Relatório Cinesiologia e Biomecânica

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Relatório de Pé - Resumo Cinesiologia e Biomecânica
Cinesiologia e Biomecânica (Universidade do Estado do Pará)
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Relatório de Pé - Resumo Cinesiologia e Biomecânica
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
LUCAS MEIRELES MATOS (SUB A)
Relatório de Cinesiologia e Biomecânica a cerca do Complexo do Pé
Baixado por Camila Silva (camiss987.rd@hotmail.com)
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BELÉM
2016
INTRODUÇÃO
O Pé, segmento distal do membro inferior é subdividido em retropé (calcâneo; 
tálus); médio pé (navicular, cuboide, cuneiformes); e antepé (metatarsos e 
falanges). O pé é por muitos autores comparado com as mãos, porém 
enquanto esta possui função tátil e preensora, as principais funções do pé são 
sustentação e locomoção
ESTRUTURA ÓSSEA
Ossos do Tarso
São sete no total: 
1. Tálus: Apresenta sete superfícies articulares: duas para os maléolos 
lateral e medial da fíbula e tíbia, respectivamente. Uma superior, onde se 
articular com a tíbia, denominada tróclea; uma anterior denominada cabeça, 
que se articula com o navicular; três inferiores para a articulação com o 
calcâneo
2. Calcâneo: É o maior osso do tarso, este apresenta em sua face superior
as três superfícies articulares para a articulação com o tálus e anterior e 
lateralmente a face articular para o osso cuboide. 
3. Navicular: Irá se articular com o Tálus e com três ossos cuneiformes.
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4. Cubóide: Apresenta em sua porção posterior uma superfície articular 
para o osso calcâneo e em sua porção anterior estão as superfícies 
articulares para os metatarsos ( 4° e 5°).
5. Três Cuneiformes: Classificado como lateral, intermediário e medial, 
são denominados de acordo com a localização no esqueleto do pé. O maior é
o medial e o menor é o intermédio. Posteriormente os três apresentam face 
articular para o osso navicular, enquanto anteriormente articulam-se com o 
osso do metatarso do 1° ao 3°. O cuneiforme medial articula-se com o 
primeiro metatarso e sua porção mais anterior e medial articula-se também 
com o 2°. O restante da sua porção articula-se com o cuneiforme intermédio, 
que por sua vez articula-se com o 2° metatarso, anteriormente e 
superiormente, com o cuneiforme lateral. Este se articula em sua região 
anterior com o 3° metatarso e com o cuboide, lateralmente. 
6. Metatarsos: São numerados de 1 a 5 no sentido tíbio fibular, ou seja, 
médio lateral. São ossos longos que apresentam uma base, que se articula 
com os ossos do tarso, um corpo e uma cabeça. As cabeças se articulam 
com as bases das falanges proximais. 
7. Falanges: O dedo 1 – hálux é o mais medial; os demais são numerados
de 2 a 5. O hálux apresenta duas falanges proximal e distal, enquanto os 
outros apresentam 3. As falanges proximais e mediais apresentam base, 
corpo e cabeça, porém as distais apresenta base, corpo e um tubérculo.
8.
ESTRUTURAS ARTICULARES
Articulações Intertársicas: São constituídas pela articulação subtalar, 
articulação calcaneocubóide e a articulação talocalcaneonavicular. Estas são 
classificadas como sinoviais ou diartroses do tipo esferoide. 
Articulação Subtalar: Apresenta cápsula articular frouxa e fina
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Articulação Talo calcâneo navicular: A cabeça do tálus recebe anteriormente
o navicular e o calcâneo inferiormente.
Articulação Calcânea Cuboide: É sinovial do tipo selar, não aparenta 
apresentar mobilidade articular para esta nominação. 
Outras articulações intertásicas são as cuneocubóide, intercuneiformes e 
cuneo navicular, sendo todas caracterizadas como sinoviais diartroidais do tipo 
plana. 
Articulação Tarso Metatársicas: São formadas entre os ossos cuneiformes e 
cuboide com as bases dos metatarsos. São consideradas sinoviais ou 
diartroses do tipo plana.
Articulações Intermetatársicas: Sinoviais ou diartrose plana.
Articulação Metatarsofalângicas: Articulações sinoviais ou diartroses do tipo 
elipsoides.
Articulação Interfalângicas: São articulações sinoviais ou diartroses do tipo 
dobradiça ou gínglimo.
ESTRUTURAS LIGAMENTARES
Ligamentos Talocalcâneo lateral e medial: Reforça a cápsula articular da 
articulação subtalar.
Ligamento Bifurcado: Se fixa na porção posterior do calcâneo e dividi-se em 
duas partes, uma para o navicular e outra para o cuboide. Reforça a cápsula 
articular da articulação calcâneo cuboide.
Ligamento Plantar Curso/ Calcâneo Cubóide Plantar: Se dispõe entre os 
dois ossos. 
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Ligamento Plantar Longo: Se fixa na porção mais posterior e inferior do 
calcâneo para a face inferior do cuboide e algumas de suas fibras alcançam a 
base dos três metatarsos laterais. 
Ligamentos Plantares Cursos, Dorsais e Interósseos: Reforçam as 
articulações Cuneo cuboide, intercuneiformes e cuneonavicular.
Ligamentos Tarso metatársicos dorsais e plantares e ligamentos cuneo 
metatársicos interósseos: Reforçam a articulação tarso metatársica 
Ligamentos Metatársicos Interósseos dorsais e plantares: Reforçam a 
articulação inter metatársicas
Ligamentos Colaterais: Reforçam a articulação metatarso falângicas e inter 
falângicas. 
 AÇÕES MUSCULARES
- Os movimentos de Dorsiflexão, Inversão e Eversão dos pés foram descritos 
no relatório sobre complexo de Tornozelo. 
1 FLEXÃO DO HÁLUX E DOS ARTELHOS
FLEXÃO DOS ARTELHOS
Músculos Lumbricais
Origem: Tendão do flexor longo dos dedos
Inserção: Artelhos 2-5 (através dos tendões do extensor longo dos dedos)
Trajetória: Descendente
Ação: Flexiona a falange proximal, estende as falanges medial e distal dos 2° 
ao 5° dedo 
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FLEXÃO DO HÁLUX
Músculo Flexor curto do Hálux
Origem: Superfície plantar do Cubóide; região lateral do Cuneiforme 
Inserção: Falange Proximal do Hálux
Trajetória: Transversa e descendente
Ação: Flexiona o Hálux
2 FLEXÃO IFD E IFP DO HÁLUX E DOS ARTELHOS
IFD, HÁLUX
Músculo Flexor Longo do Hálux
Origem: 2/3 inferiores da diáfise da Fíbula
Inserção: Base da Falange distal do grande Artelho
Trajetória: Descendente
Ação: Flexiona a articulação interfalangeana do Hálux e auxilia a flexão 
metatarso falangeana, flexão plantar e inversão do pé.
IFD, ARTELHOS
 Músculo Flexor Longo dos dedos
Origem: Região posterior da tíbia em 2/3 da diáfise
Inserção: Falanges distais – base dos quatros artelhos laterais
Trajetória: Descendente
Ação: Flexão das Inter falanges e metacarpofalangeanas do 2° ao 5° dedo. 
Flexão Plantar e Inversão do Pé
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IFP, ARTELHOS
Músculo Flexor Curto dos dedos
Origem: Tuberosidade do Calcâneo 
Inserção: Base da falange distal do Grande Artelho
Trajetória: Longitudinal
Ação: Flexão do 2-5 dedos.
3 EXTENSÃO MF E IF DO HÁLUX E DOS ARTELHOS
Músculo Extensor Longo dos Dedos
Origem: Côndilo lateral da Tíbia; Na diáfise (3/4 proximais da face anterior) da 
Fíbula.
Inserção: Nas falanges Proximais e distais de cada dedo 2-5
Trajetória: Descendente
Ação: Extensão das metatarso falangeanas do 2 – 5 dedo. Eversão do Pé e é 
acessório para a dorsiflexão do tornozelo
Músculo Extensor Curto dos Dedos
Origem: Calcâneo
Inserção: 4 tendões: 1 – hálux (falange proximal); 2-4 dedos ( alcança o 
extenso longo dos dedos)
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Trajetória: Longitudinais 
Ação: Extensão do 1° ao 4° dedo
Músculo Extensor Longo Do Hálux
Origem: Fíbula, com ¾ da diáfise anterior
Inserção: Base da Flange distal do Hálux
Trajetória: Descendente
Ação: Extensão metatarso falangeana e interfalangeana 
 CONCLUSÃO
Como base e alicerce da Graduação de Fisioterapia, a Disciplina
Cinesiologia do Sistema locomotor humano contribui para o entendimento da
funcionalidade motora do corpo. Tendo em vista que este relatório abordara
sobre Eixo Cervical, pode –se concluir que estudar as estruturas de forma
conjunta e sua funcionalidade biomecânica esclareceu dúvidas a cerca de
como o corpo atua e como nós, profissionais que utilizamos os recursos
manuais para a reabilitação, podemos incluir os conhecimento aqui adquiridos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Moreira, D; Godoy, J.R; Júnior, W.S. Anatomia e Cinesiologia clínica do 
aparelho locomotor. The Saurus, 2004.
HISLOP E MONTGOMERY. Provas de Função Muscular: Técnicas de 
Exame Manual. 6ª Ed. RJ: Guanabara Koogan.
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