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Maria Vitória Pereira Esteves RA: 2499630 EXCELENTISSÍMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO Processo n˚: BUFFET CASÓRIUS LINDUS, inscritos no CNPJ/MF sob n˚ , com endereço eletrônico, sediado na rua , (número), no bairro do Tatuapé, por seu advogado que esta subscreve, vem respeitosamente, a presença de Vossa Excelência, interpor: AGRAVO DE INSTRUMENTO Com base no artigo 1.015, inciso I, do Código de Processo Civil, contra a r. decisão que deferiu o pedido de tutela de urgência proferida pelo MM. Juízo da Vara Cível da Comarca de São Paulo, no processo que lhe move JOÃO BRADD, (nacionalidade), casado, (profissão), portador do documento de identidade RG n˚, inscrito no CPF/MF sob n˚, com endereço eletrônico, e MARIA ANGELINA, (nacionalidade), casada, (profissão), portadora do documento de identidade RG n˚, inscrita no CPF/MF sob n˚, com endereço eletrônico, ambos residentes e domiciliados na rua (endereço completo), no bairro de Perdizes, devidamente representados por seu advogado. Maria Vitória Pereira Esteves RA: 2499630 Requer seja deferida a Tutela Antecipada Recursal solicitada e, após isso, seja conhecido e provido o presente agravo. Conforme artigo 1.016, inciso IV, do Código de Processo Civil, seguem dados dos advogados das partes envolvidas no presente caso: • Pelo agravante: (NOME DO ADVOGADO), portador da OAB n˚ , com escritório localizado na rua , n˚ , bairro . • Pelo agravado: (NOME DO ADVOGADO), portador da OAB n˚ , com escritório localizado na rua , n˚ , bairro . Observado também o artigo 1.017, inciso I, do mesmo diploma legal, indicando a juntada das seguintes peças obrigatórias: • Petição inicial (fls.); • Cópia da decisão agravada (fls); • Certidão da intimação da decisão (fls); • Procuração outorgada ao advogado do agravante (fls); • Procuração outorgada ao advogado do agravado (fls); • Comprovante do pagamento das custas processuais (fls). Seguindo o artigo 1.017, inciso II, do CPC, é informado ao MM. Juízo que a contestação não foi juntada pois no momento da presente ação a mesma ainda não foi apresentada nos autos de origem. Termos em que, Pede e espera deferimento. (local e data) Maria Vitória Pereira Esteves RA: 2499630 ________________________________________ ADVOGADO OAB Maria Vitória Pereira Esteves RA: 2499630 RAZÕES DO RECURSO AGRAVANTE: BUFFET CASÓRIUS LINDUS AGRAVADO: JOÃO BRADD E MARIA ANGELINA PROCESSO N˚: VARA DE ORIGEM: VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO – SP Egrégio Tribunal; Colenda Câmara; Nobres Julgadores. I – DOS FATOS Os Agravados JOÃO BRADD e MARIA ANGELINA foram a juízo propondo AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS COM TUTELA DE URGÊNCIA na qual afirmaram que a empresa Agravante não veio a cumprir as obrigações descritas no contrato firmado entre as partes. Dentre os pedidos constantes na petição inicial, constava o pedido de concessão de tutela de urgência para que os valores das parcelas vincendas acordado entre as partes fossem suspensos, sendo este equivalente a R$ 3.000,00 (três mil reais). Após analisar o caso, o MM juiz de primeiro grau decidiu por deferir esta tutela de urgência. Maria Vitória Pereira Esteves RA: 2499630 Decisão essa que merece reparo pelo a seguir exposto. II – DO DIREITO DA AUSENCIA DE REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DA TUTELA DE URGÊNCIA Preliminarmente, cabe ressaltar o fundamento da probabilidade de direito (fumus boni iuris), que trata dos requisitos para análise por parte do juiz, que irá determinar se a parte que o informou tem de fato a possibilidade de ganhar aquele litígio por ter seu direito ferido. Já o perigo de dano (periculum in mora), trata-se de um fundamento onde é analisado o fato de que o requerente deve estar próximo a sofrer um dano, caso esta tutela não seja concedida. Ambos os fundamentos são encontrados como requisitos essenciais para a concessão da tutela requerida, conforme descrito no artigo 300, do Código de Processo Civil. Portanto, por mais respeitável que venha ser a decisão do Exmo. Juiz, é importante ressaltar que estes requisitos não são encontrados na lide, senão vejamos: O perigo de dano, este não se encontra, pois o valor citado de R$ 3.000,00 (três mil reais) que ficaria ausente de pagamento, se demonstra como irrisório aos agravados, conforme eles haviam contratado a empresa sob o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Logo este valor não se caracteriza como um dano. Outrossim, a probabilidade do direito também não se caracteriza, uma vez que a empresa veio a cumprir a sua parte do contrato. Não havendo, portanto, motivos para que tal tutela venha ser concedida, pois o Agravante sairia em prejuízo por cumprir mais de 50% (cinquenta por cento) de suas obrigações e não receber o devido pagamento. Maria Vitória Pereira Esteves RA: 2499630 III – DOS PEDIDOS Conforme narrado, a Agravante vem à presença do MM. Colegiado requerer que o presente recurso seja conhecido e, no mérito, que seja julgada totalmente procedente, reformando a decisão proferida pelo r. Juiz de primeiro grau que concedeu a tutela de urgência. Termos em que Pede e espera deferimento. São Paulo/SP, de de 2022. _____________________________________ ADVOGADO OAB/UF N°