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Perguntas e respostas - Contabilidade Geral

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Remessa simbólica de mercadoria depositada em armazém geral ou depósito fechado
As remessas simbólicas são mercadorias depositadas em depósito fechado ou em um armazém, efetuadas nas situações em que haja a transmissão de propriedade com a permanência das mercadorias em depósito ou quando a mercadoria tenha sido entregue pelo remetente diretamente a depósito fechado ou armazém geral.
https://www.contadores.cnt.br/cfop/5934-remessa-simbolica-de-mercadoria-depositada-em-armazem-geral-ou-deposito-fechado.html
O que é devolução simbólica?
A devolução simbólica, ocorrerá quando a mercadoria já foi enviada anteriormente, seja para um depósito ou armazém por exemplo e para a venda desta mercadoria o local de armazenamento deve emitir uma nota de devolução simbólica (os produtos não acompanham a nota), que diz que a empresa tem a posse dessa mercadoria o que permite a venda a terceiros. 
Erros na Declaração de Bens e Direitos ou na Declaração de Dívidas e Ônus Reais, que não influenciem no saldo de imposto a pagar ou a restituir, precisam ser retificados ou podem ser corrigidos na próxima declaração?
Os erros na Declaração de Bens e Direitos ou na Declaração de Dívidas e Ônus Reais devem ser retificados mediante a apresentação de declaração retificadora relativa ao ano-calendário correspondente.
O que se considera declaração inicial, intermediária e final de espólio?
Declaração Inicial - É a que corresponde ao ano-calendário do falecimento.
Declarações Intermediárias - Referem-se aos anos-calendário seguintes ao do falecimento, até o ano-calendário anterior ao da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens.
Atenção: Aplicam-se, quanto à obrigatoriedade de apresentação das declarações de espólio inicial e intermediárias, as mesmas normas previstas para os contribuintes pessoas físicas. Opcionalmente, as referidas declarações poderão ser apresentadas pelo inventariante, em nome do espólio, em conjunto com o cônjuge, companheiro ou dependente cujos rendimentos sujeitos ao ajuste anual estejam sendo oferecidos à tributação nestas declarações.
Declaração Final - É a que corresponde ao ano-calendário da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens. Essa declaração corresponde ao período de 1º de janeiro à data da decisão judicial ou da lavratura de Escritura Pública de Inventário e Partilha.
É obrigatória a apresentação da Declaração Final de Espólio elaborada em computador mediante a utilização do Programa Gerador Declaração IRPF 2015, sempre que houver bens a inventariar.
Atenção: Ocorrendo o falecimento a partir de 1º de janeiro do ano seguinte ao do recebimento dos rendimentos, porém antes da entrega da Declaração de Ajuste Anual, esta não se caracteriza como de espólio, devendo, se obrigatória, ser apresentada em nome da pessoa falecida pelo inventariante, cônjuge meeiro, sucessor a qualquer título ou por representante desses.
(Instrução Normativa SRF nº 81, de 11 de outubro de 2001, art. 3º, §§ 1º e 2º; e art. 6º, §§ 1º a 2º, com redação dada pela Instrução Normativa SRF nº 897, de 29 de dezembro de 2008)
Qual é a maior novidade do Imposto de Renda de 2021?
A novidade do Imposto de Renda é a exigência de declaração das pessoas que receberam o auxílio emergencial, mas só precisa declarar o auxílio quem ganhou outros rendimentos tributáveis que somem mais de R$ 22.847,76. Quem se enquadrar nesse caso terá até que devolver o valor recebido. 
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/acesso-a-informacao/perguntas-frequentes/declaracoes/dirpf/pr-irpf-2021-v-1-1-2021-03-05.pdf
Quem é obrigado a declarar o Imposto de Renda?
- Quem recebeu auxílio emergencial; 
- Recebeu mais de R$ 28.559,70 de renda tributável no ano (salário, aposentadoria ou aluguéis, por exemplo); 
- Ganhou mais de R$ 40 mil isentos, não tributáveis ou tributados na fonte no ano de 2020;
- Teve ganho com a venda de bens (casa, por exemplo); 
- Comprou ou vendeu ações na Bolsa; 
- Recebeu mais de R$ 142.798,50 em atividade rural ou tem prejuízo rural a ser compensado no ano-calendário de 2020 ou nos próximos anos; 
- Era dono de bens de mais de R$ 300 mil; 
- Passou a morar no Brasil em qualquer mês de 2020 e ficou aqui até 31 de dezembro; 
- Vendeu um imóvel e comprou outro num prazo de 180 dias, usando a isenção de IR no momento da venda.
Gastos com assistência à saúde de trabalhador rural podem ser deduzidos como despesa da
atividade rural?
Somente podem ser deduzidos os gastos do trabalhador rural que se sejam permanentes e constantes, e se destinem à melhoria da condição de sua vida, não sendo permitida a dedução de gastos eventuais.
(Lei nº 8.023, de 12 de abril de 1990, art. 6º; Regulamento do Imposto sobre a Renda – RIR/2018,
art. 55, § 2º, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018; e Instrução Normativa
SRF nº 83, de 11 de outubro de 2001, art. 8º, inciso VII)
O que é um consórcio?
Consórcio é a modalidade de compra realizada por pessoas físicas ou jurídicas, com a finalidade de formar poupança para a aquisição de bens móveis, imóveis ou serviços. A formação dessa modalidade é feita por uma Administradora de Consórcios, que é autorizada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil.
Como declarar bem adquirido por meio de consórcio?
Caso o bem tenha sido recebido em 2020, informar no código 95 – Consórcio não contemplado, no
campo” Situação em 31/12/2019 (R$)”, o valor constante na Declaração de Ajuste Anual do exercício de 2020, ano-calendário de 2019. Não preencher o campo “Situação em 31/12/2020 (R$)”.
No código específico do bem, informar o campo “Discriminação” os dados do bem e do consórcio. Deixar em branco o campo “Situação em 31/12/2019 (R$)”. No campo ”Situação em 31/12/2020 (R$)”, informar o valor declarado no Ano de 2019, no código 95, acrescido dos valores pagos em 2020, inclusive do valor dado em lance, se for o caso.
O contribuinte que optar pelo desconto simplificado pode excluir as despesas com condomínio, taxas, impostos, em relação a aluguéis recebidos?
Sim. O contribuinte, independentemente da opção pelo desconto simplificado ou não, deve informar como rendimento tributável o valor dos aluguéis recebidos, podendo excluir os impostos, as taxas e os emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o rendimento, desde que o ônus desses encargos tenha sido exclusivamente do declarante.