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Citopatologia: HPV e Câncer Cervical

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Atividade de citopatologia 
1) Descreva as atipias celulares que são percebidas no diagóticos de infecção 
Do HPV ?
R= As células glandulares atípicas (AGCs), pouco prevalentes nos testes de Papanicolaou, representam, aproximadamente, 0,21% de um total de exames com 2,8% de células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US), em que esfregaços normais correspondem a 96% dos exames realizados.(1,2) Mesmo com essa baixa prevalência associada a uma expressiva variabilidade intra e interobservadores no diagnóstico citológico, além de relativa imprecisão conceitual, as AGCs e subcategorias prenunciam um expressivo número de situações benignas, algo em torno de 70%, contrapostas com 30% de neoplasias intraepiteliais e/ou invasivas, escamosas ou glandulares.(1-6) Por definição, as AGCs são células cujas alterações nucleares ultrapassam as alterações reativas ou regenerativas óbvias, mas que não apresentam as características inequívocas de adenocarcinoma in situ ou invasor(4) Essas células se originam do epitélio glandular do endocérvix, menos frequentemente do endométrio, das trompas, dos ovários e raramente de outros órgãos abdominopélvicos (estômago, cólon), ou mais distantes como a mama.(5-7) Existe uma concomitância importante, algo em torno de 50% das vezes, entre AGCs e atipias em células escamosas, que muitas vezes prenuncia mais um diagnóstico de doença escamosa que glandular 
2) Explique a relação do HPV e o cãncer cervical ,envolva na sua explicação a atuação 
Do oncogenes virais ? 
R=O câncer cervical é uma doença de evolução lenta e de fácil diagnóstico, fato que possibilita a eficácia das estratégias de rastreamento para este tipo de câncer. Estudos desenvolvidos por Ferraz; Santos; Discacciati (2012) demonstram que 30% a 70% das lesões in situ não tratadas evoluem para câncer num período de 10 a 12 anos até atingir o estágio invasor, etapa em que a cura se torna mais difícil, ou até impossível.
3) Quais são os tipos de alteração celulares que podem ser encontradas em lesão de alto grau? 
 R=O HSIL indica que as células anormais têm grande alteração no seu tamanho e formato. É um achado que indica grande risco de existirem lesões pré-malignas moderadas/avançadas (NIC 2 ou 3) ou mesmo câncer já estabelecido. O risco de um resultado HSIL ser NIC 3 na biópsia é de 50%. O risco de um resultado HSIL ser um câncer é de 7%.
4) Descreva as alterações citomorfológicas para que a lesão seja classificada em ASC-US e ASC-H ?
 Na grande maioria dos casos, o ASCUS é um achado benigno que desaparece sozinho com o tempo. É preciso salientar, porém, que a presença de ASCUS não elimina totalmente o risco dessas células virem a ser uma lesão pré-maligna; ele significa apenas que o risco é muito baixo. Estudos mostram que cerca de 7% das mulheres com HPV e ASCUS desenvolvem câncer de colo uterino no prazo de 5 anos. Entre as mulheres que não têm o HPV, a taxa é de apenas 0,5%.
Portanto, os médicos podem tomar duas condutas frente a um resultado do Papanicolau com ASCUS: ou repete-se o exame após 6 a 12 meses (a maioria dos casos de ASCUS desaparece nesse intervalo) ou faz-se a pesquisa do vírus HPV. Se o HPV for negativo, não é preciso fazer nada, apenas manter a rotina habitual de fazer o exame Papanicolau a cada 3 anos. Se a paciente tiver o vírus HPV, principalmente os subtipos 16 e 18, que são os mais perigosos, o médico costuma pedir uma colposcopia e biópsia para investigar melhor o colo do útero.
5) Explique quais alterações a nível celular e histológicas são encontradas no carcinoma in situ ?

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