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Posicionamento III – Crânio e face aula 2 Professora: Bárbara Luíza Pontos topográficos do Crânio ➢ Glabela: Área triangular lisa, ligeiramente elevada, situada entre as sobrancelhas. ➢ Násio: Depressão na ponta do nariz. ➢ Acântio: Ponto da linha média na junção do lábio superior com o septo nasal. ➢ Mento: Ponto médio anterior da área do queixo. ➢ Gônio: Ângulo posterior inferior de cada lado da mandíbula ACÂNTIO GÔNIO MENTO GLABELA Pontos topográficos do Crânio GLABELA NÁSIO ACÂNTIO MENTO GÔNIO MEATO NÁSIO LIP PMS Linhas de Posicionamento do Crânio e Face 1. Linha Infra-Orbitomeatal (LIOM) – Linha de Frankfurt ou Linha horizontal alemã – liga a base inferior da órbita ao meato; 2. Linha Glabelomeatal (LGM) – liga a glabela ao meato; 3. Linha Orbitomeatal (LOM) – liga o canto externo da órbita ao meato; 4. Linha Acantiomeatal (LAM) – liga o acântio ao meato; Linhas de Posicionamento do Crânio e Face 5. Linha Lábiomeatal (LLM) – liga a união dos lábios ao meato; 6. Linha Mentomeatal (LMM)– liga o ponto mentoniano ao meato; 7. Linha Glabeloalveolar (LGA)– liga a glabela ao processo alveolar do maxilar; 8. Linha Interpupilar (LIP) – liga os dois cantos externos das órbitas. Linhas de Posicionamento do Crânio e Face Acessórios para Posicionamento de Crânio e Face Paciente imobilizado com alças de velcro Imobilização de criança com almofadas Almofadas crânio Crânio ➢ Pa ➢ Pa (Método de Caldwell) ➢ Ap ➢ Ap axial (Método de Towne) ➢ Perfil ou LAT ➢ Pa (Método Hass) ➢ Submentovértice (Método Hitz) PA ➢ Indicações Clínicas: Fraturas no Crânio, Identificação de lesões nos seios paranasais e Diagnóstico de alterações na morfologia craniana (como cistos e tumores). ➢ Fatores técnicos: • DFOFI: 1,00 m • Tamanho RI: 24X 30 CM, Longitudinalmente. • Grade ➢ Posicionamento do paciente: Ortostática ou decúbito ventral, nariz apoiado na mesa/superfície, flexionar o pescoço para alinhar a LOM perpendicular ao filme. PA ➢ RC: Perpendicular ao filme e paralelo à LOM e é centralizado para sair na glabela. ➢ Estruturas mais demonstradas: Frontal, crista gali, cristas petrosas, asas do esfenóide e seios frontais e etmoidais. PA PA PA (Método de Caldwell) ➢ Indicações Clínicas: Visualização das órbitas em perfil e Avaliação de fraturas orbitárias e lesões associadas. ➢ Fatores técnicos: • DFOFI: 1,00 m • Tamanho RI: 24X 30 CM, Longitudinalmente. • Grade ➢ Posicionamento do paciente: Ortostática ou decúbito ventral, frontal e nariz tocando o bucky, mãos pronadas ao lado do rosto com o queixo fletido para colocar a LOM perpendicular ao filme. PA (Método de Caldwell) ➢ RC: 15° caudais, saindo do násio ou de 25° a 30° caudais para melhor visualizar as fissuras orbitais e margem orbital. ➢ Estruturas mais demonstradas: Asas do esfenóide, frontal, seios frontais e etmoidais, fissuras orbitais, margem orbital e crista gali. PA (Método de Caldwell) PA (Método de Caldwell) 15º 30° Ap ➢ Indicações Clínicas: é usada como uma opção quando não se consegue mobilizar o paciente para o posicionamento em PA, como nos casos de traumatismo, paciente acamado ou de paciente que não colabora com o posicionamento, ou em verificação de fraturas cranianas, especialmente na região frontal e Avaliação de lesões nos ossos temporais. ➢ Fatores técnicos: • DFOFI: 1,00 m • Tamanho RI: 24X 30 Cm, longitudinalmente. • Grade Ap ➢ Posicionamento do paciente: Ortostática ou decúbito dorsal, braços ao lado do corpo. ➢ RC: orientado para glabela. ➢ Estruturas demonstradas: Devem ser visíveis os parietais, frontal e mandíbula. Ap AP axial (Método de Towne) ➢ Indicações Clínicas: Estudo da região da base do crânio, Avaliação de lesões na porção posterior do crânio, como fraturas occipitais e Visualização do forame magno. ➢ Fatores técnicos: • DFOFI: 1,00 m • Tamanho RI: 24X 30 CM, Longitudinalmente. • Grade ➢ Posicionamento do paciente: Ortostática ou decúbito dorsal, braços ao lado do corpo, pressionar o queixo, trazendo a LOM ou LIOM perpendicular ao filme. AP axial (Método de Towne) ➢ RC: Caudal a 37° direcionado a glabela para LIOM e 30° direcionado a 5 cm acima da glabela para LOM. ➢ Estruturas mais demonstradas: Pirâmides petrosas, células da mastóide e labirinto ósseo. AP axial (Método de Towne) AP axial (Método de Towne) Perfil ➢ Indicações Clínicas: Análise das relações entre as estruturas cranianas, como a mandíbula e a base do crânio, Diagnóstico de deformidades craniofaciais e Avaliação de problemas na articulação temporomandibular (ATM). ➢ Fatores técnicos: • DFOFI: 1,00 m • Tamanho RI: 24X 30 CM, longitudinalmente. • Grade Perfil ➢ Posicionamento do paciente: Ortostática ou em decúbito lateral (perfil nadador), face lateral contra o filme, alinhar LIP perpendicular ao filme e LIOM perpendicular a borda lateral do filme. ➢ Estruturas mais demonstradas: Parietais, sela túrcica, clinóides e asa do esfenóide. Perfil ➢ RC: Perpendicular ao filme, 5cm superior a MAE entre a glabela e o inion. RC INION GLABELA MAE Perfil Perfil PA AXIAL ou NUCO FRONTAL – Método de HAAS ➢ Indicações Clínicas: Fraturas cranianas (deslocamento medial e lateral), processos neoplásicos e doença de Paget. ➢ Fatores técnicos: • DFOFI: 1,00 m • Tamanho RI: 24X 30 CM, Longitudinalmente. • Grade ➢ Posicionamento do paciente: Ortostática ou decúbito ventral, frontal e nariz tocando a mesa, mãos pronadas ao lado do rosto e fletir o pescoço para colocar LIOM ou LOM perpendicular ao filme. PA AXIAL ou NUCO FRONTAL – Método de HAAS ➢ RC: Cefálico 25° a LOM ou 18° a LIOM passando ao nível do conduto auditivo. ➢ Estruturas mais demonstradas: Occipital, pirâmides petrosas, forame magno e clinóides posteriores. ➢ Obs: é uma incidência alternativa para pacientes que não podem flexionar o pescoço suficientemente para a incidência AP axial (método de Towne). PA AXIAL ou NUCO FRONTAL – Método de HAAS PA AXIAL ou NUCO FRONTAL – Método de HAAS Submentovértice - Método de HIRTZ ➢ Indicações Clínicas: Patologia óssea avançada do temporal interno (base do crânio) e possível fratura da base do crânio ➢ Fatores técnicos: • DFOFI: 1,00 m • Tamanho RI: 24X 30 CM, Longitudinalmente. • Grade ➢ Posicionamento do paciente: Ortostática ou DD. O paciente deverá estar em posição ereta. Hiperestender o pescoço e elevando o queixo, de modo que LIOM esteja paralela ao filme. Submentovértice - Método de HIRTZ ➢ RC: O raio central é perpendicular a LIOM e o filme, direcionado cerca de 4 cm inferior a sínfese mandibular ou a meio caminho entre os gônios. ➢ Estruturas demonstradas: Cristas petrosas, palato duro, forame oval e espinhoso, mandíbula, seios esfenoidais e etmoidais posteriores, processos mastóideos, forame magno e osso occipital. Submentovértice - Método de HIRTZ Submentovértice - Método de HIRTZ radiografias DOENÇA DE PAGET TUMOR FRATURA FIM Slide 1: Posicionamento III – Crânio e face aula 2 Slide 2: Pontos topográficos do Crânio Slide 3: Pontos topográficos do Crânio Slide 4: Linhas de Posicionamento do Crânio e Face Slide 5: Linhas de Posicionamento do Crânio e Face Slide 6: Linhas de Posicionamento do Crânio e Face Slide 7: Acessórios para Posicionamento de Crânio e Face Slide 8: crânio Slide 9: Crânio Slide 10: PA Slide 11: PA Slide 12: PA Slide 13: PA Slide 14: PA (Método de Caldwell) Slide 15: PA (Método de Caldwell) Slide 16: PA (Método de Caldwell) Slide 17: PA (Método de Caldwell) Slide 18: Ap Slide 19: Ap Slide 20: Ap Slide 21: AP axial (Método de Towne) Slide 22: AP axial (Método de Towne) Slide 23: AP axial (Método de Towne) Slide 24: AP axial (Método de Towne) Slide 25: Perfil Slide 26: Perfil Slide 27: Perfil Slide 28: Perfil Slide 29: Perfil Slide 30: PA AXIAL ou NUCO FRONTAL – Método de HAAS Slide 31: PA AXIAL ou NUCO FRONTAL – Método de HAAS Slide 32: PA AXIAL ou NUCO FRONTAL – Método de HAAS Slide 33: PA AXIAL ou NUCO FRONTAL – Método de HAASSlide 34: Submentovértice - Método de HIRTZ Slide 35: Submentovértice - Método de HIRTZ Slide 36: Submentovértice - Método de HIRTZ Slide 37: Submentovértice - Método de HIRTZ Slide 38: radiografias Slide 39: FIM