, ou legislativo, executivo.
Controle judicial – É feito pelo órgão jurisdicional (judiciário).
Controle Misto- Em alguns casos pode ser feito pelo judiário, em outros pelo político. Obs: No Brasil predomino o controle judicial (judiciário).
Controle Preventivo – Projeto de lei, projeto de emenda constitucional
Legislativo e executivo faz controle (Preventivo)
Controle repressivo: A lei já está em vigor
Judiciário faz controle (Repressivo)
Obs.: exceção
Na hipótese em que judiciário faz controle Preventivo, o parlamentar impetrar o mandado de segurança. O STF parar com a tramitação do projeto de lei, projeto emenda constitucional, pois está ferindo a constituição federal.
Eu só aciono o judiciário quando a lei já foi aprovada.
Lembrar: Projeto de lei não poder ser objeto de ADI, pode ser de mandado de segurança.
Controle Difuso: 
É aquele que qualquer órgão judiciário pode fazer
Tem efeito na decisão: Inter partes (entre as partes) 
Não tenho uma ação especifica
Poder ser feita Ação indenizatória
Obs. Objeto principal não é controle de constitucionalidade, mas tenho que fazer para analisar o caso concreto da ação que foi proposta no poder judiciário. Eu não tenho ação especifica.
Lembrar: exceção
Para que faça por força o efeito erga omnes, O STF deve informar ao senado federal que ele de fato declarou a inconstitucionalidade, ai o senado federal por meio de resolução determina a suspenção da execução daquela lei, daquele ato normativo.
Controle Concentrado:
Só o STF pode fazer através de ADI
Efeito erga omnes (para todos)
Tem efeito vinculante em via de regra extun
ADI não pode ter intervenção de terceiros
Não pode haver desistência
Obs. A própria ação já é proposta pelo STF, já no controle difuso pode chegar no STF passa pelas instâncias através de recurso extraordinário.
Sumula Vinculante 
O efeito vinculante vincula todos os órgãos do poder judiciário da Administração publica direta e indireta, inclusive o legislativo e executivo. Só não vincula a atividade de legislar pode ser chamada de legisverante.
ADI -Ação Direta Inconstitucionalidade -Os Legitimados Art.103
Presidente da República, Mesa do Senado Federal, Mesa câmara dos deputados ,Mesa da assembleia legislativa ou câmara Legislativa do Distrito Federal, Governador de Estado ou Distrito Federal, Procurador Geral da República, Conselho Federal da Ordem dos Advogados ,Partidos políticos com representação no Congresso Nacional
Obs. Lembrar da pegadinha principalmente conselho federal da OAB e não sucessão.
O que pode ser objeto de ADI – Lei federal e Estadual.
Norma constitucional originária NÃO pode ser objeto de ADI, só norma só norma derivada.
Quando originou o controle difuso: 
origina-se norte americano, empregado por Marbuy Versus Madison em EUA,1803.
Quando originou o controle concentrado:
Furto constituição Austríaca de 1920, modelo europeu de fiscalização de leis
Teoria do Arrastamento
Se eu declaro uma lei inconstitucional e tem alguma outra lei que tira dela validade e fundamento. Mesmo que tenha solicitado ADI ela será considerada inconstitucional por arrastamento. Se eu tenho uma lei que o decreto regulamenta a lei, e a lei foi considerada inconstitucional o decreto também vai ser considerado inconstitucional.
Ou seja: ocorre quando a declaração de inconstitucionalidade de uma norma impugnada se estende aos dispositivos normativos que apresentem com ela uma relação de conexão ou de interdependência.
Clausula Reserva de Plenário
Art. 97 somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos respectivos membros do órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público. 
Ou seja os tribunais só podem declarar a inconstitucionalidade por meio do órgão fracionário ex:as turmas e seções não podem declarar inconstitucionalidade, eu tenho que ter um coram de votação.
Lembrar: Quando a lei aprovada fica estabelecido que vai surgir efeito a 4 meses poder ser objeto de ADI. Sim, está em vacajolegis para ajustar a relação judiridicas.
Lembrar: Somente a União tem competência privativa para legislar: Direitos Civil e população Indígena.
Tipos de inconstitucionalidades
Formal: regra do processo legislativo, quando eu violo o processo legislativo.
Ex: competência é processo legislativo.
Material: regra direito material, quando viola um direito, um princípio dignidade humana, cláusula pétrea art.5º (conteúdo).
Total: é aquela que recai sobre a totalidade da norma
Parcial: aquela que recai sobre parte da norma, é possível que apenas uma palavra ou expressão seja declara inconstitucional.
2) (TCE-ES/PROCURADOR/2009) não se exige, para fins de ajuizamento e conhecimento da ADI, a prova da pertinência temática por parte das Mesas do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, das assembleias legislativas dos estados ou da Câmara Legislativa do DF. GABARITO: Errado. As Mesas da Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal são legitimados especiais, ou seja, devem demonstrar a pertinência temática. 
3) (PGDF/PROCURADOR DO DF/2007) Uma ação direta de inconstitucionalidade proposta pelo Governador do Distrito Federal perante o Supremo Tribunal Federal deve necessariamente ser assinada por Procurador do Distrito Federal. GABARITO: Errado. O Governador de Estado e o Governador do DF não precisam constituir advogado, porque possuem a capacidade postulatória para impetrar a ADI
4) (STM/JUIZ AUDITOR/2013) São objeto de ADI: atos normativos primários, tratados internacionais, atos normativos federais, regimento interno, decreto autônomo, leis ou atos normativos anteriores a 05/10/1988, constituições e leis estaduais, decretos (com força de lei) e atos normativos estaduais. GABARITO: Errado. Os atos normativos primários (aqueles que buscam seu fundamento de validade direto da Constituição Federal), tratados internacionais, atos normativos federais, regimento interno dos tribunais, decreto autônomo (produzido à luz do art. 84, VI), constituições e leis estaduais, decretos (com força de lei) e atos normativos estaduais PODEM ser objeto de ADI. No entanto, leis ou atos normativos anteriores a 05/10/1988, data da publicação do ato de promulgação da atual Constituição, não. Somente leis e atos normativos federais e estaduais pós-constitucionais podem ser objeto de ADI. 
5) (AGU/ADVOGADO DA UNIÃO/2006) A citação prévia do Advogado-Geral da União em todas as ações de inconstitucionalidade apreciadas pelo STF representa a realização de função constitucional imprescindível e que se equipara à de curador em defesa das normas infraconstitucionais. GABARITO: Errado. O único erro é o termo “imprescindível”, considerando a exceção citada anteriormente. 
6) (AGU/ADVOGADO DA UNIÃO/2009) Quando o STF apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, compete ao Advogado-Geral da União exercer a função de curador especial do princípio da presunção de constitucionalidade da norma, razão pela qual não poderá, em hipótese alguma, manifestar-se pela inconstitucionalidade do ato impugnado. GABARITO: Errado. Mais uma vez, temos o mesmo erro. Há a possibilidade de o AGU defender a inconstitucionalidade nas situações em que o próprio STF já tiver se manifestado pela inconstitucionalidade da norma atacada. 
7) (DPU/DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO/2007) Decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade de norma pode ser atacada por embargos de declaração, mas não poderá ser desconstituída em ação rescisória. GABARITO: CERTO – Art. 26. A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória. 
8) (MTE/AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO/2010) O ajuizamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade não se sujeita a prazos prescricional ou decadencial, vez que atos inconstitucionais não são suscetíveis de convalidação pelo decursodo tempo. GABARITO: CERTO - a propositura de ADI não se sujeita a nenhum prazo limite, ou seja, os legitimados pelo art. 103 podem propor a ação em qualquer tempo 
9) (TCE-AC/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/2009) Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o STF, por maioria absoluta de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. GABARITO: Errado. Maioria de 2/3. - Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado 
10) (MPE-SE/ANALISTA/2010) Em matéria de ação direta de inconstitucionalidade, é certo que o Supremo Tribunal Federal fica vinculado aos fundamentos apresentados pelo proponente, por ser a causa de pedir restrita ou fechada, vedando-se que a decisão seja assentada em qualquer parâmetro constitucional. GABARITO: Errado. É justamente o contrário. O Supremo Tribunal Federal NÃO fica vinculado aos fundamentos apresentados pelo proponente, por ser a causa de pedir ABERTA, PERMITINDO que a decisão seja assentada em qualquer parâmetro constitucional. 
11) (TRT-7/JUIZ SUBSTITUTO/2006) Na ação direta de inconstitucionalidade, a atividade judicante do STF está condicionada pelo pedido, mas não pela causa de pedir, que é tida como “aberta”. GABARITO: no julgamento da ADI, o STF pode decidir por fundamentação diversa daquela trazida pelo autor. É o que se chama de causa de pedir aberta. Mas cuidado, o pedido vincula! Ou seja, se o autor pede a declaração de inconstitucionalidade apenas do art. 1º de uma determinada lei, o STF só analisará e-ste art. 1º por força do princípio da demanda
1) Uma súmula vinculante editada pelo STF terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário, não atingindo, pelo princípio da separação dos poderes, os Poderes Legislativo e Executivo, que possuem meios próprios de vinculação de seus atos. GABARITO: Errado. Atinge o Legislativo no exercício da sua função atípica de administrador, bem como atinge o Poder Executivo. Só não alcança a função legislativa. 
2) A súmula vinculante, aprovada pelo STF e publicada na imprensa oficial, produz efeito vinculante em relação: 
a) Aos órgãos da administração pública direta e indireta em todas as esferas federativas; 
GABARITO: letra A – Art. 103-A CF - O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. 
3) Considere que o supremo tribunal Federal tem interesse em editar uma súmula dotada de efeitos vinculantes conferindo poder ao Chefe da autoridade policial para homologação de casos de delação premiada no país. Nesse caso, a partir da previsão constitucional, é certo afirmar que 
b) a súmula poderá ser instaurada de ofício pelo Supremo tribunal Federal ou, por exemplo, por provocação dos mesmos legitimados para propositura de ação direta de inconstitucionalidade, desde que se tenham reiteradas decisões sobre a matéria e seja aprovada por dois terços dos membros do supremo.
 GABARITO: letra B - Art. 103-A, §1º CF - Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade. Art. 3° da Lei n. 11.417, de 2006: São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante: I – o Presidente da República; II – a Mesa do Senado Federal; III – a Mesa da Câmara dos Deputados; IV – o Procurador-Geral da República; V – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VI – o Defensor Público-Geral da União; VII– partido politico com representação no Congresso Nacional; VIII – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional; IX- a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; X – o Governador de Estado ou do Distrito Federal; XI – os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares
4) Acerca da edição de súmulas vinculantes pelo STF, assinale a opção correta. a) Ainda que inexistam decisões sobre determinada matéria constitucional, o STF poderá criar súmula vinculante acerca de tal matéria, caso a julgue relevante.
 b) O enunciado da súmula deve versar sobre normas determinadas apenas quando exista controvérsia atual quanto a elas, entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública, que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos. 
GABARITO: letra B - Art. 3° da Lei n. 11.417, de 2006: São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante: I – o Presidente da República; II – a Mesa do Senado Federal; III – a Mesa da Câmara dos Deputados; IV – o Procurador-Geral da República; V – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VI – o Defensor Público-Geral da União; VII– partido político com representação no Congresso Nacional; VIII – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional; IX- a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; X – o Governador de Estado ou do Distrito Federal; XI – os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares Art. 2º, § 2º Lei n. 11.417, de 2006. O Procurador-Geral da República, nas propostas que não houver formulado, manifestar-se-á previamente à edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante.
5) Sobre o instituto da Súmula Vinculante, NÃO é correto afirmar que: a) sua edição tem por objetivo a resolução de controvérsias entre órgãos judiciários que acarretem grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica b) a aprovação, a revisão ou o cancelamento de enunciado poderá se dar de ofício ou mediante provocação daqueles que podem propor ação direta de inconstitucionalidade 
c) sua disposição tem efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário, mas não obriga os órgãos do Poder Executivo d) sua aprovação cabe ao Supremo Tribunal Federal mediante decisão de dois terços dos seus membros
 GABARITO: letra C - Art. 103-A CF - O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. § 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica. § 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisãoou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.
6) (DEFENSORIA PÚBLICA MT/2016) Sobre súmula vinculante, é correto afirmar: a) Contra ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula vinculante, cabe reclamação ao Supremo Tribunal Federal, excluídos outros meios de impugnação. b) A aprovação de súmula vinculante depende de prévia provocação dos legitimados para propor ação direta de inconstitucionalidade, em observância ao princípio da inércia da jurisdição. c) O Supremo Tribunal Federal poderá aprovar súmula, mediante decisão de três quintos dos seus membros, que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e da Administração Pública. d) A súmula vinculante passou a ser admitida no sistema jurídico brasileiro com a aprovação da Emenda Constitucional nº 45 de 2004, mas ainda não foi regulamentado por lei o seu processo de revisão ou cancelamento. e) A súmula vinculante tem eficácia imediata, mas o Supremo Tribunal Federal, observado o quórum de votação, poderá restringir os seus efeitos ou decidir que só tenha eficácia a partir de outro momento, por razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse público. 
GABARITO: letra - Art. 4º da Lei 11.417/2006 - A súmula com efeito vinculante tem eficácia imediata, mas o Supremo Tribunal Federal, por decisão de 2/3 (dois terços) dos seus membros, poderá restringir os efeitos vinculantes ou decidir que só tenha eficácia a partir de outro momento, tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse público.
Art. 103-A CF - O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. § 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica. § 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade. § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso."

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