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TANQUES DE ARMAZENAMENTO INDUSTRIAL Tanques de Armazenamento são equipamentos usados para armazenagem de grandes inventários de produtos como o petróleo e seus derivados, produtos químicos, resíduos diversos, misturas e águas. Tanque é um recipiente cuja finalidade é armazenar fluidos à pressão atmosférica, diferente de reservatório que é um recipiente utilizado para conter fluidos a pressões maiores que à atmosférica. Tanque é um equipamento tipicamente encontrado em refinarias, terminais, oleodutos, bases de distribuição e indústrias. Dimensões→ vão de 2 ou 3 m de diâmetro até 50 m de diâmetro ou mais. Normalmente estão instalados no interior de bacias de contenção as quais tem a finalidade de conter os possíveis derrames. As características do produto armazenado, tais como volatilidade, inflamabilidade, temperatura e pressão de armazenamento são importantes fatores na seleção do tipo de tanques a ser utilizado. São considerados equipamentos de caldeiraria pesada devido a grande quantidade de material utilizado na sua fabricação, opera normalmente com pressão atmosférica ou levemente acima. Esses tanques são construídos em diferentes tipos, formas, tamanhos e com vários tipos de materiais. Dado ao domínio da tecnologia de fabricação e de controle de deterioração usa-se o aço carbono como principal material de fabricação de tanques de armazenamento. A construção destes equipamentos é regida pela norma API 650 do American Petrolium Institute e a norma brasileira NBR 7821. NORMAS NORMAS DE REFERÊNCIA PARA TANQUES API – American Petroleum Institute API 12 R1 – Recomendações Práticas Manutenção, Inspeção, Operação e Reparos API RP 571- Condições e Causas de Deterioração ou Falhas API RP 576 - Inspeção de of pressure-Relieving devices API RP 651- Proteção Catódica de tanques de Armazemanento de superfície API RP 652 - Linning de tanques de Armazemanento de superfície API RP12A - Especificação para Tanques com costado rebitados API RP 12B - Especificação para tanques aparafusados API RP 12D - Especificação para tanques de corpo soldado API RP 12E - Especificação para tanques de madeira API RP 920 - Prevenção de Fratura Frágil em vasos de Pressão API std 570 - Inspeção, Reparo, Alterações em tubulações NORMAS API std 620 - Projeto e construção de tanques soldados de baixa pressão API std 650 - Projeto e construção de tanques soldados atmosférico API std 653 - Inspeção, alteração reparos e reconstrução de tanques instalados API std 575 - Sustentação e interpretação do API- 653 API std 820 - Entendimento dos API-620 e 650 API std 2000 - Controles de ventes para tanques API API std 2015 - Segurança e limpeza de tanques API API std 2016 - Cuidados para acesso ao interior de tanques NORMAS PETROBRAS – Petróleo Brasileiro - S/A - N 270 - Projeto de Tanques Atmosféricos - N 271 - Montagem de tanques de armazenamento - N-1888 - Fabricação de tanques atmosférico - N-1742c - SELO PW – forma, dimensões e materiais. - N-1743c - Fabricação e montagem de selo PW - N-2318 - Inspeção de tanques atmosféricos - N-1018 - Identificação de tanques - N-1201 - Pintura interna de tanques - N-1205 – Pintura externa de tanques - N-1541 - Tanque de armazenamento - folha de dados - N-1593 - Ensaio não-destrutivo - estanqueidade NOMENCLATURA TIPOS Tanques elevados são aqueles que se acham acima do solo, sustentados pôr qualquer tipo de estrutura; Tanques de superfície - são aqueles que estão com sua base diretamente apoiada sobre a superfície do terreno; Tanques semienterrados - são aqueles que estão, em parte, abaixo do nível do solo; Tanques subterrâneos - são aqueles que se acham sob a superfície do terreno. CLASSIFICAÇÃO DOS TANQUES QUANTO A NATUREZA DO TETO Teto Fixo ( fixed roof ): São tanques cilíndricos verticais cujos tetos são fixos a parte superior do seu costado. CLASSIFICAÇÃO DOS TANQUES QUANTO A NATUREZA DO TETO Teto móvel: no seu interior existe uma câmara de vapor cuja pressão é responsável pela movimentação do teto, o qual possui uma selagem entre o costado e o teto. São os chamados gasômetros. CLASSIFICAÇÃO DOS TANQUES QUANTO A NATUREZA DO TETO Teto flutuante: teto flutua sobre a superfície do líquido, acompanhando sua movimentação. A perda por evaporação nesse tipo de tanque é bem menor do que no teto fixo, no entanto seu custo é maior do que o tanque de teto fixo. CLASSIFICAÇÃO DOS TANQUES Podendo estes, ser classificados em: auto-portantes ou suportados. Auto-portantes: são apoiados exclusivamente à periferia dos costados. CLASSIFICAÇÃO DOS TANQUES Podendo estes, ser classificados em: auto-portantes ou suportados. Suportados: são apoiados numa estrutura em perfis metálicos soldados com o intuito de dar-lhe estabilidade. CLASSIFICAÇÃO DOS TANQUES – quanto à forma Teto cônico Teto esférico ou curvo CLASSIFICAÇÃO DOS TANQUES – quanto à forma Teto em gomos CLASSIFICAÇÃO DOS TANQUES – quanto à pressão do fluido de trabalho TANQUES ATMOSFÉRICOS • Projetados para operar com um espaço de gás e vapor com pressões internas que se aproximam da pressão atmosférica: 0,05 Kg/cm². • Construídos em aço carbono, aço liga ou outros materiais dependendo do serviço. • Eventualmente podemos nos deparar com alguns tanques construídos com materiais não metálicos, como reforçado com concreto, plástico ou madeira. • Alguns tanques são construídos em madeira (API RP-12E) ainda são usados. • Normalmente soldados, ainda encontramos tanques rebitados (API-RP-12 A) e aparafusados (API RP-12B). • são usados para armazenar fluidos que possua uma Verdadeira Pressão de Vapor¹ substancialmente menores que a pressão atmosférica. ¹Pressão de Vapor é a pressão na superfície do líquido armazenado, pressão esta causada pela vaporização deste líquido e varia diretamente com a variação de temperatura. CLASSIFICAÇÃO DOS TANQUES – quanto à pressão do fluido de trabalho TANQUES ATMOSFÉRICOS • são protegidos por sistema de alívio e vácuo que devem manter e controlar a diferença de pressão entre o espaço vapor e a pressão externa, menor que 0,5 kg/cm² para garantir a sua operacionalidade e integridade quanto a possíveis falhas. • As normas que regulamentam o projeto e a construção desses tanques em aço carbono são as seguintes: NBR 7821; API Standard 650 e API Standard 12A. • são usados para o armazenamento de líquidos de baixa volatilidade. • Estes são líquidos que têm na temperatura de armazenamento uma pressão de vapor absoluta inferior à atmosférica. Petróleo bruto, óleo pesado, gasóleo, nafta, gasolina e produtos químicos não voláteis são usualmente armazenados em tanques atmosféricos. CLASSIFICAÇÃO DOS TANQUES – quanto à pressão do fluido de trabalho TANQUES DE BAIXA PRESSÃO • São aqueles projetados para operar a pressão entre 0,05 e 1,05 Kg/cm². • construídos de aço carbono e, mais comumente, soldados. • A norma que regulamenta o seu projeto e construção é a API Standard 620, também podem ser construídos de acordo com o código de vasos de pressão não sujeitos à chama, exceto para os valores da taxa de trabalho do material, que deverão ser mais altas. • são usados para o armazenamento de fluidos mais voláteis. Petróleo bruto leve, mistura para uso na gasolina, nafta leve, pentano e produtos químicos voláteis são armazenados em tanques de baixa pressão. Tipos de TANQUES ATMOSFÉRICOS TANQUES REBITADOS - As chapas são rebitadas ao invés de soldadas. - Montagem e desmontagem fácil e rápida. Tipos de TANQUES ATMOSFÉRICOS TANQUES DE TETO FLUTUANTE SIMPLES - O teto é construído de tal modo que flutua sobre a superfície do líquido com um lençol de chapas. Usando para enrijecimento uma estrutura metálica na parte superior, para lhe conferir a necessária estabilidade. É o tipo de construção mais simples e barata, tendo como ponto fraco a sua flutuabilidade. Hoje em dia muito pouco usado. Trata-se de um dos modelos percussoresdeste tipo de tanque. Tipos de TANQUES ATMOSFÉRICOS TANQUES DE TETO FLUTUANTE SIMPLES COM FLUTUADOR - Contém uma construção convencional com um disco central (lençol de chapas) e um flutuador na periferia. - melhor flutuabilidade, - menor perda por evaporação e maior custo quando comparado ao Teto Flutuante Simples. - A grande vantagem está em poder ser usado em tanques de grandes diâmetros. - dificuldade da drenagem do teto, e possibilidade de colapso se não for bem controlado. Basta uma pequena variação no PVR do líquido armazenado para apresentar distúrbio. - É um teto projetado para operar com líquidos com densidade de no mínimo 0,7 para que se possa garantir a sua flutuabilidade. Tipos de TANQUES ATMOSFÉRICOS TANQUES DE TETO FLUTUANTE DUPLO - Este tipo de teto possui dois lençóis de chapas ligados internamente por uma estrutura metálica, formando compartimentos estanques. - É uma estrutura robusta e de excelente flutuabilidade. - É o tipo de teto mais caro, proporcionalmente, oferecendo a menor perda por evaporação, pois esses dois lençóis de chapas formam um colchão de ar que funciona como isolante entre a superfície em contato com o líquido armazenado e a superfície externa do teto. - maior custo de fabricação e montagem; - fundações mais caras devido a não permitir recalque de qualquer natureza; - limitação de nível, pois a rigidez da estrutura não recomenda o apoio do teto com muita freqüência, podendo gerar falhas por fadiga. Tipos de TANQUES DE BAIXA PRESSÃO Os dois tipos mais comumente empregados são semi-esferoidal e esferoidal, projetados para resistirem à pressão que se desenvolve no interior do tanque, sem dispositivos ou meios capazes de alterar seu volume interno. Para isso tais tanques são providos de válvulas de segurança a fim de evitar que a pressão ultrapasse os valores admissíveis. O tanque semi-esferoidal é similar ao de teto-fixo, exceto ao fundo e ao teto, que é curvo. O tanque esferóide é essencialmente esférico, porém achatado. CLASSIFICAÇÃO quanto à posição VERTICAL HORIZONTAL ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS AUXILIARES É previsto na maioria dos tanques o uso de acessórios tais como: válvulas de pressão e vácuo, anti-rotacional, retentor de chama, escadas, etc. De acordo com a sua utilização os tanques podem ter ou não pintura e ou isolamento térmico externamente. REVESTIMENTO Nos casos onde se prevê corrosão, os tanques podem ser recobertos internamente com materiais resistentes tais como chumbo, alumínio, borracha, vidro, aços-liga, resinas, fibra de vidro e cimento-armado. ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS AUXILIARES ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS AUXILIARES MATERIAIS DE FABRICAÇÃO CHAPAS MATERIAIS DE FABRICAÇÃO QUANTO AS BORDAS • Com bordas universais: apresentam bordas provenientes do processo de laminação. • Com bordas aparadas: as bordas provenientes do processo de laminação são eliminadas por meio de um processo de aparamento lateral. São normalmente utilizadas em fundo e tetos pois as chapas do costado devem sofrer esquadrejamento em virtude das tolerâncias de montagem. MATERIAIS DE FABRICAÇÃO QUANTO A ESPESSURA • Chapas finas: com espessura inferior a ¼”. São fabricadas com 1.500mm de largura e 6.000mm de comprimento. • Chapas grossas: com espessura igual ou maior a ¼”. São fabricadas com 2.440mm de largura e 12.000mm de comprimento. Obs : Todas as chapa devem estar em conformidade com o item 2.2 da norma API 650. MATERIAIS DE FABRICAÇÃO PERFIS ESTRUTURAIS Os aços carbono estruturais são os mais amplamente utilizados dentre todos os aços estruturais. Eles dependem do teor de Carbono para desenvolver sua resistência, e tem limite de escoamento entre 170 e 275 MPa. O ASTM A36 é um aço típico deste grupo. Os aços microligados (aços de alta resistência mecânica e baixa liga) utilizam vários elementos de liga em adição ao carbono para que possam atingir resistências mecânicas superiores; o limite de escoamento para estes aços está situado entre 290 e 450 MPa. Como exemplos temos o ASTM A572 Grau 50 e o A588 Grau K, produzidos pela Açominas. O aço ASTM A588 possui elevada resistência à corrosão atmosférica (é um aço “patinável”), superior a dos aços carbono comuns. Obs. Mas para seleção do material, verificar se estão de acordo com a última edição de uma das especificações listadas no item 2.4 do API 650. MATERIAIS DE FABRICAÇÃO PERFIS LAMINADOS Os perfis laminados produzem perfis de grande eficiência estrutural, em forma de H, I, C, L, os quais são denominados corretamente de perfis laminados. Os perfis H,I e C são produzidos em grupos, sendo os elementos de cada grupo de altura h constante e largura das abas b variável. A variação da largura se obtém aumentando o espaçamento entre os rolos laminadores de maneira que a espessura da alma tem variação igual à da largura das abas. Os perfis L (cantoneiras) são também fabricados com diversas espessuras para cada tamanho de abas. Existem cantoneiras com abas iguais ou desiguais. MATERIAIS DE FABRICAÇÃO TUBOS E FORJADOS Tubo é um conduto fechado, oco, geralmente circular destinado ao transporte de fluidos. Tubulação é um conjunto de tubos, conexões, válvulas e acessórios formando uma linha para a condução de fluidos. Obs. Devem estar de acordo com a ultima edição de uma das especificações listadas no item 2.5 do API 650. MATERIAIS DE FABRICAÇÃO FLANGES Flanges são peças especiais que se destinam a fazer a ligação entre tubos, conexões, válvulas, acessórios e equipamentos e entre tubos, onde se deseja uma montagem/desmontagem rápida ou freqüente. Cada ligação flangeada necessita de um jogo de parafusos e uma junta de vedação. São ligações empregadas em todos os diâmetros para tubos de ferro fundido, aço carbono, aço liga, aço inox, plásticos e também em válvulas e acessórios de materiais não ferrosos. MATERIAIS DE FABRICAÇÃO FLANGES A norma DIN e a norma ASME / ANSI padronizam diversos tipos de flanges, para aço carbono, para aço inox, ferro fundido e materiais metálicos não ferrosos. Os flanges mais comuns são o flange sobreposto, o flange de pescoço, o flange roscado, o flange de encaixe, o flange solto e o flange cego. Obs. Devem estar de acordo com a ultima edição de uma das especificações listadas no item 2.6 do API 650. MATERIAIS DE FABRICAÇÃO PARAFUSO E PORCAS Os parafusos comuns são, em geral, forjados com aço-carbono de teor de carbono moderado. Eles têm numa extremidade uma cabeça quadrada ou sextavada e na outra uma rosca com porca. Os parafusos de alta resistência são feitos com aços tratados termicamente. O tipo mais usual é o ASTM A325, de aço-carbono temperado. Eles podem ser instalado com esforços de tração mínimo garantidos, os quais podem ser levados em conta nos cálculos. Nos casos em que se deseja impedir qualquer movimento entre as chapas de conexão, dimensionam-se os parafusos com um coeficiente de segurança contra o deslizamento, obtendo-se uma ligação do tipo atrito. Quando pequenos deslizamentos são tolerados, os parafusos de alta resistência podem ser usados em uma ligação do tipo apoio. Obs. Devem estar de acordo com a ultima edição de uma das especificações listadas no item 2.7 do API 650. MATERIAIS DE FABRICAÇÃO ELETRODOS Os eletrodos devem atender a norma AWS 5.5. Obs. Devem estar de acordo com a ultima edição de uma das especificações listadas no item 2.8 do API 650. PROJETO 1 – Determinação do material adequado a aplicação → Norma API 650 sub- item 2.2.2. 2 – Dimensionamento do costado a) A espessura das chapas de cada um dos anéis do costado deve ser, em qualquer caso, o maior dos três valores seguintes: • espessura calculada pela fórmula apresentada, em função da densidade do líquido a ser estocado, acrescida da sobreespessura para corrosão, definida para cada anel, nos casos em que essa sobreespessura for indicada; • espessuracalculada pela mesma fórmula apresentada considerando-se a densidade do produto igual a um, sem o acréscimo da sobreespessura para corrosão; • espessura mínima dada a seguir, em função do diâmetro do tanque; PROJETO APOSTILA NR-13 13.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mínimos para gestão da integridade estrutural de caldeiras a vapor, vasos de pressão, suas tubulações de interligação e tanques metálicos de armazenamento nos aspectos relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, visando à segurança e à saúde dos trabalhadores. SEÇÃO 13.7 13.7.1.1 As empresas que possuem tanques metálicos de armazenamento e estocagem enquadrados nesta NR devem possuir um programa e um plano de inspeção que considere, no mínimo, as variáveis, condições e premissas descritas abaixo: a) os fluidos armazenados; b) condições operacionais; c) os mecanismos de danos previsíveis; d) as consequências para os trabalhadores, instalações e meio ambiente decorrentes de possíveis falhas nos tanques. NR-13 13.7.1.2 Os tanques devem possuir dispositivos de segurança contra sobrepressão e vácuo conforme os critérios do código de projeto utilizado, ou em atendimento às recomendações de estudo de análises de cenários de falhas. 13.7.1.3 Os tanques devem possuir instrumentação de controle conforme definido no projeto de processo e instrumentação. 13.7.1.4 Todo estabelecimento que possua tanques enquadrados nesta NR deve ter a seguinte documentação devidamente atualizada: a) folhas de dados com as especificações dos tanques necessárias ao planejamento e Este texto não substitui o publicado no DOU execução da sua inspeção; b) desenho geral; c) projeto de alteração ou reparo em conformidade com os subitens 13.3.3.3 e 13.3.3.4; d) relatórios de inspeção de segurança, em conformidade com o subitem 13.7.3.7; e) Registro de Segurança em conformidade com o subitem 13.7.1.5 NR-13 13.7.1.5 O Registro de Segurança a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança dos tanques; b) as ocorrências de inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária, devendo constar a condição operacional do tanque, o nome legível e assinatura do responsável técnico formalmente designado pelo empregador no caso de registro em livro físico ou cópias impressas. 13.7.2 Segurança na operação de tanques 13.7.2.1 Os dispositivos contra sobrepressão e vácuo, e válvulas corta-chamas, quando aplicáveis, devem ser mantidos em boas condições operacionais, de acordo com um plano de manutenção elaborado pelo empregador. 13.7.2.2 A instrumentação de controle dos tanques deve ser mantida em boas condições operacionais, de acordo com um plano de manutenção elaborado pelo empregador. 13.7.2.3 Os tanques devem ser identificados conforme padronização formalmente instituída pelo empregador. NR-13 13.7.3 Inspeção de segurança de tanques 13.7.3.1 Deve ser realizada inspeção de segurança inicial nos tanques. 13.7.3.3 Os intervalos de inspeção de segurança periódica dos tanques devem atender aos prazos estabelecidos em programa de inspeção formalmente instituído pelo empregador, não podendo esses prazos exceder aos estabelecidos na norma ABNT NBR 17505-2. 13.7.3.4 As inspeções de segurança periódicas dos tanques devem ser constituídas de exames e análises definidas por PH que permitam uma avaliação da sua integridade estrutural de acordo com normas e códigos aplicáveis. 13.7.3.5 Deve ser executada inspeção extraordinária nas seguintes situações: a) sempre que o tanque for danificado por acidente ou outra ocorrência que comprometa a segurança dos trabalhadores; b) quando o tanque for submetido a reparo provisório ou alterações significativas, capazes de alterar sua capacidade de contenção de fluído; c) antes de o tanque ser recolocado em funcionamento, quando permanecer inativo por mais de 24 (vinte e quatro) meses; d) quando houver alteração do local de instalação. BIBLIOGRAFIA NR-13 : CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS DE. ARMAZENAMENTO Luis Dias Pereira . Manual para dimensionamento de tanques metálicos. ORLANDO COSTA. APOSTILA TANQUES 2011. Dra. Luciana Amorim Campina Grande – UFPB. Tanques de armazenamento de petróleo