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Letramento e Cidadania


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1/2
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
Curso: Pedagogia
Professora: Profª. Nilva Cristina S. Soares Piovesan
Professora: Rafaela de Lima Figueiredo
Disciplina: Fundamentos e Metodologia da Alfabetização e Letramento
Carga Horária: 100 | Semestre Letivo: 3º
Acadêmica: 
RGM: 
ATIVIDADE 1
QUESTÃO 1
Qual o significado usado na frase: “[...] na linguagem, pela linguagem e com a linguagem que o homem produz mundos e nele se produz [...]”?
Essa afirmação ressalta a magnitude da linguagem não apenas na interpretação do mundo ao nosso redor, mas também na forja da nossa própria essência. Ela indica que a linguagem vai além da simples transmissão de informações, transformando-se em uma ferramenta dinâmica para conceber e expressar conceitos. Por meio dela, moldamos nossos pensamentos, compartilhamos saberes, tecemos conexões sociais e erigimos realidades simbólicas. Dessa forma, essa visão sugere que é por intermédio da linguagem que não apenas compreendemos o universo, mas também exercemos um papel ativo na sua configuração, enquanto definimos simultaneamente nossa própria natureza humana.
QUESTÃO 2
Você vê alguma relação entre o letramento e o exercício da cidadania? Qual é a sua percepção?
O letramento é uma peça-chave da cidadania, indo muito além da simples habilidade de ler e escrever. Ele envolve a compreensão e aplicação das normas sociais relacionadas à comunicação por meio da escrita e da leitura. Esta competência é fundamental para o pleno exercício da cidadania em uma sociedade democrática, pois proporciona acesso à informação e capacita os cidadãos a participarem ativamente da vida política e social. Além de facilitar a expressão de ideias e o engajamento no debate público, o letramento também desempenha um papel crucial na resolução de problemas. Investir na educação e promoção do letramento é, portanto, essencial para fortalecer a cidadania e fomentar uma sociedade mais inclusiva, participativa e consciente de seus direitos e responsabilidades cívicas.
QUESTÃO 3
Diante do que Kato (1986), Tfouni (1988) Kleiman (1995) Soares (1998-2002) afirmam sobre letramento – que conceito você formularia?
Baseando-nos nas valiosas contribuições de Kato (1986), Tfouni (1988), Kleiman (1995) e Soares (1998-2002), podemos aprofundar nossa compreensão do letramento como algo mais do que meramente a habilidade de decifrar letras e palavras. Ele engloba um conjunto complexo de práticas sociais associadas à leitura e escrita, que vão além da mera decodificação, abrangendo também a compreensão, interpretação e produção de textos em uma variedade de contextos e situações.
O letramento transcende as habilidades técnicas de leitura e escrita; ele requer também a capacidade de aplicar essas habilidades de maneira crítica e reflexiva. Através da linguagem escrita, as pessoas não apenas se comunicam, mas também interagem, exercitam o pensamento crítico, resolvem problemas e se engajam ativamente na sociedade.
É crucial destacar que o letramento é influenciado por diversos fatores, incluindo características individuais, contextos sociais, culturais e históricos. Ele capacita os indivíduos a se tornarem participantes conscientes e ativos em suas comunidades, promovendo a inclusão social, a cidadania e o desenvolvimento humano.
Portanto, compreender o letramento como um processo dinâmico e multifacetado é essencial para reconhecer seu papel fundamental em capacitar as pessoas a se envolverem de maneira significativa em suas comunidades, contribuindo assim para uma sociedade mais justa, inclusiva e progressista.
QUESTÃO 4
Lendo o tópico 3 – você distinguiria Letramento de Alfabetização, ou eles são complementares? Justifique.
A distinção entre alfabetização e letramento é possível, uma vez que abordam diferentes aspectos do domínio das habilidades de leitura e escrita, embora estejam interligados. Enquanto a alfabetização se concentra na instrução das habilidades básicas de decodificação e codificação de letras e palavras, visando à compreensão do código alfabético e à identificação de letras, soletração de palavras e construção de frases simples, o letramento vai além da mera decodificação. Ele engloba práticas sociais relacionadas à leitura e escrita, envolvendo a interpretação, análise e produção de textos em diferentes contextos. Capacita os indivíduos a aplicarem suas habilidades de forma crítica e reflexiva na interação, comunicação, pensamento crítico, resolução de problemas e participação na sociedade. Dessa forma, enquanto a alfabetização se concentra nas competências básicas, o letramento as incorpora em um contexto mais amplo de práticas sociais. São complementares, pois a alfabetização é uma etapa crucial no processo de letramento, fornecendo as habilidades fundamentais para a plena participação nas práticas sociais de leitura e escrita.
QUESTÃO 5
Em que consiste o processo de alfabetização?
O desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita é fundamental, e o processo de alfabetização desempenha um papel crucial nesse sentido. Ele se inicia com o reconhecimento das letras do alfabeto, associando cada uma a seus sons correspondentes. À medida que avançam, os alunos aprendem a combinar esses sons para formar sílabas e palavras. Além disso, praticam a leitura em voz alta para melhorar fluência e compreensão, enquanto são encorajados a expressar suas próprias ideias por escrito, construindo frases e textos coerentes. A prática regular e a revisão são essenciais para consolidar o aprendizado. Assim, o processo de alfabetização capacita os alunos com as ferramentas necessárias para se tornarem leitores e escritores competentes, permitindo-lhes uma participação plena na sociedade.
QUESTÃO 6
“O educador assume o papel de mediador entre a cultura elaborada, acumulada e em processo de acumulação pela humanidade, e o educando. O professor fará a mediação entre o coletivo da sociedade e o individual do aluno. ” (LUCKESI, 2007, p.115). 
Para tanto, qual deve ser a postura do educador diante da sua prática pedagógica na atualidade?
Segundo Luckesi (2007), o papel do educador na prática pedagógica contemporânea deve ser versátil e focalizado no aluno. Ele atua como mediador entre o vasto conhecimento humano e o aluno, facilitando a compreensão e internalização desse conhecimento. Assim, o professor não apenas transmite informações, mas também facilita a aprendizagem, criando um ambiente propício para a construção ativa e significativa do conhecimento pelo aluno.
Essa abordagem requer que o educador adote uma postura mais centrada no aluno, incentivando sua autonomia e independência. Em vez de apenas transmitir conteúdo, o professor deve estimular os alunos a pensar criticamente, questionar, explorar e resolver problemas por si mesmos. Isso envolve valorizar a diversidade de conhecimentos, experiências e habilidades na sala de aula, promovendo um ambiente inclusivo e respeitoso onde todos se sintam reconhecidos.
Ademais, o educador deve estar receptivo às novas tecnologias e métodos de ensino, integrando-os de maneira criativa e eficaz ao processo educacional. Isso implica utilizar os recursos tecnológicos disponíveis para enriquecer as experiências de aprendizado dos alunos e tornar o ensino mais dinâmico e envolvente.
QUESTÃO 7
O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico. É importante apoiar as crianças, desde cedo e ao longo de todas as suas experiências cotidianas na Educação Infantil no estabelecimento de uma relação positiva com a instituição educacional, no fortalecimento de sua autoestima, no interesse e curiosidade pelo conhecimento do mundo, na familiaridade com diferentes linguagens, na aceitação e acolhimento das diferenças entre as pessoas. Coerente com essa perspectiva, espera-se que as propostas curriculares da Educação Infantil promovam experiências variadas com as diferentes linguagens,reconhecendo que o mundo no qual estão inseridas, por força da própria cultura, é amplamente marcado por imagens, sons, falas e escritas. Nesse processo, é preciso valorizar o lúdico, as brincadeiras e as culturas infantis. 
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013, p. 88 e 95 (adaptado).
Considerando o texto apresentado, explique como as diferentes linguagens estimulam o desenvolvimento e a aprendizagem na Educação Infantil.
Na Educação Infantil, as diversas linguagens desempenham um papel crucial no desenvolvimento das crianças. Através das linguagens visual, corporal, oral, escrita e matemática, elas exploram e constroem significados sobre si mesmas, o mundo e as relações sociais. Essas linguagens oferecem meios variados de expressão e comunicação, promovendo o desenvolvimento integral das crianças. Ao valorizar essas experiências na Educação Infantil, as crianças têm oportunidades significativas de aprendizado, contribuindo para seu desenvolvimento harmonioso.
QUESTÃO 8
O papel da formação inicial é fornecer as bases para construir um conhecimento pedagógico especializado, pois constitui o começo da socialização profissional, considerando-se que esse processo é permanente (MIZUKAMI, 2002). Nessa perspectiva, qual a importância da formação continuada na prática do professor?
A formação continuada é essencial para os professores, complementando e aprimorando as bases estabelecidas durante sua formação inicial. Ela fornece ferramentas, conhecimentos e habilidades necessárias para enfrentar os desafios em constante evolução da educação contemporânea.
Em primeiro lugar, a formação continuada permite que os professores se atualizem em relação às novas teorias, metodologias e tecnologias educacionais, preparando-os para atender às demandas de uma sociedade em constante mudança. Isso é fundamental para promover práticas pedagógicas mais eficazes e alinhadas com as necessidades dos alunos.
Além disso, proporciona espaço para a reflexão crítica sobre a prática docente, permitindo que os professores avaliem e revisem suas estratégias de ensino, identifiquem áreas de melhoria e explorem novas abordagens para melhorar o aprendizado dos alunos. Esse processo de autoavaliação e aprimoramento é essencial para garantir a qualidade do ensino e o desenvolvimento profissional do docente.
Outro aspecto importante é a oportunidade de compartilhar experiências e conhecimentos com outros profissionais. Através de cursos, seminários e redes de colaboração, os professores podem trocar ideias, debater questões educacionais e enriquecer sua prática pedagógica.
Além disso, a formação continuada contribui para fortalecer a autoestima e a motivação dos professores, reconhecendo e valorizando seu trabalho, e proporcionando oportunidades de crescimento pessoal e profissional.
QUESTÃO 9
Segundo Hoffman (2006), numa perspectiva construtivista de avaliação, a questão da qualidade do ensino deve ser analisada em termos dos objetivos previstos. Assim, nessa perspectiva, o que significa qualidade do ensino?
Na abordagem construtivista da avaliação educacional, a qualidade do ensino é avaliada com base nos objetivos estabelecidos, priorizando uma abordagem contextualizada e centrada no processo de aprendizagem dos alunos. Isso implica que a qualidade não se restringe apenas aos resultados finais ou desempenhos quantitativos, mas sim à eficácia do processo educacional em fomentar o desenvolvimento completo dos alunos conforme os objetivos definidos.
Assim, garantir qualidade no ensino requer oferecer experiências de aprendizagem significativas e pertinentes, considerando as características individuais, interesses e necessidades dos alunos. Isso demanda a criação de um ambiente educacional estimulante e inclusivo, que promova a construção ativa do conhecimento, o desenvolvimento de habilidades cognitivas, socioemocionais e práticas, além de cultivar valores e atitudes positivas.
Na perspectiva construtivista, a qualidade do ensino é avaliada não apenas por meio de testes padronizados, mas por uma análise holística do progresso e desenvolvimento dos alunos ao longo do tempo. Isso envolve observar como os alunos constroem e aplicam seu conhecimento, desenvolvem habilidades de pensamento crítico, criativo e reflexivo, e interagem colaborativamente com seus colegas.
Portanto, na visão construtivista, a qualidade do ensino está intrinsecamente relacionada à capacidade da escola e dos professores de oferecer um ambiente educacional enriquecedor, desafiador e significativo, que estimule o crescimento e desenvolvimento integral dos alunos em todas as áreas.
QUESTÃO 10
De acordo com Weisz (2002), quando uma criança entra na escola ainda não alfabetizada, tanto ela quanto o professor sabem que ela não sabe ler nem escrever. Ao propor que a criança se arrisque a escrever do jeito que imagina, o que o professor está propondo é uma atividade baseada na capacidade infantil de jogar, de fazer de conta. Segundo Weisz, em uma atividade desse tipo, entre outras ações, como deverá ser a prática pedagógica do professor?
Segundo Weisz (2002), quando uma criança ingressa na escola sem ter sido alfabetizada anteriormente, tanto ela quanto o professor estão conscientes de que o processo de leitura e escrita está em pleno desenvolvimento. Nesse contexto, ao encorajar a criança a expressar-se por meio da escrita, conforme sua imaginação, o professor está promovendo uma atividade que se baseia na habilidade infantil de brincar e criar fantasias.
Para isso, a abordagem pedagógica do professor nessas atividades deve ser guiada por princípios específicos. Primeiramente, é crucial estimular a criatividade das crianças, valorizando suas ideias e reconhecendo que a escrita pode se manifestar de diversas maneiras singulares. Além disso, o foco deve ser no processo de aprendizagem, destacando os esforços e avanços das crianças ao longo do caminho, em vez de apenas no resultado final.
O ambiente da sala de aula deve ser acolhedor e seguro, permitindo que as crianças expressem suas ideias e explorem novas formas de escrita sem medo de julgamentos. O professor atua como um mediador, oferecendo suporte quando necessário, mas permitindo que as crianças conduzam o processo de aprendizagem de forma autônoma. Promover a autonomia é essencial para cultivar a confiança das crianças em suas próprias habilidades.
Além disso, é fundamental valorizar e respeitar a diversidade presente na sala de aula, reconhecendo que cada criança traz consigo experiências, conhecimentos e formas de expressão únicas. Isso cria um ambiente inclusivo e estimulante, onde as crianças se sentem motivadas a explorar e experimentar a escrita de maneira criativa e autêntica.
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